CORAÇÕES VALENTES DESTE IMENSO PAÍS
22 de Outubro de 2014, 12:16 - sem comentários aindaDia desses escrevi não provoque a militância petista que tem um projeto político de país inclusivo e soberano para defender. Ela responderá com arte, poesia, música, criatividade e uma força imensa de seus milhões de corações valentes na defesa do Brasil
Comunique-se Bahia
Giovanna Lima, Salvador- Ba
E até a Maria Frô entrou na brincadeira
O oficial
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Não provoque a militância petista, ela reage com música, poesia e arte
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Savazoni: AS BORDAS DO MUNDO COM DILMA
22 de Outubro de 2014, 10:25 - sem comentários aindaDepois do belo texto de Rodrigo Vianna sobre o emocionante ato do Tuca, um emocionante relato do ato de Itaquera, ocorrido no mesmo dia. Feliz por ter vivido ambas as emoções nos extremos da cidade, rompendo o cerco conservador que a atormenta.
AS BORDAS DO MUNDO COM DILMA
Por Rodrigo Savazoni em seu Facebook
22/10/2014
Cheguei à Cohab no meio da tarde. Quatro e pouco, creio.
De Santos até a baldeação na Luz para a linha coral demorei umas duas horas. Tinha marcado de encontrar uns amigos por lá, mas não encontrei. Tomei o trem da CPTM rumo a Guainases, e no caminho fui fazendo uma enquete com os meus parceiros de vagão. O instituto Savazá (que é tão crível como o Veritá do Aécio) – roubei mesmo sua piada Newton Cannito – apontou uma vitória de 95% da Dilma, com 5% de nulo, e Aécio zerado. O povo que voltava para a Zona Leste, ou para a região metropolitana de São, povo que provavelmente não encontraria água na torneira, parecia bem decidido a seguir no ritmo da mudança.
Desci na estação José Bonifácio – engraçado a estação com o nome do Patriarca da Independência – pensando na importância de Dilma se reunir com artistas, ativistas dos movimentos culturais e sociais da luta urbana, jovens em sua maioria. À medida que ia chegando à Praça Brasil (que lindo nome de praça), um montão de grades impediam a mim e a duas senhoras que caminhavam a meu lado de seguir na calçada. Teríamos que andar pela calha dos carros. Chamei um rapaz da produção e perguntei: “Irmão, você vota na Dilma?” Ele fez que sim com a cabeça. Rebati: “então, velho, faz o favor, vê com o pessoal aí para puxar essas grades para o canteiro, porque o povo que for chegar do metrô até aqui também vota e nós não queremos ninguém atropelado, não é?”.
O rapaz não riu, mas logo depois voltei para ver se tinha mudado a disposição das grades e elas estavam no canteiro, permitindo assim que a grande multidão que chegaria à praça o fizesse em segurança. Chegando, encontrei os parceiros do Fora do Eixo, Pablo, Talles, Felipe, o meu parceiro na construção da Casa da Cultura Digital, Claudio Prado, a turma toda que trabalhou sob a liderança do coordenadora de cultura da campanha Dilma, Juca Ferreira, para fazer daquela uma tarde inesquecível.
No momento do discurso de Dilma, quase oito e meia da noite, os produtores estimavam a presença de umas 7 mil pessoas. Sete mil pessoas que viram um ato vibrante, conduzido com maestria pelo mestre GOG, um dos grandes nomes do rap brasileiro, que imprimiu enorme velocidade às intervenções dos convidados. Negra Li, Emicida, Lirinha, Tulipa, Sharylaine, o povo do Funk, o Fernando, o Ruivo, os meninos e meninas da Solano Trindade, muita gente dos coletivos periféricos que conformam o Fórum de Cultura da Zona Leste (combativa e essencial organização hoje da cultura da capital), pessoal da Zona Sul, Sérgio Vaz, Gil Marçal, Renato Almeida, que tocam a mais importante política pública de cultura periférica do país, o VAI, pessoal dos terreiros, do movimento LGBT, do movimento de comunicação, capitaneados pelo Pablo Vilaça, os blogueiros com os sempre necessários Miro Borges e Maria Fro, a turma dos movimentos por moradia, do movimento de mulheres, da juventude do PT, da CUT, da UNE, da Ubes, do Levante Popular da Juventude, do PSol. Eu olhava para o lado e via a complexidade da nossa geração, que gosta muito de política, e sabe que, mesmo com críticas, precisa seguir avançando.
No palco, os discursos eram quase todos muito emocionais. Não dá para reproduzir tudo nesta croniqueta. Fico com duas cenas: (1) a da moçada todo no fundo do palco, abraçada, como se estivesse em uma arquibancada de futebol, indo para lá e para cá ao ritmo do jingle Coração Valente. GOG, sempre GOG, chamou essa imaginativa e pulsante diversidade cultural e política que dançava com Dilma, a diversidade que compõe a juventude das periferias (de todas as periferias), de Pré Sol, um outro ouro negro que brota na superfície do país e que merece tanta atenção quanto o Pré Sal; (2) a do poeta Sérgio Vaz fazendo sua fala sucinta e certeira olhando nos olhos da presidenta Dilma, pois o que temos, afinal, é nossa coragem de ir a luta. Isso ninguém vai tirar da esquerda brasileira. O ódio existe, o seu cheiro se alastra, mas não vai prevalecer.
Mas houve momentos racionais também, como a essencial fala de apoio de Jean Willys, uma das maiores expressões da luta pelos direitos humanos das minorias (que são a maioria) em nosso país. Jean, reeleito deputado federal com mais de 150 mil votos, lembrou o público que não votou em Dilma no primeiro turno. Nesta segunda rodada, porém, assumiu que não ficaria em cima do muro, por saber que somente Dilma pode levar adiante os compromissos essenciais com os direitos humanos. Concluiu afirmando à presidenta: “Nós temos muitas afinidades, eu sabia que nós tínhamos”. E recebeu de volta uma sinalização entusiasmada de Dilma, em concordância. Dilma também fez um discurso racional, com é de sua característica, e ao fim se comprometeu com pautas essenciais da juventude brasileira: como a luta contra o extermínio da juventude negra e pobre, com o fim dos autos-resistência, usados pela polícia militar, com a criminalização da homofobia, com o casamento civil igualitário, com a cultura e a educação. Compromissos que apontam uma Dilma mais combativa e à esquerda num eventual segundo governo.
Foi muito especial. Saí da Zona Leste tomado por um sentimento de pertencimento a uma história de mudanças muito recente, mas já extremamente efetiva, com a consciência de que o país avançou muito e pode avançar muito mais, o que só ocorrerá se conseguirmos promover um reencantamento da política, não somente no período eleitoral. Não será fácil. Mas não há outro caminho a seguir agora. Cheguei a PUC e encontrei outro mar de gente de vermelho. Em Perdizes, como em Itaquera, a alegria imperava. No ar, a sensação de que domingo é dia de ganhar.
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Onde tem governo tucano tem privatização da água e seca nas torneiras
21 de Outubro de 2014, 11:22 - sem comentários aindaComo em São Paulo, Minas até então governada por tucanos, privatizou água e energia.
O resultado catastrófico não tardou a chegar também para os mineiros. Só que os mineiros tiveram o bom senso de eleger um governador petista para socorrê-los, nós paulistas amargaremos mais quatro anos de falta de planejamento, incompetência, irresponsabilidade, privatizações, corrupções e abandono do Estado.
Nos dois textos seguintes o resultado em Minas das privatizações do abastecimento de água que como São Paulo, já deixa mineiros com secas nas torneiras.
Privatizar a água? Copasa, MG: A privatização da Copasa
Por Daniel Miranda Soares*
No início do governo Aécio Neves, em 2003, a Copasa ainda era uma estatal controlada integralmente pelo governo mineiro. A partir daí, a Copasa começa a vender ações na Bolsa de Valores, tendo diminuído a participação estatal para 53% do total. Hoje, 73% dos acionistas são estrangeiros, que receberam 658 milhões em 2006 (segundo o “Estado de Minas”).
Deixou de ser uma empresa social e passou a ter como objetivo “obter resultados financeiros” segundo seus relatórios, apresentando tarifas muito elevadas (até cinco vezes maiores que a dos serviços municipais autônomos em Minas Gerais).
Novas normas (projeto 3374/2006, Lei 17.945/2008, etc.) além de transformar a Copasa em vendedora da mercadoria água com objetivo de lucro e não com sentido social, abriram as portas para a criação de subsidiárias; destacando a possibilidade de a empresa “utilizar recursos e pessoal próprios ou de terceiros”; de participar minoritariamente de outras empresas; contratar prestadora de serviço ou executora de obras; contrair empréstimos internacionais; atuar no Brasil e no exterior; firmar convênio/consórcio/parcerias; etc.
Assim, ela pode contratar Parceria Público-Privada – PPP, para prestação de serviços e execução das obras – pretende para ampliar o Sistema Rio Manso, na região Metropolitana de BH, com investimentos de R$ 450 milhões. A empresa contratada, após a execução das obras, irá operar o sistema por mais 15 anos. Concorrência internacional (publicada no Washington Post).
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto de Minas Gerais (Sindágua) classifica como privatização a decisão da Copasa de entregar para a iniciativa privada as obras do Sistema Rio Manso. Mesmo sistema de parceria PPP está sendo realizado em Divinópolis.
Segundo o Sindicato citado, a Copasa tem capacidade técnica e financeira para operar o sistema sem entregá-lo à iniciativa privada. Em Divinópolis, o vice-prefeito, Rodrigo Rezende (PDT), diz temer que a PPP do Esgoto seja igual à PPP que o governo de Minas fez para a rodovia MG 050, privatizada há oito anos e, desde então, sem nenhuma melhoria, embora “pedagiada”. O Sindágua e a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), acham que as obras são desnecessárias – a água produzida pela Copasa, com a recente ampliação do sistema Rio das Velhas é suficiente para abastecer a região nos próximos 12 anos.
As estatais mineiras foram fragmentadas a partir do governo neoliberal de 2003, em várias subsidiárias. A Cemig já está quase completamente privatizada e controlada por acionistas em sua direção gerencial que decide sobre distribuição de lucros como prioridade da empresa e, para tanto, procura aumentar ao máximo o valor das tarifas. A mesma coisa está acontecendo com a Copasa – a prioridade passa a ser os acionistas e não os usuários do sistema.
A PEC 68 pretende mudar a Constituição do Estado e abrir caminho para privatizar as subsidiárias das estatais. Com a aprovação, empresas que não são de controle total do governo do Estado poderão ser vendidas à iniciativa privada sem a exigência de uma consulta popular que referende a negociação, como previsto na constituição mineira. Mas o governo mineiro tem dificuldades em aprovar a PEC na Assembleia. A votação foi adiada para depois de agosto deste ano.
Os eletricitários conquistaram em 2001, no governo Itamar Franco, por meio da PEC 50, a inclusão, na Constituição de Minas, de restrições para a privatização da Cemig e da Copasa. Desde então, qualquer proposta de venda de estatais mineiras precisa ter lei específica e referendo popular. O que a PEC 68 faz é retirar essa conquista.
O doutorando da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Juscelino Eudâmidas afirmou que, segundo pesquisas internacionais, até 2015 cerca de 60% da capacidade de abastecimento de água da América Latina estará privatizada. Eudâmidas ainda ressalta que, nos países ricos, onde a ideia da privatização surgiu, os governos estão voltando atrás.
Na França, por exemplo, onde surgiram as primeiras experiências de concessão do sistema de distribuição de água, o governo está reestatizando os serviços. Os principais motivos foram que a qualidade do serviço e da água caíram, os preços subiram exorbitantemente e o serviço não foi universalizado. Em um plebiscito sobre a água no Uruguai em 2004, 65% dos eleitores votaram a favor da estatização. Um referendo na Itália em 2013 decidiu que o sistema de água deve ser gerido por empresas públicas. O debate é polêmico.
O Bloco Minas Sem Censura (PT, PMDB, PCdoB, PRB) quer evitar a privatização da água, da luz e do gás. Em agosto de 2011, somente um mês após a privatização do abastecimento de água e esgoto, os moradores de Uruguaiana (RS), se surpreenderam com o aumento da maioria das contas. Em fevereiro do mesmo ano, Santa Gertrudes (SP), passou por situação semelhante. O reajuste aplicado nas contas de água após a privatização do serviço causou protestos entre os moradores. Há casos em que o aumento chegou a 700%.
Em Pará de Minas, na região Central do Estado, a cidade continua convivendo com o caos no abastecimento, nove meses depois do decreto de calamidade pública por falta de água. O Ministério Público emitiu uma liminar com prazo de 10 dias para a solução do problema. A Prefeitura pretende contratar outra empresa de abastecimento e tratamento de água na cidade. O deputado Paulo Guedes (Minas Sem Censura) se solidarizou com a população de Pará de Minas e lembrou que o descaso da Copasa também tem provocado a falta d’água em vários municípios do Norte de Minas, vale do Jequitinhonha e Mucuri.
A empresa tem aumentado lucros (R$ 420 milhões em 2013) e piorado a qualidade dos serviços além dos problemas que se agravam com a precarização do trabalho dentro da empresa. Os 10,8 mil funcionários da estatal trabalham agora sob o regime de remuneração variável, com salário mensal atrelado ao desempenho.
O governo neoliberal mineiro acena para privatizações em áreas essenciais e de recursos escassos. Esquecem as demandas das populações mais carentes que necessitam do serviço para melhoria de suas condições de vida. Para eles, é mais importante entregar este capital de mão beijada aos grandes grupos econômicos privados.
*Daniel Miranda Soares é economista, ex-administrador público da FJP e ex-professor universitário.
RIO DE PEIXE: Copasa apela para lagoa dos Ingleses para abastecer BH
Jornal O Tempo
Empresa Anglo Gold libera complexo hídrico que conta ainda com Miguelão e Codornas
20/10/2014
Salvação. Lagoa dos Ingleses, em Alphaville, vai ajudar a abastecer Belo Horizonte e região
Reserva. Complexo hídrico, que inclui a lagoa dos Ingleses, pertence à empresa Anglo Gold
A longa seca fez a Copasa recorrer ao Sistema Hidrelétrico Rio de Peixe, formado pelas lagoas dos Ingleses, Miguelão e Codornas, para abastecer a região metropolitana de Belo Horizonte. Desde a última quinta-feira, o complexo pertence à mineradora AngloGold Ashanti, aumentou sua vazão em 500 litros por segundo, para ajudar no abastecimento da capital e das cidades próximas.
Em nota, a Copasa diz que a negociação com a mineradora foi feita de maneira “preventiva”. A mineradora informa, também por meio de nota, que o aumento da vazão foi feito “a pedido da Copasa, em função do atual período de seca e da necessidade de abastecimento à região metropolitana de Belo Horizonte”.
Apesar de recorrer à represa da AngloGold Ashanti, a Copasa nega risco de desabastecimento. De acordo com a empresa, a produção de água na região metropolitana de Belo Horizonte está em seu volume máximo, 1,3 bilhão de litros por dia, e o sistema interligado garante o abastecimento. Ainda de acordo com a empresa, o uso das águas do Sistema Rio de Peixe seria encerrado nesta segunda, em razão da “previsão de chuvas para os próximos dias.
O Sistema Rio das Velhas, um dos responsáveis por abastecer Belo Horizonte, está com 50% de sua vazão normal. Graças a um sistema de comportas, a Copasa vem regulando o nível do rio e aumentou a captação para compensar a queda ainda maior na vazão do Sistema Paraopeba, o outro responsável por abastecer a capital e cidades vizinhas. De acordo com a empresa, esse sistema interligado é o que garante o abastecimento em épocas de crise.
A Copasa também afirma que realizou nos últimos anos obras para aumentar a capacidade de captação dos sistemas e afirma que os problemas são apenas pontuais. Mesmo afastando o risco de racionamento, na semana passada, a empresa lançou uma campanha alertando a população para a necessidade de economizar e evitar o desperdício.
Audiência
Na semana passada, cerca de 300 leitores relataram a O TEMPO falhas constantes no abastecimento de água em 81 bairros de Belo Horizonte. Apesar de a Copasa negar qualquer forma de rodízio ou racionamento na cidade, a Câmara dos Vereadores se prepara para discutir o problema.
Nesta segunda, a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor aprovou requerimento para realizar uma audiência pública sobre possível racionamento na cidade. A data ainda não foi definida, mas a reunião deve acontecer, de acordo com o vereador Pedro Patrus, que propôs a audiência, no máximo na primeira semana de novembro.
“A situação é preocupante. Tivemos notícias de que já ocorrem cortes de água regularmente em muitas regiões”, diz o vereador.
Entre os convidados da audiência estarão a Copasa e a Prefeitura de Belo Horizonte. “Precisamos entender o que está acontecendo”, completa ele.
Emergência
Crítico. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 161 cidades estão em situação de emergência devido à falta de chuvas no Estado. Os pedidos de outros 30 municípios estão em análise.A água de BH
O sistema Rio das Velhas esta com vazão 50% menor do que o normal.
Junto com o sistema Paraopeba, ele abastece 90% da região metropolitana de Belo Horizonte.
A Copasa nega o risco de desabastecimento, mas a população relata falta de água em pelo menos 81 bairros.
O problema será discutido em audiência pública na Câmara dos Vereadores.
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Confea: presidente ficha suja é réu em mais de 30 processos
17 de Outubro de 2014, 18:16 - sem comentários aindaEm 2011 José Tadeu da Silva, atual presidente do CONFEA, naquela época presidente do CREA-SP, foi acusado de trocar viagem a Suíça por votos
Nota do Movimento pela Ética na Engenharia*
14/10/2014
Denúncia no Confea: presidente ficha suja é réu em mais de 30 processos na Justiça
O maior conselho profissional do Brasil, o Confea, está vivendo um dos seus piores momentos enquanto instituição. O atual presidente, José Tadeu da Silva, responde a mais de 30 processos correndo na Justiça.
O Conselho Federal tem mais de um milhão e profissionais de engenharia e agronomia registrados, mas vive agora um problema de credibilidade por estar com sua imagem associada ao de um gestor ficha suja.
A Justiça Federal já decretou a indisponibilidade dos bens do presidente do Confea por improbidade administrativa. Nessa ação, ajuizada pelo Conselho Regional de São Paulo de onde ele também já foi presidente, José Tadeu da Silva, é acusado de direcionar licitação e restringir o caráter competitivo na compra da Sede Angélica, na capital. Só para se ter uma ideia da gravidade das acusações, o presidente do Conselho teve suas contas bancárias e bens bloqueados até o limite de R$ 15 milhões e 864 mil reais.
Nova Sede do Confea.
Com o presidente do Confea respondendo a dezenas de ações civis públicas ajuizadas no Ministério Público Federal as entidades de engenharia e agronomia de todo país vivem dias de apreensão. O histórico do Presidente, que tem uma extensa ficha de processos, está mobilizando os profissionais e a sociedade em torno de uma possível mudança na organização. Isso porque o Confea é uma instância de importantes atribuições, entre elas, o julgamento ético de seus profissionais. É esse Conselho Federal que é responsável por zelar pela transparência nas licitações, execução de todas as obras públicas e no bom exercício da profissão.
É contraditório o Confea ser vítima de um gestor com conduta tão questionável no momento em que o Brasil vive um cenário de “faxina” em suas instituições.
Os profissionais registrados consideram inadmissíveis atitudes antiéticas, que manchem a história da organização, principalmente, após a importante conquista da Lei da Ficha Limpa no país.
Os engenheiros, agrônomos e técnicos consideram a indisponibilidade de bens do atual presidente do Conselho e toda essa leva de processos, motivos suficientes para que ele se afaste da vida pública e fique fora do processo de sucessão no Conselho Federal.
* O Movimento pela Ética na Engenharia é um grupo formado por profissionais do Sistema Confea/Crea que inclue engenheiros, agrônomos, técnicos e tem o apoio da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), que congrega 13 sindicatos de engenheiros no Brasil.
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O comportamento fascista dos eleitores de Aécio
17 de Outubro de 2014, 8:54 - sem comentários aindaPor que construiu um aeroporto com dinheiro público em propriedade privada e as chaves ficaram com o tio?Por que deixou de investir o mínimo constitucional em Saúde e Educação no governo de Minas Gerais?Como explica que Sergio Guerra, o ex-presidente do PDSB, foi nomeado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como beneficiário do esquema montado por ele na empresa?Por que Aécio nomeou parentes para seu próprio governo?Por que não fez o teste do bafômetro quando foi pego em uma blitz no Rio de Janeiro?É verdade que Aécio Neves, como governador de Minas, colocou dinheiro público em empresas jornalísticas da própria família? Viomundo
O DEBATE DO SBT E A ABERTURA DA COPAAécio e toda a sua grosseria hoje chegou no limite do representante do ódio. Uma pessoa completamente descompensada pra governar o Brasil: mimado, mitômano contumaz, e que tal qual Luis XIV acha que o Estado é ele.
Vendo as suas insistentes agressões transtornadas me lembrei daquela elite ignara, vira-latas que deu vexame planetário na Copa do Mundo, xingando a presidenta do Brasil.
Em alguns momentos o cinismo, a hipocrisia e a falta de civilidade de Aécio eram tão gritantes que achei que ele iria gritar o coro dos vira-latas com gordas contas bancárias e deficitários de capital cultural: “Hei, Dilma, vai tomar no cu!”
Daí me lembrei que aquela elite vira-latas que ele representa, no fundo no fundo grita mesmo a todo instante para outro sujeito, embora encarne seu ódio a Dilma e a seu partido. Esta elite ignara, eleitora de Aécio e do que ele representa grita todos os dias:
“Hei, povo brasileiro, vai tomar no cu, quero vocês fora das minhas universidades, dos meus aeroportos, dos meus shoppings, dos meus intercâmbios no exterior, fora das minhas avenidas para eu circular com meu SUV!”
E aí, se Aécio falasse o que realmente queria gritar do fundo de sua alma, ia pegar muito mal para os eleitores que ele e FHC consideram desinformados, desqualificados, uma gentalha que agora não sabe o seu lugar e se mete a besta de virar até médico, advogado, vejam vocês.
PRECISO CONTAR DA AGRESSÃO QUE SOFRI
Quase todos aqui sabem que sou cadeirante devido ser acometido por uma doença degenerativa que me extingue aos poucos a forças musculares. Já praticamente nas as tenho mais.
Terça-feira saí de casa para participar do “Churrascão da Gente Desinformada” na Praça Roosevelt a noite e vesti minha camisa vermelha, paramenteia-a de adesivos pró Dilma acompanhados da minha velha estrelinha de metal do PT que ostento com orgulho e de cabeça erguida desde Fevereiro de 1980, data da fundação do PT.
Saltei na estação República do Metrô e como não havia nenhum elevador funcionando (muitas estações estão assim depois da eleição do 1º turno) funcionários me levaram pela escada rolante e saí pela Rua do Arouche. Estava escuro e ermo como quase todo o centro de São Paulo nas noites de hoje. Nisso um carro (acho que era Pajero) encostou na calçada e seus ocupantes começaram a me xingar pedindo que eu tirasse a camisa. Respondi que não e lhes disse
“- É Dilma !!!”
PRA QUÊ !!! Um deles disse:
“-Te conheço da internet, “petralha do ca…alho” !!! Estamos de olho !!!”
e outro anunciou:
“-Não é porque você é um aleijado comunista que não mereça uma surra pra te endireitar”
VEJAM BEM O TERMO USADO —> “ENDIREITAR !!!”.
Mandei irem à merda e os três brutamontes carecas e bombados (menos o motorista) desceram e começaram a chacoalhar a minha cadeira tentando me derrubar. Gritavam muito e um deles me deu um tapa na cabeça. Pareciam drogados, enfurecidos !!! Não tive medo já que isso não é novidade para mim. Na ditadura militar enfrentava soldados armados por quem fui preso quatro vezes mas NUNCA por civis !!! Muitas pessoas viram mas nada fizeram a não ser uma moça do outro lado da rua que gritou
“Polícia !!!”.
Foi aí que eles me deixaram, entraram no carro e seguiram sem pressa.
Evidente que não pude anotar a placa devido as circunstâncias, Só notei dois adesivos no carro “chic”, “AÉCIO 45″ e aquele conhecido “FORA DILMA e leve o PT junto” mas os rostos dos “elementos” enfurecidos eu não esquecerei jamais !!!
Segui meu caminho na direção da Pça. Roosevelt e encontrando uma dupla de PMs contei o ocorrido.
O PIOR VEM AGORA !!! Um dos PMs disse que como não anotei a placa do veículo nada poderia fazer e me “orientou” a não andar por aí com “esse tipo de estrelinha e esse tipo de adesivo” pois isso nessas épocas “é muito perigoso”.
NUNCA ME SENTI TÃO REVOLTADO !!! Tenho certeza que se fosse o contrário e eu sendo um riquinho “bem trajado” e com as cores políticas “certas” a reação dos policiais seria outra.É esse o estado em que se encontra o Estado de São Paulo, uma beligerância !!! Uma guerra tal qual as guerras de torcidas que marcam as camisas de torcedores dos times adversários para lhes cobrirem de porrada se possível até a morte !!!
A nossa sociedade está envenenada e não dividida !!! O veneno sabemos de onde vem, VEM DA MÍDIA COMERCIAL E GOLPISTA !!! Ou acabamos com ela ou ela acaba com a política e com o Brasil !!!
Tem gente que pensa que democracia é só para eles, que liberdade de expressão é só para eles. Tem gente querendo também a “liberdade de espancamento” !!! Nazistas na Alemanha e agentes do Apartheid na África do Sul faziam assim. Deu no que deu.
Não há notícias de agressão partindo de petistas (a não ser uma ou outra bolinha de papel) mas do lado de lá a baba de ódio escorre pela boca como cachoeira !!!
Queria escrever mais mas meu dedo cansou… MAS EU NÃO !!!
É DILMA 13 CADA VEZ MAIS CONVICTO !!!
É MAIS PT NELES !!!
É TRABALHADOR NO PODER !!!
2) Uma atriz, vítima de violência doméstica que como seu ex-namorado agressor, Dado Dolabella, votam em um candidato machista, que desrespeita todas as candidatas mulheres, incluindo a que hoje o apoia no segundo turno, e que, igualmente, foi acusado de espancar sua companheira:
3) Um jornalista que prestou consultoria para o Oportunity de Daniel Dantas, na área de comunicação empresarial denunciado por Protógenes Queiroz aqui, aqui, aqui, cujo comentário foi aplaudido e endossado por um ex-funcionário da Receita Federal dos tempos de FHC, todos debochando da autoridade máxima do país.
Para todos eles o povo brasileiro que tem juízo dirá no dia 26 de outubro: Hei, Dilma, eu vou votar em tu.
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