O denuncismo da rede pela ala da esquerda/ de ativistas de alguns movimentos sociais está pior que a fábula Pedro e o Lobo. O problema é que quando o Lobo aparece encontra a sociedade toda desarticulada sem condições de reagir.
Foto falsa de banheiros escolares e chega a estupro de liderança do Rio dos Macacos.
A quem serve denúncias que não se pode provar? Ao velho banditismo praticado por ruralistas, por políticos safados, por milicos violentos ou aos povos constantemente vítima da violência e dos desmandos destes agentes?
A quem serve o movimento teimoso do #naovaitercopa que não é reconhecido sequer por aqueles que dizem representar?
Ir pra rua sem articulação com um contingente policial superior aos manifestantes, com a população fora dos movimentos enxergando-os como “assassinos de cinegrafistas” é de uma burrice atroz.
Espalhar fotos fakes como se fossem relatos pessoais ou pôr palavra na boca de vítimas que elas não proferiram a meu ver só diminuem a força de movimentos sérios.
Está na hora de reconhecer que o debate que queriam propor sobre a Copa pegou um caminho político pra lá de equivocado.
Chamar uma manifestação na semana que antecede o carnaval, com os jovens todos nos blocos sem nem saber que meia dúzia de gatos pingados sairiam em protesto contra a Copa não me parece nada inteligente.
A chamada #nãovaitercopa desta vez não vai contar com a solidariedade nem de movimentos sérios como o #MST, que se agregou às jornadas de junho. Se ao menos o debate fosse colocado com um mínimo de politização, mas não, os manifestantes do #nãovaitercopa parecem ter fugidos todos da escola. A polícia sob comando dos governadores desse o cacete e a moçada grita Dilma a Ucrânia é aqui.
Perdeu-se a grande chance de fazer um debate sobre o país: #copapraquem? #naoVaiTerDuasSemanasDeJurosQueCorrespondemATodoValorEmprestado #PrafazerEstadios mas nada, este movimento se reduziu a um bando de teimosos incapazes de fazer uma mínima análise de conjuntura, Alô Venezuela! Arrogantes em tentar representar aqueles que dizem representar e nos quais os representados não se reconhecem.
O entulho da ditadura militar- as polícias militares- e seus governadores de políticas truculentas agradecem. Com exceção de Sérgio Cabral, Alckmin continua ileso. Trensalão tucano, com rombo de um bilhão nos cofres públicos, secretário de transporte de Alckmin chamando usuários de metrô de “safados”, Alckmin e sua prática Pinheirinho prossegue desabrigando pobre na porrada e leiloando (como fez Kassab) áreas de terrenos públicos em bairros de elite pra especulação imobiliária com a anuência do braço tucano na Justiça que autoriza desocupação em área sub judice e a turma do #nãovaitercopa indo pra cadeia, outro entulho da ditadura militar que fez impôs sua bandeira contra a PEC37 nas jornadas de junho, a Rede Globo, agora arrasta o nome de Freixo para lama.
Parabéns aos envolvidos.
DESESPERO
Moradores de áreas que serão leiloadas por Alckmin protestam no Palácio dos Bandeirantes
Sem tempo para alternativas judiciais, moradores de terrenos travam frente da sede do governo e exigem audiência com o governador
Por Rodrigo Gomes, da RBA21/02/2014
São Paulo – Cerca de 70 moradores dos 42 terrenos que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) pretende leiloar nos bairros de Campo Belo e Brooklin, zona sul da capital paulista, estão protestando neste momento em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na altura do 4.500 da avenida Morumbi, pedindo a suspensão dos leilões e uma audiência com o governador para discutir formas de as famílias permanecerem nas casas.
Segundo o assistente social Geilson Sampaio, que acompanha as famílias, somente a Polícia Militar conversou com os manifestantes e não há perspectiva de término para o ato. “Eles estão dando uma canseira na gente. Mas nós não vamos embora. Queremos respostas”, afirmou. As famílias iniciaram sua marcha até o Palácio dos Bandeirantes às 7h de hoje (21).
O protesto é visto pelas famílias como uma das últimas alternativas de impedir os leilões. No último dia 12, a Justiça paulista autorizou os leilões, mantendo uma decisão do ex-presidente do Tribunal de Justiça Ivan Sartori, que avaliou risco financeiro ao Estado caso eles não fossem realizados.
O governo alega que a ação é necessária para capitalizar a Companhia Paulista de Parcerias, empresa do governo estadual responsável por empreendimentos em conjunto com a iniciativa privada. A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, que organiza o processo, defendeu que as áreas estavam vazias. O que foi desmentido por reportagem da RBA, que encontrou 42 famílias vivendo em 22 locais.
A Defensoria Pública ingressou com ação civil pública para impedir os leilões em agosto do ano passado. Naquele momento eram 60 áreas. A Justiça concedeu liminar suspendendo os leilões. E continua mantendo essa decisão após três tentativas do governo de derrubar a liminar. Porém, a decisão do ex-presidente, mantida pelo Órgão Especial do TJ, se sobrepõe à liminar.
O primeiro leilão está marcado para a próxima quarta-feira (26).
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