Em novembro de 2013 discutimos neste blog como os #coxinhadejaleco ignoram por completo a ética médica e buscam a todo custo desqualificar o Mais Médicos mesmo que, sem estarem calcados nos fatos, exponham seus colegas. Foi o caso do médico cubano Isoel que participa do programa Mais Médicos em Feira de Santana (BA).
Ele foi acusado por seus pares, exposto, humilhado publicamente. Foi afastado para averiguação e depois se provou que ele não havia cometido erro e que havia orientado a mãe da criança corretamente: Médico cubano não receitou dose excessiva e volta a trabalhar segunda, diz prefeitura de Feira de Santana.
A mãe da criança, inclusive acusou as médicas do posto de agirem de má-fé: “Meu filho melhorou logo graças ao médico. Queremos o médico de volta, passamos mais de 2 meses sem médico e agora inventam coisa para tirar o médico daqui”.
Com o restabelecimento da verdade, a manifestação da mãe da criança e a mobilização da população atendida pelo posto integralmente ao lado do médico, porque bastou um médico comprometido com a saúde pública agir em benefício da população pra ela avaliar a diferença entre médicos verdadeiros, estrangeiros ou não, e os #coxinhasdejaleco só comprometidos com o seu corporativismo.
Isoel voltou a atender e a população continua satisfeita.
O caso recente da médica cubana, Aliúska Alarcon, em Santa Catarina, que atendeu piloto em arrancadão lembra muito este caso.
O CREMESC denuncia a médica, mas a secretária de saúde a inocenta.
Secretária diz que médica cubana não trabalhou em arrancadão
Matéria do G1 SC informou que a Secretaria de Saúde de Balneário Arroio do Silva divulgou nota em defesa da médica cubana do ‘Mais Médicos’ suspeita de ter trabalhado em uma empresa privada durante a 24ª Arrancada Internacional de Caminhões. Segundo a Secretária, a profissional não foi contratada por empresa privada e só estava prestigiando o evento.
Leia a íntegra:
A Secretaria de Saúde de Balneário Arroio do Silva, Sul catarinense, divulgou nota em defesa da médica cubana do programa ‘Mais Médicos’ suspeita de ter trabalhado em uma empresa privada durante a 24ª Arrancada Internacional de Caminhões. O evento ocorreu no último final de semana e terminou com a morte de um piloto, na tarde de domingo (16).
Edson Beber, de 46 anos, morreu durante a competição ao capotar, logo após cruzar a linha de chegada da prova, que ocorria em uma praia do município. Médicos da região denunciaram à delegacia de Araranguá do Conselho Regional de Medicina (Cremesc) terça-feira (18) à noite, que a profissional do Programa Mais Médicos teria auxiliado no socorro à vitima pois estaria trabalhando para uma empresa privada, o que é proibido por contrato do programa do Governo Federal.
A médica clínica geral atua na Unidade Básica Paulo Lupinn, desde 6 de dezembro de 2013, pelo Programa Mais Médicos Para o Brasil. Em nota, a Secretária de Saúde Patricia Paladini, afirmou que Aliuska Guerra Alarcon não foi contratada “por nenhum órgão privado”. Segundo o texto encaminhado à imprensa, a médica era expectadora do evento e teria ido prestigiar a competição na sexta-feira (14) e domingo (16).
De acordo com a informação do órgão municipal, a profissional estrangeira informou que a roupa da empresa contratada foi “utilizada somente no sábado (15) quando visitou e observou o trabalho dos profissionais de saúde que atuavam na pista”. Conforme a informação da secretária, ela teria retirado o uniforme após a dona da equipe responsável pelo atendimento médico informar que ele era exclusivo dos funcionários da empresa.
Patricia Paladini destacou ainda que a profissional foi autorizada a acompanhar os trabalhos da equipe médica e também visitou diferentes espaços do evento, pois teve acesso liberado pela Comissão Organizadora.
“No momento do acidente, a doutora Aliuska estava próxima do local e acabou ajudando a socorrer a vítima, sendo dito por ela mesma, após as denúncias, que diante da situação ‘não poderia omitir socorro e que jamais pensaria que poderia ser prejudicada por ter sido humana’”, destaca a nota que é finalizada com elogios à atuação e atenção aos pacientes da médica.
Abaixo a versão da médica que o Globo não fez questão de ouvir. Aguardemos as investigações do Ministério da Saúde. Mas fique a questão: quando os #coxinhasdejaleco vão reconhecer que este jogo baixo só piora a própria imagem dos médicos brasileiros? Quando reconhecerão o que o mundo todo reconhece, a excelência da medicina de atenção básica e saúde da família feita pelos médicos cubanos?
“Eu sou médica e jurei salvar vidas”, diz médica cubana que atendeu piloto morto em arracandão no Sul de SC
Médica disse que estava em evento para conhecer e acabou participando do socorro à vítima. Foto: Jessé Giotti / Agencia RBS
Em Balneário Arroio do Silva, no Litoral Sul do Estado, o clima é de tensão. Moradores da cidade com pouco mais de 10 mil habitantes estão apreensivos quanto ao futuro profissional da médica cubana Aliúska Guerra Alarcon, 34 anos. No domingo, ela fez o atendimento ao piloto de caminhões Edson Beber durante a XXIV Arrancada Internacional de Caminhões. Segundo Aliúska, ela não estava a trabalho, conforme denúncia de 12 médicos ao Conselho Regional de Medicina (Cremesc), mas tentou sim prestar socorro à vitima que morreu no local. Como profissional do Mais Médicos, ela não poderia trabalhar fora do posto de saúde. A ação de Aliúska também está sendo investigada pelo Ministério da Saúde.
Na pastelaria, no posto de saúde e por todos os locais o comentário geral é sobre o fato. Moradores não querem perder a médica. Se mostram satisfeitos com o trabalho que realiza no posto de saúde. Estão solidários a ela em relação às acusações.
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