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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.
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‘Aecio confirma: Azeredo é “homem de bem”. E de bens?’ Uma breve análise da cobertura da mídia sobre Mensalões

febrero 21, 2014 17:46, por Desconocido - 0no comments yet

O chiste que dá título ao post  é do jornalista Rodrigo Vianna em seu facebook.

Mas além da cara de pau de Aécio, Azeredo e dos demais tucanos de alta plumagem que se sentem protegidos pela velha mídia, o que nos informam as manchetes, mostram-nos porquê de os tucanos se sentirem inatingíveis.

Vamos observar algumas prints de como a  velha mídia tucana classifica os dois mensalões, o tucano e o petista?

Vejamos algumas imagens:

Gushiken foi absolvido, sequer participou do julgamento espetacularizado do que a velha mídia apelidou pomposamente de Mensalão.

Noite e dia desde 2005 a velha mídia em uníssono criou e recriou casos requentados para colar no PT e nos petitas a pecha de ‘mensaleiros’, corruptos, petralhas.

O Supremo, esta máxima Corte da Justiça ~isenta~ adequou calendários para que o julgamento ocorresse no período eleitoral onde Barbosa com atuação magistral, estilo Batman, fazia piadas dos réus,  juntamente com ministro Gilmar Mendes foram fotografados dormindo durante o julgamento fala, corpo e gestos mostravam o tempo todo que o julgamento era para o PIG produzir manchetes.

Barbosa prosseguiu na espetacularização com as prisões de petistas históricos em dia de feriado nacional, o 15 de novembro tido como “Dia da Proclamação da República. Já Roberto Jefferson que não é petista, mas é réu confesso, ainda está solto, escrevendo no twitter e dando número de conta bancária.

Na imagem acima recolhida depois da morte de Gushiken, sua foto permanece entre os réus, mesmo depois de morto. À época em que printei a imagem fiz este post: Nem depois de morto e absolvido a Folha respeita a memória de Gushiken

Daí o verdadeiro mensalão, o tucano, com fartas provas, envolvendo o ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, para o qual o PGR pediu 22 anos de prisão, como é abordado pela mídia? Vamos comparar?


O mensalão tucano, não é tucano na velha mídia, ele é regionalizado, ele é mineiro, raras são as vezes que vemos na manchete a associação do Mensalão tucano ao termo “tucano” ou PSDB.
A Folha, este primor do jornalismo porta-voz dos tucanos, consegue dar a notícia do mensalão tucano atacando o PT e Azeredo mensaleiro, pobrezinho está sendo julgado por motivações políticas. Ele não renunciou ao mandato numa manobra pra não ser julgado pelo STF, que nada, tudo isso é culpa do PT, porque né, o julgamento da AP470 todo espetacularizado não teve motivação política nenhuma da direita e Barbosa é um santo, um homem ~desinteressado~, nada de vaidades:

Na Folha/UOL, porta-voz do PSDB, nenhum destaque nas manchetes da página de rosto sobre o MENSALÃO TUCANO.  Compare quando a grande mídia tratou o mensalão dos petistas.

Daí você desce o cursor e lá embaixo vai encontrar alguma menção ao mensalão tucano, mas claro que ele está adjetivado, porque o substantivo Mensalão é petista!

Faça uma brevíssima pesquisa no Google e compare quantas manchetes existem detonando o PT e usando o termo “mensalão” e quantas existem atribuindo o mensalão ao PSDB.

O mensalão tucano quando tem alguma notícia está sempre associado ao PT

Eu fiz algumas, e o resultado é surpreendente. Se você exclui o termo PT da pesquisa sobra quase nada. Compare:

Mensalão associado à sigla PT

E se eu tirar PT da busca?

A coisa é tão descarada que no UOL, a notícia que o Houaiss acrescentou os termos “Mensalão” e “Mensaleiro” está associada a qual dos Mensalões? Bidu, você:

 E aí, você ainda acha que a grande mídia faz jornalismo com isenção, sem lado, sem partidos? Você ainda acha que grande mídia trata PT e PSDB com equidade?

Aécio visita Azeredo e pede que ‘respeitem o drama’ do ex-deputado

Pré-candidato do PSDB e cúpula tucana estiveram com réu do mensalão mineiro nesta quarta; questionado sobre palanque de Azeredo em  sua campanha, Aécio disse que ele é ‘homem de bem’

Pedro Venceslau – O Estado de S. Paulo

20/02/2014

Zezé Perrela, o senador dono do helicóptero e da fazenda onde a polícia federal apreendeu meia tonelada de cocaína acompanhado do candidato do PSDB à presidência da república, Aécio Neves e Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, réu do mensalão e para o qual o Procurador Geral da República pediu 22 anos de cadeia. (A foto obviamente não estava no Estadão. Fonte da Imagem Blog do Mario

20/02/2014

SANTOS – Pré-candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (PSDB) pediu nesta quinta-feira, 20, que “respeitem o drama” do ex-deputado Eduardo Azeredo, réu no julgamento do mensalão mineiro. Aécio fez uma visita de cortesia ao ex-governador mineiro em sua residência, em Belo Horizonte, junto com uma cúpula do PSDB

Questionado sobre a possiblidade do ex-governador mineiro subir em seu palanque na campanha presidencial, Aécio respondeu irritado: “Isso não é uma pergunta cabível. Não tenho o menor constrangimento em dizer que ele é um homem de bem”.

Estiveram presentes na casa de Azeredo o governador de Minas, Antônio Anastasia, o deputado federal Duarte Nogueira (SP) e o pré-candidato tucano ao governo de Minas Pimenta da Veiga. Mais tarde, o presidente do PSDB foi para Santos, no litoral paulista, onde cumpriu sua 14ª agenda em São Paulo desde que decidiu disputar o Palácio do Planalto.

Em conversa com jornalistas, o senador mineiro também falou sobre o encontro que terá nesta sexta-feira com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em Recife. “Nós apoiamos a candidatura de Eduardo, ao contrário do PT, que tentou sufocá-lo com cooptação de aliados importantes, como acabou fazendo com o governador do Ceará (Cid Gomes)”.

Ritual. Aécio chegou em Santos e foi recebido pelo deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, e veio acompanhado do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), que o tem acompanhado em todas as agendas pelo Brasil. Na cidade, o senador, que também é presidente nacional do PSDB, cumpriu o mesmo ritual das últimas 13 viagens. Deu entrevistas em jornais locais, caminhou pela cidade e foi ao Café do Carioca, local tradicional de Santos que era frequentado pelo ex-governador Mário Covas.

Depois de almoçar nesta sexta com Campos, Aécio embarca para Maceió, onde participará ao lado do governador tucano Teotônio Vilela do tradicional bloco Pinto da Madrugada.



Quilombo Rio dos Macacos: versões

febrero 21, 2014 8:48, por Desconocido - 0no comments yet

No dia 6 de janeiro, as lideranças do Quilombo Rio dos Macacos, Rosemeire e o irmão Ednei dos Santos, foram agredidos pelos oficiais na Vila Naval da Barragem. O vídeo que circula na rede e que circulou na mídia mostra bem o que aconteceu.

Os oficiais foram afastados imediatamente, e foi aberto inquérito no Ministério Público Militar e no Ministério Público Federal para apurar responsabilidades.

A presidenta deu o comando para a construção de uma entrada própria para a comunidade dos quilombolas, para que os quilombolas não precisem mais passar por dentro da Vila Naval.

Engenheiros do Exército, acompanhados da Secretaria-Geral e do Chefe de Gabinete do Ministério da Defesa foram no local, e dialogaram com a comunidade o traçado da estrada.

O governo está na fase dos trâmites dos estudos técnicos e a expectativa é que isso saia o quanto antes.

A presidenta Dilma Rousseff conversou com a liderança quilombola Rosemeire duas vezes em 2013, quando esteve em Salvador. Existe um conjunto de órgaos de governo articulados para a resolução deste conflito territorial: Defesa, Secretaria-Geral, Seppir, Fundação Cultural Palmares, Incra e Secretaria dos Direitos Humanos

Este blog conversou com funcionários do governo que acompanham de perto a situação de conflito entre Marinha e Quilombo do Rio dos Macacos e um deles me disse que já esteve duas vezes no Quilombo após o dia 6 de janeiro (data onde a agressão às lideranças quilombolas foi gravada), mas que em nenhum momento foi lhe informado qualquer caso de estrupo como denunciado no blog MamaPress.

O Ministro Gilberto Carvalho tem acompanhado o tema com bastante atenção, e há uma grande sensibilidade no Ministério da Defesa, especialmente do Ministro Celso Amorim para resolver a questão, trazendo Marinha e Comunidade do Rio dos Macacos para um acordo em relação à questão territorial. Na próxima segunda, funcionários do governo federal estarão em Salvador discutindo mais uma vez esta questão.

Este blog acredita que se houve estupro conforme denunciado no blog MamaPress, uma liderança com a fibra de Rosemeire deve ter feito boletim de ocorrência e exame de corpo de delito e ter as provas para punir os culpados. Se não houve este crime hediondo é importante que o blog MamaPress restabeleça a verdade. Esta história precisa ser esclarecida, porque a denúncia é gravíssima.

Este blog também acredita que já passou da hora de resolver os problemas do Quilombo Rio dos Macacos e promete acompanhar, como vem fazendo, as ações do governo federal e do governo do estado da Bahia para resolver esta questão territorial, assim como as ações praticadas pela Marinha contra a comunidade.

Segue a nota do Ministério da Defesa:

Comunicado sobre incidente na Bahia

O ministro da Defesa, Celso Amorim, acompanha com atenção os desdobramentos do incidente entre moradores da comunidade quilombola Rio dos Macacos, no município de Simões Filho (BA), e militares da base da Marinha conhecida como Vila Naval da Barragem. No dia 6 de janeiro, dois membros da comunidade foram detidos sob a alegação de supostas ameaças e desacato contra as sentinelas de serviço. Ao tomar conhecimento do fato, o ministro Celso Amorim determinou a soltura imediata dos irmãos Rosemeire e Ednei dos Santos.

Na sequência da decisão ministerial, a Marinha do Brasil instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias e as responsabilidades pelo ocorrido. O procedimento investigativo conta com a assistência do Ministério Público Militar (MPM).

O Comandante do 2º Distrito Naval determinou, ainda, o afastamento dos militares envolvidos de seus postos de serviço na Vila Naval da Barragem. Em nota oficial do dia 10 de janeiro, a Marinha comprometeu-se com a transparência e a imparcialidade da investigação e reiterou o compromisso de cooperar com o Ministério Público Federal (MPF).

Ontem (14), o ministro Celso Amorim determinou pronto atendimento ao pedido de abertura de uma segunda via de acesso à área da comunidade Rio dos Macacos, sem interferência militar.

O Ministério da Defesa, em parceria com diversos órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, tem se empenhado na solução da questão fundiária entre a comunidade Rio dos Macacos e a União Federal. Entre as ações definidas estão o apoio à construção do Centro Comunitário, a viabilização do fornecimento de água potável, a reparação de imóveis que estão em risco iminente de queda e a permissão para plantio, cultivo e criação de animais.

Por fim, o ministro Celso Amorim reafirma seu respeito à dignidade humana e à integridade física e moral dos cidadãos e repudia quaisquer atos de violência.

Brasília 15 de janeiro de 2014.

Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
61 3312-4070

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Repórteres da Agência Brasil se negam a cobrir protestos sem equipamentos de segurança

febrero 21, 2014 7:09, por Desconocido - 0no comments yet

Estão cobertos de razão os profissionais da EBC que se recusam a sair às ruas para cobrir manifestações que primam que primam pela violência policial e de parte dos manifestantes que acham que devem responder à violência da repressão policial com mais violência. 

Se todos os profissionais que trabalham no monopólio midiático, o mesmo que recebe bilhões dos cofres públicos, exigissem dos seus patrões que se preocupassem com a segurança de seus funcionários, possivelmente Santiago estaria vivo.

Repórteres da Agência Brasil se negam a cobrir protestos sem equipamentos de segurança

20/02/2014, Comissão EBC2013, via mail

Jornalistas de SP dizem que morte de Santiago Andrade torna mais evidente a urgência de que a estatal EBC cumpra o Acordo Coletivo

A sucursal São Paulo da Agência Brasil, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), comunicaram formalmente às chefias que não farão a cobertura jornalística de protestos de rua enquanto não forem fornecidos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A adesão é de 100% dos profissionais do veículo da capital paulista. Eles reivindicam o cumprimento do Acordo Coletivo, que obriga a empresa a disponibilizar os EPIs em situações de risco. A EBC é vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Segundo o comunicado, “apesar das recorrentes cobranças, os equipamentos ainda não foram disponibilizados, e a cobertura de tais protestos continua a colocar os repórteres em risco”. Os repórteres alegam que “a medida é necessária para resguardar a segurança dos profissionais da EBC em coberturas perigosas e arriscadas, como as que temos assistido, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo”. Neste sábado (22) já estava prevista cobertura de protesto contra a Copa do Mundo na capital paulista.

Eles afirmam que a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, tornou mais evidente o risco à integridade física de profissionais de imprensa sem EPIs nas manifestações de rua. Os jornalistas afirmam que retomarão a cobertura assim que os equipamentos forem fornecidos, prazo que a EBC não informou aos empregados até o momento.

No comunicado, eles lembram que o Ministério Público do Trabalho, em matéria publicada pela própria Agência Brasil, destacou que as empresas podem ser responsabilizadas pelos riscos a que submetem seus profissionais. (leia aqui a matéria: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-02/acidente-com-cinegrafista-sem-protecao-leva-procurador-pedir-investigacao)
Além dos empregados, também já cobraram da empresa o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF) e o Conselho Curador.

Em nota recente dirigida ao presidente da EBC, o Conselho Curador lembrou que as imagens que ajudaram a polícia nas investigações da morte de Santiago eram da TV Brasil, veículo também da EBC. Mas questionou o fato de os repórteres da estatal estarem sem os EPIs: “Se o rojão que atingiu Santiago, tivesse atingido um trabalhador da EBC, ele estaria protegido por equipamentos de segurança?” (leia aqui a íntegra da nota do Conselho: http://www.conselhocurador.ebc.com.br/noticia/13-02-2014-conselho-curador-cobra-equipamentos-de-seguranca-para-jornalistas-da-ebc)
***
Leia a íntegra do comunicado às chefias da Agência Brasil:

“Nós, empregados da Agência Brasil e da Radioagência Nacional em São Paulo comunicamos que, considerando o aumento dos casos de violência em protestos de rua, avaliamos a necessidade de colocar como uma condição, para continuarmos a realizar esse tipo de cobertura, a disponibilização de Equipamento Proteção Individual (EPI). Destacamos que a obrigação do fornecimento desses equipamentos aos empregados encontra-se expressa no Acordo Coletivo vigente.

A cobrança para o cumprimento dessa exigência já foi manifestada em carta da Comissão de Empregados da EBC. Foi feita também, em ofício, pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF). O Conselho Curador da EBC também já se posicionou a favor da adoção de medidas de proteção.

Essas foram medidas tomadas mais recentemente. Contudo, ações neste sentido já foram cobradas por nós à EBC desde junho do ano passado, quando se intensificaram os protestos. Avaliamos que houve tempo suficiente para que alguma providência fosse tomada pela empresa. Apesar das recorrentes cobranças, os equipamentos ainda não foram disponibilizados, e a cobertura de tais protestos continua a colocar os repórteres em risco.

Acreditamos que a medida é necessária para resguardar a segurança dos profissionais da EBC em coberturas perigosas e arriscadas, como as que temos assistido, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Seja pela ação policial, seja pela ação de manifestantes, os riscos envolvidos em tal cobertura, embora já existissem, sobretudo desde junho do ano passado, tornaram-se mais evidentes após morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, no Rio de Janeiro. Ressaltamos que o colega morto estava distante do foco do conflito entre policiais e manifestantes, em uma situação aparentemente segura.

O Ministério Público do Trabalho, em matéria publicada pela ABr, destacou que as empresas podem ser responsabilizadas pelos riscos e, embora não exista norma expressa do Ministério do Trabalho e Emprego sobre a obrigatoriedade do fornecimento de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores da imprensa, “o Artigo 7º da Constituição Federal estabelece o direito de todos os trabalhadores à redução dos riscos de acidentes do trabalho por meio do estabelecimento de normas de saúde, higiene e segurança”.

Considerando que é prerrogativa dos empregados recusarem coberturas que ponham em risco sua integridade física, informamos que estamos aguardando a disponibilização dos equipamentos de segurança para que a cobertura dos protestos seja retomada.

Reconhecemos o impacto desta decisão no conteúdo jornalístico da EBC, bem como para o/a cidadão/ã – que tem como fonte nosso jornalismo público. Nosso intuito é seguir trabalhando em prol da comunicação pública, sempre, porém sem que isso implique ameaça à nossa segurança. Com os EPIs em mãos, retomaremos a cobertura imediatamente.

Contamos com a compreensão de vocês e estamos à disposição para dialogar.

São Paulo, 20 de fevereiro de 2014”

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No famigerado cinquentenário do golpe militar, vamos fortalecer a Comissão da Verdade e Justiça

febrero 20, 2014 16:26, por Desconocido - 0no comments yet

Comissões da Verdade realizam audiências sobre oito casos de militantes da ALN

A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” realizará em parceria com a Comissão Nacional da Verdade audiência pública nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2014 sobre oito casos de militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN). Nesta ocasião, serão tratados os assassinatos de: Alex de Paula Xavier Pereira, Gelson Reicher, Iuri Xavier Pereira, Ana Nacinovic Corrêa, Marcos Nonato da Fonseca, Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado e Francisco Seiko Okama.

Para esta audiência, a Comissão Nacional da Verdade convocou agentes públicos acusados de participação nas violações dos militantes da ALN.

Participação:

Iara Xavier – Comissão de Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos

Adriano Diogo – Presidente da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”

José Carlos Dias – Membro da Comissão Nacional da Verdade

Maria Rita Kehl – Membro Comissão Nacional da Verdade

Data: 24 e 25 de fevereiro
Horário: Das 10h às 18h
Auditório: Teotônio Vilela – 1º andar
Local: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Av. Pedro Álvares Cabral, 201
TRANSMISSÃO AO VIVO PELA INTERNET

Todas as atividades realizadas na Assembleia Legislativa de São Paulo têm transmissão ao vivo pela internet. Acesse o link de Transmissão da ALESP  e escolha no box o Auditório onde ela está sendo realizada.

COMISSÃO DA VERDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO “RUBENS PAIVA”
Informações à Imprensa: Thaís Barreto
55 11 3886-6227 / 3886-6228
comissaodaverdadesp@al.sp.gov.br
twitter.com/CEVerdadeSP
www.facebook.com/ComissaoDaVerdade.SP



Rubens Valente: Resposta aos ataques do empresário Márcio Chaer – Parte 2

febrero 20, 2014 16:10, por Desconocido - 0no comments yet

Para ler a primeira resposta, clique aqui: Operação Banqueiro: Resposta aos ataques do empresário Márcio Chaer – Parte I

Resposta aos ataques do empresário Márcio Chaer – Parte 2, via Facebook

20/02/2014

4) Durante o programa “Roda Viva” da última segunda-feira, quando fui indagado pelo apresentador Augusto Nunes sobre o artigo escrito pelo empresário e jornalista Márcio Chaer, eu disse que sentia vontade de rir. É verdade. E eu até já havia feito isso, horas antes, enquanto aguardava o voo de Brasília para São Paulo. Foi quando eu li o texto de Chaer, especialmente o trecho em que ele denunciou a “falha monstruosa” do meu livro, a mãe de todas as falhas. Segundo ele, eu teria “escondido nas últimas páginas do livro” os “extraordinários e-mails” apreendidos com o consultor Roberto Amaral que seriam, segundo ele, a “melhor parte e a única novidade que o livro traz” (muito embora, é preciso frisar, do alto de seu imenso conhecimento técnico, jurídico, policial e pericial, Márcio Chaer também tenha decretado que tais comunicações “não revelam crimes nem ilegalidades”. Fiquei espantado sobre ele chegar a tão profundas conclusões com base apenas na leitura de um livro, sem ouvir testemunhas ou considerar outras diligências, sem referir jurisprudência, sem quebrar qualquer sigilo nem realizar perícias, embora nunca devamos duvidar dos prodígios do gênio humano).

Chaer foi além, ele explicou que escondi esses e-mails não por uma razão qualquer, mas sim porque eu tinha o intuito sórdido de “atenuar as penas de Luis Roberto Demarco, Protógenes Queiroz e demais parceiros”.

Então agora eu gostaria de confessar em público, realmente eu escondi esses e-mails dos leitores. Tanto escondi que escrevi um capítulo inteiro, intitulado “As Ameaças do Grande Credor”, com nada menos que 34 páginas inteiramente dedicadas a essas comunicações (cerca de 7% de todo o livro). Que ideia maravilhosa para esconder alguma coisa. Para ocultar ainda mais, eu a Geração Editorial também tomamos a decisão de publicar o fac-símile de vários e-mails. Agora sim, pensamos conosco, tudo está bem escondido, ninguém irá perceber. Conforme está bem explicado por Chaer, também resolvi colocá-los “no fim” do livro, que todos sabem que é a parte mais pobre e desinteressante de um livro. As pessoas leem apenas o começo ou quem sabe até a metade do livro, jamais o final de um livro. A lição também vale para novelas e filmes: é por isso que as pessoas abandonam a audiência antes do final, pois ninguém quer saber que destino terá aquele personagem, se morrerá atropelado ou ganhará na Megasena. Creio que as pessoas querem saber principalmente dos letreiros do começo, e depois nada mais. Mas eu ainda não estava satisfeito. Além de esconder os e-mails, vejam só, eu também concedi diversas entrevistas em que abordei o conteúdo de tais e-mails. A revista CartaCapital, uma das principais do país, fez uma longa reportagem sobre eles, com capa da edição, e também me entrevistou. Não satisfeito, ainda concedi uma longa entrevista, convidado que fui por blogueiros e jornalistas da cidade de São Paulo, transmitida ao vivo pela internet. Ótimo, agora sim, pensei, agora cumpri integralmente a minha “falha monstruosa”.

Só mesmo levando na brincadeira essa construção mental de Chaer. Certamente ele desconhece o que vem a ser o clímax de uma narrativa. Para ele, eu deveria começar um livro pelo final. Os e-mails são tratados naquele penúltimo capítulo também por uma questão cronológica. Eles foram apreendidos pelo delegado Ricardo Saadi na segunda etapa da Operação Satiagraha. E toda a primeira fase do caso já havia sido abordada no livro. O final é uma das partes mais nobres de uma narrativa, senão a mais, daí a expressão comum do “fecho com chave de ouro”. Todo autor que se preza fica preocupado com o fecho de uma narrativa, ele precisa ser bem estruturado e coeso com o que veio antes. Se possível, ele deve surpreender o leitor.

Esse absurdo conceitual e ético de Márcio Chaer, de me acusar de esconder provas do leitor com interesses escusos e privados _provas essas que obtive à custa de muito trabalho e esforço e que foram divulgadas com grande destaque em meu livro_, é apenas e novamente parte da estratégia de desqualificação pública do autor e do livro, mas que se desmoraliza por conta própria.

5) Para colocar em dúvida o escritor e a obra, Márcio Chaer aponta uma falha na contracapa da primeira edição do livro, onde foi informado que o juiz De Sanctis foi transferido para outra vara “sem brilho e poder”. Ocorre que o texto não foi escrito por mim, mas pela editora. Tão logo foi identificado o problema por nós mesmos, ainda no mês de janeiro passado, o texto da contracapa foi imediatamente corrigido pela competente e profissional equipe da Geração Editorial para as edições futuras. De qualquer forma, o corpo do livro explica detalhadamente o que ocorreu, ou seja, que o juiz aceitou ser promovido a desembargador em SP, mas acabou na área de Previdência Social, sem ligação com crimes contra o sistema financeiro, que era a grande especialidade do juiz De Sanctis. Se Chaer tivesse agido com boa-fé, poderia ter explicado que o corpo do livro estava correto e era diferente da contracapa. Mas omitiu isso de seus leitores. A falha da contracapa já foi corrigida e atualizada, mas de modo algum representou dano a qualquer parte da narrativa contida em Operação Banqueiro. O leitor que adquiriu e leu o livro soube exatamente o que de fato aconteceu. O livro é o todo, não uma contracapa.

6) Márcio Chaer afirma que o livro “inventa” que o juiz De Sanctis foi surpreendido no dia da posse no Tribunal Regional Federal de que iria ocupar uma área ligada à Previdência Social. Para dizer que essa designação já era sabida antes, Chaer cita um link de uma reportagem do próprio “Consultor Jurídico”. Porém, o texto indicado não atribui a informação diretamente ao TRF, mas somente a cita como uma possibilidade, conforme se lê: “Deverá atuar no julgamento de processos envolvendo a Previdência Social”. Uma expectativa, não uma certeza. Mas vejamos o que diz o livro “Operação Banqueiro” sobre isso. Na página 436, está dito que De Sanctis “sofreu um baque” e ficou espantado ao saber, no dia de sua posse e pela boca do deputado Arnaldo Faria de Sá, que iria atuar na Previdência Social. E que no dia seguinte enviou um ofício ao Tribunal para protestar contra a área designada e dizer que “aparentemente, haveria algum equívoco”. Assim, o livro deixa claro aos leitores que o juiz ficou espantado e, no dia seguinte, reagiu. Se qualquer jornalista procurar o juiz ouvirá dele, certamente, a mesma história: que ele não sabia, ficou espantado e reagiu. Assim, como o livro pode ser acusado de ter “inventado” a história? Se Márcio Chaer tem dúvida sobre a surpresa do juiz, poderia tê-lo indagado. Mas daí a dizer que “inventei” é uma enorme distância. O juiz pode ter muitos bons motivos para dizer que não sabia. Como vimos, a notícia divulgada antes pelo site “Consultor Jurídico” não é nada conclusiva, mas sim apenas uma possibilidade, “deverá”. E também podemos tranquilamente considerar que o juiz não tenha lido a matéria do “Consultor Jurídico”, já que ele não é obrigado a consultar diariamente esse extraordinário site do empresário Márcio Chaer. Nesse contexto, é descabido afirmar que eu “inventei” essa parte da história. Há pouca coisa mais desrespeitosa a se dizer de um jornalista do que afirmar que ele “inventa” situações. O livro trabalha com entrevistas, fatos e documentos, não com invenções. Eu digo e afirmo, no post anterior, que Márcio Chaer inventou, dentre outras coisas, que o livro foi rejeitado por “defeitos incorrigíveis” por duas editoras e que há um empresário por trás do livro. Sobre o juiz, acabei de explicar que ele ficou espantado e reagiu por escrito ao tribunal, ou seja, sua reação por escrito tem total correlação com a surpresa por ele informada. Em contrapartida, Márcio Chaer fica moralmente obrigado a apresentar as provas de suas alegações anteriores, essas sim, autênticas invenções.

7) Márcio Chaer afirma em seu texto que o livro esconde que “Protógenes enriqueceu enquanto conduzia a Operação Satiagraha”. Como prova inequívoca dessa afirmação bombástica, Chaer novamente indica um link de seu próprio site “Consultor Jurídico”. Vamos à matéria (é preciso olhar com lupa e atenção redobrada absolutamente tudo o que Chaer afirma sobre o caso Satiagraha). Surpresa. Não há uma única linha da reportagem assinada por Ludmila Santos dizendo qualquer coisa parecida com “Protógenes enriqueceu enquanto conduzia a Operação Satiagraha”. A conclusão espalhada por Chaer é, no mínimo, uma interpretação pessoal e exclusiva dele. Ele conseguiu a proeza de distorcer uma reportagem de sua própria empresa.

A informação de que o delegado “enriqueceu enquanto conduzia a operação Satiagraha” não está em meu livro, caros leitores, porque não há qualquer comprovação disso. Nós jornalistas trabalhamos com fatos comprováveis. A reportagem do próprio “Consultor Jurídico” explica que há dúvidas sobre a origem de bens que o delegado acumulou ao longo de muitos anos, não apenas no período da Satiagraha (de 2007 a 2008). Um imóvel, por exemplo, foi declarado de sua posse desde o ano de 1993, quando ele sequer havia entrado na Polícia Federal. Outro lhe teria sido doado em 2006, por um padrinho. Portanto tudo anterior à Operação Satiagraha, que só passou a ser conduzida pelo delegado Protógenes por volta de março de 2007. Essas dúvidas sobre o patrimônio do delegado eram e são ainda meras possibilidades que aguardam comprovação. O jornalismo não pode passar da expectativa para a certeza sem meios possíveis de comprovação, sob pena de acabar escrevendo uma ficção. Já sobre certezas, eu as publiquei, e isso Chaer convenientemente omite. Na página 439, por exemplo, escrevi que o delegado mantinha a estranha prática de guardar em casa R$ 284 mil em espécie. O livro também traz inúmeras críticas e problemas da investigação conduzida por Protógenes, que o leitor do livro já viu e conferiu (há até mesmo um capítulo denominado “A Virose”, referência ao delegado, no qual o comportamento de Protógenes é duramente atacado por seus superiores na PF).

A afirmação de Chaer de que o delegado Protógenes “enriqueceu enquanto conduzia a Operação Satiagraha” obviamente não foi colocada inadvertidamente no ar, ela tem um alvo deliberado. A intenção é insinuar que a Operação Satiagraha foi paga e estruturada por adversários do banqueiro, como diz Chaer, “uma operação privada”. Digamos que no futuro fique provado que isso de fato ocorreu, que Protógenes recebeu dinheiro privado para “montar a Satiagraha”. Todos os dados disponíveis em 2014 não autorizam essa conclusão. Mas se ela vier com o tempo, que se publique essa parte da história atualizada (outra conclusão imediata seria que o delegado especializado em crimes financeiros era um completo e rematado estúpido, vejam só, pegar dinheiro de corrupção e colocar em seu próprio nome. Merece um prêmio de criatividade). Por outro lado, existem também as possibilidades de: a) tal alegação nunca chegar a ser comprovada; b) for inteiramente afastada. Se essas possibilidades vencerem, eu me indago como Márcio Chaer irá explicar sua afirmação feita em 2014 para atacar meu livro de que o delegado “enriqueceu durante a operação”? Bem, talvez nunca explique, e essa afirmação ficará pela estrada dos atentados à lógica, ao bom senso e à ética. É para evitar tais barbaridades que meu livro trabalha com fatos, não especulações. Lembremos, caros leitores, que coisas semelhantes já ocorreram nesse mesmo caso: por exemplo, o juiz e o delegado foram acusados de fazer grampos sobre autoridades do Supremo Tribunal Federal. Essa hipótese foi depois afastada por quatro investigações paralelas e independentes. Como descrevo no livro, também foi levantada sobre a juíza Márcia Cunha a suspeita de enriquecimento ilícito. Mas tudo foi devidamente investigado e arquivado por absoluta falta de provas. Por que eu e meu livro deveriam concorrer para novas barbaridades?

Nessa mesma linha de incriminar o delegado Protógenes Queiroz, Márcio Chaer afirma que eu omiti dados sobre o tratamento dispensado pela PF ao professor Hugo Chicaroni e o fato de fotografias das primeiras cédulas dadas pelo suborno não terem sido fotografadas. Chaer afirma categoricamente que Chicaroni “foi um ator introduzido na cena pelo delegado e não por Dantas”. Que fantástica ideia do delegado Protógenes. Pena que Chaer tenha escondido: que um dos homens fortes do banqueiro Daniel Dantas, Humberto Braz, também participou das negociações com os delegados da Polícia Federal, tudo devidamente gravado; que a Polícia apreendeu e fotografou dinheiro na casa de Chicaroni; que Chicaroni declarou à polícia, na presença de seu advogado, que procurou o delegado Protógenes a mando de gente ligada ao grupo Opportunity; que declarou que o dinheiro foi entregue em sua casa por gente do Opportunity; que Chicaroni foi condenado pelo juiz Fausto De Sanctis por corrupção ativa; que depois Chicaroni voltou atrás e disse que o dinheiro em sua casa não era ligado a Dantas. Apresento aos leitores toda essa cadeia de eventos e atos, e Chaer diz que tudo isso não passa de “um ator introduzido na cena pelo delegado”. Sua estratégia é minimizar atos e fatos e levantar suspeitas _que belo exemplo de jornalismo.

8) Em outro trecho de seu texto, Márcio Chaer afirma que o meu livro não abordou “maletas de grampo clandestino” que teriam sido usadas para interceptar conversas de ministros do Supremo, segundo alegou um delegado da Polícia Federal do Rio. A verdade é que meu livro examina criteriosamente, ao longo de muitas páginas, a existência ou não dos supostos grampos telefônicos sobre autoridades do STF a mando do comando da Satiagraha. Digo que todas as investigações oficiais abertas acabaram dando em nada. Explico que o então ministro da Defesa Nelson Jobim deu uma informação inexata ao presidente Lula, e isso custou o cargo do delegado Paulo Lacerda na direção da Abin. Sobre tudo isso, Chaer passa impávido, como se eu nada tivesse escrito ou abordado, como se eu tivesse fechado os olhos para a suposta, e põe suposta nisso, “grampolândia” no Supremo. Mas agora sim, segundo ele, agora tudo será esclarecido com o depoimento inequívoco desse delegado _que, aliás, nunca trabalhou na Operação Satiagraha.

Mas a verdade é que a alegação do delegado também jamais ficou comprovada. Novamente: eu não trabalho com especulações, mas com fatos. No recente livro de grande sucesso “Assassinato de Reputação”, o próprio ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior informa que a alegação do delegado foi investigada, mas a Polícia Federal a descartou _muito embora Tuma Jr reclame da qualidade da investigação. Quando Tuma Jr. recentemente compareceu ao programa “Roda Viva”, os espectadores ouvimos do experiente e competente jornalista da “Folha de S. Paulo” Mario Cesar Carvalho, um dos principais nomes do jornalismo brasileiro, que ele, jornalista, seguiu a incrível trilha aberta pelo delegado do Rio mas nada comprovou, uma pessoa-chave desmentiu ou recuou. Zero novamente. Portanto, a resposta está aqui: a polícia investigou, um grande jornal investigou, mas nada se encontrou, as pistas não deram em nada. Apresento aos leitores e a Chaer o fato de que não uma, mas quatro investigações remexeram a questão do grampo sobre o Supremo (a saber: a CPI dos Grampos, o inquérito do delegado Amaro, o inquérito da PF de Brasília e uma sindicância da Abin) e nada encontraram, nem um grampo telefônico ilegal foi localizado. Em resposta a isso, Chaer cita a fala de um delegado que também já foi investigada e descartada.

Haveria ainda uma porção de reparos a fazer no texto de Chaer _como a parte em que ele afirma que o juiz De Sanctis teve “a iniciativa de quebrar o sigilo telefônico de todos os brasileiros”, mais uma declaração hilária de Chaer, que não vem acompanhada da informação de que essa alegação foi devidamente investigada e arquivada. Mas não quero cansar mais o leitor. Por fim, gostaria de frisar que fiz esses esclarecimentos em respeito ao leitor, que merece ouvir minhas explicações.

Em tempo: após o texto que aqui postei na última terça-feira, em que apontei a mentira contida no primeiro parágrafo de seu texto, Chaer apressou-se em corrigir a mentira, alterando o texto. Poderia aproveitar o embalo e corrigir todas as outras também.
Obrigado, Rubens Valente.