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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Desbozificação total para evitar recaídas

31 de Janeiro de 2023, 20:16, por Feed RSS do(a) News

Uma desbozificação pela metade (sem a punição exemplar dos mandantes e nem mesmo a desmilitarização do policiamento urbano) nos deixará expostos a recaídas, assim como a anistia pela metade de 1979 permitiu que a doença recrudescesse na década passada.

Por Celso Lungaretti
A desbozificação do Brasil tem de ser total
O lúcido Hélio Schwartsman acaba de ressaltar que o golpismo está no DNA das famílias dos militares:
…não são poucos os militares de hoje com pai, tios ou avós que também foram militares e serviram nos anos 1960 e 1970. 
 
O problema desse elemento dinástico é que ele vem dificultando que as Forças Armadas reconheçam que cometeram crimes na ditadura. Os atuais soldados não querem ver seus parentes como autores de delitos contra a humanidade. Preferem ver vovô e titio como heróis que combateram o comunismo.
 
Nosso erro foi não ter levado a uma justiça de transição os responsáveis pelas torturas assim que reconquistamos a democracia.
Não há nada de novo nisto, mas é um assunto que anda um pouco sumido das análises esquerdistas nestes tempos de rendição incondicional ao reformismo petista.
E permito-me lembrar ao Schwartsman que, se os responsáveis pelas atrocidades ditatoriais deveriam mesmo ter começado a responder por elas desde 1985, não foi então que se perdeu a última grande oportunidade para tanto.
Foi em 2010, quando se discutia a proposta de 3ª versão do Programa Nacional dos Direitos Humanos, a qual incluía a revogação da anistia que os torturadores haviam concedido a si próprios em 1979, quando o arbítrio ainda estava em plena vigência.

Quem encabeçou o contra-ataque direitista foi o então ministro da Defesa Nelson Jobim, ao exigir que se investigassem também crimes atribuídos àqueles que exerceram o direito milenar de resistência à tirania. Ou seja, ele propôs que os crimes cometidos pelos tiranos como política de estado fossem equiparados a um ou outro excesso praticado pelos que resistiram aos tiranos.

Lula decidiu que fosse simplesmente suprimida do PNDH-3 a menção aos torturadores, determinando, ainda, ao ministro da Justiça Tarso Genro e ao secretário especial de Direitos Humanos Paulo Vannuchi que, dali em diante, não envolvessem mais o Executivo na questão e apontassem aos torturados sobreviventes e às famílias dos exterminados o caminho dos tribunais.
Como veterano da resistência à ditadura, eu vinha lutando desde 2007 para que as bestialidades cometidas nos porões fossem apuradas. Naquele ano o Alto Comando do Exército questionou o entendimento da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos e dos ministros de Lula em nota oficial, afirmando que havia outras visões possíveis daqueles acontecimentos além daquela que o governo assumira. O  episódio acabou em pizza.
O comandante supremo das Forças Armadas amarelou; caso houvesse exonerado imediatamente os signatários da nota insubmissa, provavelmente não teria ocorrido o 8 de janeiro de 2023.
Na nova refrega, em 2010, de imediato antecipei que, após o governo federal ter lavado as mãos, nenhum torturador cumpriria pena de prisão, pois as instâncias superiores do Judiciário seriam impedidas pela Lei de Anistia de fazerem justiça.
Prendam Bolsonaro

E foi exatamente o que aconteceu. A vigência da anistia de 1979 se revelou um obstáculo intransponível e, sem o empenho do governo em anular o dispositivo que garantia impunidade eterna para os carrascos, o Congresso também fez de conta que a encrenca não era com ele.

Terá Lula resolvido agora deixar de passar pano no fulcro da questão? Ou vai apenas aproveitar o putsch flopado das incríveis falanges Bozoleone para, enfraquecendo-a momentaneamente, evitar que a extrema-direita continue mordendo seus calcanhares?
Uma desbozificação pela metade (sem a punição exemplar dos mandantes e nem mesmo a desmilitarização do policiamento urbano) nos deixará expostos a recaídas, assim como a anistia pela metade de 1979 permitiu que a doença recrudescesse na década passada.
Enquanto não acertarmos nossas contas com a História, o pesadelo poderá ressurgir. (por Celso Lungaretti – Publicado originalmente no blog Náufrago da Utopia)
Direto da Redação é um fórum de debates publicado no jornal Correio do Brasil pelo jornalista Rui Martins.


Barroso determina investigação do crime de genocídio dos yanomâmis

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

Em suas decisões, Barroso afirma que os dados reunidos indicam um “quadro gravíssimo e preocupante, sugestivo de absoluta anomia (ausência de regras) no trato da matéria, bem como da prática de múltiplos ilícitos (crimes), com a participação de altas autoridades federais”.

Por Redação – de Brasília

Entrou em vigor, nesta terça-feira, a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a investigação de possível prática dos crimes de genocídio de indígenas e de desobediência de decisões judiciais por parte do governo Jair Bolsonaro (PL).

O ministro Luís Roberto Barroso votou para receber aumento de R$ 5,6 mil no salárioO ministro Luís Roberto Barroso enfrentou a ira dos bolsonaristas, ao longo do último ano

O ministro tomou a decisão após a apresentação de dados sobre a grave situação enfrentada por comunidades indígenas, como a Yanomami. Os nomes das autoridades cujas condutas serão alvos de investigação não foram divulgados.

De acordo com lei de 1956, comete o crime de genocídio a pessoa que age com intenção de destruir, totalmente ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso.

Indígenas

Para tomar a decisão, Luís Roberto Barroso analisou dados apresentados pelo governo; além de informações e pedidos da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e do Ministério Público Federal.

O ministro do STF determinou, ainda, que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atue para garantir a retirada de garimpos ilegais em sete terras indígenas e fixou prazo de 30 dias para que seja apresentado um diagnóstico dessas comunidades, com o respectivo planejamento e cronograma de execução de medidas.

Em suas decisões, Barroso afirma que os dados reunidos indicam um “quadro gravíssimo e preocupante, sugestivo de absoluta anomia (ausência de regras) no trato da matéria, bem como da prática de múltiplos ilícitos (crimes), com a participação de altas autoridades federais”.

Intervenção

O ministro também afirma que documentos sugerem “um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas envolvidos, bem como a ocorrência de ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais, agravando tal situação”.

Barroso cita falhas, entre as quais possíveis vazamentos de operações sigilosas: na publicação pelo então ministro da Justiça Anderson Torres, no Diário Oficial da União; da data e do local da realização de uma operação sigilosa de intervenção em terra indígena, determinada por decisão judicial em processo sigiloso; da divulgação, pela Coordenação de Operações de Fiscalização (Cofis) do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), por meio de correio eletrônico geral dirigido aos servidores da instituição, da data e do local da operação sigilosa destinada ao combate de crimes na Terra Indígena Yanomami, igualmente determinada em documentos sigilosos.

O ministro encontra, ainda, indícios de mudanças em operações planejadas com as Forças Armadas; da retirada irregular e sem aparente explicação de 29 aeronaves ligadas ao garimpo ilegal e apreendidas pela Polícia Federal de seu local de depósito; falta de controle de tráfego aéreo de Roraima e ações e omissões favorecendo o descontrole da situação de segurança e do combate a ilícitos nas áreas afetadas.

Para o magistrado, o descumprimento das decisões do STF para proteção dos indígenas pode guardar parcial relação com a grave crise humanitária na Terra Indígena Yanomami.



Lula se livra do entulho bolsonarista enraizado na máquina pública

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

Lula promoveu nesta terça-feira a retirada de 18 indicações feitas pelo ex-presidente a cargos para agências reguladoras, embaixadas, Defensoria Pública da União e Organização Mundial do Comércio. As mensagens estão publicadas na edição atual do Diário Oficial da União.

Por Redação – de Brasília

Na cerimônia para a assinatura de decretos que criam instrumentos para a participação social no governo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não significa a “derrota do fascismo” no país.

LulaO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, perdeu a confiança em parcela das Forças Armadas

— É importante que a gente tenha consciência de que essa é a criação de uma organização do povo brasileiro para ajudar e cobrar do governo para que possamos fazer as coisas. Nós derrotamos um presidente, mas ainda não derrotamos o fascismo que foi impregnado na cabeça de milhões de brasileiros que culminou na quebradeira que aconteceu aqui no dia 8 — declarou.

Nesse sentido, Lula promoveu nesta terça-feira a retirada de 18 indicações feitas pelo ex-presidente a cargos para agências reguladoras, embaixadas, Defensoria Pública da União e Organização Mundial do Comércio. As mensagens estão publicadas na edição atual do Diário Oficial da União. O presidente afirmara, em 12 de janeiro, durante café com jornalistas no Palácio do Planalto, que “não pode ficar ninguém que seja suspeito de ser bolsonarista raiz” na máquina do governo.

Embaixadora

No outro lado da moeda, o Itamaraty informou que o governo dos EUA concedeu o agrément a Maria Luiza Viotti, indicado oficialmente pelo governo Lula para a Embaixada em Washington.

Viotti sucede Nestor Forster, aliado do ex-mandatário neofascista, exonerado do cargo no início do mês. Com o sinal verde do governo Joe Biden, Viotti deverá acompanhar Lula na viagem que o presidente fará aos EUA, em fevereiro. Viotti chegou a ser cotada para o posto de chanceler.



Membros da UE estão divididos sobre adesão acelerada da Ucrânia ao bloco

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

Vários diplomatas da UE acrescentaram que “reação” pode ser “esperada da França, Alemanha, Espanha, Países Baixos, Portugal, Dinamarca e Bélgica”, conforme citado pela matéria. Eles podem não aceitar linguagem que pareça tolerar “a antecipação das etapas normais do processo de adesão”.

Por Redação, com Sputnik – de Bruxelas

Os países-membros da União Europeia (UE) continuam divididos sobre a viabilidade de acelerar a ascensão da Ucrânia ao bloco, o que torna sua adesão improvável em um futuro próximo, informou o site de notícias europeu nesta terça-feira, citando fontes.

Membros da UE estão divididos sobre adesão acelerada da Ucrânia ao bloco, diz mídia

O portal, que cobre notícias da UE, citou um rascunho do comunicado de consultas entre a UE e os diplomatas ucranianos, que devem ocorrer ainda esta semana.

Apesar de o documento elogiar o “progresso considerável” feito pela Ucrânia e dizer que “o futuro da Ucrânia e de seus cidadãos está dentro da União Europeia”, ao mesmo tempo em que destaca a determinação do bloco de “apoiar a maior integração europeia da Ucrânia”, nem todos os Estados-membros estão satisfeitos com a estrutura do comunicado, disse o site.

A mídia especificou que a Polônia e os países bálticos defenderam uma redação mais positiva que poderia sugerir que a adesão da Ucrânia à UE poderia ser acelerada.

– O que esperamos da cúpula é encorajamento para a Ucrânia e uma avaliação clara do progresso que eles fizeram. Embora seja apenas uma declaração, as palavras importam, e é por isso que estamos pressionando por uma versão mais encorajadora do texto – disse um diplomata da um país do leste europeu ao site.

Estados-membros maiores, no entanto, não desejam a adesão antecipada de Kiev ao bloco, de acordo com os relatos do portal.

– Um bom número de grandes Estados-membros não aceitará uma linguagem muito positiva, até porque a linguagem acordada não tem mais de um mês, então ninguém está pronto para reabrir uma discussão difícil que acabamos de concluir – disse outro diplomata da UE à agência de notícias.

Vários diplomatas da UE

Vários diplomatas da UE acrescentaram que “reação” pode ser “esperada da França, Alemanha, Espanha, Países Baixos, Portugal, Dinamarca e Bélgica”, conforme citado pela matéria. Eles podem não aceitar linguagem que pareça tolerar “a antecipação das etapas normais do processo de adesão”, uma vez que a avaliação formal do progresso de Kiev ainda não foi feita.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse à mídia norte-americana que a Ucrânia espera ingressar na UE nos próximos dois anos. O jornal disse que poucos no bloco consideram esse plano realista.

O presidente ucraniano Vladimir Zelensky assinou um pedido de adesão da Ucrânia à UE no dia 28 de fevereiro de 2022, quatro dias depois que a Rússia lançou sua operação militar especial. No dia 23 de junho, os chefes de Estado da UE aprovaram o status de candidato para a Ucrânia e a Moldávia. Para iniciar as negociações de adesão, os países precisam cumprir uma série de condições, incluindo reformas.



Ministro das Comunicações entregou dados falsos, diz o TSE

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

Nas contas apresentadas por Juscelino, ele informou que todos os voos foram feitos por ‘três cabos eleitorais’. O jornal identificou, no entanto, “que os nomes apresentados por ele são de um casal e de uma filha de dez anos, que moram em São Paulo. A família disse não conhecer o político”.

Por Redação – de Brasília

Ministro das Comunicações, o fazendeiro Juscelino Filho (União Brasil-MA) apresentou à Justiça Eleitoral, durante a campanha do ano passado, quando concorria a uma cadeira de deputado federal, informações falsas para custear com dinheiro público 23 supostas viagens de helicóptero. Os dados foram divulgado, nesta terça-feira, pelo diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo.

Juscelino FilhoO ministro Juscelino Filho é alvo de investigações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Nas contas apresentadas por Juscelino, ele informou que todos os voos foram feitos por ‘três cabos eleitorais’. O jornal identificou, no entanto, “que os nomes apresentados por ele são de um casal e de uma filha de dez anos, que moram em São Paulo. A família disse não conhecer o político”.

A lista falsa de passageiros foi utilizada para justificar o gasto de R$ 385 mil do fundo eleitoral. Foram citados por Juscelino Filho como passageiros os empresários Daniel Pinheiro de Andrade e Angela Camargo Alonso. O casal é de São Paulo, atua no ramo de decoração e nega ter tido relação com a campanha do então deputado.

Sistema

Andrade afirmou já ter viajado pela Rotorfly Táxi Aéreo – empresa utilizada por Juscelino Filho -, mas para fazer viagens entre São Paulo e Campos do Jordão.

— Não tem nada a ver com o Maranhão. Provavelmente, usaram meu nome e puseram na comprovação de despesas. Eles pegaram a lista de passageiros do voo que eu voei e replicaram — imagina Andrade.

A Rotorfly Táxi Aéreo alegou ter tido um problema em seus sistemas, o que teria gerado os erros. 

— Teve um erro sistêmico, no nosso sistema, que acabou preenchendo errado — assume Rodrigo Massucatto Braga, dono da empresa.



Vice da Comissão Europeia defende aliança com Lula para ‘salvar’ Amazônia

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

Timmermans esteve no Brasil no início da semana passada e se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin e uma série de ministros do governo Lula, incluindo Marina Silva (Meio Ambiente). Durante a visita, acenou com uma possível doação da UE ao Fundo Amazônia, iniciativa voltada à proteção do bioma.

Por Redação, com ANSA – de Bruxelas

O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, afirmou nesta terça-feira que o bloco precisa construir uma aliança com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva para “salvar a Amazônia”.

Combate a incêndio na Amazônia, em foto de arquivo

A declaração foi dada em entrevista à agência italiana de notícias ANSA na Cidade do México, última etapa de uma viagem de 10 dias pela América Latina que também incluiu Colômbia e Brasil.

– Acredito que a União Europeia deva construir uma aliança com o presidente Lula para salvar a Amazônia e interromper o desmatamento. Farei o meu melhor para que a UE contribua e se empenhe – declarou Timmermans, que também é comissário de Ação Climática do bloco.

– Se continuarmos nesse ritmo, chegará o momento, não muito distante – em que a Amazônia começará a se transformar em uma savana. Precisamos fazer de tudo para evitá-lo e colaborar com os países interessados, criando oportunidades de desenvolvimento – disse.

Timmermans esteve no Brasil no início da semana passada e se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin e uma série de ministros do governo Lula, incluindo Marina Silva (Meio Ambiente). Durante a visita, acenou com uma possível doação da UE ao Fundo Amazônia, iniciativa voltada à proteção do bioma.

Acordo comercial com o Mercosul

Em sua entrevista à ANSA, o vice da Comissão Europeia também defendeu a ratificação do acordo comercial com o Mercosul “o quanto antes”, tendo como base compromissos “justos e sustentáveis”.

– Precisamos de uma colaboração mais próxima com um de nossos parceiros comerciais mais importantes e necessitamos que duas sociedades similares em termos de valores se aproximem. Chegou a hora – declarou.

A ratificação do acordo também foi tema da reunião da segunda-feira entre Lula e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. Na ocasião, o petista pediu mudanças no texto, mas disse que espera concluir novas negociações ainda no primeiro semestre deste ano.



Haddad diz a banqueiros que reforma tributária reduzirá impostos

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

A uma plateia de empresários, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma tributária proposta pelo governo deverá englobar uma redução da carga de impostos para alguns setores da economia. Segundo o ministro, a reforma e o novo arcabouço fiscal estiveram entre os principais temas discutidos no encontro.

Por Redação – de São Paulo

Ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad participou, nesta terça-feira, da reunião com o Conselho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Além de Haddad, participaram do encontro a ministra do Planejamento, Simone Tebet; a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck; o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Fernando HaddadMinistro da Fazenda, Fernando Haddad fala a empresários na Febraban

A uma plateia de empresários, Haddad afirmou que a reforma tributária proposta pelo governo deverá englobar uma redução da carga de impostos para alguns setores da economia. Segundo o ministro, a reforma e o novo arcabouço fiscal estiveram entre os principais temas discutidos no encontro.

— Nós discutimos uma agenda tanto para o setor produtivo ontem, na Fiesp, e hoje para o financeiro, na Febrabran — disse o ministro, ao deixar a reunião.

Arcabouço

Haddad afirmou, ainda, que a reforma já poderia ter sido votada e que o Congresso “está maduro”.

— Há nas duas Casas ambiente favorável — acrescentou Haddad.

O ministro pontuou também que a reforma deve resultar, entre outros pontos, em melhora no crescimento econômico e na vida das empresas e indústrias.

A discussão com a Febraban, segundo o ministro, também abordou o tema do arcabouço fiscal. Haddad afirmou que a nova regra já está contratada e que a equipe econômica está formulando a proposta. O ministro relembrou que a PEC de Transição previa a apresentação do novo arcabouço até agosto, mas que a perspectiva atual é que o presidente Lula valide a proposta até abril.

Máquina

A questão do crédito também entrou na ordem do dia, de acordo com o ministro, que declarou que o tema também foi pauta de uma discussão com o Banco Central.

— Estamos conversando sobre uma agenda rápida de crédito no País, com sistema de garantias e diminuição do spread, para que exista mais crédito barato. O crédito caro impede os negócios — disse ainda.

A eficiência da máquina pública e a qualidade dos gastos e dos processos internos também foram abordadas no encontro com a Febraban, segundo o ministro.



Eleição de Pacheco, no Senado, conta com apoio de Lula

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

A orientação do governo é que ministros que são parlamentares retornem ao mandato para votar também na eleição para o Tribunal de Contas da União (TCU), prevista para acontecer no dia 2 de fevereiro, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Por Redação – de Brasília

A Esplanada dos Ministérios ficou desfalcada, ao longo desta semana, de 11 ministros do governo Lula que conquistaram uma vaga no Congresso, nas últimas eleições. Eles precisaram se licenciar, obrigatoriamente, para participar das votações que decidem o comando da Câmara e do Senado.

SenadoRogério Marinho e Rodrigo Pacheco têm disputa que também é decisiva para o governo Lula

A orientação do governo é que ministros que são parlamentares retornem ao mandato para votar também na eleição para o Tribunal de Contas da União (TCU), prevista para acontecer no dia 2 de fevereiro, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A recomendação se estende aos ministros que não precisam tomar posse, como é o caso de Carlos Fávaro (Agricultura), que está no meio do mandato de oito anos como senador pelo PSD do Mato Grosso. O governo apoia a reeleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) à Presidência da Câmara, e a de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à Presidência do Senado.

Cálculos

Se na Câmara o quadro está definido, com a vitória prevista de Lira, a disputa entre os senadores parece mais acirrada. O PL, no entanto, sigla do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), tende a ser isolado, sem qualquer representante no comando da Casa.

Embora o grupo que apoia o senador Rogério Marinho (PL-RN) atue contra o favoritismo de Pacheco e aposta em traidores nos cálculos parciais da disputa, aliados de Pacheco dizem que ele sairá vitorioso e com ampla margem de 55 votos — são necessários ao menos 41 votos.

Para manter o mapa de apoios, Pacheco e aliados negociam a distribuição de cargos na Mesa Diretora e nas principais comissões, sem nenhum representante do PL. A primeira vice-presidência deve permanecer com o senador Veneziano Vital (MDB-PB); a segunda vice tende a ficar com o União Brasil, que indicaria a professora Dorinha (União-TO) e a primeira secretaria, conhecida como a “prefeitura” do Senado, tende a seguir com o PT. É a cadeira que tem mais cargos para indicações.

Alcolumbre

Um dos acordos feitos para manter Pacheco à frente da disputa, segundo voz corrente nos bastidores do Congresso, é o voto do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) em troca de apoio de aliados do presidente do Senado à candidatura do filho dele, o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), para a vaga do Tribunal de Contas de União (TCU).

Pacheco tem ainda o apoio de Lula, com quem se reuniu na semana passada para um jantar. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), atua quase como um coordenador de campanha pela reeleição do presidente do Senado. Caciques do MDB também fazem parte do time, além do senador Davi Alcolumbre (União-AP).



Polícia do Rio prende casal pelo golpe do empréstimo consignado

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

De acordo com as investigações do Setor de Fraudes, a dupla entrava em contato com idosos pensionistas do INSS e ofereciam um “cartão de clube de vantagens”, que fornecia supostos descontos em consultas médicas e outros serviços.

Por Redação, com ACS – de Rio de Janeiro

Policiais civis da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) prenderam em flagrante, na segunda-feira, um casal pelo crime de estelionato. Eles integram uma associação criminosa que aplica o golpe do empréstimo consignado.

Eles integram uma associação criminosa que aplica o golpe do empréstimo consignado

De acordo com as investigações do Setor de Fraudes, a dupla entrava em contato com idosos pensionistas do INSS e ofereciam um “cartão de clube de vantagens”, que fornecia supostos descontos em consultas médicas e outros serviços.

Após entrar em contato via telefone, os criminosos iam até o imóvel das vítimas para realizar o falso cadastro, momento em que conseguiam fotos e dados. Munidos das informações, os estelionatários abriam contas em bancos virtuais e realizavam empréstimos consignados.

Os valores eram transferidos para outras contas e as vítimas ficavam apenas com as parcelas a pagar.

Familiares de um dos idosos lesados procuraram a delegacia para denunciar o crime. Ele teve um prejuízo total de R$ 90 mil, e os acusados tentaram aliciar, também, a esposa dele, momento em que foram capturados.

Devidamente cumpridas as formalidades legais, os presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Preso homem que agrediu a namorada menor de idade

Policiais civis da 18ª DP (Praça da Bandeira) prenderam, na segunda-feira, um homem por lesão corporal e demais crimes do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele foi capturado com o auxílio de agentes da 14ª DP (Leblon), na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, o autor teria agredido a então companheira, menor de idade, com quem morava. A adolescente teria informado ao namorado que pegaria documentos com a avó e depois iria para o curso de inglês, mas o acusado pensou que ela estivesse mentindo. O criminoso, então, atingiu a menor com chutes, a empurrou na cama e jogou objetos encima da vítima. O fato aconteceu em dezembro de 2022.

No momento da captura, o agressor não oferecer resistência. Após o cumprimento das formalidades legais, o detido foi encaminhado ao sistema penitenciário, e ficará à disposição da Justiça.



Papa chega ao Congo em meio a conflito no leste do país

31 de Janeiro de 2023, 16:15, por Feed RSS do(a) News

Francisco é o primeiro papa a visitar o Congo desde João Paulo II em 1985, quando ainda era conhecido como Zaire. Cerca da metade dos 90 milhões de habitantes do Congo são católicos romanos.

Por Redação, com Reuters – de Kinshasa

O papa Francisco desembarcou na República Democrática do Congo nesta terça-feira para uma visita que destacará o custo humano de décadas de conflito no vasto país da África Central, que é rico em minerais, mas onde milhões estão deslocados e vivem na pobreza.

O papa Francisco desembarcou na República Democrática do Congo

Francisco é o primeiro papa a visitar o Congo desde João Paulo II em 1985, quando ainda era conhecido como Zaire. Cerca da metade dos 90 milhões de habitantes do Congo são católicos romanos.

– É a primeira vez que o vejo sem ser pela televisão. É um momento de alegria – disse Alain Difima, um padre católico que passou horas esperando a chegada do papa no aeroporto.

Após uma cerimônia de boas-vindas e um encontro com o presidente Felix Tshisekedi, o pontífice de 86 anos fará um discurso para autoridades, diplomatas e representantes da sociedade civil.

Nesta quarta-feira, ele celebrará uma missa e se encontrará com vítimas da violência no leste do país, marcado por confrontos recorrentes entre rebeldes do grupo M23 e tropas do governo.

– Eu queria ir para Goma, mas não podemos por causa da guerra – disse o papa a repórteres durante seu voo, referindo-se a uma cidade no leste do Congo que ele originalmente planejava visitar antes que a parada fosse cancelada por causa dos combates na região.

Congo

O Congo tem alguns dos depósitos mais ricos do mundo em diamantes, ouro, cobre, cobalto, estanho, tântalo e lítio, mas seus abundantes recursos minerais têm alimentado conflitos entre milícias, tropas do governo e invasores estrangeiros. A mineração também tem sido associada à exploração desumana dos trabalhadores e à degradação ambiental.

O leste do Congo também foi atormentado pela violência ligada às longas e complexas consequências do genocídio de 1994 na vizinha Ruanda.



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