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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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OAB repudia ‘os ataques grosseiros, gratuitos, desprovidos de qualquer prova, evidência ou base factual de Mendes’

17 de Setembro de 2015, 9:46, por MariaFrô

Nota de repúdio ao Ministro Gilmar Mendes
Colégio de Presidentes Seccionais da OAB, no site da OAB
BOCA MOLE

O Colégio de Presidentes de Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil vem lamentar a postura grosseira, arbitrária e incorreta do Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, quando abandonou o plenário diante de esclarecimento prestado, de forma legítima, educada e cortês, pelo advogado e dirigente da Ordem dos Advogados que, naquele momento e naquele julgamento, representava a voz da advocacia brasileira.

Repudia o Colégio de Presidentes os ataques grosseiros e gratuitos, desprovidos de qualquer prova, evidência ou base factual, que o Ministro Gilmar Mendes fez a Ordem dos Advogados em seu voto sobre o investimento empresarial em campanhas eleitorais, voto vista levado ao plenário somente um ano e meio depois do pedido de vista.

Ressalta o Colégio de Presidentes que comportamentos como o adotado pelo Ministro Gilmar Mendes são incompatíveis com o que se exige de um Magistrado, ferindo a lei orgânica da magistratura e estão na contramão dos tempos de liberdade e transparência.

Não mais o tempo do poder absoluto dos juízes. Não mais a postura intolerante, símbolo de um Judiciário arcaico, que os ventos da democracia varreram. Os tempos são outros e a voz altiva da advocacia brasileira, que nunca se calou, não será sequer tisnada pela ação de um Magistrado que não se fez digno de seu ofício.

Enfatizamos que o ato de desrespeito às prerrogativas profissionais do advogado foi também um ato de agressão à cidadania brasileira e merece a mais dura e veemente condenação; o ato de abandono do plenário, por grotesco e deselegante, esse se revelou mais um espasmo autoritário, característico de alguns juízes que insistem em refletir uma postura desconectada da democracia, perfil que nossa população, definitivamente, não tolera mais.

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Marcelo Uchoa: E agora classe média defensora do Estado Mínimo?

15 de Setembro de 2015, 13:47, por MariaFrô

JOGUETE DO DESTINO

Por: Marcelo Uchôa*

Os concursos irão acabar e os vencimentos irão congelar? Que joguete do destino com os setores da população brasileira que mais se beneficiaram no Brasil nos últimos 15 anos com concursos públicos: privilegiados de classes média e média alta, que atualmente não pensam duas vezes em defender “pautas bombas” no Congresso para afundar o governo.

Eis que é chegada a hora de comprovarem agora o propalado mérito na iniciativa privada, porque no serviço público acabou-se o que era doce, a menos que o foco da indignação mude, e, ao invés dos “patriotas” usarem a camiseta canarinha para pedir a queda da presidenta, decidam ir às ruas apoiar o governo na luta pela realização de reformas fundamentais para o país, como uma reforma tributária, que implique na taxação das grandes fortunas, especialmente das grandes heranças; uma reforma política de verdade, que inviabilize a continuidade da bancada da barganha no Parlamento, cujas ações promíscuas incham e oneram insistente e permanentemente o Estado; uma reforma agrária, que priorize a agricultura familiar e o desenvolvimento dos comércios locais; além de uma ampla reforma na comunicação pública e privada brasileira, que redunde no compromisso com a difusão da verdade, a partir do controle dos cartéis econômicos de mídia, que tencionam todo dia a saída de investidores do país, plantando mentiras, difundindo negativismo e espalhando ódio, a ponto de agourar até mesmo a autoestima do povo em momentos únicos da história do protagonismo do país no mundo, como no Mundial de Futebol, na Copa das Confederações, em reuniões de BRICS, Olimpíadas, etc.

E igualmente mostrem os apequenados, ultimamente travestidos de patriotas, indignação contra os reajustes exorbitantes (e até desiguais entre categorias), que aviltam o equilíbrio atuarial do país; contra a construção de shoppings e renovação de frotas de veículos funcionais unicamente para a satisfação dos caprichos da classe política; enfim, os penduricalhos daqui e dali, que sangram intermitentemente o Estado nacional; sem falar das medidas mesquinhas e irresponsáveis como detonar uma CPMF criando um subfinanciamento na saúde, escrachar uma Petrobrás, um BNDES, expondo-os da forma mais vil possível para o mundo do mercado, sem qualquer tipo de receio ou proteção contra os revezes que isso pode causar, dentre tantas outras ofensivas assacadas com frequência, com as bênçãos de deuses e semideuses da Justiça midiaticamente iluminados.

Urjamos, porque serão nossos filhos, e não os filhos dos donos do Itaú e da Globo, que pagarão a conta pela irresponsabilidade de se optar por quebrar um país para derrubar um governo. E não nos maldigamos, agradeçamos o fato de que no comando da nação está a presidenta Dilma, porque se fosse a oposição rasteira e descompromissada que está aí, certamente seria pior. As medidas de ajuste fiscal recém anunciadas pelo ministro porta-voz do modus neoliberal de pensar a economia são fichinha diante do que poderia ter sido se fosse outro no Palácio do Planalto. E nada são diante do que ainda poderá ser, caso não haja uma mudança de atitude da sociedade brasileira em unir-se aos movimentos sociais e apoiar o governo na tomada das relevantes medidas já citadas. Dúvidas? Basta lembrar do período FHC.

*Marcelo Uchôa é Advogado e Professor Doutor em Direito

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Até quando, paulistas?

9 de Setembro de 2015, 9:56, por MariaFrô

São Paulo ficou assim ontem.

sampaescuro
Não, não foi um tornado, nem um nevasca, nem furacão. Foi chuva e incompetência de 20 anos dos privateiros tucanos que administram serviços essenciais no estado. Ou melhor que não administram, que não controlam e não punem, muito pelo contrário, que premiam empresas de serviços essenciais que não entregam serviços essenciais.

Milhões de pessoas ficaram mais de 12 horas sem energia elétrica só na capital do estado. Aqui em casa a energia acabou por volta das 4 da tarde, e até às 3 da manhã não tinha retornado.

Após vários chamados para a AESEletropaulo,  às 3:20 da manhã a resposta padrão por SMS, de uma empresa desclassificada, com todo mês nos manda faturas altíssimas e presta serviço de quinta.

E chove com frequência em São Paulo. Chove muito e isso significa que ficamos muito tempo sem energia elétrica. E mesmo chovendo muito também não temos água nas torneiras há mais de um ano. Todos os dias por volta das fatídicas 16H (os tucanos tem algo com o 16 que não sabemos ou seria o 4 do 45?) a água seca na torneira. Você reclama para a SABESP e recebe como resposta: “tenha uma caixa d’água”. Talvez para recolher água da chuva, já que quando a água retorna por volta das 8 da manhã, não tem força pra encher caixas d’água.

A SABESP era uma empresa que nos orgulhávamos, água boa e a preços justos. Foi privatizada pelos tucanos começou a especular na Bolsa de Nova York, 20 anos sem trocar tubulações e HOJE perde 40% de sua água tratada. Mas não diminui os seus lucros, ao contrário, nos força a um racionamento desumano, continua aumentando o preço da tarifa e você vive a situação mais esdrúxula da vida: paga mais caro por menos água.

São Paulo, o estado mais rico da federação,  e  sua capital ainda tem bairros sem tratamento de esgoto, com o detalhe que todo paulista paga sua conta de consumo de água em dobro, a outra metade é referente à ‘taxa de esgoto’, mesmo que você caminhe pela periferia e veja um monte de córregos sem tratamento, esgotos a céu aberto. Quando você vê obras, está lá uma placa do PAC, governo federal  com 69% das obras do PAC voltados para sanear o Brasil, incluindo São Paulo, que nunca é demais repetir: é o estado mais rico da federação.

Os governos tucanos são verdadeiros mestres em sucatear serviço público. Na década de 1990 privatizaram o setor elétrico, bancos, o setor de telefonia, e uma série de estatais que o povo brasileiro demorou uma vida inteira para construir: Vale, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) estavam neste pacote. Tentaram privatizar também a Petrobras, mas felizmente foram derrotados.

Durante o assalto ao patrimônio do povo brasileiro os privateiros tucanos vendiam a promessa da melhora dos serviços. A fórmula é sempre a mesma: sucateiam o bem público, vendem a ideia que o Estado não é bom para gerir (isso vale essencialmente para os tucanos) e vendem ou doam mesmo o patrimônio público para o capital privado lucrar muito e nos oferecer um serviço péssimo.

Lembro-me bem de 2001, perdi muitos textos com as quedas constantes de energia. O mercado de nobreaks cresceu muito naquele ano de apagões diários e o lucro das concessionárias de energias também. Só quem perdeu e perde até hoje é o povo brasileiro. O mesmo ocorreu com o desmonte da Telebras e seu imenso patrimônio capturado pelas teles e até hoje temos a telefonia celular mais cara do mundo e a banda larga é uma miragem no Brasil. Aqui é preciso chamar os governos petistas à responsabilidade, eles também não foram capazes de fazer com que as teles prestassem de fato serviço de qualidade e garantissem banda larga como direito universal. São 13 anos de governo sob jugo das teles.

Andar ontem por São Paulo foi um exercício de paciência e fé.

Restaurantes fechados, serviços de delivery fechados (falta água e energia quase todo santo dia e a culpa segundo os zumbis paulistas é da Dilma ou do Haddad).

O trânsito era o retrato do mundo se essa gente louca que sai às ruas pedindo morte, tortura e ditadura, um dia governasse o país: motoristas babando, tentando atravessar avenidas abarrotadas com carros, caminhões e ônibus dando nó nas artérias estranguladas de uma cidade que odeia corredores de ônibus, ciclovias, prefere ficar sem água que sem gasolina.

Um breu envolveu a cidade por mais de 12 horas, as fotos deste post são da Av. Corifeu de Azevedo Marques e da Av Rio Pequeno, desertas, silenciosas e escuras desde pelo menos as 16 horas do dia 8 de setembro de 2015.

Um detalhe, eu saí de casa por volta das 17, voltei à meia noite. Na Vila Madalena em alguns pontos que não havia energia às 19, às 23 estavam todos estabelecidos. O mesmo não aconteceu na periferia da zona Oeste, como informei até pelo menos as 3 da matina de hoje a energia não tinha voltado. De novo a periferia paga a fatura mais alta. Tanto Sabesp como AESEletropaulo privilegiam o atendimento nas áreas mais ricas e dane-se as áreas periféricas. Mesmo assim, é um serviço de quinta para os paulistas que se acham de primeira.

Acho profundamente revoltante que paulista viva de mitos. Não, não somos locomotiva do progresso, os tucanos inclusive destruíram a CPTM e o que tínhamos de ferrovias. Somos o retrato da decadência, sob o jugo de 20 anos de desgovernos tucanos. Mas a culpa é do PT que nunca governou São Paulo e da Dilma que não é responsável pela Sabesp, nem pela AESEletropaulo.

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Lelê Teles: WAGNER MOURA E O MANIFESTO AUTOFÁGICO

8 de Setembro de 2015, 11:36, por MariaFrô

Na Revista Top Magazine de agosto de 2015, Wagner Mora declarou:

“Eu voltei agora da Alemanha depois de lançar o Narcos em Paris, em Londres e na Inglaterra, e eu dizia especialmente aos jornalistas alemães que eu vou fazer um filme sobre um guerrilheiro, sobre a ditadura no Brasil. Eu disse que na Alemanha, embora eles próprios não achem isso, há uma relação psicologicamente muito mais saudável com o passado deles, com o holocausto basicamente (claro que houve uma proporção imensamente maior que a ditadura no Brasil).
Nossa tendência na América Latina, especialmente no Brasil, é o esquecimento, é você dizer “deixa pra lá”. A lei da anistia é ruim, eu acho que ela não faz bem psicologicamente para a nação porque não faz justiça. E mais que isso, ela não só não faz justiça, como ela é alienante, especialmente para a minha geração, ela é muito alienante.”

O posicionamento político de Wagner Moura explica os ataques grotescos que ele vem sofrendo pela parcela de mente colonizada conservadora no Brasil. Se Wagner Moura ao invés de bem nos representar fora do país saísse xingando a presidenta como fez o boçal e decadente Fábio Júnior (para horror de sua própria filha), ele estaria sendo aclamado. Neste sentido a crônica de Lelê Teles vai no ponto.

viralata

WAGNER MOURA E O MANIFESTO AUTOFÁGICO
Por Lelê Teles

na semana passada, fiquei passado com a quantidade de citações ao sotaque que Wagner Moura impôs ao seu personagem, Pablo Escobar, na série Narcos, do Netflix.

branquim achou que Moura se entregou, todo mundo percebeu, pelo sotaque, que ele era brasileiro.

um jornalista progressista chegou a perguntar, por quê não chamaram um ator hispano hablante para fazer o papel.

pergunta bisonha essa, o espanhol é idioma oficial em 21 países, ele tem uma gama enorme de variações e sotaques.

bobagem, portanto.

e mais, copiar o idioleto, que é a marca individual de fala, é um recurso de imitadores e não de atores.

para mim, essa celeumazinha é apenas mais uma manifestação do Viralatismo, um movimento que cresce a cada dia no Brasil.

é bom saber, o Viralatismo se opõe ao Modernismo e seu expoente símbolo é o cantor Ed Motta, aquele que não aceita ser reconhecido como um artista latino e prefere definir a si mesmo como um artista latindo.

o Viralatismo, antípoda do Modernismo, tem como conceito e meta síntese “só a autofagia nos desune”.

o negócio é meter o pau em qualquer traço de excesso brasilidade de patrícios com sucesso no exterior.

só deglutimos bem, nas estranjas, o sucesso de brasucas loiras de olhos claros como Gisele Bundchen.

Padilha, Moura, Coelho e Britto não nos representam, latem os vira-latas.

se antes, no Modernismo, a proposta era deglutir o legado cultural europeu e regurgitá-lo como uma arte tipicamente brasileira; hoje, no Viralatismo, queremos nos deglutir a nós mesmos para ver se extraímos daí novamente a arte europeia pura, sem resquícios de brasilidade.

absurdo, paradoxal e oximórico, o Brasil é capaz de produzir vira-latas com pedigree.

espécimes endêmicos destas terras tropicais e exclusivos destas paragens, o viala-lata com pedigree tem como marca o rabo fino e sua meta síntese é tentar morder o próprio rabo.

Paulo Coelho é um escritor aclamado no mundo inteiro, mais de 130 milhões de livros vendidos em mais de 160 países. por isso mesmo, no Brasil, ele é odiado por uma multidão que nunca leu um único livro dele.

o odeiam simplesmente por ele ser brasileiro e ter feito sucesso como escritor. imagina, um ex-parceiro de Raul Seixas, um ex-tomador de chás de cogumelo!

Romero Britto é igualmente odiado pelo viralatismo. o pernambucano, com cara de trabalhador, faz uma pop art – mais pop do que art – alegre, vibrante, colorida e que encanta uma multidão; palmas pra ele.

só que não.

há algo no sotaque de Coelho, Britto e Moura, que incomoda os vira-latas.

quando ouço o ladrar dos cães de rua contra Wagner Moura pelo sucesso que faz no papel de Pablo Escobar, lembro que nunca os ouvi ladrar contra o sotaque do Olivier Anquier.

aliás, todo vira-lata acha lindo um francês falando português com aquele sotaque engraçado do Grilo Falante.

por isso os franceses fazem sucesso nos programas de gastronomia, é mais pelo sotaque que pela comida que fazem.

todos querem ouvi-los dizer alhô, cebolá, macarrón…

é por isso que gênios do marketing pessoal como Inri Cristo, Padre Quevedo e o ex-rabino Henri Sobel carregam no sotaque.

é como jogar um osso para um vira-lata.

no mais, o cinema americano está repleto de atores alemães, belgas, italianos, espanhóis, ingleses… todos com o seu sotaque.

aliás, o sotaque do austríaco Arnold Schwarzenegger não lhe atrapalhou em nada, tanto é que ele se tornou governador da Califórnia.

só atrapalha o sotaque de Moura.

lanço essa crônica como o manifesto autofágico não oficial; carece ainda de uma marca, uma logomarca: um cão vila-lata a morder o próprio rabo.

algum artista se habilita?

Palavra da salvação.

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No viveiro Brasil tem muito avestruz, muito pavão para pouco João de Barro

6 de Setembro de 2015, 13:54, por MariaFrô

Tem muito avestruz, muito pavão atrapalhando os Joãos de Barro que querem construir um país

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Estamos mesmo vivendo tempos esquisitos, onde quem perde é a cognição, o debate inteligente e a perspectiva de futuro do Brasil.

De um lado os ‘iluminados’, assessores, mais empoderados que o rei que entendem de estratégias (geralmente a estratégia é trazer mais inimigo para dentro de um governo que foi eleito pelas forças progressistas da sociedade). É a estratégia do abaixabundismo até o cofrinho aparecer, porque não há lógica neste nível de rendição.

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Tais nomeações passam ao largo da ideia de republicanismo, na medida em que se traz para dentro do governo (que nunca é demais lembrar, foi eleito pelas forças progressistas do país) exatamente aqueles que querem acabar com o Estado, vivem pregando Estado Mínimo, privatização de tudo, acham que problemas da periferia devem ser discutidos longe da Paulista, pregam abertamente que ‘imposto é roubo e sonegação é autodefesa’ que querem a eliminação física da esquerda, adoram a ditadura militar (rezam em suas micaretas pela volta da tortura, lamentam que todos presos políticos não tenham sido assassinados) e querem o fim de políticas públicas inclusivas (mesmo que façam usos delas). são essas bandeiras que permeiam os apoiadores das micaretas de 15 de março, 21 de abril e 16 de agosto.

De um dia para o outro, esses seres pavões verde amarelos que pregam cotidianamente o golpe e não respeitam o pleito eleitoral são nomeados em cargos comissionados  sob tutela e defesa dos avestruzes. E pasmem, os avestruzes tem argumentos:

“Tô quase (quase) convencida que petista não entende de tática… Qta falta faz um sun tzu na vida da pessoa!

O raciocínio da turma dos avestruzes é sempre o mesmo:

“Cobrar uma indicação?????????????? Sério???????? Estamos na lona, pessoal …… Muito por conta da nossa própria arrogância… Precisamos sair dela (da lona)…… E não tem saída hoje sem o centro….. Capiche…..”

E aí, a turma dos avestruzes vão chamar os neopetralhas de cargo comissionado de ‘companheiros’? E a turma dos pavões vão fazer o que com os neopetralhas traidores que vão pavonear no Estado que querem destruir?

Enquanto isso Levy acumulando cargos e vai fazendo a transição branda neoliberal, dando as cartas.

Minha pergunta para os avestruzes: vale a pena estar no governo e não governar?

Agora voltemos aos pavões e sua contínua batalha de destruição do Estado.

É muito curioso examinar o discurso desta gente:

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Percebam, os pavões não cobram melhores serviços públicos, eles querem a destruição do público e para os trabalhadores que pagam mais impostos que os ricos, que se lixem, que se organize campanhas de ‘caridade’.

Uma coisa que me chama a atenção é como esses pavões adoram o termo “Novo” para vender ideias velhas. É só examinar as premissas do Partido ‘Novo’ que anda enganando bem a parcela da juventude da classe C, a mesma parcela de jovens que se não fosse o Estado jamais poria o pé numa instituição pública como as universidades.

Essa parcela grita nas ruas e nas redes sem qualquer constrangimento: ‘imposto é roubo’, ‘sonegar é autodefesa’ “eu não tenho de financiar políticas públicas e serviço pra pobres”. Boa parte dos pavões jovens sem qualquer constrangimento em vomitar suas sandices nas redes e nas ruas pertencem à Classe C despolitizada. De modo algum acham contraditório repetir o discurso da elite que oprimiu gerações da classe C, porque agora esta classe C se acha ‘classe média’ e se espelha nela.

Já que imposto é roubo e sonegação é autodefesa, resta-nos perguntar aos infelizes o que eles fazem com as próprias fezes que produzem todos os dias e com a quantidade de lixo que esses desmiolados consumistas produzem. Pois nem o mais liberal dos estadunidenses repete as sandices desses ‘novos reprodutores de ideias velhas’. Para eles o Estado é o mal maior, pregam noite e dia #vempraRua, até serem alçados a um cargo comissionado, daí apagam sua conta do Facebook.

Esses seres desconhecem completamente dados mundiais como esses.

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A própria noção de que o aparelhamento do Estado é ruim é uma herança do período em que o seu desaparelhamento estava acontecendo. A palavra tomou uma acepção negativa, associado à utilização da máquina pública em benefício próprio, que não necessariamente lhe corresponde.

Afinal, para prestar serviços públicos adequados, fiscalizar a atuação política e o gasto público, para investigar crimes e planejar o desenvolvimento da nação, é necessário que o setor público possua um quadro mínimo de funcionários. No fundo, a crítica ao “aparelhamento” do Estado nada mais é do que um retorno à velha defesa de um estado mínimo. Fonte: Brasil Debate

Os pavões acreditam num capitalismo benemérito que oferecerá serviços pelo melhor preço como se capitalistas tivessem preocupação com oferta de serviços e não visassem lucro, como se tivessem recursos para pagar por serviços privados. Os pavões rechaçam todos os exemplos que mostram a realidade nua e crua do capitalismo selvagem que se apropria dos recursos do Estado, acumula lucro e não devolve em serviços para população: Unimed falida? Teles que se apropriaram de toda a estrutura da União no processo de privataria tucana, lucram na casa dos bilhões anualmente, cobram os olhos da cara na telefonia celular de qualidade duvidosa e não oferecem banda larga fora dos grandes centros cara e de péssima qualidade é só detalhe. Sabesp privatizada que especula na bolsa de Nova York e deixa o estado mais rico da federação sem água também não conta.

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Por vezes eu gostaria que houvesse um planeta virgem onde esta turma de pavões pudesse ir com seus capitalistas criar o regime privatista que pregam. Penso que se esse bando de pavões  tivesse poder a espécie humana correria sérios riscos (mais riscos que corremos na atualidade com o imenso poder das corporações sobre os Estados nacionais).

Mas felizmente há algo realmente novo no meio deste besteirol todo de uma esquerda que esqueceu o que é ser esquerda e de uma direita estúpida que acha que repetir 100 vezes a mesma bobagem será suficiente para tornar esta bobagem verdade.

Temos os Joãos de Barro como esta beleza aqui:


No Brasil onde avestruzes enfiam a cabeça na terra e os pavões pavoneiam suas bobagens nas redes e nas micaretas verde-amarelas, os joãos de barro tentam tocar a vida, tentam não sucumbir a esse nonsense, tentam não permitir que os Cunhas, Bolsonaros e o resto do baixo clero joguem a Constituição de 1988 no lixo antes mesmo dela ser implementada. Tentam resistir diante das investidas do próprio governo em lotear o Estado de pavões na estratégia abaixabundismo para a direita. Tentam defender e ampliar as políticas públicas de inclusão, tentam não permitir que o Estado seja saqueado pelos grandes financistas e faça a sua parte. Tentam fazer frente aos genocídios, tentam sacudir uma Justiça classista, seguem em revoada para a construção de uma sociedade mais inclusiva e mais justa.

Que os Joãos de barro tenham muita energia para enfrentar tanto avestruz com a cabeça enfiada na terra e pavões de camisa CBF desfilando nas ruas e nas redes no viveiro Brasil.

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