Haddad mujicando
3 de Outubro de 2013, 17:22 - sem comentários aindaSeria excelente se Haddad fizesse isso ao menos uma vez na semana, e fizesse várias rotas. Ele poderia ver com os próprios olhos o perrengue que passamos e certamente poderia pensar soluções para ampliar a qualidade do transporte público de Sampa.
Haddad deixa carro oficial de lado e vai trabalhar de ônibus
03/10/ 2013
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), se juntou a cerca de quatro milhões de paulistanos e foi trabalhar de ônibus nesta quinta-feira (3).
Fernando Haddad (PT) e a vice-prefeita Nádia Campeão (PCdoB) em ônibus em São Paulo Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Cumprindo agenda na zona leste de São Paulo, o chefe do executivo revelou que foi a pé da sua casa até o ponto da avenida 23 de Maio, na faixa exclusiva, e embarcou no ônibus Terminal Grajaú – Largo São Francisco. O prefeito desceu no centro e seguiu a pé até a prefeitura.
Segundo ele, a viagem durou entre 5 a 10 minutos e o ônibus estava “com poucas pessoas”. Haddad fez o resto do trajeto até a prefeitura a pé.
De acordo com Haddad, ao longo do percurso ele só ouviu elogios sobre o modelo de prioridade ao transporte público adotado pelo governo municipal desde o início de sua gestão.
O prefeito ainda afirmou que só avisou o seu chefe de segurança que iria trabalhar de ônibus. A questão da segurança foi mencionada pelo prefeito durante sabatina na rádio CBN, no sábado (28), que seria um dos motivos pelo qual ele não teria usado o transporte coletivo ainda na capital, uma vez que ele “gostaria de usar ônibus”.
“Como prefeito, é a primeira vez que eu ando de ônibus para ir ao trabalho. Eu gostei muito. Eu gosto de ônibus”, disse. Haddad fez o trajeto com um assessor. “Tudo maravilhoso. Povo alegre. Todo mundo elogiando as faixas exclusivas”, completou, durante visita a obras na Zona Leste.
O uso do ônibus tem sido uma das principais bandeiras do prefeito, que instituiu faixas exclusivas em importantes vias da cidade e promete entregar 150 km de corredores de ônibus até o final do seu mandato. Haddad disse ter ouvido depoimentos sobre “economia do tempo” com a implantação das novas faxas exclusivas.
O prefeito diz que fez o trajeto “de pé para conversar com as pessoas” e afirmou que pretende adotar esse tipo de transporte “sempre que possível”.
“É que nem sempre eu vou para Prefeitura, mas da minha casa para o trabalho, o melhor é o ônibus. De caminhada deu 20 minutos. De carro dá um pouco menos porque eu não caminho. Se você considerar que a caminhada não é um prejuízo, eu considero caminhar um ganho, eu ganhei duas vezes”, disse.
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Por João Paulo Soares, RBA
03/10/2013 11:27Militantes querem Comissão de Ética para deputado que tem contrariado diretrizes do partido, entre elas a da Reforma Política
São Paulo – A Juventude do PT do Estado de São Paulo vai protocolar nesta quinta-feira (3), no Diretório Municipal da capital, um pedido de Comissão de Ética para expulsar o deputado Cândido Vaccarezza (SP) do partido. O documento já foi enviado por e-mail e também postado na página JPT em Debate do Facebook. O pedido vem a público no dia em que Vaccarezza foi cercado por um grupo de índios que protestavam na Esplanada dos Ministérios e teve de abandonar seu carro para escapar da confusão.
Vaccarezza tem provocado descontentamentos na militância petista – e mesmo entre os dirigentes de sua corrente política interna – por posicionamentos que contrariam diretrizes partidárias e são considerados “conservadores” ou de “direita”.
Há três anos e meio, quando tentava viabilizar sua candidatura à presidência da Câmara junto a setores conservadores, Vaccarezza deu uma entrevista às páginas amarelas da revista Veja em que pregou a reforma da CLT e atacou direitos trabalhistas. A CUT e o PT reagiram. E a bancada escolheu outro nome para disputar (e vencer) aquela eleição.
Agora, o deputado bateu de frente com uma das principais bandeiras do PT desde a crise de 2005, a da reforma política.
Contra a vontade do partido e da própria bancada petista, Vaccarezza aceitou coordenar o Grupo de Reforma Política controlado pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). As propostas desse grupo, encampadas e defendidas por Vaccarezza, passam bem longe daquelas que o PT definiu como prioritárias em reuniões, encontros, convenções e congressos ao longo de sua história – entre elas o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais e do voto uninominal para o parlamento.
O grupo de Vaccarezza também tem ignorado os apelos da presidenta Dilma Rousseff pela convocação de um plebiscito para decidir sobre o tema.
No documento da JPT-SP, escrito e votado durante uma reunião num assentamento agrícola, no fim de semana, a militância expressa repúdio por “alguns elementos” do PT que “se aliam aos setores conservadores da política para bombardear o projeto de reforma política construído no Partido dos Trabalhadores”.
Na sequência, diz que Vaccarezza é “o expoente máximo dessa desvirtuação”.
O texto diz ainda que a juventude petista vai exigir “atitudes coerentes das instâncias partidárias” e de seus parlamentares, no sentido de que “se mantenham na defesa de uma constituinte exclusiva e plebiscito para a implementação de uma verdadeira reforma política no Brasil”.
Leia a íntegra:
Moção de Repúdio
Com pedido de instauração de Comissão de Ética para expulsão do deputado Cândido Vaccarezza do PT.Entre as diversas bandeiras defendidas por nosso partido, como reforma agrária, política de cotas e transferência direta de renda, temos também como prioritária a defesa da democracia e a ampliação desta. Neste sentido, julgamos que a reforma política nos modelos construídos pela militância partidária e pela população é objetivo central para avançar a democracia brasileira.
No entanto, alguns elementos do partido se aliam aos setores conservadores da política para bombardear o projeto de reforma política construído no Partido dos Trabalhadores. O expoente máximo desta desvirtuação do projeto petista de reforma política é o deputado federal Cândido Vaccarezza.
Reunidos na Comunidade Padre Josimo, na Agrovila Campinas, Assentamento Reunidas, no município de Promissão, reivindicamos a instalação de comissão de ética para expulsão do referido deputado dos quadros do Partido dos Trabalhadores, uma vez que este não nos representa, assim como exigiremos atitudes coerentes das instâncias partidárias.
Indicamos ainda, neste mesmo sentido, que nossos parlamentares se mantenham na defesa de uma constituinte exclusiva e plebiscito para a implementação de uma verdadeira reforma política no Brasil.
Promissão, 29 de setembro de 2013.
Juventude do Partido dos Trabalhadores do Estado de São Paulo
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SP: Movimentos ocuparão Avenida Paulista nesta quinta (3) para barrar o leilão de Libra
3 de Outubro de 2013, 12:09 - sem comentários aindaSP: Movimentos ocuparão Avenida Paulista nesta quinta (3) para barrar o leilão de Libra
por Vanessa Ramos – CUT São Paulo
02/10/2013 19:35
Nos 60 anos da Petrobras, Avenida Paulista será o palco das mobilizações
Movimentos sindical e social, organizados no Comitê Estadual de Defesa do Petróleo, realizam ato político nesta quinta-feira (3), às 17h, em frente à sede da Petrobras em São Paulo, na Avenida Paulista, nº 901. A atividade é contra o leilão do campo de Libra, marcado para o dia 21 de outubro.
O bloco de Libra tem aproximadamente 15 bilhões de barris de petróleo que valem R$3,5 trilhões. Segundo Luiz Felipe Grubba, da direção do Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo, “em 20 anos, a Petrobrás produziu 10 bilhões de barris deste recurso que é do povo brasileiro”, explica.
O dirigente ressalta, nestes 60 anos da Petrobras, que os sindicatos saem às ruas para chamar o povo paulistano para as mobilizações. “Esse leilão significa a privatização de nossos bens, a entrega de nossos recursos para o capital internacional e não iremos permitir que isso aconteça”.
Entre as entidades estarão no ato o Sindipetro Unificado SP, que organiza o comitê no estado, a Central Única dos Trabalhadores, a FUP, MST, MAB, Levante Popular da Juventude, além de diversas categorias – como os bancários – que estão em greve.
Atos, acampamentos e outras mobilizações fazem parte de uma jornada de luta dos petroleiros. Acompanhe as ações em Brasília - clique aqui.
Ato em defesa do Petróleo em São Paulo
Quando: 03 de outubro (quinta-feira)
Horário: Concentração às 17h
Local: Avenida Paulista, nº 901
Em ato, hoje, às 16 horas, professores petistas pedem saída do partido dos governos Cabral-Paes
3 de Outubro de 2013, 10:03 - sem comentários aindaE estamos fartos, senhores,
de eu em lugar de nós,
de silêncio em vez de voz,
Por isso a nossa bandeira,
por isso a nossa trincheira
no coração desta praça
Professores petistas pedem saída do partido dos governos Cabral-Paes
Juntamente com outros segmentos do PT, os educadores realizam ato hoje às 16 horas na sede estadual do partido
Professores dirigentes sindicais do SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) e Sinpro (Sindicato dos Professores do Ensino Privado) realizam hoje, às 16 horas, na sede estadual do PT, ato pela saída do partido dos governos de Eduardo Paes e Sérgio Cabral.
A manifestação foi motivada pelos últimos acontecimentos que mais uma vez, na visão dos profissionais da educação, colocaram em cheque a permanência do partido na base dos governos municipal e estadual. Desde que começou a greve dos profissionais da educação, a Polícia Militar, sob o comando dos governos estadual e municipal, vem reprimindo fortemente o movimento grevista.
O ato conta com o apoio da chapa Um Novo Tempo, que disputa o processo de eleições diretas (PED) da legenda partidária este ano. O grupo exige ainda o posicionamento do vice-prefeito Adilson Pires em relação à política para a educação e o plano de carreiras apresentado pelo Governo. E pede a expulsão, via instauração de processo no conselho de ética interno, de três dos quatro vereadores petistas atualmente no Legislativo Municipal, que votaram a favor do plano e, consequentemente, contra decisão do setorial de educação do partido e da Executiva Estadual do partido, manifestada através de nota recente que pede “a retirada da pauta do projeto de plano de carreira e reabertura imediata das negociações com o sindicato da categoria”.
“É com brutal repressão que estes governos tratam os profissionais da educação, que lutam pela qualidade do ensino público e em defesa de suas carreiras. A desocupação da Câmara de Vereadores durante a madrugada de sábado para domingo e o estado de guerra montado contra as manifestações na Cinelândia de segunda e terça-feira representam a continuidade e o aprofundamento da forma autoritária e truculenta com que são tratadas as mobilizações populares, mesmo antes junho de 2013.”, afirma Renam Brandão, um dos apoiadores do ato, candidato a presidente estadual do PT.
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3 de Outubro de 2013, 6:37 - sem comentários aindaA Executiva Municipal do PT aprovou resolução que a bancada do PT votaria contra o PL do plano de carreiras enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Eduardo Paes. Três vereadores do PT votaram a favor do PL e desrespeitaram a decisão da Executiva. A Comissão de Ética os expulsará?
O manifesto de fundação do PT, de 10 de fevereiro de 1980, se inicia com a seguinte redação: “O Partido dos Trabalhadores surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e política do país para transformá-la. A mais importante lição que o trabalhador brasileiro aprendeu em suas lutas é a de que a democracia é uma conquista que, finalmente, ou se constrói pelas suas mãos ou não virá…”. Nesse mesmo documento, o Partido afirmava “seu compromisso com a democracia plena e exercida diretamente pelas massas.
Neste sentido proclama que sua participação em eleições e suas atividades parlamentares se subordinarão ao objetivo de organizar as massas exploradas e suas lutas”.
Essas palavras exprimiam não só o desejo pela redemocratização do país, mas norteariam as ações do partido em seus mandatos parlamentares e governos municipais e estaduais. A frente do governo federal, o PT aprofundou a democracia no país não apenas na perspectiva da participação popular, em iniciativas como as diversas conferências realizadas, mas também na perspectiva da inclusão sócio-cultural através da ascensão econômica de milhares de brasileiros. O arco de alianças nacional construído para sustentar o governo tem um caráter tático e programático. Com ele foi possível que o Congresso Nacional aprovasse leis que aprofundaram a democracia em nosso país e permitiram a consolidação do conjunto de políticas sociais.
O Estado do Rio de Janeiro vive, desde o governo Lula, um bom momento no crescimento econômico e na geração de empregos. O município do Rio está no centro desse desenvolvimento. São exemplos as obras do PAC, a retomada da indústria naval, a expansão industrial, o pré-sal, os investimentos em ciência e tecnologia, entre outros. Os avanços na política urbana são inegáveis, entretanto, na área social, existem muitas denúncias. O tal “choque de ordem” continua a política anterior de César Maia, de usar a Guarda Municipal como tropa contra camelô e as populações de rua. Esta última é removida sem uma política de promoção social. Trata-se da velha prática, que remonta o governo de Carlos Lacerda, de criminalização das populações de rua.
Desse modo, todas essas políticas, as boas e as más, convivem de forma contraditória sob o mesmo governo municipal. De um lado, uma política urbana ousada, respondendo às urgentes demandas dos grandes eventos esportivos. Do outro, uma política social retrógrada, conservadora, em clara contradição com o espírito do governo federal. Tais dificuldades e contradições se arrastam desde o primeiro mandato de Eduardo Paes.
O recente episódio do Plano de Cargos e Carreiras, enviado pelo prefeito, e seu processo de condução na Câmara Municipal colocam o PT do Rio frente a uma inflexão política a favor dos trabalhadores e dos movimentos sociais.
Estes últimos dias têm sido muito intensos aqui no Rio de Janeiro. Mais de 100 mil profissionais entre os da ativa e os aposentados serão impactados pelo plano de carreira que foi aprovado na Câmara Municipal neste 01 de outubro.
Faltou debate e abertura por parte da prefeitura e as coisas se encaminharam muito mal por culpa do prefeito que resolveu fazer uma queda de braço com os profissionais da educação.A Câmara foi ocupada pacificamente e os profissionais de educação foram retirados de lá com muita violência por falta de tato da polícia do Sérgio Cabral que entrou no plenário covardemente e bateu naqueles que educam seus filhos.
O projeto foi colocado em votação e, para isso, armou-se aqui nos arredores uma verdadeira praça de guerra com cercas de 3 metros de altura e com centenas de policiais que não pouparam gás de pimenta, balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Hoje, 01 de outubro de 2013 é o aniversário de 25 anos da CF e ela foi rasgada pelo poder executivo e legislativo desta cidade. O sagrado direito de ir e vir das pessoas foi cerceado. Eu, cidadão brasileiro e vereador da cidade do Rio de Janeiro, fui praticamente impedido de entrar, e, quando entrei, fiquei impossibilitado de sair da câmara. Nem nos tempos da ditadura houve uma situação dessas. Vivemos no Rio neste dia de hoje uma edição piorada da ditadura militar e da covardia contra o estado democrático de direito.
Tentamos com o líder do governo, com o prefeito e com o presidente da câmara que o PL fosse adiado e não obtivemos sucesso. A votação começou e de dentro do plenário ouvíamos muito estouro de bomba, até que, a própria câmara, ao lado do Plenário, foi invadida por policiais militares encapuzados, e, gás lacrimogêneo tomou conta do interior da câmara levando alguns de nós a passar mal. Um servidor da câmara abandonou o trabalho chorando e apavorado com o que estava ocorrendo.
Compreendi, juntamente com outros 8 vereadores que não havia clima para o PL ser votado e, como o presidente insistiu em continuar os trabalhos, nos retiramos do plenário porque consideramos que a votação do Plano de Carreira dos profissionais de educação não tinha cabimento enquanto os mesmos eram violentados na Cinelândia.
O resultado da votação foi o esperado, aprovaram o PL.
O que havia previsto aconteceu: uma praça de guerra levou muitos ao hospital e muitos saíram feridos no corpo e na alma.
Agora são 20 horas e ainda estou aqui a escrever enquanto muito barulho de bomba continua nos arredores da Cinelândia.
Os vereadores da base do governo saíram de ônibus, em segurança, protegidos pela polícia que, a mando do Cabral e do Eduardo Paes agrediram e continuam agredindo os/as professores/as aqui no centro da cidade.Nós, os 9 vereadores, entraremos amanhã com representação no TJ RJ contra a Câmara Municipal que realizou uma sessão sem a presença do povo nas galerias e sob a violência que os profissionais da educação sofreram com a anuência do presidente da câmara, do prefeito e do governador.
Considerando que esse governo não dialoga com a sociedade e não cumpre seus acordos, como por exemplo o que foi feito com a categoria dos profissionais de educação do município ao findar a greve, garantindo a sua representação na elaboração do projeto de lei.
Considerando as arbitrariedades recorrentemente cometidas por esse governo que atentam contra o estado democrático de direito, o exercício da cidadania e a justiça.Considerando que o PT tem como norteador o apoio aos trabalhadores, a construção da democracia, a observância aos direitos fundamentais e o exercício da política com a participação popular, pois ela nada mais é do que a reverberação do anseio da população.
Considerando que nossa participação e aliança com esse governo nunca se deu de forma programática e estamos desde o início reféns e a reboque de uma política com a qual não temos nenhuma identidade e por isso vivemos um esgotamento da relação política com o PMDB, pois não temos força suficiente de interferir na lógica dos governos Paes e Cabral e isso resulta, para nós petistas, em contradições profundas.
Considerando que a permanência do PT no governo se mostra cada dia mais insustentável, a medida em que não há possibilidade de implantação da política que acreditamos e pela qual lutamos, e nos faz participantes de um governo que criminaliza os movimentos sociais e os trabalhadores.
Considerando que a continuidade neste governo nos descaracteriza e nos torna incapazes de disputar um projeto de sociedade e de construir com a devida intensidade a importante candidatura de Lindbergh Farias ao governo do estado.
Nosso mandato está apresentando esta nota pública à executiva municipal do PT como uma proposta de rompimento imediato com o PMDB de Eduardo Paes e de Cabral.
Vamos dar publicidade deste nosso manifesto a todos os parlamentares e militantes do PT.
O vereador Reimon foi a Brasília para uma audiência com Maria do Rosário e publicou uma carta aberta a ministra dos Direitos Humanos
VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORES NO RIO
Estou em Brasília para uma Audiência com a Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Concedeu-me uma agenda em seu escasso tempo para relatar o que tenho visto no Rio de Janeiro. O que aconteceu neste 1/10 na Cinelândia é inadmissível. Trago um Dossiê com relatos, matérias da mídia, moções de repúdio, fotos e filmes.
Abaixo está um relato da reunião de ontem do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
Um governo que bate em professor reforça minha crença na fala de Paulo Freire: ” é ingenuidade pensar que a classe dominante queira que a classe dominada tenha uma educação que a faça entender as desigualdades de forma crítica”.
Ainda temos muita luta. Segue o texto:
“Ministra dos Direitos Humanos cobra que PM do Rio mude forma de lidar com manifestantes
A ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e três integrantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) vão ao Rio de Janeiro nos próximos dias para cobrar do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, uma mudança na forma como a polícia vem lidando com os manifestantes. O conselho convidará o Ministério da Justiça para acompanhar o grupo na visita a Beltrame.
— Nada justifica ações violentas da policia contra os professores. Diálogo e respeito constroem soluções entre governos e sociedade na democracia. Estou preocupada com a crescente banalização do uso de armamentos não-letais pela polícia — afirmou a ministra, durante reunião do CDDPH.
O grupo vai cobrar que sejam tiradas do papel três recomendações do conselho: a 08/2012, que recomenda a abolição do termo “auto de resistência”, a 05/2013, que dispõe sobre a regulamentação dos armamentos menos letais, e a 06/2013, sobre o estabelecimento de procedimentos para as polícias em manifestações públicas.
O advogado Tarciso Dal Maso, membro do CDDPH, vai estar na comitiva.
— Violência contra professor é inaceitável. É uma classe que prima pela não-violência.
Vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PT-RJ) esteve no encontro e relatou denúncias de abusos cometidos por policiais que chegaram a seu gabinete. Na noite desta terça-feira, a ONG Justiça Global também havia encaminhado ao conselho uma carta com denúncias.— A polícia é feita para garantir a liberdade de expressão e não para reprimi-la. O governo do Rio precisa entender que isso não pode acontecer — afirmou o deputado.”
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