Excelente iniciativa: ‘Conselho África’ do Instituto Lula
April 23, 2015 23:49Excelente iniciativa do Instituto Lula, o conselho conta com importantes historiadores e africanistas como Luiz Felipe Alencastro, Alberto da Costa Silva, Fernando Mourão, Kabengele Munanga
“O mundo precisa acabar com o preconceito contra a África”, diz Lula em lançamento de Conselho África
São Paulo, 23 de abril de 2015,
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva empossou nesta quinta-feira (23) os membros do “Conselho África” do Instituto Lula em São Paulo. Lula falou sobre a escalada da relação entre Brasil e África durante seu governo e o governo da presidenta Dilma e enfatizou: “O mundo precisa acabar com o preconceito contra a África”.
Lula afirmou que a constituição do Conselho é muito importante para impulsionar o trabalho do Instituto em promover mais diálogo entre o Brasil e o continente africano. O ex-presidente disse que o importante não é dizer o que cada povo africano tem que fazer, mas sim investir no continente. “O mundo precisa entender que a África é um continente altamente promissor”, afirmou.
“Agora não tem mais só o Lula, o Celso, e a Clara Ant, agora tem um Conselho do Instituto Lula para nos ajudar com as políticas com relação à África”, disse o ex-presidente ao empossar o conselho.
O ex-presidente disse que “o mundo estaria melhor hoje, se em 2009, nós tivéssemos decidido transformar os pobres em consumidores e desenvolvido a África” e que o Brasil tem um compromisso “gigantesco” com o continente africano, “não só econômico”, afirmou.
O diretor do Instituto Lula e coordenador do “Conselho África”, Celso Marcondes, agradeceu os conselheiros empossados e afirmou: “É um conselho bastante eclético e muito importante para manter permanente as discussões sobre a África, entre os nossos colaboradores”.
Veja aqui os participantes do “Conselho África” do Instituto Lula:
Alberto Costa e Silva (Historiador, Academia Brasileira de Letras)
Alexandra Loras (Jornalista, Consulesa da França em São Paulo)
Ana Fonseca (Pesquisadora, Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Unicamp)
Beluce Bellucci (Professor do Centro de Estudos Áfro-Asiáticos, Univ. Cândido Mendes)
Bianca Suyama (Pesquisadora do Centro de Estudos e de Articulação da Cooperação Sul-Sul
Celso Amorim (Embaixador, Ex-Ministro da Defesa e Ex-ministro das Relações Exteriores/Conselheiro do Instituto Lula)
Clara Ant (Diretora do Instituto Lula)
Daniel Calazans (Diretor Executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)
Daniel Balaban (Diretor e Representante no Brasil DO Centro de Excelência contra a Fome do PMA)
Fátima Mello (Diretora, FASE e REBRIP/GR-RI)
Fernando Mourão (Professor, USP e Universidade Independente de Angola)
Flávia Antunes (Sócia Senior, Fundação Bill & Melinda Gates)
Flávio Carrança (Jornalista, Sindicato dos Jornalistas de São Paulo)
Franklin Martins (Jornalista, Ex-ministro da Secretaria de Comunicação/Conselheiro do IL)
Kabengele Munanga (Professor de antropologia, FFLCH – USP)
Gilberto Schneider (Diretor, Movimento dos Pequenos Agricultores – MAP)
Gilberto Leal (Diretor, Coordenação Nacional de Entidades Negras – CONEN)
Helena Tavares (Mestranda, Universidade de Colúmbia)
Iole Ilíada (Secretária de Relações Internacionais, Fundação Perseu Abramo)
Ivone Maria da Silva (Secretária Geral, Sindicato dos Bancários de São Paulo)
João Bosco Monte (Presidente, Instituto Brasil África)
João Cesar Belisario (Jornalista, Revista África 21)
João Jorge Rodrigues (Presidente, Grupo Cultural Olodum)
Jorge L. Chediek (Embaixador Diretor, PNUD)
José Vicente (Reitor, Univ. Zumbi dos Palmares)
Ladislau Dowbor (Professor titular em Economia e Administração, PUC – SP Pós Graduação)
Rômulo Paes (Diretor, Rio+Centro para o Desenvolvimento Sustentável)
Luiz Felipe de Alencastro (Professor titular, FGV)
Márcia Lopes (Consultora, ex-Ministra MDS/FAO)
Marcos Lopes (Consultor em Cooperação Humanitária, FAO)
Matilde Ribeiro (Professora Doutora, Unilab)
Maya Takagi (Secretária de Relações e Internacionais, EMBRAPA)
Gary Stahe (Representante da Unicef no Brasil)
Miguel Jorge (Jornalista, Ex-ministro de Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior)
Mônica Valente (Secretária de Relações Internacionais, PT)
Natalia da Luz (Assistente de Comunicação Pública/Jornalista, ONU/Site Por dentro da África)
Paulo Esteves (Professor/Supervisor Geral, PUC-RJ/BRICS Policy Center)
Salem Nasser (Professor e Coordenador do Centro de Direito Global da Direito GV)
Samuel Pinheiro (Embaixador/Professor, Ex-secretário geral do Itamaraty/Instituto Rio Branco)
Suhayla Khalil (Doutora em Relações Internacionais)
Tamires Gomes Sampaio (Presidenta do Centro Acadêmico, JCONEN/JPT/Universidade Presbiteriana Mackenzie)
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Domingão do Povão, desligue o Faustão e venha descomemorar o aniversário da Globo Golpista
April 23, 2015 19:18No domingo, próximo dia 26/04, em diversas cidades do país, acontecerão vários atos para (des)comemorar os 50 anos da TV Globo.
Em São Paulo o ato Unificado começa às 15H com a concentração na Praça General Gentili Falcão, próxima à Estação Berrini, CPTM, de lá os manifestantes seguem até a sede da Rede Globo em São Paulo
Em Brasília o ato está sendo chamado para 13h, em frente à sede da TV Globo, ao lado do Brasília Shopping. Acontecerá apresentações de grupos e artistas, intercalando com falas políticas e encerrando com mais um Samba da Resistência. Importante a presença de todos ativistas pela democratização das comunicações.
Ato Domingão do Povão – Vamos descomemorar os 50 anos da Globo
Dia: 26/04/2015
Horário: 13h
Local: em frente a sede da TV Globo (SRTV, Qd. 701, Conj. A), ao lado do Brasília Shopping.
Evento no Facebook para o ato de Brasilia: https://www.facebook.com/events/1422568291383735/
Vamos divulgar e comparecer?
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#MerengueGate: Beth Sahão, cobra explicações do governo Alckmin
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A turba do MBL adulterou a charge de Laerte
April 21, 2015 23:34O leitor Rodrigo Ferrari alerta que a turba descerebrada do MBL adulterou uma charge do Laerte Coutinho que ele fez em homenagem ao 21 de abril.
Aqui a charge original do Laerte
Rodrigo informa : “Aquele grupo fascista MBL plagiou o desenho do Laerte e o deturpou. Olhem aqui.”
E comenta: “Acho que o Laerte devia saber que o grupo fascista se apropriou de seu desenho para fins distintos. Isso não seria crime contra os direitos autorais? Isso é bandidagem. Bandido bom não é bandido morto, na ótica desses doidos? Quando vão cometer suicídio?”
Quanto a mim, sabe o que me chama mais a atenção? Além de idiotas completos, como são prolixos estes reaças nas fraldas não?
Laerte com um balãozinho resolve a questão.
Já os bobos da corte que vivem pedindo golpe militar nas ruas, nunca ouviram falar de Antigo Regime, castigo pedagógico…
Esperar o que desta gente lesada que nunca abriu um livro de história? Porcaria demais para boca de menos e aí falam, falam, falam e não sai nada que preste pelo orifício bucal.
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Até o PSDB recuou sobre PL4330, mas Aécio, entre outros udenismos, quer rasgar a CLT
April 21, 2015 22:50Aécio completa sua conversão ao udenismo e achincalha de vez a memória de Tancredo Neves[1]
Ignacio Godinho Delgado, via e-mail
21/04/2014
O dia 21 de abril representa muito para todos os brasileiros, em especial os nascidos em Minas Gerais, pelo registro das mortes de Tiradentes e Tancredo Neves.
Ligado ao PSD e depois ao MDB e PMDB, Tancredo ficou conhecido como um político liberal, de inclinação conservadora e grande capacidade de conciliação, mas destacou-se, também, por posições firmes na defesa da democracia e no combate ao golpismo, típico da prática política da UDN, adversária do campo político criado em torno de Vargas, representado pela aliança PSD-PTB. Basta lembrar sua atitude em 23 de agosto de 1954, quando, ministro da Justiça de Vargas, na última reunião ministerial antes do suicídio do presidente, pregava a resistência contra a ação golpista que se avolumava, com apoio de boa parte da imprensa brasileira, na qual já atuavam as mesmas famílias que controlam ainda hoje os principais veículos da mídia do Brasil, de onde partem as principais ações contra a continuidade do governo de Dilma Rousseff.
Apesar de seu perfil conservador, em toda a trajetória política de Tancredo Neves, não consta também qualquer iniciativa contrária ao legado trabalhista e nacionalista de Vargas. Junto ao golpismo, a oposição a tal legado marcaria a trajetória e a identidade da UDN, em seu combate sem tréguas a Vargas e àqueles que entendia serem seus herdeiros. Incapaz de alcançar a presidência pelo caminho das urnas, clamou seguidamente pelo golpe, contra Vargas, Kubitschek e Goulart. O centro de seu discurso era o combate à corrupção, cortina de fumaça a envolver a oposição ao trabalhismo, denunciado como demagogia e populismo, e à política nacionalista de Vargas.
Durante e depois das eleições de 2014, Aécio Neves passou a utilizar-se do discurso e do vocabulário da UDN, inclusive a famosa expressão mar de lama, de Carlos Lacerda, além de estimular ações claramente golpistas, como as iniciativas no TSE para impedir a diplomação e a posse de Dilma Rousseff, e a agora anunciada disposição defender o impeachment da presidenta eleita. Não importam o aeroporto de Cláudio, a distribuição de verbas públicas para rádios da família, o aparecimento do nome de Aécio Neves na Operação Lava Jato… O discurso da velha UDN e de seus herdeiros atuais não tem nada a ver com suas práticas. É apenas um recurso para inciativas golpistas, ancorado na complacência da mídia, cuidadosamente seletiva nas denúncias de corrupção.
Desde o ano passado Aécio Neves tem se posicionado contra o regime de partilha na exploração do Pré-Sal, defendendo o retorno do regime de concessão, preferido pelas grandes companhias ocidentais. Naquele que é, pois, o tema mais importante da disputa atual entre nacionalismo e entreguismo, Aécio ficou mais uma vez com os herdeiros da UDN.
Em 16 de abril passado, Aécio pronunciou-se a favor da primeira versão do PL-4330, que propõe ampliar a terceirização no Brasil, de certa forma deplorando o recuo do PSDB sobre a questão. Embora tenha votado em peso a favor do PL-4330, os tucanos, diante da repercussão negativa nas redes sociais e das manifestações contrárias das ruas, buscaram acertos inclusive com o PT para modificar o projeto. Aécio não! Aécio quer o PL-4330 original, que rasga de vez a CLT, complementando melancolicamente sua conversão plena ao udenismo.
Apesar de construir sua carreira política à sombra de seu parentesco com Tancredo Neves, Aécio passou a representar a expressão mais reacionária, na cena brasileira atual, dos herdeiros dos principais adversários do avô. A memória de Tancredo Neves não merece.
Em 21 de abril, os brasileiros e mineiros evocarão em suas lembranças os nomes de Tiradentes e Tancredo Neves. Infelizmente, junto a eles, não há como esquecer de Joaquim Silvério dos Reis e de Aécio Neves.
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[1] Ao abrir o Brasil 247 hoje, deparei-me com texto de André Singer com ideias parecidas. É para agregar, pois. Ver Singer, A. “Aécio esquece Tancredo e encarna o corvo Lacerda”.
* Professor de História e Ciência Política na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia-Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED). Doutorou-se em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1999, e foi Visiting Senior Fellow na London School of Economics and Political Science (LSE), entre 2011 e 2012.
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