A Petrobras sinalizou que poderá mudar seu plano de atendimento à fauna diante de uma eventual emergência na Foz do Amazonas, o que poderia destravar o processo de licenciamento para exploração de petróleo na bacia, segundo dados vazados nesta manhã para a mídia conservadora.
Por Redação – do Rio de Janeiro
Em reunião realizada há cerca de 15 dias, a Petrobras apresentou o que poderá ser o esboço de uma proposta que garanta maior segurança ao meio ambiente, em uma eventual exploração ou posterior a produção de petróleo na área litorânea da Margem Equatorial, a ‘Calha Norte’.
Todo o limite da Margem Equatorial, até a Foz do Rio Amazonas, tem sinais de jazidas de petróleo
A Petrobras sinalizou que poderá mudar seu plano de atendimento à fauna diante de uma eventual emergência na Foz do Amazonas, o que poderia destravar o processo de licenciamento para exploração de petróleo na bacia, segundo dados vazados nesta manhã para a mídia conservadora.
Leilão
A controvérsia envolvendo o projeto de exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas teve início após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negar pedido da petrolífera em maio do ano passado. A autarquia manifestou-se, à época, preocupada com as atividades da petroleira em uma região de vulnerabilidade socioambiental.
Na véspera, durante o quarto leilão promovido pela estatal Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) para venda de óleo, foi superada a marca dos R$ 15 bilhões previstos e a arrecadação superou os R$ 17 bilhões com a venda de 37,5 milhões de barris referentes à participação da União nos campos de Mero e Búzios, na Bacia de Santos, divididos em quatro lotes.
