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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Da série tucanices e trensalão: Alckmin reinaugura com atraso obra que já existe e com menos estações que haviam!

23 de Abril de 2014, 16:39, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Como pode o PSDB falar em competência? Competentes em destruir a coisa pública, em privatizar o bem público em tornar vida do cidadão pior do que já é, competente no propinuduto tucano que desvia dinheiro numa cidade sem mobilidade.

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Com atraso, Alckmin reinaugura trecho da CPTM com menos estações

Linha 8-Diamante foi reaberta oficialmente com promessa de construção de mais duas estações que já existiram

Caio do Valle – O Estado de S. Paulo

23/04/2013

SÃO PAULO – Depois de quase quatro anos de obras e mais de dois anos de atraso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reinaugurou oficialmente nesta quarta-feira, 23, o trecho de 6,3 km da extensão operacional da Linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em Itapevi, na Grande São Paulo, fechado para a reforma em maio de 2010. O ramal, que antes tinha cinco estações, foi reaberto com três: Itapevi, Santa Rita e Amador Bueno.

Entrada da antiga Estação Cimenrita, que será reconstruída - Caio do Valle/Estadão
Caio do Valle/Estadão
Entrada da antiga Estação Cimenrita, que será reconstruída

Durante a cerimônia de descerramento das placas de reinauguração das Estações Santa Rita e Amador Bueno, o tucano prometeu reconstruir as outras duas paradas que existiam nesse trecho antes da revitalização, Ambuitá e Cimenrita, também em Itapevi. Elas não estavam no projeto original de reforma, lançado no governo José Serra, antecessor de Alckmin também filiado ao PSDB. O projeto de Ambuitá já está pronto, garantiu o tucano.

O trecho em questão passa a ser atendido por trens antigos com apenas quatro vagões e sem ar-condicionado, como os novos que operam no restante da Linha 8. Além disso, para que os passageiros de distritos populosos de Itapevi, como Amador Bueno, possam seguir para a região central de São Paulo, onde termina o ramal, têm que fazer baldeação na Estação Itapevi, já que os trilhos não são complementares.

O governo informou ter gasto R$ 83,5 milhões para a modernização, iniciada em 2010. Naquela época, a promessa de entrega do trecho reformado era o fim de 2011, o que não se concretizou. A gestão Alckmin creditou a demora a questionamentos feitos pelo Ministério Público a respeito das passagens de nível (locais em que as pessoas ou carros atravessam os trilhos) desse tramo da Linha 8.

Trenzinho. ”Aqui não tem uma demanda para oito carros (vagões), então é um trem com quatro carros”, afirmou Alckmin durante coletiva à imprensa na Estação Amador Bueno. E para ar-condicionado, o governador acredita que o trecho tem demanda? “Pode ter. A CPTM fez a reforma, ela mesma, nas suas oficinas”, respondeu o tucano, acrescentando que o tipo de composição que atendem o trecho “não é trenzinho, é trem, trem, normal”.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que há 3,5 mil passageiros no trecho entre Amador Bueno e Itapevi, um número bem inferior ao do restante da linha. Por isso, a CPTM decidiu cortar os trens antigos, que antes tinham oito vagões, para composições menores, mais adequadas à demanda do local.

“A frequência que temos lá (no resto da Linha 8-Diamante) é de (um trem por sentido de) quatro em quatro minutos na hora do pico, chegando agora a três. Então, (aqui) não há passageiro suficiente para você servir com o mesmo trem que está lá. Cada trem aqui é para mil passageiros, o que é bastante suficiente para dar acesso aos 3,5 mil passageiros por dia. No horário de pico da manhã, por exemplo, dá em torno de 700 passageiros. Um trem cheio levaria todo o pico da manhã”, afirmou Fernandes.

Antes da reforma o trecho só tinha uma via, fazendo com que o trem fosse e voltasse pelos mesmos trilhos, impedindo a CPTM de aumentar o seu intervalo. Agora, a oferta será de quatro saídas de trem por hora.

O secretário Fernandes disse ainda que a licitação e as obras começam das Estações Ambuitá e Cimenrita começam no ano que vem. “Não é uma obra tão grande, mas uma estação sempre leva 12 meses.” Segundo ele, as duas podem ser entregues em 2016.

Desde o início do mês, o trecho Amador Bueno-Itapevi funcionava em operação assistida, apenas durante uma parte do dia. A partir dessa quinta-feira, 24, o horário será integrado ao restante da operação da CPTM, ou seja, das 4h à meia-noite. Com a reintegração dos 6,3 km da extensão operacional da Linha 8-Diamante, a CPTM passa a contar com 261,3 km de trilhos.

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Nossa água literalmente indo para o ralo com Sabesp mal administrada pelos tucanos

23 de Abril de 2014, 16:27, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Como eu sempre digo, os tucanos deveriam ser proibidos em falar em modernização e boa administração. O que os tucanos sabem fazer bem é destruir a coisa pública.

Tubulação velha da Sabesp produz perdas no centro de SP
Estadão, via Info

23/04/2014

água

Getty Images

O envelhecimento da tubulação da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) atinge metade da rede de distribuição de água na região central da capital paulista, onde vivem cerca de 3,5 milhões de habitantes. Levantamento feito pela empresa revela que 51% do sistema de abastecimento que atende bairros como Perdizes (oeste), Moema (sul), Tatuapé (leste) e Sé (centro) tem mais de 30 anos de uso, o que aumenta os casos de vazamento – o maior vilão do desperdício na própria Sabesp.

Em 2013, a empresa perdeu 31,2% de toda a água produzida entre a estação de tratamento e a caixa d’água dos consumidores, conforme o Estado revelou em fevereiro. O índice representa cerca de 950 bilhões de litros – quantidade equivalente a quase todo o “volume útil” do Sistema Cantareira, que tem capacidade para 981 bilhões de litros. Segundo a Sabesp, 66% das perdas são provocadas por vazamentos ou transbordamentos de reservatórios.

“O envelhecimento das tubulações, especialmente na Região Metropolitana de São Paulo, é um dos principais motivos das perdas físicas (vazamentos) da Sabesp”, informa a companhia em documento enviado em março à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) durante o processo de negociação da revisão tarifária. Segundo a empresa, 17% da rede têm mais de 40 anos e 34%, entre 30 e 40 anos de uso. No centro, ainda há tubulação feita na década de 1930.

“Ressalta-se que a grande dificuldade para a execução dos serviços de manutenção ou substituição das tubulações em áreas centrais, como a do Município de São Paulo, reside na obtenção de licenças para a liberação de obras por parte de órgãos municipais (CET e Convias, entre outros), fazendo com que a execução seja postergada frequentemente”, justifica a Sabesp ao órgão regulador.

Pela meta traçada pela Arsesp, o índice de desperdício deveria ter caído para 30% no ano passado, ante os 32,1% de 2012. Para este ano, a agência impôs a meta de 29,3%. Enquanto isso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer multar em 30% quem gastar 20% mais água.

Obstrução

Segundo o presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Alceu Bittencourt, tubulações com mais de 30 anos de uso são predominantemente feitas de ferro fundido, que sofre um processo de cristalização pela ação da água que vai obstruindo o tubo. “Essa obstrução reduz o diâmetro da tubulação, o que reduz muito a capacidade de vazão. Para mantê-la, é preciso aumentar a pressão da água na rede e isso eleva o índice de perdas nas juntas e conexões.”

De acordo com Bittencourt, essas tubulações precisam ser substituídas por redes mais modernas, como as feitas de polietileno de alta densidade (PEAD). “Isso não se resolve com manutenção. Nesse caso, a solução é substituição integral. A Sabesp tem substituído muito os ramais e agora vai intensificar a troca das redes com o programa japonês de financiamento”, explicou o engenheiro.

Sem parar

O aposentado Sergio Dias Teixeira, de 75 anos, fica indignado com o desperdício na esquina das Ruas Manuel Joaquim Pera e José Benedito Macedo, no Butantã, zona oeste. “Somos cobrados para economizar ao mesmo tempo que convivemos com o desperdício de água limpa que, literalmente, vai para o bueiro”, criticou.

Segundo a Sabesp, “não foi detectado nenhum vazamento na rede de distribuição” no local, mas “infiltrações de água provenientes de lençol freático”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Maristela Basso “A Bolívia é insignificante para nós” nomeada pela Direito USP para coordenar a Comissão de Convênios Internacionais da Faculdade

21 de Abril de 2014, 16:37, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Diretor da Faculdade de Direito da USP, José Rogério Cruz e Tucci, nomeou no dia 04 de abril de 2014, uma das comentaristas no Jornal da TV Cultura,a professora Maristela Basso, para coordenar a Comissão de Convênios Internacionais da Faculdade.

A professora Maristela Basso lembra tanto no tipo físico como em suas posições políticas conservadoras a polêmica Raquel Sheherazade do SBT.

No jornal da TV Cultura de 29/08/2013, Maristela Basso discutiu com o cientista Carlos Novaes  o caso diplomático da transferência do senador Boliviano para o Brasil. Os comentários xenofóbicos e preconceituosos contra a Bolívia e os bolivianos desta professora espanta-nos e se não fosse o professor Carlos Novaes rebatê-los um a um com argumentos humanistas e mostrar as contradições dos argumentos da professora veríamos uma TV pública dar um show de barbárie  e xenofobia. 

À época deste show de argumentos preconceituosos contra um país vizinho latino-americano o centro acadêmico das Relações Internacionais da USP,  Centro Acadêmico Guimarães Rosa, emitiu nota de repúdio:

Nota de repúdio às declarações da Profª. Maristela sobre a Bolívia

Com a mesma determinação, nos solidarizamos com a Bolívia, o povo boliviano e os imigrantes que aqui vivem e convidamos a todas as entidades interessadas a assinar e divulgar essa nota

 02/09/2013

Centro Acadêmico Guimarães Rosa

O Centro Acadêmico Guimarães Rosa (Relações Internacionais – USP) vem a público manifestar seu amplo repúdio e indignação em relação às declarações da Professora de Direito Internacional da USP, Maristela Basso, sobre a Bolívia e o povo boliviano. Comentarista política do telejornal da TV Cultura, a docente disse no programa do dia 29/8/2013:

“A Bolívia é insignificante em todas as perspectivas, (…) nós não temos nenhuma relação estratégica com a Bolívia, nós não temos nenhum interesse comercial com a Bolívia, os brasileiros não querem ir para a Bolívia, os bolivianos que vêm de lá e vêm tentando uma vida melhor aqui não contribuem para o desenvolvimento tecnológico, cultural, social, desenvolvimentista do Brasil.”

O fato de a Bolívia supostamente não ter relevância econômico-comercial para o Brasil e ser um país pobre não a torna menos merecedora de nosso mais profundo respeito. Da mesma forma, os imigrantes bolivianos que vêm ao Brasil “tentar uma vida melhor” e que de maneira geral sofrem com as intempéries do trabalho precário e da subcidadania merecem no mínimo a nossa solidariedade.

Respeito e solidariedade foram conceitos que passaram longe da declaração da professora Maristela Basso. É estarrecedora a tranquilidade e a naturalidade com as quais ela fez o seu comentário explicitamente degradante e xenofóbico em relação a um país vizinho.

A fala da professora expressa o mesmo desprezo que um brasileiro ou qualquer outro latino-americano poderia sofrer por parte dos países “desenvolvidos” – muitos dos quais, não por coincidência, nossos colonizadores. Desconheceria a docente que nós também compartilhamos de um passado colonial? Ou talvez isso simplesmente não importe quando supostamente não existem “interesses estratégicos e comerciais”, o que nos faz pensar sobre o lugar que ocupam as temáticas de paz e direitos humanos nos estudos e preocupações da professora.

O fato é que nós temos muito mais a ver com a Bolívia do que quer dar a entender a fala de Maristela Basso. Compartilhamos com este país vizinho e o resto da América Latina de um passado de brutal exploração. Uma exploração que começou com a colonização, mas que não acabou com ela e cujos efeitos ainda tentamos superar. Exploração que ainda predomina na mente colonial dos “países desenvolvidos”, ao inferiorizar tanto os governos quanto a população latino-americanos, incluindo o Brasil. Não podemos nos tornar iguais àqueles que nos subjugam.

Há razões históricas para a Bolívia ser pobre como é hoje em dia e para haver tantos imigrantes bolivianos se arriscando no Brasil. São as mesmas razões pelas quais em toda América Latina, incluindo o Brasil – como se sabe ainda um dos países mais desiguais do mundo – há tanta pobreza. Uma delas certamente é a obra histórica da uma elite que descolonizou o continente em proveito próprio, mas jamais para emancipar de fato o seu país e o seu povo. Elite que, afinal, pensava como o colonizador. E que falava como Maristela Basso fala.

É, portanto, essa mentalidade negligente com o nosso passado e que subsidia com naturalidade a xenofobia o que de fato não contribui, em nenhuma perspectiva, para o nosso desenvolvimento. E é contra essa mentalidade – tão bem representada pela lamentável fala de Maristela Basso – que apresentamos todo nosso repúdio.

Com a mesma determinação, nos solidarizamos com a Bolívia, o povo boliviano e os imigrantes que aqui vivem e convidamos a todas as entidades interessadas a assinar e divulgar essa nota.

Atenciosamente,

Centro Acadêmico Guimarães Rosa

Ao fazer tal nomeação, qual é a intenção do diretor da Faculdade de Direito da USP?  Privilegiar o pensamento metropolitano (estadunidense e europeu) em detrimento dos “insignificantes” latinos da Bolívia, Venezuela, Equador????

Não basta a Faculdade de Direito da USP abrigar nos seus quadros defensores colaboracionistas da Ditadura Militar?

Abaixo a reprodução  da portaria de nomeação

Qual a razão de uma nomeação tão esdrúxula? Já não foi lamentável o fato de que nada foi feito pela instituição ao tempo destas declarações preconceituosas?

Há uma diferença marcante na postura da direção da Faculdade de Direito da USP de outras instituições universitárias que se pronunciam quando seus quadros expuseram publicamente seus preconceitos, lembrando que no caso da referida professora com o agravante que tais declarações foram feitas numa TV pública. Lembremos o que ocorreu com o promotor público e ex-professor  do Mackenzie, Zagallo ou da postura da direção da PUC-RJ e do DCE-PUC-RJ em relação às  declarações infelizes sobre aeroportos e rodoviárias  feita por seus professores…

Nunca é demais lembrar que as declarações desta professora preconceituosa (e agora premiada pelo diretor da Faculdade de Direito-USP) são inconstitucionais sobre diferentes aspectos, destaco um deles: no seu Artigo 4, parágrafo único, nossa Constituição reza que: “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”

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Pedro Silva Barros: Ipea na Venezuela: política de Estado

21 de Abril de 2014, 10:54, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Felippe Ramos, em seu Facebook

O pesquisador do IPEA, Felippe Ramos em Missão na Venezuela, com Caracas ao fundo.

O jornal Folha de São Paulo concedeu espaço para o economista Pedro Barros, titular da Missão do Ipea na Venezuela, informar à sociedade brasileira a função e as atividades do Instituto no país vizinho. Sou um dos pesquisadores da Missão.

O artigo é uma resposta ao ataque do jornalista Fabiano Maissonave, publicado no dia 10/04, que desinformava os leitores. Uma das “acusações” é que o Ipea na Venezuela “prioriza projetos de integração com o Brasil”. Ora, além de objetivo constitucional da República, a integração com os vizinhos latino-americanos é política de estado levada a cabo pela politica externa brasileira. No caso específico da Venezuela, desde 1994, com o protocolo de La Guzmania, há uma aproximação bilateral contínua, aprofundada pela política sul-americanista do governo Lula. Como resultado dessa aproximação, Roraima – estado esquecido pela grande mídia – recebe energia elétrica do país vizinho pela linha de Guri. Por isso o Ipea na Venezuela prioriza também o desenvolvimento da área de fronteira, setor estratégico.

Para Fabiano Maissonave, o Ipea na Venezuela deveria funcionar como agência classificadora de risco, um tipo de Standard & Poor’s ou Moody’s, para avaliar ciclos econômicos de curto prazo, como os atuais desajustes da economia do país vizinho. O próprio quadro jurídico que permite ao Ipea atuar em um país estrangeiro – na forma de cooperação bilateral – implica em ajudar o governo desse país. Cooperar é isso: trabalhar juntos. É estratégico para o Brasil que a conjuntura econômica atual da Venezuela seja superada com nossa ajuda, dado que temos US$ 5 bilhões em superávit na balança comercial bilateral e o país está entre nossos três principais sócios comerciais. Por isso há estudos do Ipea na Venezuela também sobre integração produtiva, infraestrutura e logística. Para o jornalista que assina a matéria, contudo, não tem jeito: isso não é “economia”; economia, em seu entendimento, é apenas “inflação e câmbio”.

A matéria do jornal contra o Ipea na Venezuela serviu de pauta para políticos do PSDB, em campanha eleitoral. A ação estratégica das instituições brasileiras no exterior deve estar além dos interesses políticos mais imediatos. O Ipea na Venezuela é uma política de estado.

Vale a pena ler a resposta abaixo e compreender como o Brasil tem trabalhado para garantir o êxito da política externa, de estado, principalmente em relação a países estratégicos.
_____________

Por: Pedro Silva Barros, no jornal da Ditabranda, via Facebook

Ipea na Venezuela: política de Estado

Nossos produtos subsidiam as políticas públicas nos dois países. O Plano de Fronteira de Roraima de 2012 cita oito estudos do instituto

A ascensão do Brasil a potência emergente tem ampliado a internacionalização de instituições públicas que complementam e fortalecem a diplomacia. A América do Sul é nosso entorno geoestratégico convertido em prioridade. A ida do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) à Venezuela é consequência dessa política de Estado.

Desde 2010, o Ipea na Venezuela desenvolve cooperação bilateral orientada por acordos firmados em encontros presidenciais. Forma e capacita em políticas públicas, planejamento e integração regional e realiza pesquisas econômicas relacionadas à integração produtiva, infraestrutura e desenvolvimento da área de fronteira.

Temos 1.492 km de fronteira com o país que detém as maiores reservas de petróleo do mundo. Desde 2007, a Venezuela está entre nossos três principais superávits comerciais e em 2012 ingressou no Mercosul como membro pleno. Regiões estratégicas são estudadas pelos principais países. China e Japão mantêm pesquisadores em tempo integral na Venezuela para dar suporte a suas ações de política externa.

Levar o Ipea à Venezuela foi uma decisão de Estado, anunciada por Lula, que reforça a aproximação bilateral definida no Protocolo de La Guzmania, de 1994. Os resultados do trabalho foram diversas vezes avaliados e reconhecidos pela presidente Dilma Rousseff e seus colegas venezuelanos, Hugo Chávez (1954-2013) e Nicolás Maduro. Nossos produtos subsidiam as políticas públicas nos dois países.

Por exemplo, o Plano de Fronteira de Roraima de 2012 do governo Anchieta Júnior (PSDB) cita oito estudos do Ipea e de seu escritório em Caracas e propõe que as pesquisas sejam aprofundadas.

Foi estranha, portanto, a reportagem publicada pela <b>Folha</b> (“Mundo”, 10/4) que afirmou que nenhum estudo sobre a economia venezuelana havia sido feito pelo escritório do Ipea e acusou o instituto de realizar uma política menor, restrita a apoiar o governo vizinho.

Contradisse a própria <b>Folha</b>, que havia noticiado pesquisas do Ipea na Venezuela sobre petroquímica e coque (“Mundo”, 29/7/2012). Ignorou tanto o conteúdo principal das mais de mil páginas de estudos enviados à reportagem, como o inédito sobre a interconexão fluvial entre os rios Amazonas e Orinoco e como os cursos oferecidos para funcionários públicos venezuelanos e do Norte do Brasil, independentemente de suas colorações partidárias. Também forneceu argumentos para outros veículos da grande imprensa e políticos atacarem o Ipea.

Foi fulminante. No mesmo dia da publicação, antes das 7h, o blog mais acessado da revista “Veja” usou a reportagem para me desqualificar pessoalmente de forma vil. Horas depois, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) dizia-se perplexo, afirmando que o trabalho do Ipea na Venezuela depunha contra a credibilidade do país. Editorial da revista “Época” me acusou de “proselitismo político”. Em sua coluna semanal na <b>Folha</b>, em tom de campanha, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) dizia-se surpreso porque o Ipea tinha um escritório em Caracas.

Provavelmente, os políticos mineiros não haviam conversado com seus colegas do Norte do Brasil, que recebem pouquíssima cobertura jornalística no Centro-Sul do país.

As atividades na Venezuela foram aprovadas e prorrogadas por três presidentes do Ipea e três ministros da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, de diferentes orientações.

Sou funcionário de carreira do instituto, no qual ingressei por concurso público. Fui designado para exercer missão na Venezuela após processo interno de seleção aberto a todos os funcionários. Servir ao Brasil na Venezuela parece incomodar muita gente, mas isso não seria motivo suficiente para o ataque. Ele só ocorreu porque ousei criticar a má cobertura que a imprensa brasileira faz do país vizinho e divulgar pontos positivos das políticas públicas venezuelanas deliberadamente ignorados no Brasil.

*PEDRO SILVA BARROS, 34, professor de economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é titular da missão do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) na Venezuela



Até o rebaixamento do Vasco só pode ser culpa do….. PT

20 de Abril de 2014, 10:25, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Da série o que alhos tem a ver com bugalhos?

“Enfrentamos um adversário fechado, mas pelo menos gostei da nossa postura. São muitos fatores que prejudicam o desempenho. São coisas erradas no futebol brasileiro e ainda estamos engatinhando. Tento fazer a minha parte. Não é o ideal e precisamos analisar a situação. Não adianta ficar falando em lesões, calendário, competições extensas, gramado, viagens, arbitragem… Não vou consertar tudo. Mas tem gente achando o Brasil bom… Sou anti-PT”, afirmou.” Técnico do Vasco, Adilson Batista.

Talvez se não fosse uma besta quadrada em política não fosse um técnico tão incompetente.

Como ninguém pensou nisso antes? O calendário da CBF é uma porcaria há décadas, o Vasco vem sendo mal administrado há anos, agora caiu novamente pra Série B, e ontem estreou mal, num empate em casa com uma equipe de menor tradição. Isso para não falar que este treinador não foi bem em nenhum dos últimos clubes em que passou (São Paulo, Santos, Corinthians, Atlético PR). É óbvio que é culpa de tudo isso só pode ser…do PT. Hahahahaha. Wagner Iglecias

Técnico cita problemas após empate do Vasco e usa política: ‘Anti-PT’

Vinicius Castro, Do UOL, no Rio de Janeiro

19/04/2014

Técnico do Vasco, Adilson Batista não escondeu a insatisfação com a série de problemas para escalar o time antes do empate por 1 a 1 com o América-MG, neste sábado, em São Januário. A partida marcou a estreia cruzmaltina na Série B do Campeonato Brasileiro. Questionado sobre as lesões e o desempenho ruim durante os 90 minutos, o treinador citou até sua preferências política no discurso.

“Enfrentamos um adversário fechado, mas pelo menos gostei da nossa postura. São muitos fatores que prejudicam o desempenho. São coisas erradas no futebol brasileiro e ainda estamos engatinhando. Tento fazer a minha parte. Não é o ideal e precisamos analisar a situação. Não adianta ficar falando em lesões, calendário, competições extensas, gramado, viagens, arbitragem… Não vou consertar tudo. Mas tem gente achando o Brasil bom… Sou anti-PT”, afirmou.

Adilson lamentou apenas as escolhas do time no momento do último passe, o que impossibilitou a vitória na primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

“Temos consciência de que precisamos melhorar. As jogadas individuais e pelos lados são importantes. Vamos cobrando. Vi um time que controlou o jogo pelo menos no primeiro tempo. Sabemos os motivos dos nossos problemas. Não conseguimos fazer a opção correta após o gol de empate e quase sofremos o segundo gol no contra-ataque.”, encerrou.

O elenco vascaíno folga no domingo e segunda e retorna aos trabalhos na terça-feira pela manhã. O time enfrenta o Luverdense, sábado, às 16h20, na Arena Pantanal, pela segunda rodada do Brasileirão da Série B.