Assista ao vivo Lula e Dilma nos 35 anos do PT
6 de Fevereiro de 2015, 15:31Hoje serão comemorados, em Belo Horizonte, os 35 anos do PT. O encontro acontece às 18h e contará com a presença de Lula e Dilma.
Assista a transmissão ao vivo.
Mais sobre os 35 anos do PT:
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Você já pode assinar o PLIP – Lei da Mídia Democrática – pela Internet
5 de Fevereiro de 2015, 12:19Acaba de ser lançada a plataforma de adesão ao Projeto de Lei da Mídia Democrática. Para acessá-la clique aqui: www.paraexpressaraliberdade.org.br/assina.php
Eleitores poderão assinar Lei da Mídia Democrática na Internet
Plataforma online de assinatura será lançada nesta quinta (5/2), no site www.paraexpressaraliberdade.org.br. Em menos de um minuto é possível assinar o projeto e compartilhar o formulário no Facebook e no Twitter
A campanha Para Expressar a Liberdade lança, nesta quinta (5/2), formulário online de apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Comunicação Social Eletrônica, conhecido como Lei da Mídia Democrática. A ferramenta estará disponível no site www.paraexpressaraliberdade.org.br a partir de 0h01 e faz parte do conjunto de estratégias para ampliar a visibilidade da proposta e promover a discussão sobre a necessidade de democratizar a comunicação social no Brasil.
Lançado no primeiro semestre de 2013, por dezenas de entidades da sociedade civil e do movimento social, a proposta precisa da adesão de 1% do eleitorado nacional para ser protocolizado na Câmara dos Deputados e poder seguir o trâmite normal até virar lei.
O projeto regulamenta os Arts. 5, 21, 220, 221, 222 e 223 da Constituição Federal. Entre os principais dispositivos estão a criação do Conselho Nacional de Comunicação e do Fundo Nacional de Comunicação Pública, veto à propriedade de emissoras de rádio e TV por políticos, proibição do aluguel de espaços da grade de programação e a definição de regras para impedir a formação de monopólio e a propriedade cruzada dos meios de comunicação, entre outros pontos.
Desde seu lançamento, a proposta vem recebendo apoio por meio de formulário físico (cerca de cem mil pessoas já assinaram). A plataforma de assinatura online segue o modelo estipulado pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados (mesmos campos) e ficará disponível indefinidamente.
Diálogo com a sociedade
Rosane Bertotti, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), afirma que a iniciativa é uma forma de ampliar a visibilidade da proposta e o diálogo com a sociedade. “Nosso projeto articula propostas para regulamentar a Constituição e, acima de tudo, quer dialogar com a sociedade. Acho que a experiência de participação social na construção do Marco Civil da Internet nos mostra que a rede é um instrumento eficiente para articular a sociedade em torno das causas democráticas, por isso, nossa expectativa é de que o apoio à Lei da Mídia Democrática ganhe mais amplitude”, afirma.
Contextualização da proposta
Ao contrário de países democráticos como Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Espanha e Argentina, que promovem regulação do sistema de mídia, o Brasil ainda hoje é caracterizado por uma brutal concentração dos meios de comunicação, tanto na radiodifusão quanto nos veículos impressos. A internet tem cumprido importante papel no sentido de multiplicar as vozes em circulação na esfera midiática, mas neste espaço também atuam os grandes conglomerados de mídia, reforçando a concentração econômica do setor.
Ao mesmo tempo, carecemos de mecanismos transparentes e democráticos para a concessão de outorgas de radiodifusão e não há no país uma política que garanta a complementaridade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação, como previsto na Constituição Federal. A ausência de um campo público de comunicação robusto aumenta o poder de mercado do setor privado/comercial, enquanto canais comunitários seguem à margem do sistema midiático.
Dispositivos de fomento à produção nacional, regional e independente estão restritos hoje ao Serviço de Acesso Condicionado (TV por assinatura), a partir da Lei 12.485/2011. Na TV aberta, prevalece a concentração da produção no eixo Rio/São Paulo, a maior parte dos canais já tem mais produção estrangeira que nacional, crescem os casos de sublocação das grades de programação e de transferência de concessões de forma irregular e sem qualquer debate público. A ausência de mecanismos para o direito de resposta nos meios de comunicação também cria um ambiente de violação dos direitos humanos e de restrição à liberdade de expressão de indivíduos e grupos sociais.
Campanha
A campanha Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo, é uma iniciativa do FNDC e nasceu da mobilização de dezenas de entidades do movimento social brasileiro em 2012. Atualmente, reúne mais de 260 entidades. “O envolvimento de todas as entidades que constroem a campanha será fundamental para que essa estratégia atinja seu principal objetivo”, ressalta Rosane.
Serviço
O que é: assinatura online da Lei da Mídia Democrática
Onde: www.paraexpressaraliberdade.org.br
Quando: a partir de 5 de fevereiro
Hashtags: #LeidaMídiaDemocrática #Assina
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Nascimento e Travassos: a estética petista após 35 anos de história perdeu suas referências?
3 de Fevereiro de 2015, 15:46O PT e suas referências
Por Conceição Nascimento* e Sonia Travassos**, especial para o Maria Frô
É notável a semelhança entre as duas imagens acima.
Pode-se imaginar que a tomada da imagem da esquerda (ops!) como referência para o folder de comemoração dos 35 anos do PT tenha partido de um designer contratado para fazer este trabalho. A que aparece aqui foi capturada (ctrl+c, ctrl+v) da tela de um conhecido site de venda de imagens (thinkstockphotos.com). Não podemos garantir que esta foi a fonte do designer, mas essa é uma hipótese bastante plausível. Ela retrata Zeus, o rei dos céus na Grécia Helênica, pai de todos os deuses e homens.
Designers necessitam cultivar um vasto conhecimento, pois que imagens, letras, cores, efeitos visuais etc. vêm carregados de simbolismos, os quais não são passíveis de descarte pura e simplesmente. A Grécia Antiga, e toda a simbologia que produziu, até hoje serve de referência para as sociedades contemporâneas.
Ok, o designer contratado não aprendeu que quando ele toma uma imagem como referência é preciso pesquisar exaustivamente em que contexto ela foi produzida originalmente. Sem isso, ele corre o risco de utilizar uma imagem e trazer junto muito mais do que pegou. A imagem pode vir prenhe dos significados que outrora lhe conferiram, significados estes que serão “lidos” nos dias atuais, quer ele queira ou não.
Ainda que os sujeitos nos dias de hoje não tenham conhecimento de que ali está Zeus com seu raio poderoso prestes a ser atirado contra seus inimigos, a imagem tem algo de arquetípico, atravessa gerações, está presente no inconsciente coletivo, como explicou Jung, desde tempos imemoriais como uma referência, sem que dela tenhamos clareza.
Ok, nosso amigo designer sentiu que aquela era uma imagem forte, simbólica, algo ecoou no fundo do seu ser… mas ele não queria fazer muito esforço para compreender um pouquinho de onde apareceu esse tal de Zeus. Entregou o trabalho e recebeu sua (in)justa remuneração.
Ah, mas designers não trabalham sem que seus clientes aprovem suas criações. Mas quem eram seus clientes, afinal? Milhares e milhares de militantes petistas espalhados Brasil afora. Gente que ajudou a fundar o partido ou que por ele milita há anos, gente jovem que renova e refresca o partido, gente de ambos os sexos, gente de todas as cores e raças, gente com todo tipo de deficiência, gente de todo tipo. Gente, não deuses. Pessoas que fizeram e fazem parte da história do Partido dos Trabalhadores.
Como é muito complexo se fazer uma consulta pública para a escolha da logomarca dos 35 anos, os militantes têm todo o direito de acreditar que os dirigentes do partido, por eles eleitos no último processo de eleições internas, possam avaliar o trabalho do designer e fazer as críticas pertinentes.
O “Zeus” moderno da logomarca, rei sabe-se lá de que, está pronto a atirar a estrela do PT nos seus inimigos? Vamos voltar à luta de pedras e tacapes ao invés do embate de ideias? Porque um homem está ali retratado se o partido é composto também por mulheres? O fato de não vermos um pênis não significa que não reconheçamos um homem na figura. O colorido da imagem é apenas um artifício tosco para remeter à pluralidade de pessoas e ideias dentro do partido? Não cola. E afinal, ninguém lembrou que o homem grego da antiguidade, forte, esbelto, viril como o da logomarca, foi a inspiração do nacional-socialismo alemão? E porque, raios (ops!), deixaram que se colocasse esta frase ufanista que corrobora a ideologia da grandeza dos escolhidos, dos mais fortes, dos que se acham perfeitos, dos filhos meus?
Quanta preguiça mental! Quanta falta de conhecimento geral!
Alô, Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores! Mudem essa logomarca, por favor! Vamos aderir à campanha #PeloAmorDeZeus!
*Conceição Nascimento é Ex-Secretária Nacional de Mulheres do PT
**Sonia Travassos é Antropóloga/militante do PT-RJ
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O PMDB ou trabalha contra o governo ou não apita nada entre seus pares
2 de Fevereiro de 2015, 16:54A pergunta que me ocorre é: por que a parcela progressista e trabalhadora da sociedade brasileira que elegeu Dilma Rousseff é obrigada a aguentar Kátia Abreu, Kassab, Joaquim Levy e o resto da direita reacionária, fisiológica e sem qualquer poder sobre seus pares?
OPINIÃO
O Tamanho da Traição
Por Beto Crispim em seu Facebook
A eleição do deputado do PMDB carioca, o primo do senador Aécio Neves, Eduardo Cunha, para presidente da Câmara Federal contra o candidato do PT e do governo, o deputado paulista Arlindo Chinaglia, denuncia que a presidenta Dilma e alguns de seus ministros foram traídos por seus correligionários. Mas mostra também que alguns ministros não tem o “peso” que muitos achavam que eles tinham.
Num sistema político e partidário que os partidos parecem a cada dia terem pouca importância. Num Congresso extremamente fisiológico e que os agrupamentos se dão por vários interesses, econômicos, religiosos, regionais e muito pouco por afinidades ideológicas e partidárias, confiar na “fidelidade” dos seus membros é um erro sem perdão.
Dez legendas compõem o ministério da presidenta Dilma, PT (10), PMDB (5), PSD (2), PTB (1), PCdoB (1), PROS (1), PRB (1), PR (1), PP (1) e PDT (1). A exceção do PMDB que tinha candidatura própria, os demais partidos juntos somam 263 deputados. O vitorioso, Eduardo Cunha, nunca escondeu suas diferenças com o governo, inclusive se opondo publicamente a questões de suma importância para o governo da presidenta Dilma, Reforma Política, fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, regulação econômica da mídia e outras, como a criminalização da homofobia.
Espera-se que quem está no governo, vota com o governo. Como também esperávamos que os cinco ministros do PMDB e o vice presidente da República, Michel Temer, também defendessem os interesses do governo e que tivessem alguma “influencia” no partido. De duas uma, ou trabalharam contra o governo ou não “apitam” nada entre seus “pares”. Para não ser leviano, prefiro acreditar na segunda hipótese. O que não deixa de ser muito negativo para a presidenta Dilma Rousseff.
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9ª Bienal de Cultura da UNE: tradição, modernidade e desafios
2 de Fevereiro de 2015, 12:069ª Bienal da UNE inicia o calendário de ações da juventude em meio a grandes desafios
Por União da Juventude Socialista, via mail
Arcos da Lapa, Rio de Janeiro. Um palco grande, tendas e milhares de rostos jovens e sotaques diferentes mudam o cenário rotineiro do local. Preenchido por moradores de rua e alcoólatras. No outro lado dos Arcos, o Circo Voador fervilha de vibração e entusiasmo sob a apresentação do espetáculo Macunaíma e, em seguida, ao som do sambista Arlindo Cruz. É 19h de 1 de fevereiro. Está aberta a 9ª Bienal de Cultura da UNE, #VozesDoBrasil.
A cena não é de mais uma balada regada à samba na cidade onde ele é mais forte. A fotografia não revela, a menos inicialmente, o que une essas diferentes vozes de um mesmo idioma ali reunidas. Entretanto, a fala da presidenta da entidade organizadora, Vic Barros, dá o tom. Ali estão ativistas estudantis que acreditam nas transformações do Brasil e, mais do que isso, lutam por elas diariamente. E nos próximos dias, estarão celebrando sua cultura em atividades que vão destrinchar o tema do evento.
Essa nova edição da Bienal da UNE é sintomática. Mistura tradição e modernidade. O engajamento que marca toda a história da organização no contexto dessa juventude, que tem desafios e peculiaridades próprias. É a organização que vai, ao longo dos dias do evento, reestruturar o Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA) para organizar e estimular a produção cultural nas universidades. Bebendo da experiência do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, mas com molde próprio como o tempo presente exige. Sobretudo num período em que as universidades tem mais negros, trabalhadores, mulheres, LGBT´s e que a luta é para que tenha mais.
Quanto aos desafios, eles permeiam toda a Bienal. O evento é a primeira grande atividade do movimento social brasileiro no início do segundo governo Dilma, marcado por medidas econômicas conservadoras e com corte em orçamento de pastas estratégicas do governo, como a educação. O vertiginoso peso institucional que a UNE construiu em toda a sua história a faz receber quatro ministros até a próxima sexta (6). Certamente não passarão incólumes. Principalmente, Rosseto, da Casa Civil. Há respostas que precisam ser dadas.
Para além disso, há desafios da própria UNE, enquanto instituição, sendo esmiuçado durante sua primeira atividade nesse 2015. Que é a de expressar os anseios dessa nova composição de estudantes universitários no país. E além de dar mais destaque a cultura, outras questões como o debate LGBT e o fortalecimento da assistência estudantil para permitir com que a massa de trabalhadores e seus filhos que adentram o ensino superior possam concluir efetivamente sua formação estão no foco da organização.
Os olhares vão além disso. Num cenário de Congresso Nacional bastante conservador, que acaba de afrontar a República com a eleição do lobista Eduardo Cunha para a presidência da Câmara, a expectativa é de que a UNE jogue muito peso para as mobilizações de rua tão necessárias num momento como esse, em que a representação dos segmentos populares nos espaços de poder está diminuta.
Como se ver, os desafios que circundam mais uma Bienal de Cultura da UNE são grandiosos. E a receita para enfrenta-los possivelmente esteja ali, na cena do próprio evento. Mobilização massiva – o evento abriu com cerca de quatro mil estudantes e deve chegar de oito a dez até o final de hoje (2), a irreverência, entusiasmo e a energia da juventude como instrumento para a ação política.
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