Em abril, o Maria Frô deu em primeira mão que o prefeito Fernando Haddad, em parceria com agricultores do MST, forneceria às escolas municipais merendas orgânicas, fruto da produção da reforma agrária, veja aqui: Orgânicos para as crianças das escolas públicas municipais em Sampa, valeu Haddad!. Pois bem, amanhã, quinta-feira, o contrato será assinado.\o/
Em 22 de abril, esta foto foi me passada durante a plenária do FNDC em SP pelo Igor Felippe e teve centenas de compartilhamentos já na primeira hora.
MST assina primeiro contrato de comércio de alimentos com prefeitura de São Paulo
Por Luiz Felipe Albuquerque, da Página do MST (recebido por mail pela assessoria do MST)
02/09/2013
As crianças das escolas municipais da cidade de São Paulo passam agora a ser beneficiadas com os alimentos produzidos nos assentamentos da Reforma Agrária.
Nesta quinta-feira (3), a prefeitura realiza o primeiro contrato de comércio de alimentos com cooperativas do MST, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
A assinatura do contrato da chamada pública acontece no Departamento de Alimentação Escolar da prefeitura, na Rua Líbero Badaró, 425, 9° andar, às 11h.Serão entregues 930 toneladas de arroz orgânico produzidos pela Cooperativa dos Trabalhadores dos Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Rio Grande do Sul, ao valor de R$2,4 milhões, beneficiando 1400 famílias da região.
Para Nelson Krupinski, da coordenação da Cootap, essa é mais uma prova das potencialidades da Reforma Agrária, além de também permitir desenvolver ainda mais os assentamentos.
“Essas parcerias permitem criar um cenário e estabelecer metas mais palpáveis de produção. Nos dá segurança de que pode continuar a produção orgânica, desenvolve os assentamentos e fortalece a agricultura familiar”, destaca.
Para o assentado, a satisfação é ainda maior pelo destino que terá todo o esforço da produção das famílias. “São crianças que irão comer esses alimentos sem agrotóxicos, um público que de fato precisa, o que nos dá ainda mais alegria”.
Isso possibilita, segundo Nelson, repensar qual o modelo de produção de alimentos que se pretende para o povo brasileiro, e o “Estado tem essa responsabilidade de oferecer alimentos saudáveis à população, ainda mais se tratando de crianças”.
“Isso é a prova de que é possível produzir orgânico, que não é caro, e que não é necessário recorrer ao modelo convencional defendido pelo agronegócio, com enormes utilizações de agrotóxicos”, acredita.
Já estão previstos novos contratos de outros alimentos, como feijão, para serem fechados entre a prefeitura de São Paulo e cooperativas do MST.
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