E estamos fartos, senhores,
de eu em lugar de nós,
de silêncio em vez de voz,
Por isso a nossa bandeira,
por isso a nossa trincheira
no coração desta praça
Professores petistas pedem saída do partido dos governos Cabral-Paes
Juntamente com outros segmentos do PT, os educadores realizam ato hoje às 16 horas na sede estadual do partido
Professores dirigentes sindicais do SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) e Sinpro (Sindicato dos Professores do Ensino Privado) realizam hoje, às 16 horas, na sede estadual do PT, ato pela saída do partido dos governos de Eduardo Paes e Sérgio Cabral.
A manifestação foi motivada pelos últimos acontecimentos que mais uma vez, na visão dos profissionais da educação, colocaram em cheque a permanência do partido na base dos governos municipal e estadual. Desde que começou a greve dos profissionais da educação, a Polícia Militar, sob o comando dos governos estadual e municipal, vem reprimindo fortemente o movimento grevista.
O ato conta com o apoio da chapa Um Novo Tempo, que disputa o processo de eleições diretas (PED) da legenda partidária este ano. O grupo exige ainda o posicionamento do vice-prefeito Adilson Pires em relação à política para a educação e o plano de carreiras apresentado pelo Governo. E pede a expulsão, via instauração de processo no conselho de ética interno, de três dos quatro vereadores petistas atualmente no Legislativo Municipal, que votaram a favor do plano e, consequentemente, contra decisão do setorial de educação do partido e da Executiva Estadual do partido, manifestada através de nota recente que pede “a retirada da pauta do projeto de plano de carreira e reabertura imediata das negociações com o sindicato da categoria”.
“É com brutal repressão que estes governos tratam os profissionais da educação, que lutam pela qualidade do ensino público e em defesa de suas carreiras. A desocupação da Câmara de Vereadores durante a madrugada de sábado para domingo e o estado de guerra montado contra as manifestações na Cinelândia de segunda e terça-feira representam a continuidade e o aprofundamento da forma autoritária e truculenta com que são tratadas as mobilizações populares, mesmo antes junho de 2013.”, afirma Renam Brandão, um dos apoiadores do ato, candidato a presidente estadual do PT.
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