Mais de 7,5 milhões de brasileiros disseram SIM ao Plebiscito Popular e PIG silencia
25 de Setembro de 2014, 4:46 - sem comentários aindaOs resultados da Campanha de Consulta Popular para saber se as pessoas desejam reforma política, a partir da eleição de uma constituinte específica para fazê-la impressionam. Impressionam porque esta ampla campanha que envolveu mais de 400 movimentos sociais espalhados pelo país conseguiram mobilizar quase 8 milhões de pessoas para votar no Plebiscito e mais de 97% delas disseram querer reforma política.
Não li, a não ser nos blogs da extrema direita da Veja, alguma menção à campanha e, naquela Revista reacionária, obviamente nenhuma informação, só ataques.
Isso mostra o silêncio aterrador da mídia monopolizada para as questões que realmente interessam ao povo brasileiro.
A Reforma política é a mãe de todas as reformas, como bem aponta Julio Turra, dirigente da CUT e membro da Operativa do Plebiscito e ficou claro que a mídia monopolizada não tem nenhum interesse em efetivamente democratizar o país: “A ausência de reforma política trava as outras reformas estruturais. Como fazer reforma agrária com um Congresso composto por 191 deputados e 14 senadores na bancada ruralista? Como reduzir a jornada com uma maioria de congressistas capitalistas. Como descriminalizar o aborto se as mulheres são somente 9% da Câmara?”
No vídeo abaixo, a coletiva sobre os resultados do Plebiscito ocorrida ontem. Acesse a partir dos 20 minutos que é quando começou a transmissão ao vivo.
7,5 milhões de pessoas querem reforma política
Movimentos divulgam balanço do plebiscito e entregarão resultado da votação ao Executivo, Legislativo e Judíciário, nos dias 14 e 15 de outubro
Por: Luiz Carvalho e Vanessa Ramos, CUT
24/09/2014
Mesmo com o boicote dos grandes meios de comunicação, que ignoraram o tema, o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político conseguiu exatos 7.7754.436 milhões de votos nas urnas fixas espalhada por todo o país e por meio da internet. Do total, 97,05% (7.525.680) foram favoráveis à convocação da consulta.
O balanço da campanha foi divulgado em coletiva na sede do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, nesta tarde desta quarta-feira (24), e representa 95% das urnas apuradas. A expectativa é que o número total seja apresentado até o próximo mês.
Os estados de São Paulo (2.617.703 votos), Minas Gerais (1.354.399) e Bahia (774.218) lideraram a participação na campanha, que contou até com eleitores em outros países, quesito em que a França lidera (4.621). Os votos brancos e nulos somam 0,37% (28.691).
Presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, lembrou a relevância dos números num cenário em que a parcela conservadora da sociedade brasileira vende como negativa a participação na política por meio de movimentos sociais e partidos.
“O plebiscito popular teve o caráter educativo de mostrar que há pessoas querendo modificações na política. Esse é o momento para as organizações que ainda não participaram, se engajem nessa luta”, defendeu.
Manifestação em Brasília
A campanha entregará o resultado das urnas para a Presidência da República, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, nos dias 14 e 15 de outubro, quando as 477 organizações que compuseram o plebiscito promoverão um ato unificado em Brasília.
Vagner destacou a importância da campanha para pressionar o Legislativo a convocar um plebiscito oficial e lembrou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que depende de 172 assinaturas, o equivalente a um terço da Câmara, para ir ao plenário. A proposta é encabeçada pelos deputados federais Renato Simões (PT-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP).
No Brasil, ao contrário de outros países, uma consulta popular oficial é submetida ao Congresso. “A única forma de fazer a proposta andar é pressionar por dentro e fora do Congresso e, principalmente, nas ruas como forma de ganhar a consciência popular”, definiu o dirigente.
Para o diretor Executivo da CUT, Júlio Turra a ideia de que não dá para fazer uma reforma política com os parlamentares do atual Congresso é o que unifica os movimentos.
“A ausência de reforma política trava as outras reformas estruturais. Como fazer reforma agrária com um Congresso composto por 191 deputados e 14 senadores na bancada ruralista? Como reduzir a jornada com uma maioria de congressistas capitalistas. Como descriminalizar o aborto se as mulheres são somente 9% da Câmara?”, criticou.
Expectativa e mídia
Membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, acredita que, mesmo mudando alguns nomes, o Congresso na próxima legislatura permanece definido por “oito ou 10 empresas que montam sua bancada de acordo com seus interesses.”
“O resultado do plebiscito demonstra que há apoio popular para a Constituinte Exclusiva e devemos aproveitar para envolver a juventude no debate sobre os rumos do país”, defendeu.
Representante da Consulta Popular, Paola Strada avaliou que a mobilização nos estados conseguiu superar o silêncio da mídia, que não repercutiu a campanha nem mesmo quando os candidatos à presidência da República, Luciana Genro (PSOL), Marina Silva (PSB) e Pastor Everaldo (PSC) participaram ou quando a presidenta Dilma Rousseff declarou apoio à iniciativa.
“O silêncio da mídia foi avassalador, ainda que tenhamos tido muita luta nas ruas e atuação nas redes sociais. O que prova que ela não é tão democrática. E nossa bandeira é justamente aprofundar a democracia brasileira.”
Histórico
A proposta de construção do plebiscito para debater o sistema político é um dos resultados das manifestações de junho e julho do ano passado, que sacudiram o Brasil.
O tema do Plebiscito apresenta questões relacionadas ao sistema político, como o financiamento público de campanhas, a subrepresentação das mulheres, indígenas e negros no parlamento e a importância do fortalecimento de mecanismos de democracia, como a participação em conselhos e a construção de referendos e plebiscitos, que permitam ao povo participar das decisões políticas de forma efetiva.
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Susane, negra, pobre, estudante de medicina do Prouni e com consciência de classe
14 de Setembro de 2014, 12:42 - sem comentários aindaJá vi depoimentos muito belos de jovens que sabem que a política pode levar à cidadania ou pode excluir.
Mas este depoimento é de uma beleza, de uma delicadeza tamanha que melhora a vida da gente.
Susane conta que a mãe faxineira a carregava pra as casas das patroas e ela não podia mexer em nada. Um dia, abriu a geladeira e comeu uma maçã. Sua mãe foi humilhada porque sua filha com fome comeu uma fruta. Por isso Susane sempre sonhou em mudar o mundo, mas nunca sonhou em fazer medicina, para ela, medicina era para filho de rico e não para filho de pobre. Susane, graças as políticas de inclusão iniciadas por Lula e continuadas por Dilma passou a sonhar em fazer medicina e hoje este é um sonho que virou realidade.
Esta futura médica vai ser tão especial e tão necessária para o Brasil que por favor, ouça cada palavra desta guria, invista 11 minutos de seu tempo pra ouvir o que ela tem a dizer. Você não vai se arrepender.
Senado conclui que mais uma vez Veja mentiu, e faz fraude no jornalismo contra o patrimônio Brasileiro, A Petrobras
13 de Setembro de 2014, 5:33 - sem comentários aindaComo eu havia mostrado neste post aqui, mentiram Veja, o Jornal Nacional e todo o restante da mídia monopolizada que atacou diuturnamente a Petrobras, tentando mais uma vez atacar o PT e o governo de Dilma Rousseff.
O Senado acaba de concluir que não houve vazamento de informação privilegiada na CPI da Petrobras.
Eu havia dito e provado que o que Veja afirmava era um furo furado, que qualquer pessoa com uma simples pesquisa no Senado poderia ter acesso às questões pelas quais Veja acusava a Petrobras, porque elas haviam sido publicadas no site do Senado! As informações sobre quem seria convocado (como se isso fosse surpresa) e quais os eixos de questões que seriam aplicados aos sabatinados estavam no site do Senado. Ou seja, eu, você e qualquer pessoa com acesso à Internet poderíamos entrar no site do Senado e saber que tipo de questão e para quem seriam feitas as perguntas da CPI e da CPMI da Petrobras.
Senado conclui que Veja fraudou de novo o jornalismo
13/09/2014
Ilustração extraída do Vermelho
Comissão conclui que não houve vazamento de informação privilegiada na CPI da Petrobras
Da Redação | 12/09/2014, 12h26 – ATUALIZADO EM 12/09/2014, 20h16
Marcos Oliveira/Agência Senado, via Viomundo
A comissão de sindicância instaurada no Senado para apurar denúncias de conduta inadequada de servidores no âmbito da CPI da Petrobras concluiu pelo arquivamento do processo. Os membros da comissão entenderam que “não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI ou de minutas de questionamentos que seriam formulados aos depoentes”.
A sindicância foi pedida pelo presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), e determinada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, depois que a revista Veja sugeriu a existência de um esquema de combinação prévia de perguntas com pessoas chamadas a depor à comissão.
Veja a íntegra da nota:
“A Diretoria-Geral do Senado Federal recebeu, na tarde desta quinta-feira (11), o relatório da comissão de sindicância instaurada para investigar a denúncia publicada na imprensa quanto ao suposto vazamento de informações, em especial de perguntas, entre assessores parlamentares do Senado e a assessoria da Petrobras no âmbito da CPI da Petrobras.
A comissão de sindicância funcionou por 37 dias, tomou 14 depoimentos, investigou as caixas-postais de correio eletrônico dos envolvidos, verificou o controle de acesso aos arquivos eletrônicos confidenciais, examinou os documentos utilizados como subsídio das reuniões da CPI e analisou os vídeos dos depoimentos, por diferentes câmeras, bem como o vídeo que originalmente fundamentou a denúncia.
Ao término das investigações, a comissão, composta por servidores com notável formação acadêmica e experiência profissional, contando com um doutor em Direito Penal, um mestre em Direito Processual e um especialista em Direito Constitucional, concluiu que não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI ou de minutas de questionamentos que seriam formulados aos depoentes e manifestou-se pelo arquivamento do processo.”
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Leia também:
O furo furado da Veja que qualquer internauta poderia dar sobre a CPI politiqueira da Petrobras
Médicos com Dilma: nem só de coxinhas de jaleco é formada a classe médica do país
13 de Setembro de 2014, 5:12 - sem comentários aindaCento e Oitenta médicos e médicas em todo país dão início ao recolhimento de assinaturas em apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Eles manifestam seu apoio e ressaltam, entre outras coisas, os avanços pelos quais o Brasil tem passado nos últimos anos e o compromisso assumido pela Presidenta com mudanças estruturais, como, por exemplo, seu apoio ao Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
O manifesto pode ser acessado em Médicos com Dilma. Há espaço para depoimentos e novas assinaturas. Há também uma Fã Page no Facebook
Conheça o Programa Mais Médicos e ouça a avaliação de médicos brasileiros efetivamente comprometidos com a saúde pública sobre o programa:
Carta dos Médicos em Apoio à reeleição da Presidenta Dilma!
Médicos com Dilma, por mais Futuro
1. No nosso trabalho como médicos e médicas, seja atendendo diretamente a população ou em outras funções no Sistema Único de Saúde (SUS), percebemos claramente o impacto das políticas públicas nas condições de vida do povo brasileiro nos últimos anos. Acompanhamos com empatia e senso de responsabilidade as dores e a vida sofrida do povo, os ganhos sociais e as alegrias do povo. Arregaçamos as mangas fazendo o nosso melhor. E assim como participamos das transformações pelas quais o Brasil passou nos últimos anos e não deixamos de nos posicionar em defesa dos interesses nacionais, hoje novamente o fazemos.
2. Na saúde o saldo é positivo. Somos o maior sistema de saúde público universal do mundo, com um SUS que pertence a 200 milhões de brasileiros. Com a lei do Mais Médicos promulgada pela presidenta Dilma, hoje o país ampliou o atendimento médico diretamente a 50 milhões de brasileiros. Além da ampliação do acesso ao atendimento médico, numa só tacada a Lei do Mais Médicos ampliou também o envolvimento dos serviços de saúde na formação dos jovens médicos e o acesso ao ensino superior. Dilma efetivou como nunca a formação de profissionais de saúde enquanto responsabilidade do Estado Brasileiro, como previsto em nossa Constituição. Estamos diante da mais importante ação de ampliação de acesso à saúde desde a criação do SUS.
3. A candidatura da presidenta Dilma Rousseff (PT) é a candidatura que representa as mudanças que aconteceram no Brasil a partir das políticas sociais desenvolvidas desde os governos Lula na saúde, educação, economia, diplomacia, meio ambiente, geração de energia, na exploração do pré-sal, no combate a miséria e a fome, direito à memória e à verdade, bem como na ampliação dos direitos das minorias.
4. Esse ciclo de desenvolvimento trouxe grandes ganhos sociais, como redução das desigualdades, melhoria dos indicadores de saúde (como a mortalidade infantil, que reduziu enormemente), baixos índices de desemprego, ampliação do acesso à saúde e educação, aumento da participação popular e da transparência na gestão pública, redução do desmatamento florestal, reativação de vários segmentos da indústria nacional, baixa inflação, aumento do investimento público e importante redução dos juros da dívida pública.
5. As duas principais candidaturas da oposição, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) cada uma a sua maneira, flertam com a demagogia que tenta esconder quais seriam as consequências para o país das políticas de governo que ambos propõem com tanta semelhança, bradando “choque de gestão” de cá e “nova política” de lá. Num Brasil que quer seguir reduzindo desigualdades sociais, e ampliando e melhorando os serviços públicos não pode ser admissível propostas econômicas que gerem desemprego, aumento de impostos, mais poder aos bancos, perda dos aumentos anuais do salário mínimo ou violações dos direitos das minorias.
6. Dilma é a presidenta que representa o novo ciclo para o Brasil. É um ciclo democrático, com disposição para apoiar a ampliação da participação do povo nas decisões do Estado brasileiro, e também uma Reforma Política que estabeleça no mínimo: a) limites a influência do dinheiro dos bancos e das empresas sobre o processo eleitoral (proibindo assim as suas doações para as campanhas eleitorais), b) reduza as distorções que mantém certas populações sub-representadas nos processos decisórios e c) avance nos mecanismos de participação direta na democracia.
7. A disposição em promover tal Reforma Política ficou clara com o apoio ao “Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político” que colheu votos de 1º a 7 de setembro em todo o país e já aponta para um novo cenário na luta dos movimentos sociais nos próximos períodos, onde se quer mais participação social nas decisões sobre a Reforma Política.
8. Por tudo isso, os médicos e médicas abaixo assinados apoiam a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, que hoje representa o projeto nacional que vem transformando o Brasil!
Dilma sambando no bigode do Merval, sapateando na juba do Noblat, e dando beijinho no ombro de Míriam Leitão
12 de Setembro de 2014, 15:37 - sem comentários aindaDurante a sabatina do Jornal O Globo, Dilma se saiu muito bem, a mesma ladainha argumentativa da direita que sempre governou com Sarneys e Collor foi usada, mas nenhum deles falou por exemplo em Reforma Política.
Mas o mais interessante é quando Dilma é confrontada sobre o que ela domina: contas do Estado, gerenciamento das políticas públicas que tem levado milhões à cidadania. Dilma esmerilha, dá até dó dos adversários que repetem bordões neoliberais.
Selecionei um trechinho, bem curto, divirtam-se, vale a pena, se quiser ouvir toda a entrevista, clique aqui