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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Prestem atenção Trabalhadores: enquanto Dória os chama de vagabundos, Lula defende vossos empregos

29 de Abril de 2017, 23:32, por Feed RSS do(a) News

Prestem atenção trabalhadores e trabalhadoras.

Enquanto Dória os chama de vagabundos http://blogoosfero.cc/blog-do-miro/blog/joao-doria-a-mortadela-e-o-caviar

Doriavaga

Lula defende vosso empregos http://blogoosfero.cc/blog-do-miro/blog/lula-no-ato-em-defesa-da-industria-naval



Trabalhadores Param o Brasil: Greve Geral

29 de Abril de 2017, 13:44, por Feed RSS do(a) News

Cdb 28042017



O fura-greve e o prato de camarão

29 de Abril de 2017, 13:24, por Feed RSS do(a) News


Séculos atrás, pouco depois que comecei a trabalhar como "copidesque", ou, fora do jargão jornalístico, como redator, do recém-criado Caderno de Economia do Estadão, e comecei a conhecer meus colegas de trabalho, percebi que havia, entre alguns deles, algo estranho, uma espécie de rixa.

Em dois deles, um redator, como eu, e o outro o editor-assistente, ambos veteranos no jornal, a desavença se manifestava abertamente.

Não que um ofendesse o outro, a treta se manifestava de maneira mais sutil, algumas vezes com uma profunda ironia.


Como em certo dia, quando o redator, ao ver o colega se levantar de sua cadeira, me disse:

- Motta, pergunta para o ..... se o camarão que ele comeu aqui no jornal na greve dos jornalistas estava gostoso.

Não entendei nada e pedi que ele me explicasse o sentido daquela pergunta.

- Você não sabe? É que o ..... e mais alguns vieram trabalhar durante a greve. Entraram no jornal escondidos num camburão da polícia. Como recompensa, jantaram camarão todos os dias.

A greve dos jornalistas ocorreu em 1979.

Foi a segunda e última feita pela categoria em São Paulo, reivindicando, entre outras coisas, aumento salarial de 25%.

O movimento fracassou e as consequências imediatas para a categoria foram desastrosas: muitos dos profissionais que não se esconderam nos camburões da polícia nem jantaram camarão acabaram perdendo seus empregos - os donos das empresas jornalísticas vivem, até hoje, como o prefeito cashmere de São Paulo, na era pré-revolução industrial, no pré-capitalismo.

Mas a greve teve outro efeito nos jornalistas paulistas: ela permitiu que as máscaras caíssem, ou seja, que todo mundo soubesse quem estava de um lado, quem estava no muro, e quem estava do outro lado, o patronal.

Da mesma forma que aquele editor-assistente do Estadão que jantou camarão como recompensa por furar a greve nunca se livrou das gozações dos colegas que comeram o pão que o diabo amassou, hoje, quando o país vive tempos conturbados e se promove uma greve geral como forma de protesto contra as "reformas" empreendidas por um governo golpista, vai ficar mais claro quem é quem.

Foi assim no movimento das diretas já.

Foi assim com os caras pintadas na era Collor.

E está sendo assim agora: picaretas, oportunistas, canalhas, fascistas, e toda espécie de entreguistas,vendilhões e lesa-pátrias serão facilmente reconhecíveis.

Muitas máscaras voltarão a cair. (Carlos Motta)



Um Congresso de canalhas. Eleito pelo povo

29 de Abril de 2017, 13:24, por Feed RSS do(a) News
 

O pior Congresso da história do Brasil é também o mais canalha.

 
Tão canalha a ponto de destruir todas as conquistas sociais do povo, tudo aquilo que forja uma nação.
 
Os brasileiros, sem contar com a Previdência Social e sem a proteção da CLT, para ficar nos casos mais evidentes e escandalosos de assalto à cidadania, podem se equiparar aos habitantes menos afortunados da Terra, àqueles pobres coitados que vivem, ou melhor, sobrevivem, em países miseráveis da África, por exemplo.
 
Defender os interesses da sociedade deveria ser o básico do básico para os nossos congressistas.
 
São pagos, regiamente, para isso.
 
São, ou deveriam ser, em resumo, funcionários do povo brasileiro, eleitos para aperfeiçoar o funcionamento do Estado, elaborando propostas e projetos, e debatendo com a população o que é melhor para todos.
 
O que se vê no Congresso, porém, é a mais abjeta súcia, a mais baixa corja, que se poderia reunir visando espoliar tudo aquilo de bom, ou ao menos de aceitável, que se fez, durante décadas, para que o Brasil ensaiasse os primeiros passos para se tornar uma democracia.
 
Mas o pior de tudo, o que mais dói, é saber que esse Congresso de desclassificados morais, não nasceu por acaso, por geração espontânea.
 
Ele está lá por culpa exclusiva do povo brasileiro.
 
Ironia das ironias, ele foi eleito pelo povo brasileiro, o mesmo povo que o assiste, inerte e bovinamente, estraçalhar toda a esperança de que, um dia, se construa, nestes mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, uma nação de verdade, onde haja justiça, igualdade de oportunidades, educação e saúde universais - e muita, mas muita democracia. (Carlos Motta)


Como destruir uma nação em apenas um ano

29 de Abril de 2017, 13:24, por Feed RSS do(a) News


Os direitos trabalhistas foram pelo ralo.

O desemprego, que atinge milhões, não diminui.

O petróleo, que iria custear a educação e a saúde públicas, já não é nosso.

Os Correios, antes símbolos de eficiência, viraram sucata.


O BNDES corta o crédito subsidiado para as empresas.

A taxa Selic cai, mas os juros ao consumidor sobem.

Banco do Brasil e Caixa fecham agências.

O maior programa habitacional de mundo, o Nossa Casa, Nossa Vida, passa a financiar a alta renda.

A Previdência Social vai acabar daqui a alguns dias.

Programas educacionais que permitiam o pobre ingressar na faculdade estão extintos.

O Judiciário e o Ministério Público se tornaram instituições acima da lei.

Nas redes sociais o ódio de classes transborda.

O fascismo não tem mais medo de se expor publicamente.

Tudo isso em um ano, por obra do presidente (sic) mais impopular da história, com o apoio do Congresso mais canalha que já se viu, sob os aplausos da imprensa mais venal que já existiu, e do Judiciário e Ministério Público mais calhordas de que se tem notícia.

Os milicos que deram o golpe em 64 devem estar envergonhados por terem sido amplamente superados na eficiência de destruir uma nação por esta turma do Brazil Novo. (Carlos Motta)



Greves, protestos e tudo mais para se livrar dos golpistas

25 de Abril de 2017, 16:10, por Feed RSS do(a) News


As entidades que organizam a greve geral desta sexta-feira, 28 de abril, em defesa dos direitos trabalhistas e da aposentadoria, produziram um interessante ponto a ponto de como os cidadãos podem ajudar a manifestação, reproduzido no fim deste texto.

A greve geral é necessária, assim como outros atos em repúdio às medidas para destruir o pouco do Estado de bem-estar social que os trabalhistas montaram,a muito custo, nos 13 anos em que governaram o país.

O que o Dr. Mesóclise e seu bando de picaretas estão fazendo é um crime de lesa-pátria e as suas ações deletérias vão atrasar em dezenas de anos o desenvolvimento social e econômico do Brasil.

Quanto a isso não há a menor dúvida entre as pessoas que têm dois neurônios.

Resistir, portanto, é uma necessidade. 

A questão que se coloca, porém, vai além dessa obviedade.

É sobre o método, a tática, a estratégia, dessa resistência.


Greves gerais são sempre bem-vindas, assim como todos os tipos de manifestações contrárias às medidas desse governo ilegítimo.

O problema é que tudo isso ainda é pouco para sequer abalar a marcha do retrocesso, centro da agenda dos usurpadores.

Eles já passaram do ponto de se preocupar com a opinião pública.

O Dr. Mesóclise, mostram as pesquisas, tornou-se o presidente mais rejeitado de toda a história.

Permanece no cargo porque tem de fazer o trabalho sujo para os seus patrocinadores, como bem explicou a presidenta deposta, Dilma Rousseff.

É urgente que o campo progressista deixe de lado picuinhas ideológicas, se una imediatamente e apresente ao país uma agenda que proponha soluções para a crise, mobilize ainda mais a sociedade na luta contra os golpistas, e rompa o controle midiático exercido pelos meios de comunicação oligárquicos.

A tarefa é difícil, mas é possível. (Carlos Motta)


Como ajudar a greve geral no dia 28 de abril


A não ser em caso de urgência:

- não vá a nenhum mercado,

- não vá a farmácias,

- não marque consultas para essa data,

- não vá a padarias,

- não vá a restaurantes de qualquer espécie,

- não compre nenhum móvel, eletrodomésticos, eletrônicos,

-não vá a nenhum shopping mesmo que  seja só para a praça de alimentação,

- não vá a lotéricas,

- não vá a bancos,

- não pague nenhuma conta,

- não abasteça seu carro justo nesse dia,

- não vá a academias,

- não vá a escola/faculdade ou cursos de qualquer espécie,

- não vá a açougues.

Essas coisas devem ser evitadas mesmo que você não vá trabalhar.



A república dos alcaguetes

25 de Abril de 2017, 16:09, por Feed RSS do(a) News

Dedo duro


O delator, também conhecido popularmente como dedo-duro, alcagueta, cagueta, X-9 e informante, entre outros substantivos menos conhecidos, é um ser execrável em todas as culturas.

Ninguém neste planeta se sente à vontade entre esse tipo de gente.

Não dá para imaginar uma sociedade onde a delação é encarada como algo normal, onde se permite que os alcaguetas transitem com normalidade, onde alguém pode se meter numa tremenda encrenca porque seu vizinho conta um monte de mentiras para se vingar daquele dia em que o volume da música o incomodou.

O cagueta é, antes de tudo, um covarde.

Também, um mau caráter.

E, em resumo, por reunir inúmeros defeitos e ser, até mesmo, um elemento desestabilizador da ordem social, tudo o que um indivíduo desse tipo falar não pode ser, ao menos em princípio, levado a sério.

O dedo-duro deve sempre ser visto pelo que é: ou um doente que sente prazer em espalhar segredos, reais ou imaginários, e em apontar deslizes éticos, morais ou legais dos outros, ou simplesmente alguém que pretende levar alguma vantagem se prestando a esse papel.

O Brasil de hoje vive uma situação absurda, na qual o X-9 virou peça fundamental de uma megaoperação policial que, com o tempo, assumiu o fantástico propósito de varrer a corrupção que há séculos convive com toda a sociedade, se tornando mesmo parte fundamental de seu funcionamento.

Dessa forma, bandidos já condenados se livram de grande parte de sua pena, se, como se diz popularmente, abrirem o bico, não só contando detalhes de seus crimes, mas falando, em juízo, ou seja, para os autos do processo, aquilo que seus captores querem ouvir.

E todos sabem o que eles querem ouvir - a megaoperação se revelou apenas um pretexto para destruir o maior partido da esquerda latino-americano e sua principal liderança.

Tempos atrás publiquei no meu blog Contos do Motta uma pequena peça de ficção sobre o delator.

Não é uma obra-prima como as cantadas pelo mestre Bezerra da Silva, mas, acho, reflete um pouco essa figura abominável.

Dedo-duro


Começou cedo. 

Quando a professora quis saber quem havia soltado aquele peido estereofônico, foi o primeiro a dizer:

- Não fui eu. Foi o Zezinho.

E apontou o magricela com seu indicador pequeno e raquítico, duro e incisivo.

Ao episódio sonoro sucederam-se outros, de vários tipos e único gênero.

Certa vez falou para o pai que a Inezinha, sua irmã, passava no shopping as tardes em que deveria estar estudando.

Noutra ocasião contou para a mãe que viu o pai parar o carro na esquina e dar carona para a Betinha, a moça loira e bonita do terceiro andar.

Acostumou-se com a delação.

Fez dela um estilo de vida - cômodo, prático, eficaz.

Degrau a degrau, escalou metodicamente posições que o levaram a ser tudo o que sempre quis: viver a tranquilidade dos sem-consciência.

Era apontado pelos vizinhos como modelo a ser seguido.

Só uma vez teve as convicções abaladas.

O filho, adolescente quieto, chegou em casa com a cara inchada, a orelha amassada, o olho fechado.

- Fala quem foi que fez isso, fala de uma vez!

E o garoto quieto.

- Fala que eu entrego esse filho da puta pra polícia!

E nada, nadinha de nada, nem uma palavra.

Nunca entendeu a razão do silêncio, nem soube de nome nenhum.

Mas sempre quis apontar o filho para todos e gritar, o coração explodindo de orgulho:


- É o meu garoto, ele sabe ficar quieto!

(Carlos Motta)



O país da fofoca

22 de Abril de 2017, 9:57, por Feed RSS do(a) News


Nos mais de 40 anos que passei em diferentes redações de jornais vi e ouvi muita coisa.

Muita coisa que não foi publicada, que ficou restrita às conversas no cafezinho. 

Até hoje não sei se essas histórias eram verdadeiras ou mentirosas, já que, por absoluta falta de provas elas não se transformaram em notícia.

No jornalismo, pelo menos naquele que vivi, é assim: não adianta o sujeito dizer que foi à Lua montado num tapete voador para que a sua fábula ganhe as páginas do jornal - ou do site na internet.


É preciso que ele prove que a sua narrativa, ou o fato que denuncia, não é simplesmente, uma ficção, uma mentira, uma invencionice qualquer.

Por essas e por outras é que a notícia tem de ser, como se diz no jargão jornalístico, apurada, ou seja, investigada, com a chancela de documentos e fontes diversas.

Sei que o jornalismo de hoje é bem mais, digamos, flexível, do que o de antigamente. Aceita, quando interessa aos seus objetivos, a palavra de qualquer um, publica, sem o cuidado de checar a informação, tudo aquilo que vai de encontro aos seus fins.

Na verdade, o jornalismo é quase inexistente neste Brasil Novo, o que se vê é uma imensa máquina de propaganda a serviço da oligarquia, os endinheirados de sempre.

E o mesmo acontece no Judiciário e no Ministério Público, instituições que deveriam estar totalmente a serviço da verdade factual para que, é óbvio, promovam a Justiça - é para isso que existem e são mantidos pela sociedade.

Miseravelmente, porém, nestes tempos de penúria ética e moral, prescinde-se de provas para condenar, e a investigação foi trocada pela tortura dos réus, que passam anos presos até que confessem aquilo que seus captores querem ouvir.

Pouco importa se o que falam é só uma fofoca, um ouvi dizer, um boato, ou mesmo uma mentira, uma calúnia.

Num país em que cada vez mais esses métodos - medievais, nazistas? - se institucionalizam, não há lugar para a democracia.

Qualquer pessoa com dois neurônios é capaz de entender isso: justiça seletiva não é justiça. E onde não há justiça resta somente a barbárie. (Carlos Motta)



O Coelho, o Chocolate, e a delação combinada

22 de Abril de 2017, 9:57, por Feed RSS do(a) News

O saudoso sociólogo Antonio Geraldo de Campos Coelho, meu tipo inesquecível da Jundiaí de minha juventude, tinha o costume de apelidar todo mundo.

Eu era o Nero, não sei bem por qual motivo.

Havia ainda o Homem Palha, o Peixe Galo, e tantos outros que a memória apagou.

De dois, porém, me lembro bem: Chocolate e Estilingue, companheiros inseparáveis da extinta Convergência Socialista, hoje o nefando PSTU.

Coelho era um anticomunista ferrenho, mas também um intelectual e, sobretudo, um gozador.

Chocolate e Estilingue, que tinham sonhos revolucionários - vivíamos em plena ditadura militar -, eram vítimas constantes de sua ironia.

Para quem não entendia o porquê do apelido "Chocolate", o Coelho sinteticamente explicava:

- É que, se um dia ele for preso e ameaçarem tirar o chocolate dele, ele confessa até que incendiou Roma. Não vai ser preciso usar tortura...

Não me recordo do motivo do Estilingue ser o Estilingue.

Talvez o fato de ele ser magérrimo e ter pernas compridas fizesse o Coelho achá-lo parecido com a perigosíssima arma que usávamos em nossa infância para atingir os mais variados alvos.

O Coelho e o Chocolate já não estão neste mundo.

Não sei por onde anda o Estilingue.

Sei apenas que eles foram personagens importantes num período de minha vida, um período difícil para todos os brasileiros, mas no qual, ao contrário de hoje, pessoas tão diferentes entre si podiam conviver harmoniosamente, e até mesmo se divertir com a diversidade de suas opiniões.

Eram outros tempos.

Hoje, quando a tortura é aplicada sob formas variadas pelos próprios agentes públicos que deveriam combatê-la, talvez o chiste do Coelho sobre o limite de resistência do Chocolate não fizesse sentido. 

Afinal, para quê privar uma pessoa de seu alimento preferido, se seus captores podem obter dela o que quiserem simplesmente livrando-a da prisão se ela falar em juízo aquilo que eles lhe ordenam? (Carlos Motta)



Nove mentiras e uma verdade sobre o Brasil

22 de Abril de 2017, 9:57, por Feed RSS do(a) News


A brincadeira das 9 verdades e 1 mentira virou febre no Facebook. 

No espírito do jogo, proponho ao leitor que descubra 9 mentiras e 1 verdade sobre o Brasil:

1) As instituições funcionam perfeitamente;

2) O Executivo central é composto por pessoas sérias, competentes, honestas e de grande visão sobre os problemas do país;

3) A crise econômica está no fim;

4) O Judiciário e o Ministério Público têm feito enormes progressos no combate à corrupção;

5) O Congresso Nacional é composto por verdadeiros patriotas;

6) A Rede Globo de Televisão, em primeiro lugar, e as outras emissoras, têm prestado relevantes serviços para a democracia, com uma programação de alto nível técnico e de elevado conteúdo educativo;

7) O empresariado entende perfeitamente o que significa o seu papel social para o desenvolvimento da nação;

8) As reformas que estão sendo efetivadas pelo atual governo central são necessárias para o país avançar econômica e socialmente;

9) O povo é ingênuo, conservador, individualista, ignorante, e não tem noções mínimas de cidadania. 

Brincadeiras à parte, o Brasil de hoje é um caso sério. (Carlos Motta)



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