Imagina na Copa: vários projetos na Câmara e Senado ameaçam os direitos dos trabalhadores
21 de Janeiro de 2014, 10:16 - sem comentários aindaÉ sempre na calada da noite que este Congresso fisiológico vota contra os trabalhadores e a serviço dos lobbies que elegem a maioria deles.
Portanto, trabalhadores, atentos! Nas eleições de 2014, fiquem de olho pra não eleger traíras, pra não eleger representante de lobista como Sandro Mabel que quer legalizar a precarização do trabalho, fiquem de olho pra não eleger nenhum dos deputados que votaram contra os royalties para a educação, fiquem de olho pra não eleger candidato do PIG, para não eleger os Azeredos, os Cunha que querem calar a rede e acabar com a neutralidade na rede, fiquem de olho pra não eleger deputado proselitista que leiloa direitos humanos.
Vamos eleger representantes dos movimentos sociais, da classe trabalhadora, representantes que de fato têm compromisso com o povo, não com o Capital que investe em suas campanhas cada vez mais caras e comprometidas com todos os nossos inimigos de classe.
Por sugestão de Igor Felippe:
Atuação sindical combate ameaças à classe trabalhadora
09/01/2014
Principal embate travado pelo movimento sindical na Câmara foi contra a tentativa de expandir a terceirização da mão de obra por meio da aprovação do PL 4.330.
André Luis dos Santos*, DIAP
Em que pese a boa produção legislativa em 2013, do ponto de vista qualitativo, para a classe trabalhadora tendo em vista a aprovação da PEC das Domésticas, da isenção para os trabalhadores do IRPF da parcela referente à participação nos lucros e resultados das empresas, entre outras proposições, inclusive transformadas em normas jurídicas, vale destacar o papel decisivo da bancada sindical no combate a ameaças aos assalariados, em especial aquelas que retrocedem nas relações de trabalho e com origem no Congresso Nacional.
O principal embate travado entre o capital e o trabalho no Poder Legislativo foi a tentativa de “regulamentação” da terceirização consubstanciada no PL 4.330/04, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), um dos principais articuladores dos interesses empresariais no Legislativo federal.
A base do debate é o substitutivo do deputado Arthur Maia (SDD-BA), apresentado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que define a terceirização a partir de empresas especializadas. Há divergências em vários pontos da proposta duramente combatida pelas representações dos trabalhadores.
A “regulamentação” da terceirização não teve êxito, mesmo após a realização de uma série de reuniões coordenadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria Geral da Presidência da República. Vários textos foram apresentados, mas todos ficaram aquém das necessidades dos trabalhadores.
Além disto, o tema foi intensamente debatido em comissão geral realizada na Câmara dos Deputados. O relator do PL 4.330 recuou em alguns pontos retirando, por exemplo, o artigo que recriava a “Emenda 3”, ou seja, a “pejotização” dos trabalhadores, mas ainda assim a matéria não obteve consenso para sua apreciação.
Entre os pontos ainda divergentes, destaque para quem representará os trabalhadores terceirizados e a definição do que poderá ser terceirizado na atividade fim das empresas.
A atuação articulada das entidades sindicais junto aos parlamentares foi fundamental para o posicionamento dos líderes das bancados do PT, PSB e PCdoB, contrários à matéria. As outras agremiações estão divididas ou convergem a favor da proposta empresarial.
Outra iniciativa combatida pelos trabalhadores é o Simples Trabalhista. Em que pese a boa intenção do autor com a matéria, a proposta foi alvo de crítica desde a sua concepção. Atendendo a um apelo da classe trabalhadora, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), autor do PL 951/11, pediu a retirada de tramitação do projeto. Essa iniciativa do autor da proposta foi positiva e porque permite discussão mais adequada sobre o tema.
A ameaça mais recente em tramitação na Câmara dos Deputados é a volta do debate do “negociado sobre o legislado” por meio PL 4.193/12, do deputado Irajá Abreu (PSD-TO). A proposição resgata a iniciativa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que não logrou êxito no Congresso Nacional graças à atuação combativa dos assalariados. O tema é polêmico e não agrada a classe trabalhadora.
O PL 4.193 tramita na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados onde já houve audiência pública para debater o tema. Na ocasião, as divergências vieram à tona e o presidente do colegiado, deputado Roberto Santiago (PSD-SP), firmou posição e compromisso e não colocou a proposta em votação em 2013.
As vitórias conquistadas em 2013 são de extrema relevância e demonstram a força dos trabalhadores na manutenção dos seus direitos. Mas, as ameaças continuam tramitando no Parlamento e poderão ser analisadas a partir de fevereiro.
Para combatê-las no Congresso Nacional, além de unidade de ação dos trabalhadores por meio de suas entidades – sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais – é necessário a ampliação da bancada sindical nas Casas Legislativas. Com a atual composição na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, os trabalhadores estão em desvantagem e os seus direitos em permanente ameaça.
Outra forma de atuação importante dos trabalhadores deve ocorrer pela aproximação com o Poder Executivo. A base do governo tem maioria no Congresso Nacional e pode contribuir decisivamente na mediação das demandas da classe trabalhadora.
A presidente Dilma Rousseff, seguramente, fará o possível para ampliar o diálogo com as entidades de representação dos trabalhadores, com empresários e a sociedade civil organizada.
Esses atores sociais são imprescindíveis para o apoio e fortalecimento da governança participativa além de contribuir para a manutenção do País nos trilhos do desenvolvimento e da consolidação da democracia.
Projetos que ameaçam direitos dos trabalhadores |
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Tema | Proposição | Situação |
Regulamentação da terceirização | PL 4.330/2004 | Encontra-se no plenário da Câmara dos Deputados |
Simples Trabalhista | PL 951/2011 | Retirado de tramitação na Câmara dos Deputados |
Acordo extrajudicial de trabalho | PL 5.101/2013 | Aguarda parecer do relator, deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados |
Impedimento do empregado demitido de reclamar na Justiça do Trabalho | PL 948/2011 | Aguarda votação do parecer favorável do relator, deputado Corte Jorge Real (PTB-PE), na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados |
Suspensão de contrato de trabalho | PLS 62/2013 | Aguarda votação do parecer do relator, senador Sérgio Souza (PMDB-PR), pela aprovação na forma de substitutivo, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal |
Prevalência do negociado sobre o legislado | PL 4.193/2012 | Aguarda votação do parecer do relator, deputado Silvio Costa (PSC-PE), pela aprovação na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados |
Trabalho intermitente | PL 3.785/2012 | Aguarda parecer do relator, deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados |
Código de Trabalho | PL 1.463/2011 | Aguarda criação de comissão especial na Câmara dos Deputados |
Redução da jornada e de salários | PL 5.019/2009 | Aguarda de votação de parecer do relator, deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), pela aprovação com emenda na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados |
(*) Jornalista, especialista em Política e Representação Parlamentar, é assessor parlamentar do Diap
Enquanto Mainardi quer vender Magazine Luiza para o Amazon, Dono da Riachuelo afirma: Vai ser a década do varejo
21 de Janeiro de 2014, 8:52 - sem comentários aindaUrubus da mídia que torcem contra o Brasil, desejam solenemente o desemprego, o aumento da inflação e a entrada do capital internacional no país. No entanto eles não são ouvidos nem por quem eles servem: os capitalistas, ao menos não os nacionais.
Ontem publiquei aqui o vídeo da Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, a empresária que não tem nada de petista destrói um a um os argumentos do quarteto tenebroso do Manhattan Connection. O vídeo já circulou a rede e foi reproduzido em vários blogs (Viomundo, Diário do Centro do Mundo etc). Luiza, a partir de dados da economia brasileira, tritura todas as bobagens ditas por Mainardi, que num determinado momento deixou de cacarejar e começou a gaguejar (veja aqui: Ela é tucana e musa do Cansei, mas nem ela aguenta as bobagens do Mahattan Connection)
Hoje reproduzo a entrevista de Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, que não tem medo nem dos chineses. Em quatro anos a empresa abriu 170 lojas, só em 2013 a Riachuelo inaugurou 43 lojas e até 2016 pretende abrir pelo menos 140 novas lojas! Rocha ignora solenemente os urubus da mídia e afirma: “Vai ser a década do varejo”.
Entrevista“Vai ser a década do varejo”
Por: Gabriela Murno, Brasil Econômico
27/12/13 10:12
Flávio Rocha acredita qna expansão do varejo, principalmente do setor têxtil. Foto:Henrique Manreza
O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, diz que este foi o melhor ano da rede na história, com a abertura de 43 lojas
Segundo ele, a meta de dobrar de tamanho até 2016 está mantida, com a abertura de pelo menos mais 140 lojas, assim como o plano de investir R$ 2 bilhões, no mesmo período. O executivo credita o sucesso à consolidação das sinergias entre indústria, varejo e braço financeiro. E diz ainda que uma das missões da rede é democratizar o acesso à moda.
Em entrevista no início de 2013, o sr. disse que a Riachuelo abriria 170 lojas em quatro anos. Isso significa dobrar de tamanho. Quantas foram abertas? Esse resultado está dentro das expectativas e possibilita atingir a meta? Quantas unidades há hoje?
Inauguramos em dezembro a 43ª loja. Mas, na verdade, construímos 45. Duas estão prontas dentro de shoppings, mas ainda não foram inauguradas. Mantida essa média já seriam 180 novas lojas. Para 2014 já temos 40 contratos assinados. No total, começamos o ano de 2013 com 169 e estamos encerrando com 212. Vale ressaltar ainda que essas 43 lojas representam mais de 85 mil metros, o que equivale a três shoppings de porte médio. As inaugurações foram mais concentradas no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde a nossa presença era menor.
Então podemos dizer que 2013 foi um ano bom pra a Riachuelo?
O ano foi o melhor da história para a empresa, em todos os aspectos. Foi o de maior crescimento de vendas, além de maior crescimento físico. Nos tornamos a marca mais valiosa do Brasil em moda. O resultado mostra o amadurecimento das sinergias entre indústria, varejo e braço financeiro. Além disso, provamos a versatilidade do modelo com a loja conceito da Oscar Freire, inaugurada em 16 de novembro. Foi uma inauguração em um endereço emblemático de São Paulo. Além do êxito em repercussão, em uma rua que é centro exclusivo de luxo, também tivemos um sucesso comercial fantástico. Foi a loja de melhor giro e maior venda por metro quadrado. Ela foi inaugurada apenas quatro dias depois de abrirmos loja na Rua Nova, um dos lugares mais populares de Recife.
Isso mostra a capilaridade da marca e sua capacidade de chegar em diferentes públicos?
As aspirações hoje são universais. Temos nas duas lojas as mesmas coleções com os mesmos preços. Isso mostra também a versatilidade do nosso plano e que há espaço para crescimento. É um demonstração emblemática de que segmentação está obsoleta em moda. Tudo indica que 2014 tem tudo para ser ainda melhor que 2013, com o amadurecimento do crescimento das lojas. O período de maturação de uma loja depois de inaugurada é de 4 ou 5 anos.
Qual é o objetivo dessa loja conceito?
Ser um laboratório, mas não é desconectado do resto da realidade. É uma forma de testar os produtos com um público mais exigente. Mas tudo chegará às demais lojas. Por exemplo, o novo logotipo e a nova programação visual vão ser levados para outras unidades. Tudo que se vê lá também está em Recife.
A ideia é replicar o modelo para outras cidades?
O modelo será replicado em outras grandes capitais sim . Além disso, inauguraremos entre o final de março e o início de abril de 2014 uma loja similar na esquina da Av. Paulista com a Haddock Lobo. Estamos também procurando endereços no Rio. A moda é aldeia global, fator de inclusão.
Vocês estudam outros modelos de loja?
Esses fronts já nos dão espaço suficiente para crescer nos próximos anos. Acho que cada vez mais o público está despertando para a moda. Os gastos com moda e beleza são os que mais crescem na participação do bolso do brasileiro, que antes usava roupa só para cobrir o corpo, passa a consumir moda.
Alguns anos atrás o sr. falou de um grande projeto para a marca Pool, que poderia até ter uma rede de lojas próprias. Como está essa iniciativa?
Outra tendência do varejo é assumir a gestão das marcas. A Pool é a nossa grife mais importante e que recebe investimento publicitário específico. Existe um projeto de ter lojas específicas de moda jovem com a bandeira Pool. Mas nosso esforço de expansão ainda está focado nas lojas com todas as marcas. O que estamos fazendo, e que em 2013 representou 10% das lojas, são as marcas Riachuelo Mulher e as compactas, em shoppings que têm espaços pequenos.
A previsão de investimento de R$ 2 bilhões em quatro anos, contando com 2013, continua?
A previsão continua e os investimentos vão predominantemente para as novas lojas. No ano que vem, teremos um novo centro de distribuição nas imediações do atual, que fica em frente ao Aeroporto de Guarulhos, na Via Dutra.O local ficará a 100 km do atual e terá o que existe de mais moderno em tecnologia. O investimento é de R$ 100 milhões.
A moda feminina ainda é o carro-chefe? Como estão as vendas de moda masculina e infantil?
A moda feminina é praticamente 50% das vendas e é a que mais cresce. O feminino ganhou participação, mas as demais vão bem também.
A aposta ainda é trazer tendências de marcas de luxo com preços mais acessíveis?
A nossa crença é que a informação está democratizada e flui do topo à base, por isso homogeneizamos as operações. O hiato de tempo não existe mais. Os lançadores de moda são reféns de toda a cadeia de logística. As cadeias como a nossa conseguem o que as grifes não conseguem, que é a disponibilidade. É esse um dos motivos do sucesso das cadeias de fast fashion. Não adianta ter uma belíssima coleção, se ela está em falta ou se os itens mais vendáveis acabarem rápido. Nosso modelo de negócios tem o apelo do preço, pois é mais eficiente em custos.
Coleções assinadas devem continuar sendo vistas nas lojas? Qual a importância delas?
A Riachuelo tem como missão democratizar a moda, pinçando objetos de desejo que são inacessíveis ou pouco acessíveis. Também convidamos pessoas para fazer linhas democráticas. Fomos os pioneiros nisso, com a primeira parceria em 1980. Agora mesmo estamos com o Fashion Five.
Quais são as perspectivas para os próximos anos? A Riachuelo tem como característica ser uma rede que pensa no longo prazo…
As expectativas são boas. Essa vai ser a década do varejo, principalmente do varejo têxtil. O mercado é muito pulverizado, temos 1,5% de market share. A próxima década mostrará participação de mercado.
Qual é a meta de crescimento?
O céu é o limite. A tendência é de formalização. Hoje, nosso mercado é marcado pela clandestinidade, que deve chegar a 50%. As armas das empresas legais estão preponderando. Então, acho que vamos ver os principais players crescendo. Vemos em países importantes algumas redes que detém de 10% a 15% do mercado. São dois no varejo de moda, um que amarga fechamento de lojas e margens baixíssimas, que é o modelo do varejo que compra e vende. E há o varejo integrado, somos os únicos no Brasil, o chamado fast fashion. Nele todas as etapas da cadeia estão no mesmo guarda-chuva acionário, o que traz eficiência.
Que tipo de vantagem competitiva ter um parque industrial – produção de roupas traz para o negócio? O modo fabril da Zara, de peças pré-cortadas e finalizadas de acordo com a demanda, foi adotado?
Temos oito unidades fabris, em dois sites, em Fortaleza (CE) e Natal (RN). Adotamos o mesmo modelo da Zara, mas vamos além, porque temos também tecelagem, confecção, estamparia e lavanderia e ainda o braço financeiro, que é fundamental para democratizar a moda. É um patamar de integração não visto no mundo.
Hoje a produção das fábricas é só para a Riachuelo?
Sim. Produzem apenas para nós.
Como aumentar a participação no mercado de vestuário?
Estamos construindo um diferencial competitivo replicável e eficiente.
A participação da empresa no Rio ainda é pequena. Há intenção de expandir a rede no estado?
Duplicamos o número de lojas no Rio e em São Paulo em um ano porque devíamos isso a essas localidades. Mas precisamos ainda de mais lojas.
Como estão as vendas no Norte e no Nordeste?
As vendas estão muito bem. No Sul também. Lá havia problema parecido com o do Rio e de São Paulo, mas também já aumentamos o número de lojas por lá.
Como está indo o negócio de cartões de crédito próprio?
Temos a maior rede de cartões private label do varejo brasileiro. Hoje são 23 milhões de plásticos emitidos. Essa massa está sendo convertida para cartões com bandeira Visa ou Mastercard. Já são dois milhões, mas nós imaginamos que é possível converter a metade da base. Os cartões são importantes para democratizar o acesso à moda.
Qual o número de clientes da Riachuelo? Vem crescendo nos últimos anos?
Temos um milhão de visitas ao dia. Esse número tende a crescer pela maior quantidade de filiais e incremento das vendas em cada loja.
Não está nada fácil a vida de repórter da Globo: O que você acha do BBB?
21 de Janeiro de 2014, 7:59 - sem comentários ainda
Vinícius Valverde pergunta a um cliente num shopping carioca o que ele está achando do BBB. Veja a resposta. Creio que ela não vai passar na Globo.
Dica do Flávio Luiz Sartori
Ativistas pela Democratização das Comunicações, agendem: 07/02 Plenária Nacional do FNDC
Rede Globo expulsa do III Congresso Nacional da Juventude Camponesa
Sensacional! Vejam a paródia de como a Rede Globo mata os sotaques do Brasil
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A vida não está nada fácil para Globo e suas afiliadas: Abaixo a monocultura do pensamento
Ser morador da Gamboa é: Ser violentado, agredido, ameaçado e engolir a seco sem ter a quem recorrer.
21 de Janeiro de 2014, 7:35 - sem comentários aindaPor Sami George Sami* em seu Facebook
21/01/2014Polícia Militar da Bahia(PM-BA) só desce na Gamboa de Baixo para agredir moradores. Conversando com um grande amigo, morador da Gamboa, ele me pede para olhar o Facebook dele; vejo umas fotografias de coisas queimadas na pista, moradores, carro da imprensa e polícia.
O motivo da operação? A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM) estava lá, ontem (20), para derrubar parte de uma construção dita por eles: irregular. Motivados por uma denúncia que, de acordo com o meu amigo, foi alguém do condomínio Morada dos Cardeais, vulgo condomínio da Ivete (Ivete Sangalo). A incompetente Prefeitura de Salvador nunca se importou com a Gamboa de Baixo. A comunidade ficou abaixo da principal via, a Avenida Contorno, e tão logo foi totalmente esquecida.
Se você, independente da cor, desce ou sobe para a Gamboa, VOCÊ É SUSPEITO OU USUÁRIO DE DROGAS, é assim que polícia vai te enxergar. A polícia trata os moradores como lixo, e nestas horas eu gostaria de ser um inseto para poder ouvir o que eles falam sobre a Gamboa quando vão fazer alguma operação por lá.
Questionei meu amigo o porquê de eles não irem à delegacia prestar uma queixa contra abuso de autoridade e agressão física e a resposta que ele me deu foi: “NÃO SERVE PRA NADA”; olha em que ponto a dignidade de uma pessoa pode chegar. Ser violentado, agredido, ameaçado e engolir a seco sem ter a quem recorrer. Fiz meu trabalho de conclusão de curso sobre a Gamboa e uma vez tive o desprazer de ser chamado por estes dois homens fardados que ficam próximo à entrada da comunidade. A primeira pergunta foi: TEM DROGAS? Mas eu me senti tão impotente, tão amedrontado (por nada), que apenas respondi, NÃO. Esta não seria a resposta que eu gostaria de ter dado.
Eu queria responder com uma pergunta: MAS POR QUE HAVERIA DE TER DROGAS? E ai pensei que o medo não era tão por nada assim, porque eles gostam de interrogar e não de serem interrogados; uma abordagem agressiva poderia surgir e eles poderiam me levar para a delegacia e me enquadrarem: DESACATO. Mas eu só queria conversar, tentar entender a mente doentia, acéfala e o modus operandi deles. Quem sobe ou desce na Gamboa necessariamente precisa sair ou chegar com drogas? Na Gamboa não existe escola municipal, creche, posto de saúde, saneamento básico, coleta de lixo, acessibilidade, áreas de lazer (além do mar) porque os órgãos responsáveis (in)competentes não descem lá. A polícia desce, desce a porrada!
*Sami é jornalista, baiano, radicado no Rio de Janeiro.
Vitor Teixeira: A volta da barba do Barba
20 de Janeiro de 2014, 21:39 - sem comentários aindaDo sempre genial Vitor Teixeira, é bom a reaçaria deixar a barba de molho.
A propósito, medimos o nível da mídia brasileira quando a barba de um líder político é pauta, também medimos a força que Lula tem ao fazer com que todos falem dele quase que diariamente, mesmo estando quatro anos fora do poder.