Médicos com Dilma: nem só de coxinhas de jaleco é formada a classe médica do país
September 13, 2014 5:12 - no comments yetCento e Oitenta médicos e médicas em todo país dão início ao recolhimento de assinaturas em apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Eles manifestam seu apoio e ressaltam, entre outras coisas, os avanços pelos quais o Brasil tem passado nos últimos anos e o compromisso assumido pela Presidenta com mudanças estruturais, como, por exemplo, seu apoio ao Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
O manifesto pode ser acessado em Médicos com Dilma. Há espaço para depoimentos e novas assinaturas. Há também uma Fã Page no Facebook
Conheça o Programa Mais Médicos e ouça a avaliação de médicos brasileiros efetivamente comprometidos com a saúde pública sobre o programa:
Carta dos Médicos em Apoio à reeleição da Presidenta Dilma!
Médicos com Dilma, por mais Futuro
1. No nosso trabalho como médicos e médicas, seja atendendo diretamente a população ou em outras funções no Sistema Único de Saúde (SUS), percebemos claramente o impacto das políticas públicas nas condições de vida do povo brasileiro nos últimos anos. Acompanhamos com empatia e senso de responsabilidade as dores e a vida sofrida do povo, os ganhos sociais e as alegrias do povo. Arregaçamos as mangas fazendo o nosso melhor. E assim como participamos das transformações pelas quais o Brasil passou nos últimos anos e não deixamos de nos posicionar em defesa dos interesses nacionais, hoje novamente o fazemos.
2. Na saúde o saldo é positivo. Somos o maior sistema de saúde público universal do mundo, com um SUS que pertence a 200 milhões de brasileiros. Com a lei do Mais Médicos promulgada pela presidenta Dilma, hoje o país ampliou o atendimento médico diretamente a 50 milhões de brasileiros. Além da ampliação do acesso ao atendimento médico, numa só tacada a Lei do Mais Médicos ampliou também o envolvimento dos serviços de saúde na formação dos jovens médicos e o acesso ao ensino superior. Dilma efetivou como nunca a formação de profissionais de saúde enquanto responsabilidade do Estado Brasileiro, como previsto em nossa Constituição. Estamos diante da mais importante ação de ampliação de acesso à saúde desde a criação do SUS.
3. A candidatura da presidenta Dilma Rousseff (PT) é a candidatura que representa as mudanças que aconteceram no Brasil a partir das políticas sociais desenvolvidas desde os governos Lula na saúde, educação, economia, diplomacia, meio ambiente, geração de energia, na exploração do pré-sal, no combate a miséria e a fome, direito à memória e à verdade, bem como na ampliação dos direitos das minorias.
4. Esse ciclo de desenvolvimento trouxe grandes ganhos sociais, como redução das desigualdades, melhoria dos indicadores de saúde (como a mortalidade infantil, que reduziu enormemente), baixos índices de desemprego, ampliação do acesso à saúde e educação, aumento da participação popular e da transparência na gestão pública, redução do desmatamento florestal, reativação de vários segmentos da indústria nacional, baixa inflação, aumento do investimento público e importante redução dos juros da dívida pública.
5. As duas principais candidaturas da oposição, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) cada uma a sua maneira, flertam com a demagogia que tenta esconder quais seriam as consequências para o país das políticas de governo que ambos propõem com tanta semelhança, bradando “choque de gestão” de cá e “nova política” de lá. Num Brasil que quer seguir reduzindo desigualdades sociais, e ampliando e melhorando os serviços públicos não pode ser admissível propostas econômicas que gerem desemprego, aumento de impostos, mais poder aos bancos, perda dos aumentos anuais do salário mínimo ou violações dos direitos das minorias.
6. Dilma é a presidenta que representa o novo ciclo para o Brasil. É um ciclo democrático, com disposição para apoiar a ampliação da participação do povo nas decisões do Estado brasileiro, e também uma Reforma Política que estabeleça no mínimo: a) limites a influência do dinheiro dos bancos e das empresas sobre o processo eleitoral (proibindo assim as suas doações para as campanhas eleitorais), b) reduza as distorções que mantém certas populações sub-representadas nos processos decisórios e c) avance nos mecanismos de participação direta na democracia.
7. A disposição em promover tal Reforma Política ficou clara com o apoio ao “Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político” que colheu votos de 1º a 7 de setembro em todo o país e já aponta para um novo cenário na luta dos movimentos sociais nos próximos períodos, onde se quer mais participação social nas decisões sobre a Reforma Política.
8. Por tudo isso, os médicos e médicas abaixo assinados apoiam a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, que hoje representa o projeto nacional que vem transformando o Brasil!
Dilma sambando no bigode do Merval, sapateando na juba do Noblat, e dando beijinho no ombro de Míriam Leitão
September 12, 2014 15:37 - no comments yetDurante a sabatina do Jornal O Globo, Dilma se saiu muito bem, a mesma ladainha argumentativa da direita que sempre governou com Sarneys e Collor foi usada, mas nenhum deles falou por exemplo em Reforma Política.
Mas o mais interessante é quando Dilma é confrontada sobre o que ela domina: contas do Estado, gerenciamento das políticas públicas que tem levado milhões à cidadania. Dilma esmerilha, dá até dó dos adversários que repetem bordões neoliberais.
Selecionei um trechinho, bem curto, divirtam-se, vale a pena, se quiser ouvir toda a entrevista, clique aqui
Entrevista de Pablo Villaça, um dos #66twitteiros processados pelo Aécio
September 12, 2014 14:13 - no comments yetEntrevistado pela TVT, Pablo Villaça, escritor citado em ação judicial proposta pelo presidenciável, Aécio Neves (PSDB), diz que medida fere princípios da liberdade de expressão na internet.
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Associação Comercial de Ponta Grossa, PR, quer voltar aos tempos do Império e retirar direito de voto de beneficiário do Bolsa Família
September 11, 2014 18:01 - no comments yetDurante o Império eleger-se e votar era só para quem tinha recursos. A Constituição da Mandioca como foi apelidada o o texto da breve Constituinte dissolvida por D.Pedro I previa que só teria direito ao voto homens, proprietários de terra com renda anual equivalente a 150 alqueires de farinha de mandioca. Desde seus primórdios a elite agrária brasileira garantiu a exclusão da maioria da população: voto censitário, manutenção da escravidão.
A Constituição outorgada pelo monarca em 1824 não alterou significativamente esse aspecto: num regime monárquico os poucos homens proprietários que tinham direito ao voto deveriam ter acima de 25 anos, uma renda anual mínima de 100 mil-réis. Para se eleger, então, precisava ser bem mais rico: renda de mais de 400 mil-réis para eleger-se deputado e de 800 mil-réis no mínimo para se candidatar a senador (com cargo vitalício). O voto censitário só caiu com a República, mas direito ao voto para uma ampla maioria da população sem segregar por gênero, instrução, renda só foi conquistado com a Constituição de 1988.
O direito ao voto, ferramenta básica para a democracia, é garantia Constitucional, não pode ser condicionado a nada, a não ser o que reza a própria Constituição.
Mas, eis que associação comercial de Ponta Grossa, Paraná resolveram escancarar todo seu reacionarismo. Querem tirar Dilma Rousseff de qualquer forma, nem que seja ignorando a Constituição.
Associação propõe suspender voto de quem recebe Bolsa Família
Por: Roldão Arruda, Estadão
10/09/014
No Paraná, associação comercial propõe a candidatos a defesa da ‘suspensão do direito ao voto’ para beneficiários de programa. Se fosse adotada agora, medida prejudicaria Dilma Rousseff
A ideia já tinha aparecido em redes sociais e até em cartazes nas manifestações de rua de 2013. Agora, porém, foi assumida formalmente pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, município paranaense de 334 mil habitantes, a quase cem quilômetros de Curitiba. Em documento que está apresentando aos candidatos a cargos do Legislativo, a entidade propõe o fim do voto para quem é beneficiário do Bolsa Família.
O texto não cita o programa, que beneficia 13,8 milhões de famílias no País. Mas é explícito, ao propor ao candidato a defesa do seguinte ponto: “Suspensão do direito ao voto para beneficiados de qualquer programa de transferência direta de renda, nas esferas municipal, estadual ou federal.”
O documento provocou reações. Foi criticado por ferir direitos previstos na Constituição. Também é visto como uma forma de atingir o Partido dos Trabalhadores (PT). Nesta eleição, de acordo com pesquisas de intenção de voto, o apoio à presidente Dilma Rousseff entre beneficiários do Bolsa Família é de 54%, enquanto no conjunto dos eleitores do País está situado em 37%.
O presidente da entidade, Nilton Fior, disse ao Estado que não se trata de uma solicitação de comprometimento dos candidatos. “Simplesmente apresentamos a eles”, afirmou. “Nos colocamos à disposição para discutir, com maior profundidade, cada uma das propostas”.
OUTROS GRUPOS
Em debates anteriores, pelas redes sociais, já foi observado que uma proposta dessas poderia levar à cassação do voto de outros grupos beneficiados pela transferência direta e temporária de recursos públicos. Os pesquisadores científicos que recebem bolsas de estudo estariam entre eles.
O título do documento é Proposta da ACIPG – Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa para os Candidatos Locais à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo Fior, numa etapa seguinte o texto será apresentado também aos candidatos a cargos no Executivo, inclusive os que disputam a Presidência da República.
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Sobre o assunto leia também entrevista da socióloga Walquiria Leão Rego
Enquanto a mídia e reacionários repetem “bolivarismo”, Brasil ganha prêmio na ONU por participação social
September 11, 2014 6:24 - no comments yetNossa mídia e oposição sem projeto é tão canalha que tem medo de democracia, medo de participação popular. Reagiram ao Decreto de Participação Popular, ou seja a formação e ampliação dos conselhos consultivos em todos os órgãos do governo, algo que já existia no Brasil (até mesmo nos tempos da ditadura militar) e cujo Decreto da presidenta Dilma busca ampliar e melhorar como “bolivarismo”. Desse modo, o pacote completo da mídia em parceria com a oposição sem projeto político para o país amplia a ignorância da população sobre a Bolívia e sobre democracia participativa. Até mesmo a ex-petista e neoMarina Silva entrou na onda de se aproveitar do imaginário reacionário contra a Venezuela e Bolívia e a leitura que a mídia faz e ‘bolivarismo’ para atacar o governo.
Daí descubro (porque para saber das notícias positivas do país a gente tem de pesquisar muito, que o Brasil recebeu da ONU o prêmio mais importante em gestão pública do mundo!
É isso mesmo, o governo Dilma, com o Fórum Interconselhos, uma iniciativa conjunta da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR) e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), recebeu a premiação máxima do United Nations Public Service Awards (UNPSA) como uma das melhores práticas inovadoras de participação social no mundo.
Não é em página petista que está esta notícia, é no site da ONU, destaco um trecho:
Um dos prêmios foi destinado ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e à Secretaria-Geral da Presidência da República, para a iniciativa “Fórum Interconselhos”, que estimula a participação social no monitoramento dos Planos Plurianuais (PPA). No último PPA, foram apresentadas 629 contribuições da sociedade civil, das quais 77% foram incorporadas integralmente. Como inovação, foi constituída uma instância de monitoramento do PPA pela sociedade civil – o Fórum Interconselhos –, que reúne periodicamente representantes dos diversos conselhos para avaliar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidas.
Já o Governo do Estado do Rio Grande do Sul foi premiado com o projeto “Central do Cidadão, Transparência e Acesso à Informação: uma política de Estado no Governo do Rio Grande do Sul”. A iniciativa diz respeito ao portal “Central do Cidadão” e às ferramentas implementadas pelo governo gaúcho para atender as determinações da Lei de Acesso à Informação.
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