O ex-presidente Lula, ao ser questionado se o país fica órfão de lideranças jovens com a morte de Eduardo Campos, diz algo mais ou menos assim: “A morte de Eduardo Campos é uma perda muito grande para o Brasil. Mas o Brasil tem dezenas de jovens participando da política, outros vão aparecer, outros vão crescer, ou seja, uma frase que o Eduardo disse antes de morrer: “acreditar sempre no Brasil” eu acho que isso que a classe política e sobretudo a juventude que quer entrar na política precisa acreditar, ou seja, não desistir nunca do Brasil e fazer com que este país seja um país cada vez mais poderoso, cada vez mais mais rico, cada vez mais mais justo com seu povo. Eu acho que é isso que deve permear o comportamento da juventude e o comportamento da classe política.” (…)
Por volta dos 8 minutos Lula lembra da eleição onde PSB e PT disputaram o governo de Pernambuco e que Lula subia no palanque com ambos candidatos, Eduardo Campos pelo PSB e Humberto Campos pelo PT. É uma fala que mostra que a política brasileira é de uma complexidade astronômica, mostra também muito da política do porte de um líder político como Lula.
Por volta dos 10 minutos Lula mostra de novo uma grandeza rara, humaniza a política. Ao invés da política baixa da mídia bandida que registrou uma pesquisa eleitoral poucas horas depois de confirmada a morte de Eduardo Campos, induzindo o eleitor a aceitar Marina como substituto de Eduardo Campos na disputa eleitoral, o ex-presidente, argumenta que as pessoas precisam de um tempo para lidar com a tragédia.
Sobre Marina reafirma o respeito em relação a ela e declara: Nunca misturei a minha relação de amizade com a política.
Sobre o impacto eleitoral da morte de Eduardo Campos, Lula reafirma: não é o momento de especulação. Mudou a conjuntura, óbvio, mas esperemos ao menos enterrar os companheiros. Lula como os demais candidatos petistas suspenderam suas agendas e se concentrar em apoiar a família e enterrar os mortos.
“Nós éramos mais do que políticos amigos, nós éramos companheiros”, diz Lula sobre Campos
Instituto Lula
14/08/2014 17:47
Emocionado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva falou na tarde desta quinta-feira (14) com a imprensa sobre o falecimento de Eduardo Campos.
“Nós éramos mais do que políticos amigos, nós éramos companheiros”, afirmou ao lembrar que a relação entre os dois “extrapolava a política”.
O ex-presidente lembrou de momentos vividos ao lado de Eduardo, com ele como seu ministro e também como governador de Pernambuco. “O que a gente pode fazer pelo Eduardo é ter seu comportamento e sua vida política como exemplo”, ressaltou.
Lula explicou que não teve condições de falar ontem sobre o assunto e que foi difícil acreditar no que aconteceu. “O Brasil não merecia isso. O Eduardo Campos era uma figura extremamente promissora (…) Para Pernambuco, para o Nordeste e para o Brasil, o Eduardo é uma perda muito grande”.
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