Oportunidade para jornalistas: Chamada Mídia Ciência, Jornalismo Científico
22 de Fevereiro de 2017, 15:03Artigo indicado por Rafael Evangelista
O Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp e o grupo de pesquisa Informação, Comunicação, Tecnologia e Sociedade (ICTS), cadastrado no CNPq, procuram candidatos a requisitarem bolsa Mídia e Ciência – Programa José Reis de Incentivo ao Jornalismo Científico1 – da FAPESP.:
Critérios para a seleção:
– Estar realizando ou já ter concluído um Curso de Introdução ao Jornalismo Científico (ex: Mestrado em Divulgação Científica e Cultural; Especialização em Jornalismo Científico. Em caso de dúvida consultar normas da Fapesp)
– Gostar de escrever sobre impactos sociais das Tecnologias da Informação
– Dedicação integral
– Residir na região de Campinas (SP)
Tarefas:
– Elaborar projeto Mídia e Ciência com supervisão de um pesquisador do ICTS
– Se o projeto for aprovado pela FAPESP, desenvolver o projeto com duração de 6, renováveis por mais 6, publicando matérias na Revista ComCiência e no programa de rádio Oxigênio
Remuneração:
– Consultar critério FAPESP, de acordo com nível de graduação: http://www.fapesp.br/47
Para participar da seleção:
Os interessados devem mandar o currículo para o e-mail rae@unicamp.br, com o assunto “Bolsa Mídia e Ciência”, até o dia 06 de março de 2017.
1 O Programa José Reis de Incentivo ao Jornalismo Científico (Mídia Ciência) foi lançado em outubro de 1999 para estimular a formação de profissionais capazes de lidar com informação sobre ciência e tecnologia na grande imprensa, na imprensa especializada, na internet ou em áreas de comunicação de instituições de ensino e pesquisa.
O discurso de Raduan Nassar: O golpe estava consumado! Não há como ficar calado
17 de Fevereiro de 2017, 22:53O escritor Raduan Nassar foi agraciado com o Prêmio Camões. Na cerimônia de entrega do prêmio, o brasileiro fez um discurso contundente que tirou o ministro golpista do sério.
Eis o histórico discurso de Raduan Nassar:
"Excelentíssimo Senhor Embaixador de Portugal, Dr. Jorge Cabral.
Senhor Dr. Roberto Freire, Ministro da Cultura do governo em exercício.
Senhora Helena Severo, Presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
Professor Jorge Schwartz, Diretor do Museu Lasar Segall.
Saudações a todos os convidados.
Tive dificuldade para entender o Prêmio Camões, ainda que concedido pelo voto unânime do júri. De todo modo, uma honraria a um brasileiro ter sido contemplado no berço de nossa língua.
Estive em Portugal em 1976, fascinado pelo país, resplandecente desde a Revolução dos Cravos no ano anterior. Além de amigos portugueses, fui sempre carinhosamente acolhido pela imprensa, escritores e meios acadêmicos lusitanos.
Portanto, Sr.Embaixador, muito obrigado a Portugal.
Infelizmente, nada é tão azul no nosso Brasil.
Vivemos tempos sombrios, muito sombrios: invasão na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo; invasão na Escola Nacional Florestan Fernandes; invasão nas escolas de ensino médio em muitos estados; a prisão de Guilherme Boulos, membro da Coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto; violência contra a oposição democrática ao manifestar-se na rua. Episódios todos perpetrados por Alexandre de Moraes.
Com curriculum mais amplo de truculência, Moraes propiciou também, por omissão, as tragédias nos presídios de Manaus e Roraima. Prima inclusive por uma incontinência verbal assustadora, de um partidarismo exacerbado, há vídeo, atestando a virulência da sua fala. E é esta figura exótica a indicada agora para o Supremo Tribunal Federal.
Os fatos mencionados configuram por extensão todo um governo repressor: contra o trabalhador, contra aposentadorias criteriosas, contra universidades federais de ensino gratuito, contra a diplomacia ativa e altiva de Celso Amorim. Governo atrelado por sinal ao neoliberalismo com sua escandalosa concentração da riqueza, o que vem desgraçando os pobres do mundo inteiro.
Mesmo de exceção, o governo que está aí foi posto, e continua amparado pelo Ministério Público e, de resto, pelo Supremo Tribunal Federal.
Prova da sustentação do governo em exercício aconteceu há três dias, quando o ministro Celso de Mello, com suas intervenções enfadonhas, acolheu o pleito de Moreira Franco. Citado 34 vezes numa única delação, o ministro Celso de Mello garantiu, com foro privilegiado, a blindagem ao alcunhado “Angorá”. E acrescentou um elogio superlativo a um de seus pares, o ministro Gilmar Mendes, por ter barrado Lula para a Casa Civil, no governo Dilma. Dois pesos e duas medidas.
É esse o Supremo que temos, ressalvadas poucas exceções. Coerente com seu passado à época do regime militar, o mesmo Supremo propiciou a reversão da nossa democracia: não impediu que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados e réu na Corte, instaurasse o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Íntegra, eleita pelo voto popular, Dilma foi afastada definitivamente no Senado.
O golpe estava consumado!
Não há como ficar calado.
Obrigado"
Prêmio Camões foi instituído pelos governos do Brasil e de Portugal em 1988, é atribuído aos autores que tenham contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa
Bloco Soviético no Carnaval 2017
15 de Fevereiro de 2017, 16:40Sabadão, 18/02/2017, o Bloco Soviético tá na rua comemorando os 100 anos da Revolução Russa!
Vai ensaiando as marchinhas aí!
Como a decisão a favor de Moreira Franco se choca com a decisão contrária a Lula no Supremo
15 de Fevereiro de 2017, 15:37Análise comparativa mostra divergência entre os argumentos dos ministros do tribunal sobre o uso de foro privilegiado para obstruir a Justiça e como provar o desvio de finalidade
Por Bruno Lupion
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidiu na terça-feira (14) que Moreira Franco pode assumir o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, pois não há indícios de que a nomeação tenha servido para protegê-lo de investigações da Operação Lava Jato.
Moreira Franco era secretário-executivo do governo e foi elevado ao status de ministro em 3 de fevereiro, dias depois da validação das delações premiadas de executivos da Odebrecht. Nessas delações, o peemedebista é citado dezenas de vezes.
Parte da argumentação de Celso de Mello vai na direção contrária à adotada por outro ministro da Corte, Gilmar Mendes, que em março de 2016 proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assumir o cargo de ministro da Casa Civil da então presidente Dilma Rousseff, por entender que o ato tinha o objetivo de atrapalhar as investigações da Lava Jato. À época Lula já era um dos principais alvos da operação.
A decisão de Celso de Mello negou pedidos feitos pela Rede e pelo PSOL para que Moreira Franco fosse impedido de virar ministro. Nas ações, as legendas acusaram Temer de agir com “desvio de finalidade” — a nomeação não serviria para melhorar a administração pública, mas para dar foro privilegiado a alguém citado (mas não investigado) em delação premiada de um ex-diretor da Odebrecht.
A semelhança entre os casos de Moreira Franco e Lula foi mencionada pelos próprios partidos nas ações. No caso do petista, a iniciativa de contestar sua nomeação partiu do PPS.
Instância na Lava Jato
Não-ministros
Não têm foro privilegiado, ou seja, são investigados e julgados na primeira instância. No caso da Lava Jato, o juiz responsável pelos processos é Sergio Moro, considerado rápido e rigoroso. Foi responsável até agora por condenar 87 pessoas.
Ministros
Têm foro privilegiado, ou seja, são investigados e julgados sob o crivo do Supremo Tribunal Federal. Na Lava Jato, o relator atual do caso é Edson Fachin e os processos correm na 2ª Turma. Ninguém foi condenado até agora na operação pelo tribunal.
O que o conteúdo das decisões revela
A análise das decisões de Celso de Mello e de Gilmar Mendes reforça uma percepção de alguns pesquisadores sobre o Supremo, de que cada ministro tem um grande raio de ação para decidir individualmente sobre aspectos de outros Poderes, inclusive em direções opostas, o que contribui para erodir a autoridade da Corte.
Celso de Mello deve submeter sua decisão ao plenário do Supremo. A presidente da Corte, Cármen Lúcia, é responsável por pautar o assunto a fim de que seja apreciado pelos 11 ministros. Até o momento, contudo, não se sabe quando isso ocorrerá.
Em 6 de fevereiro, os advogados de Lula pediram que a decisão liminar de Gilmar Mendes que vetou Lula no ministério também seja submetida ao conjunto dos ministros. Não para colocar o petista na Casa Civil — o que não é mais possível, já que Dilma não é mais presidente —, mas para, nas palavras de seus defensores, corrigir um “erro histórico”.
Apesar de a Rede e o PSOL terem utilizado como base a decisão de Gilmar Mendes sobre Lula, Celso de Mello optou por não fazer uma comparação direta entre os dois casos — há apenas uma breve menção ao caso do petista. Compare a decisão dos ministros nas duas ações.
O meio escolhido para as contestações
Tanto o PPS, no caso de Lula, como a Rede e o PSOL, no caso de Moreira Franco, utilizaram uma ação chamada mandado de segurança para pedir ao Supremo que invalidasse os atos que os nomearam ministros.
O mandado de segurança serve para casos urgentes, quando o direito em jogo é tão evidente que não é necessário realizar uma investigação ou ouvir a parte contrária.
Há uma discussão no mundo jurídico se partidos podem usar o mandado de segurança para defender direitos difusos, que afetam a sociedade como um todo. Nos casos de Lula e Moreira Franco, os direitos difusos alegados são a moralidade da administração pública e a capacidade de o Poder Judiciário investigar e punir quem comete crimes.
Ao julgar o caso de Moreira Franco, o ministro Celso de Mello afirmou que os partidos não podem usar o mandado de segurança para esse tipo de caso, mas apenas para defender os direitos de seus filiados. Já o ministro Gilmar Mendes, ao decidir sobre Lula, afirmou que os partidos podem recorrer a essa ação.
“O plenário desta Suprema Corte (..) reconheceu que as instituições partidárias não dispõem de qualidade para agir, em juízo, na defesa de direitos difusos, pois, além de não existir autorização legal para tanto, o reconhecimento de tal prerrogativa em favor das agremiações partidárias, sem quaisquer restrições, culminaria por conferir a essas entidades a possibilidade de impugnarem qualquer ato emanado do Poder Público”
Celso de Mello
Ao decidir sobre a nomeação de Moreira Franco
“A presente ação testa os limites do mandado de segurança coletivo impetrado por partido político. (…) A oposição tem claro interesse em levar ao Judiciário atos administrativos de efeitos concretos lesivos a direitos difusos. E nosso sistema consagra a tutela de violações a direitos difusos como um valor a ser buscado. (…) Trata-se de uma via de defesa da ordem institucional que pode ser validamente desenvolvida e aceita”
Gilmar Mendes
Ao decidir sobre a nomeação de Lula
A comprovação do desvio de finalidade
Desvio de finalidade ocorre quando um agente público toma uma decisão que, à primeira vista, parece estar de acordo com as leis. Mas, na realidade, ela pretende alcançar um outro objetivo, ilícito.
Tanto nas ações contra Lula como contra Moreira Franco, os partidos argumentaram que houve desvio de finalidade nos atos que os nomearam ministros, pois o objetivo seria protegê-los da Lava Jato.
O ministro Celso de Mello afirmou, ao manter Moreira Franco no cargo de ministro, que quem acusa o presidente da República de desvio de finalidade precisa apresentar provas claras de que houve o intuito de obter um objetivo ilícito, que não atende ao interesse público.
Gilmar Mendes, ao suspender a nomeação de Lula, disse que não caberia a ele examinar se Dilma tinha ou não o objetivo de fraudar a lei, mas que era “autoevidente” que o ato servia para obstruir medidas judiciais contra o petista.
Ele também citou, em sua decisão, o diálogo telefônico entre Dilma e Lula no qual a presidente afirmava que enviaria a ele o termo de posse para ser usado “em caso de necessidade”. Lula respondia a inquérito e a frase foi interpretada, por alguns, como um sinal de que a nomeação serviria apenas para protegê-lo da força-tarefa no Paraná. O grampo foi posteriormente declarado ilegal pelo Supremo.
“Incumbe a quem imputa ao administrador público a prática desviante de conduta ilegítima a prova inequívoca de que o agente público, não obstante editando ato revestido de aparente legalidade, ter-se-ia valido desse comportamento administrativo para perseguir fins completamente desvinculados do interesse público. (…) Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e de veracidade que qualifica os atos da administração pública, impõe-se a quem os questiona em juízo o ônus processual de infirmar a veracidade dos fatos que motivaram sua edição, não lhes sendo oponíveis, por insuficientes, meras alegações ou juízos conjecturais deduzidos em sentido contrário”
Celso de Mello
Ao decidir sobre a nomeação de Moreira Franco
“A rigor, não cabe investigar aqui o dolo, a intenção de fraudar a lei. Não está em questão saber se a Presidente praticou crime, comum ou de responsabilidade. Não é disso que se cuida. (…) No caso concreto, a alegação é de que o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido empossado justamente para deslocar o foro para o STF (…) Havia investigações em andamento, que ficariam paralisadas pela mudança de foro (…) É muito claro o tumulto causado ao progresso das investigações, pela mudança de foro. E “autoevidente” que o deslocamento da competência é forma de obstrução ao progresso das medidas judiciais.”
Gilmar Mendes
Ao decidir sobre a nomeação de Lula
O foro privilegiado para obstruir a Justiça
Tanto as ações contra Lula como contra Moreira Franco argumentaram que a nomeação para ocupar um cargo com status de ministro deslocaria o foro onde tramitam investigações e ações penais, da primeira instância para o Supremo Tribunal Federal.
Segundo as legendas, isso teria como resultado o adiamento de eventuais investigações, no caso de Moreira Franco, ou denúncias, no caso de Lula, já que os casos teriam que ser assumidos pela Procuradoria-Geral da República e pelo Supremo, onde o trâmite é mais devagar do que o da primeira instância no Paraná.
Ao decidir sobre Moreira Franco, Celso de Mello afirmou que nomear alguém para ministério não atrapalha as investigações e ações penais. Para Gilmar Mendes, ao vetar Lula na Casa Civil, a atribuição de foro privilegiado poderia adiar a análise de casos e atrapalhar a colheita de provas.
“A nomeação de alguém para o cargo de ministro de Estado (..) não configura, por si só, hipótese de desvio de finalidade (…), eis que a prerrogativa de foro (…) não importa em obstrução e, muito menos, em paralisação dos atos de investigação criminal ou de persecução penal. (…) Perante o Supremo Tribunal Federal, não receberá qualquer espécie de tratamento preferencial ou seletivo, uma vez que a prerrogativa de foro não confere qualquer privilégio de ordem pessoal a quem dela seja titular”
Celso de Mello
Ao decidir sobre a nomeação de Moreira Franco
“Não se nega que as investigações e as medidas judiciais poderiam ser retomadas perante o STF. Mas a retomada, no entanto, não seria sem atraso e desassossego. O tempo de trâmite para o STF, análise pela PGR, seguida da análise pelo relator e, eventualmente, pela respectiva Turma, poderia ser fatal para a colheita de provas, além de adiar medidas cautelares. Logo, só por esses dados objetivos, seria possível concluir que a posse em cargo público, nas narradas circunstâncias, poderia configurar fraude à Constituição”
Gilmar Mendes
Ao decidir sobre a nomeação de Lula
Governo Temer Golpista pretende mudar composição do Comitê Gestor da Internet
14 de Fevereiro de 2017, 22:45O golpe contra o Brasil e seu povo segue a passos largos. A ditadura chega à internet. Eles querem destruir até uma das poucas coisas boas feitas durante o governo FHC, o Comite Gestor da Internet, modelo para o mundo de gestão da internet.
Artigo do site em-rede.com, sugerido por Marcos Dantas
Criado em 1995, O Comitê Gestor da Internet no Brasil tem a atribuição de estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil. O CGI é uma referência internacional em governança da internet por dar voz a diferentes setores da sociedade. Atualmente é formado por 21 integrantes: dez nomeados pelo governo, inclusive seu coordenador, e o restante indicado por associações de empresas, da comunidade científica e da sociedade civil.
No entanto, notícias divulgadas recentemente na imprensa dão conta de que o atual ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, pretende reduzir o número de integrantes do comitê e alterar sua representação. A suspeita é que se pretenda aumentar o poder das empresas de telecomunicações nas decisões do Comitê, já que os representantes da sociedade sempre votam em bloco na defesa dos interesses dos consumidores.
As próximas eleições dos membros do CGI estão marcadas para abril de 2017. Mudanças na representatividade de sua composição só poderão ser feitas através de decreto assinado pelo presidente. Diminuir a participação da sociedade civil nesse fórum significa aumentar ainda mais o poder das teles nas definições da política de acesso e uso da internet no País.
A internet deve ser tratada como um recurso comum, já que dele dependem tantos outros direitos como o acesso à informação, à educação e ao conhecimento. Não podemos permitir que deixe de ser território livre e comum. Para isso, é fundamental a participação direta da sociedade na definição de sua governança.
Imprensa livre é você quem faz! Assine o Correio do Brasil
14 de Fevereiro de 2017, 15:24Correio do Brasil inicia campanha de assinaturas.
O jornal Correio do Brasil, um diário completo com Opinião e notícias de Política, Economia, Esportes, Nacional, Internacional, Saúde, Mulher, Educação, Tecnologia e Meio Ambiente, fundado em 01 de janeiro de 2000, é um vespertino independente (com tiragem digital e impressa) que mantém a linha editorial equidistante e sóbria no noticiário. Seus leitores mais antigos podem comprovar.
Sempre com espaço aberto às esquerdas na Opinião, sem se desviar, ao longo de 17 anos, um milímetro sequer dos fatos, o Correio do Brasil tem sido uma trincheira contra a iniquidade e o jornalismo fantasioso.
Reportagens exclusivas publicadas no Correio do Brasil tiveram influência decisiva em acontecimentos recentes no país.
Quem não se lembra da história do aborto do casal Serra que flertava com o eleitorado conservador e machista dizendo-se anti-abortista?
Ou a publicação em primeira mão de que Lula não era dono do triplex do Gurarujá que o Moro insiste em usar em sua peça fantasiosa de acusação sem provas?
Notícias publicadas no Correio do Brasil que a velha mídia tradicional não deu ou demorou a repercutir.
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Metamorphose, uma distribuição Linux brasileira que há 11 anos facilita a vida do usuário
13 de Fevereiro de 2017, 11:02O Metamorphose é uma distribuição Linux brasileira desenvolvida há 11 anos com o objetivo de facilitar a vida dos usuários iniciantes.
Desenvolvido por o Ailton N. de Matos, atualmente o Metamorphose é um sistema operacional baseado no Debian 9 (Stretch).
Seu desenvolvimento começou no ano de 2006, então baseado no saudoso Kurumin Linux, desenvolvido por Carlos Morimoto.
A primeira versão oficial do Metamorphose Linux foi lançada em 2008, logo após a descontinuidade do desenvolvimento do Kurumin, em 2007.
No início o Metamorphose lembrava bastante o sistema do Morimoto, herdando inclusive o Centro de Controle do Kurumin, conhecido popularmente por Ícones Mágicos, um conjunto de scrpits e ferramentas que automatizam os passos necessários para realizar a instalação e a configuração inicial dos programas, facilitando a vida de usuários iniciantes do sistema operacional Linux.
Com o objetivo de ser simples, completo e com um visual agradável para usuários iniciantes ou avançados, o Metamorphose Linux conta com uma das maiores compatibilidades de hardware e software da atualidade, focando sempre em compatibilidade de arquivos, produção e entretenimento.
Características do Metamorphose Linux
Uma distribuição flexível tanto para os iniciantes quanto para os veteranos
Gratuito
O Software Livre e de Código Aberto garante aos usuários o direito de Executar Estudar Copiar e Modificar os programas.
Seguro
Metamorphose Linux é seguro, estável e imune às ameaças virtuais, com atualizações e correções periódicas do sistema, tornando o Metamorphose Linux compatível com novidades tecnológicas e baseado no Debian 9 (Stretch), tendo assim repositórios confiáveis.
Desktop simples
Bonito e direto, altamente personalizável, com efeitos suáveis, que são capazes rodar em placas de vídeo com aceleração gráficas modestas. O Metamorphose sempre se preocupa com a facilidade do sistema para seus usuários, tanto na do instalação do sistema, programas, multimídia ou configurações.
Aproveite e veja esta rara entrevista concedida por Carlos Eduardo Morimoto à InfoMedia.
Horário de Verão termina no próximo domingo
12 de Fevereiro de 2017, 23:23O horário de verão, é adotado no Brasil desde 1931. A campanha visa proporcionar uma economia de energia para o país
Por Redação – de Brasília
O horário de verão acaba no próximo domingo, a partir da 0h. Os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, em vigor desde outubro, tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão. Busca, também, estimular o uso consciente da energia elétrica.
A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931. A campanha visa proporcionar uma economia de energia para o país, com um menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural.
Horário de Verão com economia
Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
A previsão do governo é que a regra deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões. No período houve redução do uso de energia de termelétricas.
Na edição anterior (2015/2016), a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões.
Voto contra
No Estado de Goiás, a assembléia legislativa debate sobre o fim desta medida. Após 18 anos sem que a medida fosse novamente utilizada, o horário especial voltou a ser implantado em 1985. Desde então, é instituído todos os anos.
– A ideia é aproveitar ao máximo a luz natural durante os dias mais longos do verão, a fim de poupar energia – disse a jornalistas o deputado Luis Cesar Bueno.
Segundo o parlamentar, a medida de fato reduz o gasto com energia durante os meses em que o horário especial vigora.
– No entanto, deve-se analisar os custos para a população brasileira. E se os sacrifícios impostos compensam os benefícios na economia gerada ao setor elétrico – conclui.
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Segredos censurados de Marcela Temer são vazados à Opinião Pública
12 de Fevereiro de 2017, 10:58
Nota desta redação:
Vazamentos de dados são repugnantes em qualquer situação.
Porém, o que espanta é a agilidade da chamada justiça brasileira neste caso: foram tão ágeis na tramitação de um processo de censura, favorecendo os Temer, quanto o são na divulgação ilegal (vazamento) de conversas particulares de Lula, Dilma, D. Marisa e Filhos, de empresários e pessoas comuns.
Por que censurar a divulgação das conversas de Marcela Temer e vazar as conversas de D. Marisa Letícia?
Por que uns se chocam com o vazamento das conversas de uma e defendem vazamentos das conversas de outra?
Quais destas conversas são de interesse público e tem real importância política?
Que se reflita sobre isso!
Do Correio do Brasil
O pedido de censura foi levado à Justiça por advogados de Marcela Temer. A medida foi concedida pelo juiz em caráter de “urgência”. Na decisão, Raposo argumenta que a “inviolabilidade da intimidade de Marcela tem resguardo legal claro”
Por Redação – de Brasília e São Paulo
Apesar da proibição do juiz federal juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, voltaram a vazar informações sobre a invasão de um hacker ao telefone celular de Marcela Temer, mulher do presidente de facto, Michel Temer. O fato ocorreu no ano passado, mas voltou à pauta após a nomeação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os fatos se interligam.
Marcela Temer teve o telefone celular clonado e foi alvo da chantagem de um hacker, prontamente preso e condenado
O pedido de censura foi levado à Justiça por advogados de Marcela Temer. A medida foi concedida pelo juiz em caráter de “urgência”. Na decisão, Raposo argumenta que a “inviolabilidade da intimidade de Marcela tem resguardo legal claro”, mas não cita conteúdo que envolveria o presidente da República.
A censura, no entanto, fez aumentar a repercussão dos fatos junto aos veículos de comunicação. Fontes da Polícia Federal também informaram à reportagem do Correio do Brasil que este caso poderá ser investigado, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR)
Em abril do ano passado, à época da invasão do celular de Marcela Temer, quando o marido ainda era vice-presidente, a Polícia Civil de São Paulo suspeitou que se tratava de um crime político. Na época, Alexandre Moraes era o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Ele acompanhou, de perto, as conduziu as investigações.
‘Na lama’
O jornalista Cláudio Humberto, do jornal gratuito Metro, afirmou em sua coluna que os hackers tentaram despistar a real intenção do roubo de informações fazendo ameaças de tornar públicas as trocas de mensagens de Marcela com familiares, além de senhas e fotografias. À época, o diário conservador paulistano Folha de S.Paulo informou que o hacker havia ameaçado Marcela de jogar o nome de Temer “na lama”.
“Pois bem, como achei que esse vídeo (na verdade, um áudio) joga o nome de vosso marido na lama. Quando você disse que ele tem um marqueteiro que faz a parte baixo nível, pensei em ganhar algum com isso”, ameaçou o hacker Silvonei José de Jesus Souza. Ele foi preso em maio e condenado em outubro do ano passado a 5 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, por extorsão e estelionato.
A defesa do presidiário diz que seu cliente não vai falar sobre o episódio porque tentará um habeas corpus, dentro de três meses.
O processo sobre o vazamento de dados do celular de Marcela Temer, no entanto, é mais complexo. Vai além de possíveis fotos pessoais e familiares que existiriam no aparelho. As informações constam do processo de julgamento de Souza e foram divulgadas, inicialmente, na Folha.
Extorsão
O CdB teve acesso ao conteúdo do processo judicial, com mais de mil páginas. Um relatório da Polícia Civil também perdeu o status de segredo de Justiça. O conteúdo do áudio ou os supostos dados íntimos de Marcela Temer, porém, não constam do processo. Nas conversas, Silvonei chantageia Marcela, que reage negando que o registro obtido pelo hacker poderia prejudicá-la: ‘É montagem. É montagem’, repete, nas mensagens trocadas com o hacker.
O chantagista foi condenado a cinco anos e dez meses de prisão por crimes de estelionato e extorsão. Entre o crime, propriamente dito, e a condenação, passaram-se apenas seis meses. Trata-se de um prazo altamente célere, se comparado ao ritmo da Justiça brasileira. O crime foi cometido em abril do ano passado. O julgamento em primeira instância foi concluído em outubro.
A rapidez no esclarecimento desse crime contou com valiosa colaboração da Polícia Civil paulista que, sob a ordem do então secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, montou uma força-tarefa para investigar o delito. Foram cinco delegados e 25 investigadores dedicados, exclusivamente, a este único processo.
Censura
Com o caso rapidamente solucionado, Moraes foi convidado a integrar a equipe de Temer, no Ministério da Justiça. Há uma semana, Moraes recebeu a indicação do chefe a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os nomes de Temer, Marcela e do irmão dela, Karlo Augusto Araújo, não aparecem no processo a pedido dos advogados do presidente (na época do delito era vice-presidente da presidenta Dilma Rousseff). Estão grafados com os codinomes: Tango, Mike e Kilo, respectivamente. Quando questionado pela Folha de S.Paulo, a Presidência da República informou que a fala do hacker, citada pelo jornal, está “fora de contexto” e teve o objetivo de chantagem e extorsão.
Momentos depois publicada a reportagem, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, de Brasília, atendeu ao pedido de Marcela Temer. Ele ordenou que a publicação “se abstenha de dar publicidade a quaisquer dados e informações obtidas no aparelho celular” de Marcela Temer, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
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