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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Até que enfim uma boa notícia aos trabalhadores! CUT: viramos o jogo contra o PL 4330!

2 de Outubro de 2013, 15:15, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Vitória da CUT! Trabalhadores viram o jogo contra o PL 4330

Secretaria de Comunicação da CUT Brasília / Foto: Drielle Vasti

Liderança do governo e bancada do PT se comprometem a não votar regulamentação da terceirização, que ataca direitos trabalhistas, e direção da Central comenta trajetória de luta contra proposta

Por: Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, e Maria das Graças Costa, secretária de Relações do Trabalho da CUT, no site da CUT

02/10/2013

Vitória da CUT! A liderança do governo e a bancada do PT se comprometem a não votar o Projeto de Lei (PL) 4330/2004, uma proposta de regulamentação da terceirização nociva à classe trabalhadora.

Depois de a militância cutista mobilizada impedir, em sucessivas sessões, a votação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, as lideranças partidárias suspenderam a tramitação na comissão e acordaram com o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), e com as centrais sindicais, a realização de uma comissão geral no Plenário com o objetivo de aprofundar o debate dentro da Casa. A atividade aconteceu no dia 18 de setembro.

Em um debate de altíssimo nível, representantes dos trabalhadores, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (ANAMATRA), da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e diversos deputados desmontaram as propostas e intenções dos empresários contidas no projeto e demonstraram, com argumentação consistente, o que ele representará para a classe trabalhadora.

A mobilização da militância cutista inverteu a correlação de forças, que até então era favorável à aprovação do PL 4330/04. O projeto, que poderia ser levado direto ao Plenário da Câmara, volta à sua tramitação normal na CCJ com um prazo de cinco sessões para apreciação, seguindo depois para o Plenário da Câmara. O que muda? O compromisso de um número crescente de partidos e parlamentares de não votar essa proposta.

Vitória da classe trabalhadora! Ninguém mais aprovará este projeto no escuro. Todos os holofotes estão virados para este enfrentamento fundamental para luta de classes no Brasil A atuação da Central foi decisiva, viramos um jogo que poderia ser uma grande tragédia.

A CUT mobilizou as categorias em todo o país e unificou os esforços dos mais diversos setores da sociedade contra esta tentativa de legalizar a precarização. E nesse processo é preciso lembrar dos aliados, as bancadas do PT e do PCdoB, que tiveram atuação exemplar desde o início do processo na luta contra a tentativa patronal de aprovar essa reforma trabalhista.

Os últimos meses foram de um amplo processo de discussão e conscientização sobre os riscos que o projeto do empresário e deputado Sandro Mabel representa, não apenas para os trabalhadores, mas para o futuro do Brasil. A mobilização foi crescendo. A cada semana, mais e mais trabalhadores/as se deslocavam de seus estados para dizer não ao PL 4330/04.

Entre junho e setembro, as centrais sindicais ainda fizeram o esforço conjunto de construir uma proposta que protegesse os direitos trabalhistas e garantisse a liberdade de organização sindical, mas os empresários permaneceram inflexíveis.

Os trabalhadores disseram não à exploração do capital, não às jornadas extensas e mal remuneradas, não às péssimas condições de saúde e segurança, não ao assedio moral, não à falta de proteção social e à rotatividade, não ao calote e ao desrespeito, não a esta mentira chamada PL 4330/04. E continuarão alertas: a CUT, sua militância e os 89 deputados federais do PT estarão em alerta contra qualquer tentativa de votar na surdina esse projeto

Os trabalhadores estão dizendo, em alto e bom som, ao Congresso, ao governo e aos empresários que o Brasil vai parar se esta vergonha for aprovada. Os trabalhadores estão dizendo em alto e bom som aos deputados que eles serão lembrados em 2014, pois a classe trabalhadora não será enganada por representantes do capital nas próximas eleições.

A base e a direção da CUT saem fortalecidas deste processo, com suas forças e disposição renovadas para lutar contra a flexibilização das relações de trabalho e precarização, revigorada para disputar um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil. Queremos crescimento com distribuição de renda, queremos redução da jornada sem redução de salário, queremos o fim do fator previdenciário, o fim dos leilões do pré-sal, queremos avançar em conquistas e garantir melhores condições de vida e de trabalho para os brasileiros e as brasileiras.

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O Globo: Amarildo, epilético, não resistiu a choques elétricos: tortura aconteceu dentro de container da UPP

2 de Outubro de 2013, 13:45, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Inquérito conclui que Amarildo foi submetido a choques elétricos
Dez policiais foram indiciados por tortura seguida de morte
Tortura aconteceu dentro de container da UPP
Sérgio Ramalho e Elenilce Bottari, O Globo
O2/10/2013


Major Edson Santos, que comandava UPP da Rocinha, é um dos dez PMs indiciados Domingos Peixoto / Agência O Globo

RIO – Amarildo de Souza foi submetido a choques elétricos e asfixiado com saco plástico. Segundo investigação da Divisão de Homicídios, que levou ao indiciamento de dez policiais militares pela morte do ajudante de pedreiro, Amarildo era epilético e não resistiu à sessão de tortura que ocorreu num dos contêineres da UPP. Ainda segundo o inquérito, o major Edson Santos e seus comandados pretendiam arrancar dele informações sobre a localização de armas e traficantes da parte baixa da favela, onde ele vivia com a família. Pelo menos, outros três moradores da comunidade denunciaram que foram torturados dentro da mesma unidade por policiais.

Dez policiais militares, da UPP da Rocinha, entre eles o major Edson dos Santos, foram indiciados pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Oficial formado pelo Bope, Santos era o comandante da unidade quando ocorreu o sumiço, em 14 de julho. E foi ele quem disse à família de Amarildo que o pedreiro teria deixado a sede da UPP, pouco depois de ter a identidade checada.

A partir do sumiço de Amarildo, foram instaurados quatro inquéritos na Polícia Civil. Enquanto a Divisão de Homicídios conclui a investigação sobre sua morte, a 15ª D (Gávea) apura outros casos de tortura que teriam acontecido durante as investigações da Operação “Paz Armada”, e a Corregedoria de Polícia Civil investiga desvio de conduta durante os primeiros dias de investigações sobre desaparecimento do pedreiro, que levaram ao conflito entre o delegado titulada da 15ª DP, Orlando Zaccone e o seu ex-adjunto Ruschester Marreiros que chegou a pedir, em relatório, a prisão da mulher de Amarildo, Elisabete Gomes da Silva.

A corregedoria da PM também apura paralelamente, inclusive, o desvio de recursos da UPP, que veio à tona em depoimentos colhidos na DH. A parte relacionada ao crime de apropriação indébita vai ficar com a PM.

O promotor do Ministério Público do Rio (MPRJ) Homero Freitas recebeu o inquérito da Divisão de Homicídios na noite desta terça-feira. Ele deve oferecer a denúncia à Justiça nos próximos dias.

Os policiais negam envolvimento no sumiço e dizem que liberaram Amarildo, no dia 14 de julho, depois de constatar que não havia qualquer mandado de prisão contra ele.

Para a sobrinha de Amarildo, Michelle Lacerda, que participou ativamente de campanhas para denunciar o desaparecimento do pedreiro, o caso servirá para que a polícia aprenda a respeitar moradores que vivem em comunidades pobres da cidade:

— A prisão desses policiais servirá para que entendam que na comunidade moram seres humanos, que também têm direitos e que sabem correr atrás para garantir o respeito a esses direitos — afirmou Michelle.

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CUT-RS NOTA DE REPÚDIO ÀS PRISÕES ARBITRÁRIAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

2 de Outubro de 2013, 11:48, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Não apenas o governador Tarso Genro repudiou publicamente as prisões arbitrárias realizadas no estado: Tarso: Não compactuamos com qualquer tipo de perseguição política como a CUT lançou nota de repúdio.

Crédito Camila Dilélio

Nota de Repúdio
CUT- RIO GRANDE DO SUL

02/10/2013

A CUT-RS vem a público manifestar-se contra as ações ocorridas nos últimos dias, que vão desde prisões de lideranças até invasão de casas de militantes integrantes do Bloco de Lutas pelo Transporte Público em Porto Alegre.

Ações como essas, que claramente se configuram como criminalização dos movimentos sociais e perseguição política, não cabem nos princípios democráticos que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) defende ao longo dos seus 30 anos de história.

Repudiamos qualquer violência e atitude que venha cercear os direitos do povo de lutar. Repudiamos também, qualquer ação patrocinada pelo Estado que traga a sombria lembrança dos tempos de ditadura.

Nos solidarizamos com os que lutam por uma sociedade radicalmente democrática e exigimos o fim imediato destes procedimentos,  que tais fatos sejam apurados e as injustiças imediatamente corrigidas.

CUT-RS



Para CUT truculência contra trabalhadores no Rio de Janeiro é análoga aos tempos da ditadura e envergonha o Brasil

2 de Outubro de 2013, 11:25, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Não esperava outra atitude da CUT: repúdio contra a violência policial e solidariedade aos professores  em greve do Rio de Janeiro que lutam por seus direitos e em defesa da educação pública.

Observe as duas imagens abaixo do G1: quando repórteres e fotógrafos não usam apenas máscaras de tecido e passam a usar grandes viseiras e máscaras contra gases venenosos, além de capacete para cobrir manifestações de professores! a gente tem a ideia do despreparo e da repressão desmedida de policiais que como a PM paulista chegou a cegar um fotógrafo durante as jornadas de junho.


Fonte das imagens: G1

CUT repudia violência da PM do Rio contra os profissionais da educação e exige a retomada das negociações

Para Central, truculência contra trabalhadores é análoga aos tempos da ditadura e envergonha o Brasil

Escrito por: CUT Nacional

02/10/2013

A Central Única dos Trabalhadores vem a público expressar sua indignação e repúdio à ação truculenta da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sob o comando do governo do estado, contra trabalhadores e trabalhadoras das redes municipal e estadual de ensino.

A Central manifesta seu apoio à greve dos profissionais da educação do Rio de Janeiro e presta sua solidariedade à categoria que, lamentavelmente, tem sido reprimida, tolhida do direito à legítima manifestação em defesa de melhores condições de trabalho, respeito e dignidade.

A violência exacerbada e abusiva a qual os educadores do Rio de Janeiro têm sido vítimas soma-se à falta do diálogo efetivo e necessário. Esses tristes episódios de agressão nos levam a reafirmar que o modelo de segurança pública adotado por vários estados de nosso país continua obsoleto – não acompanhou as transformações ocorridas no Brasil e do mundo nos últimos 50 anos.

Os profissionais da rede municipal de ensino reivindicam reajuste de 19%, plano de carreira unificado, entre outros pontos. Os da rede estadual, dentre as principais reivindicações estão reposição de 20% e plano de carreira unificado, com paridade para aposentados.

Dialogar é parte do processo educacional e os professores exigem negociações efetivas. A população do Rio não pode ficar refém da intransigência dos governos municipal e estadual.

A CUT Nacional e a CUT-RJ declaram seu total apoio às manifestações e exige a retomada imediata das negociações dos governos do estado e município com a categoria.

São Paulo, 02 de outubro de 2013.

VAGNER FREITAS                                       DARBY HELENO IGAYARA

Presidente Nacional da CUT                    Presidente da CUT-RJ

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Haddad em parceria com agricultores da reforma agrária assina contrato para levar orgânicos às escolas da prefeitura de SP

2 de Outubro de 2013, 8:54, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Em abril, o Maria Frô deu em primeira mão que o prefeito Fernando Haddad, em parceria com agricultores do MST, forneceria às escolas municipais merendas orgânicas, fruto da produção da reforma agrária, veja aqui: Orgânicos para as crianças das escolas públicas municipais em Sampa, valeu Haddad!. Pois bem, amanhã, quinta-feira, o contrato será assinado.\o/

Em 22 de abril, esta foto foi me passada durante a plenária do FNDC em SP pelo Igor Felippe e teve centenas de compartilhamentos já na primeira hora.

MST assina primeiro contrato de comércio de alimentos com prefeitura de São Paulo

Por Luiz Felipe Albuquerque, da Página do MST (recebido por mail pela assessoria do MST)

02/09/2013

As crianças das escolas municipais da cidade de São Paulo passam agora a ser beneficiadas com os alimentos produzidos nos assentamentos da Reforma Agrária.

Nesta quinta-feira (3), a prefeitura realiza o primeiro contrato de comércio de alimentos com cooperativas do MST, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
A assinatura do contrato da chamada pública acontece no Departamento de Alimentação Escolar da prefeitura, na Rua Líbero Badaró, 425, 9° andar, às 11h.

Serão entregues 930 toneladas de arroz orgânico produzidos pela Cooperativa dos Trabalhadores dos Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Rio Grande do Sul, ao valor de R$2,4 milhões, beneficiando 1400 famílias da região.

Para Nelson Krupinski, da coordenação da Cootap, essa é mais uma prova das potencialidades da Reforma Agrária, além de também permitir desenvolver ainda mais os assentamentos.

“Essas parcerias permitem criar um cenário e estabelecer metas mais palpáveis de produção. Nos dá segurança de que pode continuar a produção orgânica, desenvolve os assentamentos e fortalece a agricultura familiar”, destaca.

Para o assentado, a satisfação é ainda maior pelo destino que terá todo o esforço da produção das famílias. “São crianças que irão comer esses alimentos sem agrotóxicos, um público que de fato precisa, o que nos dá ainda mais alegria”.

Isso possibilita, segundo Nelson, repensar qual o modelo de produção de alimentos que se pretende para o povo brasileiro, e o “Estado tem essa responsabilidade de oferecer alimentos saudáveis à população, ainda mais se tratando de crianças”.

“Isso é a prova de que é possível produzir orgânico, que não é caro, e que não é necessário recorrer ao modelo convencional defendido pelo agronegócio, com enormes utilizações de agrotóxicos”, acredita.

Já estão previstos novos contratos de outros alimentos, como feijão, para serem fechados entre a prefeitura de São Paulo e cooperativas do MST.

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