Go to the content

Maria_Fro

Full screen

Blog

Aprile 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.
Licensed under CC (by-nc-nd)

Dilma: a turma do 3º turno não tem compromisso com o país

Marzo 10, 2015 8:25, by Unknown

A UDN Gourmet como bem definiu o chargista Vitor Teixeira voltou a atacar.
udngourmet

A Foto onde o panelaço foi tercerizado é da UDN gourmet da Argentina em 2002, mas se procurar direito acharemos a versão tupiniquim.

A resposta da presidenta é claríssima: #impitimanMeuZovulos

Alguns blogueiros escreveram sobre mais este mico da UDN que volta dos túmulos de 1954, 1964, leia, são textos muito claros:

Juca Kfouri: O panelaço da barriga cheia e do ódio contra um governo que revelou preferência pelos trabalhadores e os pobres

Panelaço: Quando o ódio caminha lado a lado com o analfabetismo político

Havana Connection 3 – Panelaço: protesto justo ou ódio de classe?

Ainda sobre o som do panelaço em SP sabemos exatamente os bairros de onde partiu. São os bairros dos que se recusam terminantemente a conviver com ‘gente diferenciada’, daqueles que acham que a sua zona eleitoral é o Brasil.

o som do panelaço

Esta classe média gourmet tão bem descrita por Luiz Carlos Azenha e que lhe dá a definição precisa -  analfabeta política –  exatamente por ser tão pouco acostumada com os rudimentares princípios da democracia como: argumentar, ouvir o outro, ter sua opinião posta à prova e ao escrutínio, aceitar a derrota, age como menino mimado quando contráriado e quer ganhar tudo no grito. É por isso que ela gosta tanto da Ditadura Militar, ela vê o regime de tortura, censura, de exceção como a sua Super Nany!

Como esta classe média analfabeta política não tem autonomia para gerir suas próprias consciências, lidar com seus próprios problemas, como não aceita ter de disputar espaço com milhões de incluídos com seus carros populares aumentando o trânsito e o tempo pra ela chegar na praia nos finais de semana, como seus serviçais agora querem ter direitos de CLT e não trabalham mais por um prato de comida, como se tudo isso não bastasse, ainda teimam em pegar avião, congestionando os aeroportos com aquelas caras feias de pobres e não brancas e se tudo isso fosse pouco, os filhos desses novos ‘invasores’ dos privilégios de classe da UDN gourmet insistem em sentar nos bancos das universidades antes exclusivas aos brancos bem nascidos, querem até ter casa e se organizam pra isso, exigem creches e se organizam pra isso, querem ter direito à cultura e se organizam pra isso, querem ter direito às cidades, à mobilidade urbana, ao serviços público de saúde de qualidade, a escolas de qualidade, chega! grita desesperada a UDN gourmet que comemora cada editorial do Estadão, que comemora cada repressão policial às manifestações populares da luta pela água, do MTST, do MST, do Reaja ou será morto, morta!

É por isso que a UDN gourmet heroifica os Priscos e Telhadas e sonha com a volta dos militares ao poder pra levar os sem terra, sem teto, sem água, gays, as mulheres independentes, os estudantes politizados, operários com consciência de classe, intelectuais que pensam as desigualdades históricas no Brasil, e negros que se recusam a ser tratados como cidadãos de segunda classe e ver seus filhos fuzilados pela polícia ou pelo tráfico para pôr esse time adversário no lugar que historicamente a desigualdade promovida pela UDN Gourmet reservou a eles: a exclusão.

Mas para desgosto desta classe média gourmet, não existe terceiro turno no Brasil, não estamos em 1954 nem em 1964 e não adianta ela bater panela, cabeça, ou teclar desesperadamente nas redes sociais contra os seus desafetos, ameaçando-os inclusive de morte (agora virou moda fazer isso com blogueiros, Pablo Villaça, Leonardo Sakamoto vivem recebendo tais ameaças).

Seria mais produtivo a UDN Gourmet aceitar as transformações sociais do Brasil ou empreender suas energias militantes a realmente construir um projeto alternativo político para o país. Mas eu sinceramente acho bem difícil isso acontecer, a classe média gourmet gasta energia demais desagregando o país, gritando ‘vaca’, ‘vadia’, ‘vai tomar no cu’ para quem foi democraticamente eleita pra governar o país por esta maioria que a UDN Gourmet tanto abomina. Ódio é o combustível de vocês e não se governa odiando os governados.

The post Dilma: a turma do 3º turno não tem compromisso com o país appeared first on MariaFrô.



Janot, um meme, uma lista, uma contratação, duas cartas e muitas questões

Marzo 9, 2015 17:32, by Unknown

Quinta-feira pela manhã recebo uma informação de uma fonte segura de que a lista de Janot estava pronta, a fonte estranhava a carta enviada por Janot para a rede interna restrita aos membros do MPF, se explicando, justificando-se. A fonte comenta: “Nunca vi um PGR se justificar nestes anos todos de MP. Na hora percebi que a carta era para a imprensa e não para nós.”

Dias antes, Janot livrou do inquérito da operação Lava Jato alguns políticos, como o senador tucano Aécio Neves, mesmo com seu nome citado pelo doleiro Alberto Youssef que recebeu delação premiada para abrir o bico. Há provas envolvendo Aécio, levantadas pela denúncia feita pela promotora Andréa Bayão Pereira, em 25 de janeiro de 2012. A procuradora reuniu em sua denúncia “um arsenal de documentos da Polícia Federal e da Receita Federal que, além de atestar a veracidade, comprova a existência de um “mensalão” organizado por Dimas na empresa estatal durante o governo de FHC” como pergunta o jornalista Luiz Carlos Azenha: Será que Rodrigo Janot se deu ao trabalho de consultar os autos nos quais foi baseada a denúncia da procuradora? 

A carta de Janot ao MPF e a lista ao JN

Voltemos à lista e a sua publicização na noite de sexta-feira: foi coincidência a lista dos políticos denunciados na Lava Jato ter sido publicada exatamente no horário do JN? Eis o conteúdo da carta que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot enviou aos demais procuradores do MPF:

Colegas,
Abro uma necessária pausa em meio às tribulações próprias do cargo de Procurador-Geral para dirigir a todos os membros do Ministério Público uma palavra de confiança.
Sou grato por ter, no inverno da minha longa carreira pública, a ocasião de servir ao meu País e, especialmente, à sociedade brasileira, na qualidade de Procurador-Geral da República. Quis o destino, também, que eu estivesse à frente do Ministério Público Federal no momento de um dos seus maiores desafios institucionais.
A chamada “Operação Lava Jato” chega a um momento crucial. Encaminhei, na noite de ontem, pedidos de investigação e promoções de arquivamento em relação a diversas autoridades que possuem prerrogativa de foro.
Com o inestimável auxílio de Colegas do Grupo de Trabalho baseado em Brasília, da Força-Tarefa sediada em Curitiba e da assessoria do meu Gabinete, examinei cuidadosamente todas as particularidades que envolvem este caso e estabeleci um critério técnico e objetivo para adotar as medidas necessárias à cabal apuração dos fatos.
Diante das inúmeras e naturais variáveis decorrentes de uma investigação de tamanha complexidade, fiz uma opção clara e firme pela técnica jurídica. Afastei, desde logo, qualquer outro caminho, ainda que parecesse fácil ou sedutor, de modo que busquei incessantemente pautar minha conduta com o norte inafastável das missões constitucionais do Ministério Público brasileiro.
Estou certo que, uma vez levantado o sigilo do caso pelo Ministro Teori Zavascki, o trabalho até este momento realizado será esquadrinhado e submetido aos mais duros testes de coerência.
E assim ocorrerá porque é um valor central da Democracia e do Princípio Republicano a submissão de qualquer autoridade pública ao crivo dos cidadãos brasileiros. Entendo, desde sempre, que essa lição deve ser acatada, com ainda maior naturalidade, por todos os Membros da nossa Instituição.
Não espero a unanimidade nem a terei. Desejo e confio, sim, nesse momento singular do País e, particularmente, do Ministério Público brasileiro, que cada um dos meus Colegas tenha a certeza de que realizei meu trabalho em direção aos fatos investigados, independentemente dos envolvidos, dos seus matizes partidários ou dos cargos públicos que ocupam ou ocuparam.
Busco inspiração, com essas minhas breves palavras, na Unidade do Ministério Público brasileiro, sabedor que os esforços de todos os integrantes da nossa Instituição igualam-se na disposição de servir.
Não guardo o dom de prever o futuro, mas possuo experiência bastante para compreender como a parte disfuncional do sistema político comporta-se ao enfrentar uma atuação vigorosa do Ministério Público no combate à corrupção.
Não acredito que esses dias de turbulência política fomentarão investidas que busquem diminuir o Ministério Público brasileiro, desnaturar o seu trabalho ou desqualificar os seus Membros. Mas devemos estar unidos e fortes.
Ao longo de sua extraordinária história, o Ministério Público brasileiro deu mostras de sua têmpera e de sua capacidade de superar qualquer obstáculo que venha a se interpor no caminho reto a ser seguido. Guardo-me, assim, na paz de quem cumpre um dever e na certeza de que temos instituições sólidas e democráticas. Integramos uma delas.
Estejamos unidos. Sigamos o nosso caminho. Sejamos fiéis ao nosso País.
Paciência e confiança!
Forte abraço,
Rodrigo Janot

É uma carta curiosa, uma carta que pretende conquistar a simpatia de todos os procuradores afinados ou não com a condução de Janot à frente da PGR. Este ano Janot termina seu mandato, se tem em vista a releição, é prudente fazer política de boa vizinhança com seus pares. E se considerarmos os boatos que correm pelo MPF de que o arquivamento das denúncias contra Aécio contrariaram os 8 membros que investigavam o atual senador tucano, Janot precisa mobilizar o espírito corporativo dos procuradores para a defesa da instituição da reação da sociedade diante de suas decisões, como a de arquivar denúncia contra Aécio, por exemplo. 

Um meme do arquivamento das denúncias contra Aécio

 O meme que circula no Face parece saber do disse-me-disse que corre no MPF:
meme aécio

A SECOM dos holofotes

Há outro aspecto curioso com a chegada de Janot na PGR em 2013: em janeiro de 2015, a jornalista Cláudia Lemos, foi  substituída na Secretaria da Comunicação da PGR por Raul Pilati.

O referido jornalista trabalhou no Correio Braziliense,  Estadão, Globo, Gazeta Mercantil, CNI, MS como informa sua bio do Twitter (@RaulPilati).

Ele também foi diretor executivo da In Press Porter Novelli em Brasília, fundida posteriormente com a Oficina da Palavra e que se tornou a In Press Oficina, uma agência de publicidade com alcance internacional.

inpress

Pilati tem ainda em seu currículo artigos escritos para o site oficial do PSDB, veja por exemplo aqui e aqui.

Chama a atenção algumas publicações de Pilati no  Twitter, especialmente alguns de  seus comentários e retweets:

twitter do pilati

 

Em janeiro de 2015 Raul Pilati deixa o cargo de diretor de corporate affairs na  In Press Oficina, empresa fruto da fusão da In Press Porter Novelli com a Oficina da Palavra, no Distrito Federal. Durante seis anos Pilati dividia seu trabalho entre os escritórios de São Paulo e Brasília, conduzindo projetos de assessoria de imprensa, public affairs, relações governamentais e relações públicas (veja aqui e aqui)

Pilati defende a ideia que a comunicação pública tem de ter estratégias e há tempos presta serviços de comunicação para o judiciário, ele foi por exemplo, coordenador da Revista dos Magistrados da Justiça do Trabalho

Não tenho dúvida que é preciso que as instituições públicas tenham uma boa comunicação, mas segundo Pilati já passou a era da máxima de que “juízes só se comunicam nos autos”, Gilmar Mendes, por exemplo, deve ser seguidor das ideias de Pilati. 

Pilati assume a SECOM da PGR em janeiro de 2015 inaugura a era na PGR de uma comunicação pública publicitária, dos holofotes, dos impactos no JN, aquela comunicação do espetáculo que Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e outros ministros do Supremo tanto apreciam: cada fala, comentário jocoso, conflito entre advogados um fash, uma capa de revista, uma manchete de jornal e transmissão ao vivo pela tevê.

Algumas questões

As mudanças na comunicação da SECOM com a entrada de Rodrigo Janot que vinculou a SECOM diretamente ao seu gabinete explicaria o texto cuidadoso com a imagem pública do PGR aos demais procuradores? E a lista da Lava Jato divulgada pelo JN antes mesmo de ser divulgada nos canais da SECOM  da PGR?

A política de procuradores e magistrados só se comunicarem nos autos já sabemosque  é “antiquada” na visão do Secretário da SECOM-PGR, ex-diretor de mega agência de publicidade.  Isso explicaria o especial Lava Jato no site da PGR? Isso explicaria o desprestígio da comunicação pública pelas “barganhas na comunicação mercadológica”?

A carta dos funcionários da SECOM- MPF

Partindo da própria função da SECOM que garante em sua Apresentação que a ‘informação é um direito de todos’, há outras coisas que gostaríamos de ver explicadas, parece que a era da comunicação publicitária na SECOM não agrada sequer os funcionários da COMUNICAÇÃO PÚBLICA da PGR, como podemos ver na carta que recebi hoje e que foi protocolada no dia 6 de março pelos servidores da SECOM do MPF endereçada a Janot.

Quando recebi a carta dos servidores da comunicação do MPF fiquei bastante impressionada com as similidades entre os problemas que eles apontam e a análise que venho fazendo desde quinta-feira quando recebi a carta de Janot enviada aos procuradores.

Confiram:

carta SECOM_PGR

 carta2

carta3

PS. Resolvi cortar as assinaturas para não expor os jornalistas signatários.

Sobre as relações de Aécio Neves com a lista de Furnas e suas gordas comissões para o Caixa 2 de campanha de vários políticos consultar:

The post Janot, um meme, uma lista, uma contratação, duas cartas e muitas questões appeared first on MariaFrô.



Tom Pina: Sr. Roberto Duailibi a quem interessa uma cidade-vitrine?

Marzo 6, 2015 10:14, by Unknown

Depois de pregar abertamente a repressão ao MTST, o Estadão resolveu mergulhar de vez no século XIX, início do XX e trazer de volta o espírito de Guilherme de Almeida, aquele espírito bandeirante, do 9 de julho, do quarto centenário, aquele espírito elitista que tinha horror aos imigrantes, aos pretos que transitavam pela São Paulo que esta elite paulistana, parida de uma invenção da tradição nos anos 50, achava e ainda acha que é só dela.

O horror do Estadão aos pobres, ao que é popular e a tudo que tem cheiro do povo, das periferias, a tudo que não tem cara de templo de consumo é tão gritante que se os herdeiros de Mesquita pudessem faziam espécies de campos de concentração para a população das periferias e tudo que possa ter alguma referência nela. Na visão elitista, excludente, autoritária deste jornal os pobres têm de ser tratados no chicote e não tem direito à cidade, às mínimas condições dignas de vida, a lutar por direitos ou sequer a se expressarem.

Só que nesta cruzada, o Estadão comete gafes imensas, mostra, por exemplo, toda a sua ignorância em relação, inclusive, àquilo que eles tanto valorizam: o mercado, no caso o mercado da arte. O arquiteto, urbanista e grafiteiro Tom Pina responde a Duailibi mostrando todo desconhecimento deste senhor sobre a cidade, sobre o direito à cidade, sobre o grafite e sobre a arte. Vale a pena ler cada linha deste libelo de cidadania reproduzido abaixo.

A quem interessa uma cidade-vitrine?
Por Tom Pina, especial para o Maria Frô

Carta aberta a Roberto Duailibi, em resposta ao artigo “Queremos ser a capital do grafite?” publicado em 4 de Março de 2015 no site do d´O Estado de São Paulo

Tom_Pina_grafitti

A presença do graffiti na cidade de São Paulo deveria ser vista com um pouco mais de entusiasmo por parte da população. Esse tipo de voz presente em seu artigo apenas nos mostra a ignorância e o preconceito por parte das classes mais conservadoras da cidade. Por exemplo: o que seria a “coerência estética da cidade de São Paulo”? Gostaria que o senhor me explicasse melhor esse termo, porque como Arquiteto e Urbanista e artista de rua, eu realmente não o compreendi.

A cidade de São Paulo é cosmopolita e extremamente heterogênea; querer uma cidade monótona e cinza é querer uma cidade morta. As cidades são vivas, Roberto! São organismos vivos e como tal devem ser tratados. Planejar o graffiti para que este melhore a imagem da cidade não é falar de graffiti ou de arte, é falar de publicidade.

De fato, o senhor não é crítico de arte, mas como cidadão de São Paulo, eu respeito sua opinião e, assim sendo, gostaria que, por favor, o senhor respeitasse nossos artistas. Não chame nossa arte de lixo ou sujeira e nem muito menos a julgue como fascista. Afinal, não me lembro da população ter sido consultada ao menos uma vez para a instalação de qualquer tipo de publicidade na cidade. Publicidade essa que, por muitas vezes, incita a violência entre classes, enraíza o machismo, a misoginia e o preconceito dentro de nossa sociedade. Por favor, nos respeite. A nossa arte traz alegria e reflexão para muitos que não teriam a chance de entrar em qualquer galeria de bairros limpos e organizados ou “esteticamente coerentes”.

Em seu texto você citou, de forma infeliz, a morte de pessoas que tinham relação com a pichação e com o graffiti, justificando dessa forma que graffiti incita a violência. Volto a lembrá-lo das mensagens preconceituosas, machistas e prejudiciais que existem na publicidade, eu também me preocupo com isso.

Em relação aos arcos da Avenida 23 de Maio, gostaria que as pessoas tivessem focado sua atenção neles antes dos grafites serem feitos. Gostaria que soubessem que os arcos são, sim, um patrimônio histórico, construído talvez no século XIX, e que estão hoje envoltos por uma cerca que é, sim, de gosto discutível e uma agressão ao patrimônio e à cidade como ambiente de vivência, bem como a tinta salmão que tenta imitar de alguma forma a cor dos tijolos originais. Gostaria que os arcos como patrimônio histórico tivessem um projeto paisagístico melhorado. Talvez não tenha andado por lá, mas a calçada é minúscula.

Gostaria que não fundasse sua “crítica arquitetônica” nas ações dos artistas que foram os únicos que se mostraram verdadeiramente interessados em melhorar a cidade a ponto de fazê-lo com as próprias mãos. E não somente porque se incomodaram com a visual ao passar por ali, mas porque vivenciam a cidade de perto e fazem o que podem para contribuir.

Repito que a cidade é para ser vivenciada, não é uma vitrine.

Não vejo fundamento na sua preocupação em relação à imagem de São Paulo perante o mundo. Quem sabe programas ambientais e sociais não a diminuam? Particularmente, considero as canaletas de esgotos a céu aberto e o lixo mais prejudiciais à imagem da cidade do que o graffiti de São Paulo, que é reconhecido em alto nível no mundo todo e que atrai diversos artistas e colecionadores em busca de novas peças e novos artistas. Como publicitário, o senhor deveria saber que o que o senhor chamou de ‘lixo’ vêm ganhando cada vez mais novos adeptos e apreciadores no mercado, o que me parece exatamente o contrário do que está sendo afirmado em seu texto.

Se realmente queremos que São Paulo se torne a capital do graffiti? Talvez essa não seja essa nossa pretensão, mas a realidade é que São Paulo já é uma das grandes capitais do graffiti internacional e ganhamos muito com isso, principalmente nossa população.

*Tom Pina é Arquiteto, Urbanista e Artista de Rua

The post Tom Pina: Sr. Roberto Duailibi a quem interessa uma cidade-vitrine? appeared first on MariaFrô.



Vereadores do PT acionam MP para responsabilizar Sabesp pela crise da água

Marzo 5, 2015 12:40, by Unknown

Já que os cidadãos paulistanos não podem contar com uma Assembleia Legislativa para defender nossos direitos, parece que o legislativo municipal resolveu se mexer.

Lembrando que a SABESP já anunciou que vai aumentar a tarifa de água novamente (já houve aumento considerável em dezembro de 2014).

Desde janeiro os paulistanos foram forçados a economizar água com racionamento e a falta d’água pura e simples como é comum aqui na região onde moro que a partir das 18H não tem uma gota na torneira e em alguns dias a pressão diminui tanto que não enche a caixa de água.

A Sabesp calculou o gasto médio e impôs uma redução de consumo abaixo da média para cada morador, se ultrapassar o que já está abaixo da média, o consumidor paga multas. Conclusão, os paulistanos passaram a economizar água forçadamente, somos premiados por isso? Claro que não, segundo o diretor da SABESP, a economia de água dos paulistanos diminuiu a arrecadação da Sabesp, logo os acionistas lucram menos, logo o diretor da SABESP já fala em novo aumento em menos de 5 meses na conta de água.

É mole ou quer mais? Pois, aí vai: os grandes consumidores além de gastar um volume 20, 30, milhares de vezes maior que as residências médias são premiados com descontos incríveis em suas contas.

Vereadores acionam MP para responsabilizar Sabesp pela crise da água

Por: Assessoria Coletiva da Bancada do PT

05/03/2015

Parlamentares apresentam a representação nesta quinta-feira, 5, com pedido de investigação de improbidade administrativa

A Bancada do PT vai acionar o Ministério Público do Estado de São Paulo para denunciar as ações e omissões da Sabesp que contribuíram para potencializar a grave crise no abastecimento da água em São Paulo. Os petistas questionam a falta de transparência nas informações e a opção político-eleitoral em não assumir a crise, mas implementar rodízio, diminuição da pressão e racionamento.

Na opinião na vereadora Juliana Cardoso, líder do PT, a diretoria da Sabesp penaliza os consumidores. “Quem está sofrendo com os sucessivos equívocos e a péssima gestão da Sabesp é a população de São Paulo. O cidadão acorda e não sabe se terá água na torneira. Identificamos casos de pacientes que não tem água para realizar hemodiálise, aumento nos casos de dengue e estudos que apontam para uma situação de caos generalizado”, reclamou a parlamentar.

O documento elaborado pela Liderança do PT aponta como exemplo a ausência de um Plano de Contingenciamento para ações durante as situações de emergência e de estudos ou projetos que apontem para a redução da dependência do Sistema Cantareira. Para os vereadores petistas a Sabesp ignorou os diversos estudos publicados sobre ações que deveriam ser tomadas. Da mesma forma, os programas de controle de perdas, uso racional da água, combate ao desperdício e incentivo ao reuso da água foram ineficientes.

“A Sabesp ignorou as normas da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas] para diminuir a pressão da água abaixo do recomendado. O cronograma de obras está atrasado em uma década e eles – a diretoria da Sabesp – ainda descumpriram as determinações da outorga assinada com a Agência Nacional de Águas e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do estado de São Paulo. Isso tudo é mais do que suficiente para iniciar um processo de improbidade”, destacou o vereador Paulo Fiorilo, presidente do Diretório Municipal de São Paulo e um dos signatários da representação.

O Procurador Geral do Ministério Público Dr. Márcio Fernando Elias Rosa, vai receber um grupo de vereadores da Bancada do PT às 17h30, no prédio do MP (Rua Riachuelo, 115 – Centro), para receber em mãos o documento elaborado pelos petistas. O objetivo é que seja instaurado inquérito no âmbito do Ministério Público para apurar os atos de improbidade administrativa.

The post Vereadores do PT acionam MP para responsabilizar Sabesp pela crise da água appeared first on MariaFrô.



Centrais sindicais e movimentos sociais divulgam manifesto do ato de 13 de março

Marzo 4, 2015 13:51, by Unknown

Apesar de no manifesto abaixo constar o local do ato na cidade de São Paulo, as entidades que assinam o manifesto esclarecem que ocorrerão manifestações em nível nacional.

Algumas páginas do Facebook trazem informações sobre os locais do ato do dia 13 em outros estados, acesse, por exemplo, uma das páginas do Evento do dia 13 no Facebook: Ato em defesa da Petrobrás, da Constituinte e dos Direitos, no seguinte endereço: https://www.facebook.com/events/1095095610503968/

DIA 13 DE MARÇO – DIA NACIONAL DE LUTA

EM DEFESA:

- Dos Direitos da Classe Trabalhadora

- Da Petrobrás

- Da Democracia

- Da Reforma Política

CONTRA O RETROCESSO!

TODOS NA PAULISTA

Avenida Paulista, 901

Horário: a partir das 16H

Um dos maiores desafios dos movimentos sindical e social hoje é defender, de forma unificada e organizada, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social. É defender uma Nação mais justa para todos.

Defender os Direitos da Classe Trabalhadora

A agenda dos trabalhadores que queremos ver implementada no Brasil é a agenda do desenvolvimento, com geração de emprego e renda.

Governo nenhum pode mexer nos direitos da classe trabalhadora. Quem ousou duvidar da nossa capacidade de organização e mobilização já viu do que somos capazes.

Defender os trabalhadores é lutar contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora.

As MPs 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, são ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora.

Se o governo quer combater fraudes, deve aprimorar a fiscalização; se quer combater a alta taxa de rotatividade, que taxe as empresas onde os índices de demissão imotivada são mais altos do que as empresas do setor, e que ratifique a Convenção 158 da OIT.

Lutaremos também contra o PL 4330, que da maneira como está imposto libera a terceirização ilimitada para as empresas, aumentando o subemprego, reduzindo os salários e colocando em risco a vida dos/as trabalhadores/as.

Defender a Petrobrás

Defender a Petrobrás é defender a empresa que mais investe no Brasil – mais de R$ 300 milhões por dia – e que representa 13% do PIB Nacional. É defender mais e melhores empregos e avanços tecnológicos. É defender uma Nação mais justa e igualitária.

Defender a Petrobrás é defender um projeto de desenvolvimento do Brasil, com mais investimentos em saúde, educação, geração de empregos, investimentos em tecnologia e formação profissional.

Defender a Petrobrás é defender ativos estratégicos para o Brasil. É defender um patrimônio que pertence a todos os brasileiros e a todas as brasileiras. É defender nosso maior instrumento de implantação de políticas públicas que beneficiam toda a sociedade.

Defender a Petrobrás é, também, defender a punição de funcionários de alto escalão envolvidos em atos de corrupção.Exigimos que todos os denunciados sejam investigados e, comprovados os crimes, sejam presos. Tanto os corruptores, como os corruptos. A bandeira contra a corrupção é dos movimentos social e sindical. Nós nunca tivemos medo da verdade.

Defender a Petrobrás é não permitir que as empresas nacionais sejam inviabilizadas para dar lugar a empresas estrangeiras. Essas empresas brasileiras detém tecnologia de ponta empregada na construção das maiores obras no Brasil e no exterior.

Defender a Democracia – Defender Reforma Política

Fomos às ruas para acabar com a ditadura militar e conquistar a redemocratização do País. Democracia pressupõe o direito e o respeito às decisões do povo, em especial, aos resultados eleitorais. A Constituição deve ser respeitada.

Precisamos aperfeiçoar a nossa democracia, valorizando a participação do povo e tirando a influência do poder econômico sobre nosso processo eleitoral.

Para combater a corrupção entre dirigentes empresariais e políticos, temos de fazer a Reforma Política e acabar de uma vez por todas com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. A democracia deve representar o Povo. Não cabe às grandes empresas e às corporações aliciar candidatos e políticos para que sirvam como representantes de seus interesses empresariais em detrimento das necessidades do povo.

No dia 13 de março vamos mobilizar e organizar nossas bases, garantir a nossa agenda e mostrar a força dos movimentos sindical e social. Só assim conseguiremos colocar o Brasil na rota de crescimento econômico com inclusão social, ampliação de direitos e aprofundamento de nossa democracia.

Estamos em alerta, mobilizados e organizados, prontos para ir às ruas de todo o país defender a democracia e os interesses da classe trabalhadora e da sociedade sempre que afrontarem a liberdade e atacarem os direitos dos/as trabalhadores/as.

Não aceitaremos retrocesso!

CUT – Central Única dos Trabalhadores

FUP – Federação Única dos Petroleiros

CTB – Central dos Trabalhadores do Brasil

UGT – União Geral dos Trabalhadores

NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores

CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

UNE – União Nacional dos Estudantes

MST – Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra

CMP – Central dos Movimentos Populares

MAB – Movimento de Atingidos por Barragem

Fora do Eixo

Midia Ninja

Levante Popular da Juventude

FAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar

MNPR – Movimento Nacional das Populações de Rua

The post Centrais sindicais e movimentos sociais divulgam manifesto do ato de 13 de março appeared first on MariaFrô.