Por Claudia Weinman (PJMP/SC)
Foto: Joka Madruga/PJR
Mudar a realidade de milhões de brasileiros não é tão fácil quanto parece ser nas falas de líderes do Governo. O representante da Via Campesina\MST, João Pedro Stédile, no III Congresso Nacional da Juventude Camponesa, que acontece em Pernambuco\Recife, na manhã de hoje (15), afirma que essa questão foi analisada pelo viés da discussão crítica sob a atual conjuntura da realidade brasileira. Segundo ele, todas as mudanças históricas sempre foram feitas pela classe trabalhadora.
Stédile argumenta que a juventude camponesa precisa compreender a responsabilidade que possui para, segundo ele, não passar pela história sendo conhecida como uma geração ‘bundona’. “Ainda dá tempo de fazer a mudança, mas é preciso compreender as realidades que temos”, enfatiza.
Embora o tempo de fala tenha sido pouco para discutir a luta de classes com realidades tão diferentes durante o congresso, Stédile construiu uma leitura genérica dos elementos mais importantes que determinam isto a nível nacional. “Cada um de nós vê a mesma realidade com um olhar diferenciado e assim, temos que montar esse quebra cabeça da fotografia da realidade e compreender de fato o que esta acontecendo na luta de classes”, argumentou.
Após a análise feita pelo assessor, jovens de todos os estados compartilharam experiências baseadas nas falas de Stédile e provocaram algumas discussões a respeito da realidade brasileira.
Durante a tarde, a programação segue com animação, mística, discussão a respeito dos temas com foco na questão agrária sendo esta assessorada pelo representante da CPT Plácido Júnior e o tema Juventude Camponesa: Sujeito Social e Sujeito Político com o assessor da PJR Maciel Cover. A noite segue com os momentos culturais e a presença exclusiva do músico Pedro Munhoz.
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