10 empresas elegeram 70% do Congresso. Você ainda tem dúvida sobre a necessidade da Reforma Política?
10 de Novembro de 2014, 9:31 - sem comentários aindaEstamos na semana de luta pelo Plebiscito Oficial para uma Constituinte para fazer uma verdadeira Reforma Política.
Ao ver os dados levantados na matéria a seguir, você certamente não terá nenhuma dúvida sobre a urgência da Reforma Política no Brasil.
Que tipo de Congresso elegemos com esta concentração econômica?
Um Congresso que só defende os interesses da bancada do concreto, da bala, do bife, da cerveja, dos bancos, da fé fundamentalista, dos ruralistas, das teles, do monopólio de comunicação. Um Congresso que trabalha na calada da noite para retirar direitos de participação popular, um Congresso menos representativo que o Senado Romano constituído somente pelos bem nascidos.
As 10 empresas que mais doaram em 2014 ajudam a eleger 70% da Câmara
Por José Roberto de Toledo, Lucas de Abreu Maia e Rodrigo Burgarelli – O Estado de S. Paulo
08/11/2014
Financiadores colaboraram com 360 das 513 campanhas eleitas; bancadas apoiadas por 6 grupos são maiores
São Paulo – Sete de cada dez deputados federais eleitos receberam recursos de pelo menos uma das dez empresas que mais fizeram doações eleitorais em 2014. Os top 10 doadores contribuíram financeiramente para a eleição de 360 dos 513 deputados da nova Câmara: 70%. É uma combinação inédita de concentração e eficiência das doações por parte das contribuidoras.
Uma das principais razões para isso ter acontecido foi que, como suas assessorias costumam dizer, as empresas não privilegiam “nenhum partido, candidato ou corrente política”. Ao contrário, elas buscam o mais amplo espectro possível. Os 360 deputados que elas financiaram estão distribuídos por 23 partidos diferentes.
A maior bancada é a do bife. Empresas do grupo JBS (ou que têm os mesmos sócios) distribuíram R$ 61,2 milhões para 162 deputados eleitos. Dona dos maiores frigoríficos do País, a JBS deu recursos para a cúpula de 21 dos 28 partidos representados na nova Câmara, incluindo todos os grandes. As direções partidárias redistribuíram o dinheiro aos candidatos.
A tática mostrou-se eficaz. Além de ter sido a maior doadora, a JBS acabou elegendo a mais numerosa bancada da Câmara – mais do que o dobro da do maior partido, o PT. Não foi a única que tentou não deixar nenhuma sigla a descoberto.
O Grupo Bradesco doou R$ 20,3 milhões para 113 deputados eleitos por 16 partidos. É a segunda maior bancada empresarial. Ficou à frente do grupo Itaú, que contribuiu para a eleição de 84 novos deputados de 16 partidos. Mas o concorrente foi mais econômico com o dinheiro: gastou “só” R$ 6,5 milhões. Há 42 deputados que foram financiados por ambos os bancos. O Bradesco privilegiou as direções partidárias. O Itaú doou mais a candidatos.
Construção. Como setor, as empreiteiras têm a maior presença entre os top 10 doadores da nova Câmara. Cinco delas entraram na lista: OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, UTC Engenharia e Queiroz Galvão.
A OAS investiu R$ 13 milhões para ajudar a eleger 79 deputados de 17 partidos – do PT ao PSDB, passando por PMDB e todos os grandes. Já a Andrade Gutierrez gastou quase o mesmo valor e ajudou a eleger 68 deputados federais. A Odebrecht doou R$ 6,5 milhões para 62 deputados, a UTC deu R$ 7,2 milhões para 61 deputados, e a Queiroz Galvão, R$ 7,5 milhões para 57 parlamentares. Mas há muitas sobreposições.
Descontando-se as doações dobradas ou triplicadas que vários novos deputados receberam de mais de uma empreiteira, a bancada do concreto na nova Câmara tem 214 deputados de 23 partidos. Isso não inclui parlamentares que receberam doações de empreiteiras que não entraram nos top 10, como C.R. Almeida.
O grupo Vale elegeu a terceira maior bancada empresarial. Foram 85 os deputados eleitos – de 19 partidos – que receberam uma parte dos R$ 17,7 milhões doados pela empresa. Um deles foi o deputado reeleito pelo PP de Minas Gerais Luiz Fernando Faria. Ele recebeu R$ 800 mil de mais de uma empresa do grupo Vale – e já foi presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Mas também recebeu doações de outras sete das top 10 doadoras.
Como a JBS, outra empresa voltada ao consumo popular se destacou nestas eleições: a Ambev (dona das marcas Brahma e Antarctica, entre outras), que doou R$ 11,7 milhões e ajudou a eleger 76 deputados de 19 partidos. A bancada do churrasco, que recebeu do frigorífico e da cervejaria, soma 25 deputados.
Cientista político e professor do Insper, Carlos Melo qualifica tal alcance do financiamento eleitoral por um grupo tão pequeno de empresas de “clientelismo”: “É claro que compromete o voto do deputado. Como ele vai dizer que a doação não o influenciou?”
Conflito de interesses. Para Melo, deputados que receberam doações empresariais deveriam se declarar impedidos de votar em matérias nas quais haja conflito de interesse com o das empresas que o financiaram. “Como o juiz que não julga ações em que é parte interessada. Afinal, o voto deve representar o eleitor, não o financiador.”
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votou contra a doação de empresas – mas o julgamento não terminou porque Gilmar Mendes ainda não deu seu voto e travou a votação.
Candidatos eleitos gastam em média 11 vezes mais que não eleitos
No Piauí, tucana arrecadou R$ 19 mil e recebeu só um voto
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Semana de Luta pelo Plebiscito Oficial: 9 a 15 de novembro
10 de Novembro de 2014, 8:19 - sem comentários aindaNo dia 14 de Novembro o Plebiscito Popular comemora um ano de existência.
Há um ano, jovens saiam às ruas pela reforma política na luta pelo Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Seu grito era: Constituinte Quando??? Já!!!
Como marca de celebração de um ano de luta, a Operativa do Plebiscito criou a Semana de Luta pelo Plebiscito Oficial.
Entre 09 a 15 de Novembro, os Comitês Estaduais, Regionais, Municipais, Locais, cidadãos e cidadãs responsáveis pela realização do Plebiscito estarão mobilizados para pressionar os poderes brasileiros pela convocação de um Plebiscito Oficial, que pergunte à população brasileira a mesma pergunta realizada nosso Plebiscito Popular.
Durante esta semana estão previstas inúmeras ações: atividades de base como rodas de conversa, ações de agitação nas cidades e nos territórios, audiências populares, plenárias dos Comitês. A ideia é que ocorram também audiências públicas, nas Assembleias Legislativas Estaduais e nas Câmaras dos Vereadores, a respeito do Plebiscito Constituinte Oficial, baseando-se no Decreto Legislativo apresentado na Câmara dos Deputados após a consulta pública realizada em setembro deste ano que obteve quase 8 milhões de votos em todo o país. (O Decreto Legislativo tem o número 1508/2014 e pode ser acessado aqui)
Organize-se, junte-se a luta pela Reforma Política em nosso país.
Para maiores informações acesse a página do Plebiscito Constituinte no Facebook.
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No Brasil em ‘crise’ da mídia monopolizada italiano faz ENEM, refinarias e metrôs avançam no Nordeste
9 de Novembro de 2014, 18:27 - sem comentários aindaSabe aquele país que segundo Aécio Neves, Marina Silva, os colunistas da Globo, Veja, Folha, Estadão e o resto da mídia monopolizada vivem berrando que está à beira do colapso?
Sabe aquele exame que só perde para a China em adesão e a partir dele meninos e meninas que eram alijados das universidades viram uma porta de entrada para elas?
Então, naquele país à ‘beira do colapso’, segundo a mídia, e aquele exame nacional tão atacado pela mídia monopolizada, mas que nos governos Lula e Dilma passou a servir como a maior porta de entrada pra universidades públicas federais e algumas estaduais (exceto no Tucanistão) estão atraindo estrangeiros e sabe o motivo? “O Brasil é melhor agora. Lá (na Itália) não há emprego” diz o italiano Marco Gabaldo, nascido em Verona, casado com uma brasileira. Ele trabalha com inovação e bioengenharia e aeronáutica e faz o ENEM pela segunda vez em Belo Horizonte em busca de uma vaga em engenharia aeroespacial.
O italiano Marco Gabaldo, de 33 anos, tenta pela segunda vez o Enem no Brasil. Casado com uma brasileira, ele disse que veio para o Brasil porque não há emprego na Itália. “O Brasil é melhor agora. Lá não há emprego”, disse. (Com informações do G1 MG)
Por falar em geração de empregos e desenvolvimento econômico, seguem algumas boas novas que você não verá em manchetes da mídia monopolizada:
E sabe aquela Petrobrás que segundo tucanos e mídia monopolizada está sendo destruída pelo PT?
No Nordeste, a mais moderna refinaria das Américas começou a funcionar comercialmente em novembro de 2014: a imensa Abreu Lima. Vai ser um fator brutal para o crescimento industrial do Nordeste (que já é grande), em uma região que só contava com uma refinaria (dos anos 1950) na sua porção sul, na Bahia.
Detalhe, faz 30 anos que não se inaugura uma Refinaria no Brasil. Em 1995 quando FHC quase conseguiu privatizar a Petrobrás, o então governador tucano do Ceará, Tasso Jereissati, vivia em romaria à Brasília, implorando para que FHC construísse uma refinaria no Ceará e ficou a ver navios. Precisou dos governos Lula e Dilma para nascerem novas refinaria em Pernambuco, outra já em construção no Ceará e outra no Maranhão. Sem contar que nos anos FHC plataforma afundavam literalmente e nos governos de Lula e Dilma elas são construídas e até 2018 serão 20 novas em funcionamento.
Também no Nordeste os metrôs seguem de vento em popa: quatro tuneladoras (tatuzões) abrem a nova Linha Leste, totalmente subterrânea, do metrô de Fortaleza. A Linha Sul, pronta e em operação comercial, possui 3,9 km de túneis, no Centro de Fortaleza, além de trechos de superfície e elevados.
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Regulação econômica da mídia é caminho para consolidar democracia brasileira
9 de Novembro de 2014, 14:49 - sem comentários aindaEm nota pública, o FNDC e suas organizações filiadas prometem intensificar a luta e a mobilização popular pela ampliação do exercício da liberdade de expressão.
Leia o texto e entenda porque é fundamental para ampliarmos a democracia brasileira o Estado brasileiro fazer a regulação econômica deste monopólio sem nenhum tipo de regras.
NOTA PÚBLICA
Regulação da mídia é caminho para consolidar democracia brasileira
A campanha eleitoral colocou o debate sobre a regulação dos meios de comunicação de massa no centro da agenda política do país. Diante do comportamento de parcela da grande mídia e da ausência de um debate plural e efetivamente democrático nos diferentes espaços de formação da opinião pública, a necessidade de um novo marco regulatório para o setor – defendida há mais de dez anos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil – mostrou-se uma vez mais urgente.Neste contexto, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que há 23 anos reúne centenas de entidades em torno da luta pela ampliação do exercício da liberdade de expressão em nosso país, saúda as declarações da Presidenta Dilma Rousseff de que uma das prioridades de seu próximo mandato será a regulação econômica da mídia. Trata-se de uma medida estratégica para a consolidação da democracia brasileira.Ao contrário de países democráticos como Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Espanha e Argentina, o Brasil pode ser caracterizado hoje por uma brutal concentração dos meios de comunicação, tanto na radiodifusão quanto nos veículos impressos. A internet tem cumprido importante papel no sentido de multiplicar as vozes em circulação na esfera midiática, mas neste espaço também atuam os grandes conglomerados de mídia, reforçando a concentração econômica do setor. (grifos nossos)Ao mesmo tempo, carecemos de mecanismos transparentes e democráticos para a concessão de outorgas de radiodifusão e não há no país uma política que garanta a complementaridade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação, como previsto na Constituição Federal. A ausência de um campo público de comunicação robusto aumenta o poder de mercado do setor privado/comercial, enquanto canais comunitários seguem à margem do sistema midiático.Dispositivos de fomento à produção nacional, regional e independente estão restritos hoje ao Serviço de Acesso Condicionado (TV por assinatura), a partir da Lei 12.485/2011. Na TV aberta, prevalece a concentração da produção no eixo Rio/São Paulo, a maior parte dos canais já tem mais produção estrangeira que nacional, crescem os casos de sublocação das grades de programação e de transferência de concessões de forma irregular e sem qualquer debate público. A ausência de mecanismos para o direito de resposta nos meios de comunicação também cria um ambiente de violação dos direitos humanos e de restrição à liberdade de expressão de indivíduos e grupos sociais.Neste cenário, torna-se imperativa a atualização do marco legal das comunicações, no sentido de colocar em prática os princípios constitucionais e de estabelecer regras para a configuração e funcionamento do setor, como já acontece nas mais diferentes áreas. Este novo marco regulatório deve responder às mudanças tecnológicas das últimas décadas e às demandas de uma sociedade mais complexa, que clama pela garantia de seu direito à comunicação. E deve ser resultado de um amplo e plural debate com a população brasileira, há tanto tempo interditado por setores que, em nome da manutenção de seus interesses e privilégios, vem se colocando sistematicamente contra a democratização da comunicação no Brasil.O compromisso assumido pela Presidenta Dilma durante a campanha eleitoral vai, portanto, ao encontro de uma reivindicação histórica da sociedade civil, sistematizada, desde 2013, no Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, que já recebeu o apoio de milhares de cidadãos e cidadãs em todo o país.Enfrentar as disputas em torno de mudanças estruturais no setor não será, no entanto, tarefa simples. Assim como na pauta da Reforma Política, o desafio exigirá, além da mobilização popular e da decisão política da Presidenta, a liderança de um Ministério das Comunicações guiado pelo interesse público e aberto à participação da sociedade na elaboração e acompanhamento das políticas públicas de comunicação. E, não menos importante, dependerá do envolvimento de parlamentares comprometidos com esta luta e com a construção de uma sociedade mais diversa e democrática.O FNDC reafirma seu engajamento e de seus comitês e entidades no avanço deste debate público, esperando que a conclusão deste processo seja um marco regulatório democrático e representativo da diversidade de ideias e visões que compõem o povo brasileiro. Também seguiremos vigilantes para cobrar da Presidenta reeleita os compromissos assumidos no âmbito da regulamentação do Marco Civil da Internet e da universalização do acesso à banda larga no país, ambos também fundamentais para a garantia da liberdade de expressão de todas e todos os brasileiros.O momento exige força e muita energia. O FNDC e suas organizações filiadas prometem intensificar a luta e a mobilização popular no próximo período!Democracia da mídia JÁ!Brasília, 7 de novembro de 2014.Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC
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Unesco atesta: em Cuba, Venezuela e Bolívia o analfabetismo foi erradicado
9 de Novembro de 2014, 12:20 - sem comentários aindaPara os desinformados que só repetem ‘bolivarista, bolivariano’ uma notícia de agosto deste ano, mas que joga luz sobre a estupidez do discurso conservador sobre os governos progressistas latino-americanos.
O governo boliviano do presidente indígena Evo Morales aplicou o método “Sim, eu posso” desenvolvido por Cuba e que já havia sido usado com sucesso na Venezuela. O resultado? Analfabetismo erradicado na Bolívia em 2008 (reconhecido pela UNESCO em 2014), assim como foi em Cuba há décadas (erradicado em 1961) e assim como foi na Venezuela chavista (em 2005).
Ah! esses bolivarianos que ensinam o povo a ler e escrever, que ‘criminosos’ são estes ‘ditadores comunistas’ e ainda são reconhecidos pela UNESCO! Assim não pode, assim não dá! (Contém ironia).
Da próxima vez que você ver ataques aos governos progressistas da América Latina, desconfie, procure mais informações a respeito, deste modo você não será enganado por uma mídia concentrada e monopolista que ao invés de denunciar as atrocidades do narcogoverno do México quer lhe vender o modelo neoliberal e assassino daquele país como ideal para o nosso país e para demais países latino-americanos.
Com método cubano de educação, Unesco declara Bolívia um país livre do analfabetismo
Da Redação do Brasil de Fato
01/08/2014
Governo Evo Morales aplicou o método “Sim, eu posso” desenvolvido por Cuba e que já havia sido usado com sucesso na Venezuela
O vice-ministro da Educação alternativa da Bolívia, Noel Aguirre, declarou na última terça-feira (29) que a Unesco aceitou o relatório enviado pelo governo que aponta que o país está livre do analfabetismo.
“Podemos dizer orgulhosamente que o Estado Plurinacional é um estado livre do analfabetismo”, declarou.
De acordo com Aguirre, o país tem nesse momento um índice de 3,8% de analfabetos, abaixo dos 4% que a ONU declara que um país precisa ter para erradicar o analfabetismo. O ministro apontou que o objetivo do governo é chegar até a população “residual”, com mais de 60 anos.
Nascido em Cuba, o método “yo si puedo” (sim, eu posso) começou a ser exportado para outras nações a partir de 1999 e já foi utilizado na alfabetização de milhões de pessoas pelo mundo e foi utilizado pelo governo Morales.
O método busca entender as necessidades dos alunos e todas as peculiaridades do local ultilizando recursos audiovisuais e combinações entre números e letras. Além disso, tem a vantagem de poder ser durar pouco mais de três meses e de poder ser impantado em locais com pouco estrutura.
No Brasil, o método é aplicado pelo MST em diversos estados, e foi importado pelo governo Lula em 2010.
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