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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Preso ao poste, apanhou, escapou da turba dando uma aula de Revolução Francesa, mas não escapou da polícia

3 de Julho de 2014, 4:38, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Os leitores do Maria Frô nas últimas semanas leram a série sobre violência policial aqui no blog escrita pelo coletivo Sacode.

Conheceram uma série de prisões arbitrárias de manifestantes em São Paulo: um ativista do softwere livre foi preso por ‘andar depressa’, advogados sendo presos e espancados pela polícia por acompanharem manifestações de sem teto ou como André Biral por acompanhar manifestação contra prisões arbitrárias.

Viram que as PMs do Brasil foram denunciadas pela anistia internacional.

Viram também que com anuência da Justiça e do MP candidato tem a polícia invadindo casa de jornalistas e apreendendo equipamentos eletrônicos

A polícia não poupou sequer lançamento de candidatura de partidos institucionalizados

Os seguidores de Sheherazade criaram uma verdadeira Ku-klux-klan brasileira com a anuência da polícia e há estados no Brasil onde os direitos civis não valem nada.

A notícia de hoje se não fosse trágica seria uma piada, uma pessoa, professor de história, negro, esportista, foi salvo do linchamento porque no meio do desespero conseguiu provar pra turba que se sentia no direito de fazer Justiça com as próprias mãos que ele não era ladrão (apesar de ter a cor da suspeição para a mente dos racistas), ele apanhando, amarrado em um poste deu uma aula de história sobre revolução francesa para a turba que o agredia. Quando a polícia chega e pensamos que vai garantir a segurança pública, no máximo acompanhar o rapaz que sofreu este nível brutal de violência de fazer inveja à Ku Klux Klan ele é preso pela polícia!

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Professor negro é linchado e preso com base em ?suspeita?

No Brasil, o negro é culpado por suspeita

Da Página do PCO, e também em O Globo, matéria de Julianna Granjeia

02/07/2014

professor

Professor André Luiz: culpado por ser negro.

Uma onda de linchamentos assolou o Brasil no último período, tendo destaque o caso do jovem negro espancado e acorrentado nu por “justiceiros” na Zona Sul do Rio de Janeiro.

O último a escapar da morte foi o professor André Luiz Ribeiro, que foi acusado por um dono de um bar de ser um assaltante. Capturado por outras pessoas, o professor apanhou até provar que não era bandido ao improvisar uma aula de Revolução Francesa, e os linchadores desistirem da ação. Mesmo assim o rapaz foi levado para delegacia.

Ele fazia cooper pelas redondezas do bairro, o que ele costuma fazer com regularidade. Até ser abordado por um grupo de pessoas que o acusaram de ter assaltado um bar na região. Assim como o rapaz do Rio de Janeiro, o professor foi acorrentado num poste e espancado.

Os bombeiros chegaram, mas só se convenceram da história do professor, que falou da Revolução Francesa para se livrar da morte.

André disse que “a França era o local onde o antigo regime manifestava maior força, e que a burguesia comandou uma revolta junto com as causas populares, e que havia fases da revolução. Falei por uns três minutos e perguntei se já estava bom. Aí me desacorrentaram, mas fui levado para a delegacia”, contou em entrevista ao jornal O Globo.

“Eu corro dez quilômetros todos os dias, estava de fone de ouvido, sem identificação porque moro por perto, e fui confundido com um dos três assaltantes. O dono do bar e o filho dele me acorrentaram. Umas 20 pessoas me cercaram e começaram a me bater. Acorrentaram meus braços e pernas e me colocaram de barriga para baixo na rua”, disse.

Escapou da morte, mas não da polícia

O negro no Brasil é culpado por suspeita. É obrigatório que o negro tenha alguma passagem na polícia, por isso, o dono do bar confirmou que o professor era mesmo o assaltante do bar, e a polícia, por sua vez, deixou o rapaz preso por dois dias.

Segundo o proprietário do estabelecimento, “eu gritei que era ladrão e a população da rua foi atrás dele”.  Disse que a culpa era de André por da a mancada de correr no “meio de bandidos” na hora do assalto. Em depoimento André disse que, durantes as agressões, o dono do bar afirmou que “iria buscar um facão”.

Acusado, linchado e preso por dois dias… a Ku Klux Klan brasileira

O linchamento é um departamento extraoficial da Secretaria de Segurança Pública. Por isto a Secretaria declarou em nota que “o professor foi preso em flagrante em cumprimento do artigo 302 do Código Penal, já que a vítima o reconheceu como um dos participantes do roubo ao estabelecimento comercial em duas oportunidades. A Justiça concedeu liberdade provisória ao acusado”. Aí está, basta apontar o dedo para um negro que todo o trabalho será feito, linchamento e, se escapar da morte, será preso. Não existe necessidade de prova para prender negros.

A “sorte” de André é que ele conseguiu escapar da morte por ser professor. Outros tantos teriam sido mortos por suspeita. Ou estariam apanhando na delegacia até agora, para depois ser levado para um centro de detenção provisória. Daí seria chamado a julgamento e sentenciado, com base no que disse o dono do bar. A Ku Klux Klan brasileira copia a americana, racistas com gente dentro da polícia.

Nos EUA, a KKK só reduziu os ataques quando o negro se ergueu em organizações para a autodefesa, como os Diáconos pela Defesa e Justiça. A mesma é a saída para a realidade brasileira, ainda com mais razão, tendo em vista que o negro é a maioria da população.

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Anistia Internacional denuncia violência da Polícia Militar que reprime manifestações pacíficas durante a Copa

2 de Julho de 2014, 3:29, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Se temos uma polícia militarizada, verdadeiro entulho da ditadura militar, que cotidianamente violenta nas periferias das grandes cidades, como poderemos ter uma força pública que respeite direitos cidadãos e garanta a segurança pública?

Sem a aprovação da PEC51 de autoria do ex-senador Lindberg Farias, dificilmente vamos mudar esta violência institucional.

O que é preciso mudar no país é toda uma cultura de violência escravagista secular que sobrevive nas mentes das Sheherazades que cultuam Telhadas.

Esta semana a página Perifa Livre com o cartunista e ilustrador Vitor Teixeira fez uma série sobre a violência da PM na cidade de São Paulo, veja a matéria aqui: A guerra silenciosa na Zona Leste de SP e a série de Vitor aqui, aqui, aqui, aqui, aqui. Vale a pena ler a reportagem e ver a série de ilustrações criadas por Vitor Teixeira. 

coletivo sacode

É muito assustador viver nos bantustões paulistas que é o que efetivamente foram transformadas as periferias pobres da cidade.

Anistia Internacional denuncia violência nas manifestações durante a Copa

Akemi Nitahara,  Agência Brasil
01.07.2014 – 17h19 | Atualizado em 01.07.2014 – 21h31

As forças de segurança estão fazendo uso de violência para reprimir manifestações pacíficas durante a Copa do Mundo. O alerta é da Anistia Internacional, que divulgou hoje (1º) um balanço da campanha “Brasil, chega de bola fora!”, lançada em maio com o objetivo de prevenir ameaças à liberdade de expressão. A entidade ressalta que parte dos manifestantes também promovem atos violentos.

A assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil, Renata Neder, lembra que as forças de segurança deveriam garantir o direito à livre manifestação, e não levar violência às manifestações. “De um lado, as forças de segurança devem, sim, agir para coibir e investigar eventuais atos de violência nas manifestações e, de outro, a polícia e as forças de segurança não podem usar a força de maneira excessiva e desnecessária, nem cometer qualquer tipo de abuso”.

Ela destaca que a organização reconhece como avanço o recuo na aprovação de projetos de lei em discussão no Congresso Nacional, que poderiam restringir e criminalizar manifestações: “A gente avalia que houve avanço por parte do governo federal, que disse que não iria mais apoiar nenhuma nova legislação sobre protestos, que poderiam colocar novas restrições ao direito de manifestações pacíficas no Brasil”.

Renata relata, porém, que ocorreram abusos nas manifestações, mesmo com a entidade tendo enviado, antes do início da Copa, ofícios para os governos dos 12 estados que sediam jogos, manifestando preocupação com a atuação da polícia, além de encaminhar guia de boas práticas e o Código de Conduta da Organização das Nações Unidas (ONU). “No entanto, a gente avaliou também que houve novos episódios de uso de força excessiva e das chamadas armas menos letais, por parte da Polícia Militar (PM), em cidades que sediaram os jogos e foram palcos de protestos”, acrescentou.

De acordo com a Anistia Internacional, durante a primeira fase do Mundial foram constatados abusos e violência em diversas cidades. Há relatos de que em Belo Horizonte, no dia 12 de junho, um protesto pacífico virou confronto perto da Praça da Liberdade, que estava cercada pela polícia, impedindo a aproximação dos manifestantes. Rojões foram disparados em direção ao cerco e bombas de efeito moral lançadas pelos policiais. Agências de bancos, fachadas de lojas, uma viatura e um cinema foram danificados por manifestantes.

Em São Paulo, no dia 19, após a dispersão de um protesto convocado pelo Movimento Passe Livre, um grupo invadiu e depredou uma concessionária de carros de luxo e agências bancárias. No dia 9, o estudante Murilo Magalhães, ativista da Assembleia Nacional de Estudantes Livres, foi detido e agredido ao participar de um protesto de apoio à greve dos metroviários.

No dia 23 de junho, policiais civis detiveram dois manifestantes, autuados por porte de material explosivo, associação criminosa e incitação à violência, mas ambos negam as acusações. No dia 25, a polícia impediu a concentração de um protesto contra as prisões arbitrárias, que estava começando na região do Museu de Artes de São Paulo (Masp).

No dia 12, também em São Paulo, há evidências de que a PM fez uso excessivo de força, bem como de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral, para reprimir uma manifestação que estava apenas começando na zona leste. Várias pessoas ficaram feridas, incluindo três jornalistas.

No mesmo dia, no Rio de Janeiro, foi usado gás lacrimogêneo para dispersar uma manifestação pacífica que chegava aos Arcos da Lapa e detidos manifestantes que faziam movimento pacífico. No dia 20, quatro manifestantes foram detidos por ter máscaras nas mochilas e um representante de mídia independente foi levado para a delegacia por estar com uma bateria externa para celular, considerada artefato explosivo pela polícia.

Em Fortaleza, no dia 17, a PM dispersou uma manifestação com o uso de armas menos letais, contrariando as recomendações do Ministério Público. Manifestantes foram revistados e detidos aleatoriamente e sem justificativa, além de serem cadastrados pelos policiais.

Em Recife, também no dia 17, a PM fez uso excessivo de força e de balas de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta para esvaziar o Cais José Estelita, ocupado por cerca de 100 pessoas desde maio, em protesto contra o projeto para o local. Manifestantes foram detidos, e outros ficaram feridos e tiveram equipamentos confiscados.

Outra denúncia relatada pela Anistia Internacional é a intimidação de manifestantes, com integrantes de movimentos sociais e ativistas convocados para depor no mesmo dia e hora em que havia protesto marcado na cidade ou na véspera do início da Copa. Fato que ocorreu em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Em Brasília, integrantes do Comitê Popular da Copa foram abordadas por pessoas que diziam ser do Tribunal Regional Eleitoral para confirmar dados pessoais, mas o órgão nega esse tipo de ação.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Jornalista Investigativo, desde o início da Copa do Mundo pelo menos 18 jornalistas sofreram agressões durante o exercício da profissão, em cidades-sede da Copa.

A Anistia Internacional pede a imediata investigação de todas as denúncias, de forma imparcial e independente, com a identificação dos policiais que acompanhavam os protestos, e que nenhum detido seja processado criminalmente “apenas por exercer seu direito de participar de manifestações públicas”. Destaca ainda a necessidade de garantia das condições de trabalho para os profissionais da imprensa tradicional e alternativa.

A petição online da campanha “Brasil, chega de bola fora!” (www.aiyellowcard.org) já tem mais de 108 mil assinaturas, mas a Presidência da República e o Congresso Nacional não receberam os representantes da organização para a entrega do relatório Eles Usam uma Estratégia de Medo.

Editor: Stênio Ribeiro



O caos durante a Copa, tão propalado pela mídia velha, ficou mesmo por conta dos tucanos em SP

1 de Julho de 2014, 15:59, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

caos tucano

Arte Vitor Teixeira

CAOS NA CPTM: HUMILHAÇÃO COLETIVA ATÉ EM DIA DE JOGO!

Passe livre, via Metrollando

Como já é de rotina, uma pane em dois trens travou a Linha 11-Coral da CPTM na manhã de hoje. Não aceitando o sufoco nos vagões superlotados paralisados, usuários abriram as portas e seguiram caminhando pelos trilhos entre as estações Luz e Brás na manhã de hoje.

A falha, que ocorreu às 8h da manhã, foi corrigida só depois das 9h, e os trens voltaram a circular normalmente às 10h, o que atrasou também o início da operação do Expresso Copa que transportava torcedores estrangeiros para o jogo de hoje no Itaquerão.

A declaração da Secretaria de Transportes Metropolitanos tenta, como sempre, jogar a culpa na população – como se fossem os usuários, que não aceitaram ser humilhados e tomaram os trilhos, que estivessem prejudicando o sistema. As panes na CPTM, que acontecem quase diariamente há anos, são consequência direta do sucateamento dos trens, sempre superlotados, submetendo o povo ao sufoco, enquanto empresários e os políticos do governo do estado enchem seus bolsos com os desvios milionários para os cartéis metroferroviários.

CHEGA DE SUFOCO!
POR UM TRANSPORTE DIGNO E VERDADEIRAMENTE PÚBLICO!