Domingão do Povão, desligue o Faustão e venha descomemorar o aniversário da Globo Golpista
23 de Abril de 2015, 19:18No domingo, próximo dia 26/04, em diversas cidades do país, acontecerão vários atos para (des)comemorar os 50 anos da TV Globo.
Em São Paulo o ato Unificado começa às 15H com a concentração na Praça General Gentili Falcão, próxima à Estação Berrini, CPTM, de lá os manifestantes seguem até a sede da Rede Globo em São Paulo
Em Brasília o ato está sendo chamado para 13h, em frente à sede da TV Globo, ao lado do Brasília Shopping. Acontecerá apresentações de grupos e artistas, intercalando com falas políticas e encerrando com mais um Samba da Resistência. Importante a presença de todos ativistas pela democratização das comunicações.
Ato Domingão do Povão – Vamos descomemorar os 50 anos da Globo
Dia: 26/04/2015
Horário: 13h
Local: em frente a sede da TV Globo (SRTV, Qd. 701, Conj. A), ao lado do Brasília Shopping.
Evento no Facebook para o ato de Brasilia: https://www.facebook.com/events/1422568291383735/
Vamos divulgar e comparecer?
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#MerengueGate: Beth Sahão, cobra explicações do governo Alckmin
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A turba do MBL adulterou a charge de Laerte
21 de Abril de 2015, 23:34O leitor Rodrigo Ferrari alerta que a turba descerebrada do MBL adulterou uma charge do Laerte Coutinho que ele fez em homenagem ao 21 de abril.
Aqui a charge original do Laerte
Rodrigo informa : “Aquele grupo fascista MBL plagiou o desenho do Laerte e o deturpou. Olhem aqui.”
E comenta: “Acho que o Laerte devia saber que o grupo fascista se apropriou de seu desenho para fins distintos. Isso não seria crime contra os direitos autorais? Isso é bandidagem. Bandido bom não é bandido morto, na ótica desses doidos? Quando vão cometer suicídio?”
Quanto a mim, sabe o que me chama mais a atenção? Além de idiotas completos, como são prolixos estes reaças nas fraldas não?
Laerte com um balãozinho resolve a questão.
Já os bobos da corte que vivem pedindo golpe militar nas ruas, nunca ouviram falar de Antigo Regime, castigo pedagógico…
Esperar o que desta gente lesada que nunca abriu um livro de história? Porcaria demais para boca de menos e aí falam, falam, falam e não sai nada que preste pelo orifício bucal.
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Até o PSDB recuou sobre PL4330, mas Aécio, entre outros udenismos, quer rasgar a CLT
21 de Abril de 2015, 22:50Aécio completa sua conversão ao udenismo e achincalha de vez a memória de Tancredo Neves[1]
Ignacio Godinho Delgado, via e-mail
21/04/2014
O dia 21 de abril representa muito para todos os brasileiros, em especial os nascidos em Minas Gerais, pelo registro das mortes de Tiradentes e Tancredo Neves.
Ligado ao PSD e depois ao MDB e PMDB, Tancredo ficou conhecido como um político liberal, de inclinação conservadora e grande capacidade de conciliação, mas destacou-se, também, por posições firmes na defesa da democracia e no combate ao golpismo, típico da prática política da UDN, adversária do campo político criado em torno de Vargas, representado pela aliança PSD-PTB. Basta lembrar sua atitude em 23 de agosto de 1954, quando, ministro da Justiça de Vargas, na última reunião ministerial antes do suicídio do presidente, pregava a resistência contra a ação golpista que se avolumava, com apoio de boa parte da imprensa brasileira, na qual já atuavam as mesmas famílias que controlam ainda hoje os principais veículos da mídia do Brasil, de onde partem as principais ações contra a continuidade do governo de Dilma Rousseff.
Apesar de seu perfil conservador, em toda a trajetória política de Tancredo Neves, não consta também qualquer iniciativa contrária ao legado trabalhista e nacionalista de Vargas. Junto ao golpismo, a oposição a tal legado marcaria a trajetória e a identidade da UDN, em seu combate sem tréguas a Vargas e àqueles que entendia serem seus herdeiros. Incapaz de alcançar a presidência pelo caminho das urnas, clamou seguidamente pelo golpe, contra Vargas, Kubitschek e Goulart. O centro de seu discurso era o combate à corrupção, cortina de fumaça a envolver a oposição ao trabalhismo, denunciado como demagogia e populismo, e à política nacionalista de Vargas.
Durante e depois das eleições de 2014, Aécio Neves passou a utilizar-se do discurso e do vocabulário da UDN, inclusive a famosa expressão mar de lama, de Carlos Lacerda, além de estimular ações claramente golpistas, como as iniciativas no TSE para impedir a diplomação e a posse de Dilma Rousseff, e a agora anunciada disposição defender o impeachment da presidenta eleita. Não importam o aeroporto de Cláudio, a distribuição de verbas públicas para rádios da família, o aparecimento do nome de Aécio Neves na Operação Lava Jato… O discurso da velha UDN e de seus herdeiros atuais não tem nada a ver com suas práticas. É apenas um recurso para inciativas golpistas, ancorado na complacência da mídia, cuidadosamente seletiva nas denúncias de corrupção.
Desde o ano passado Aécio Neves tem se posicionado contra o regime de partilha na exploração do Pré-Sal, defendendo o retorno do regime de concessão, preferido pelas grandes companhias ocidentais. Naquele que é, pois, o tema mais importante da disputa atual entre nacionalismo e entreguismo, Aécio ficou mais uma vez com os herdeiros da UDN.
Em 16 de abril passado, Aécio pronunciou-se a favor da primeira versão do PL-4330, que propõe ampliar a terceirização no Brasil, de certa forma deplorando o recuo do PSDB sobre a questão. Embora tenha votado em peso a favor do PL-4330, os tucanos, diante da repercussão negativa nas redes sociais e das manifestações contrárias das ruas, buscaram acertos inclusive com o PT para modificar o projeto. Aécio não! Aécio quer o PL-4330 original, que rasga de vez a CLT, complementando melancolicamente sua conversão plena ao udenismo.
Apesar de construir sua carreira política à sombra de seu parentesco com Tancredo Neves, Aécio passou a representar a expressão mais reacionária, na cena brasileira atual, dos herdeiros dos principais adversários do avô. A memória de Tancredo Neves não merece.
Em 21 de abril, os brasileiros e mineiros evocarão em suas lembranças os nomes de Tiradentes e Tancredo Neves. Infelizmente, junto a eles, não há como esquecer de Joaquim Silvério dos Reis e de Aécio Neves.
____________
[1] Ao abrir o Brasil 247 hoje, deparei-me com texto de André Singer com ideias parecidas. É para agregar, pois. Ver Singer, A. “Aécio esquece Tancredo e encarna o corvo Lacerda”.
* Professor de História e Ciência Política na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia-Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED). Doutorou-se em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1999, e foi Visiting Senior Fellow na London School of Economics and Political Science (LSE), entre 2011 e 2012.
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A luta não acabou. Dia 22 de abril mobilize-se contra o PL4330
21 de Abril de 2015, 16:41A luta não acabou. Dia 22 de abril, CUT vai às ruas contra terceirização
17/04/2015
Na próxima quarta-feira (22), a CUT intensificará, em todo o País, a luta nas ruas e nas redes contra o PL 4330, que amplia a terceirização e, consequentemente, a precarização, no Brasil. no Brasil. Em Brasília, mais uma vez, os parlamentares vão se reunir para analisar e votar os destaques do projeto.
Trabalhadores em manifestação na avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Sergio Silva
No “Dia Nacional de Paralisações Contra o PL 4330″ os trabalhadores deram um recado à Brasília, que sentiu a pressão e recuou. Enquanto o PL 4330 não cair, não haverá arrego
Na última quarta-feira (15), o “Dia Nacional de Paralisação Contra o PL 4330”, convocado pela CUT e outras centrais sindicais, mobilizou trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias que deram uma resposta à Brasília, mostrando que não aceitarão a terceirização.
A pressão popular surtiu efeito e na Câmara, diante do recuo de muitos parlamentares, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), teve que adiar a votação dos destaques do PL 4330. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), imediatamente foi aos microfones dizer que por lá o projeto não será aprovado.
“Para nós termos um Brasil melhor, vai ter que mexer na linha econômica. Ajuste, se for pra fazer, que faça nas grandes fortunas”, defendeu o presidente da CUT, Vagner Freitas, que atacou o projeto da terceirização. “Se for preciso fazer uma greve nacional pra impedir que se mexa no PL 4330, não tenham dúvidas de que faremos.”
Dia 22/04, nesta quarta, mais uma vez, os parlamentares vão se reunir para analisar e votar os destaques do projeto que não votaram na semana passada em função da repercussão do Dia Nacional de Paralisação Contra o Projeto de Lei 4330, que a CUT, a CTB, o MST, MTST, UNE e outros movimentos sociais fizeram em todo o País.
- Em Brasília, sindicalistas e militantes de todo o Brasil estarão em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados, a partir das 15h.
Antes, a partir das 6h, sindicalistas e militantes vão recepcionar os deputados que estiverem chegando. Todos serão devidamente alertados que quem votar a favor do 4330, projeto que já está sendo chamado até por juízes, como PL da escravidão, terão seus nomes e suas imagens divulgadas em seus distritos eleitorais, nos bairros onde moram, perto das escolas onde estudam seus filhos, na frente do local de trabalho de suas esposas e em frente a casa de seus pais como “INIMIGOS DA CLASSE TRABALHADORA”.
- Em Recife, Salvador, Fortaleza e outras capitais, Sindicalistas e militantes estarão nos saguões dos aeroporto, a partir das 5h, com cartazes e fotos dos “inimigos da classe trabalhadora” já identificados, que não voltaram atrás e dizem que vão votar favoravelmente ao empresários.
- Em várias cidades, sindicalistas e militantes farão panfletagens e discursos em locais de grande circulação de trabalhadores/as para alertar a todos sobre o risco de acabar com as garantias da CLT que este projeto de lei representa.
- Em São Paulo, os bancários farão panfletagem na Praça do Patriarca, a partir do meio dia.
- Para saber onde será a panfletagem em sua cidade, por favor, ligue para a assessoria de imprensa do seu Estado.
Pontos polêmicos
Nesta quarta (21), serão votadas as emendas sobre os artigos mais polêmicos do Projeto de Lei 4330, de autoria do empresário e ex-deputado Sandro Mabel, como a terceirização na atividade-fim, hoje proibida no Brasil.
A CUT e a esmagadora maioria do Judiciário trabalhista entendem que, se aprovada, a medida abrirá brechas para que as empresas possam substituir trabalhadores contratados diretamente por terceirizados com a redução de salários e benefícios. Há uma emenda do PT para impedir esse modelo de relação trabalhista.
Outro item é a responsabilidade solidária. O texto do PL 4330 determina que, em caso de calotes das terceirizadas, coisa muito comum no Brasil – trabalhadores ficam na mão porque empresas fecham e os donos desaparecem sem pagar salários atrasados, sem quitar débitos do INSS e do FGTS, entre outros – a empresa tomadora de serviço somente arcará com as dívidas trabalhistas se comprovada a ausência de fiscalização. Com isso, o trabalhador somente acionaria a companhia principal após esgotados todos os recursos de cobrança contra a terceirizada.
A Central cobra que a responsabilidade seja solidária para que a cobrança possa ser feita diretamente à empresa principal e o PCdoB apresentou emenda nesse sentido
Outra questão polêmica é o enquadramento sindical. Um dos artigos da lei determina que, quando o contrato de terceirização se der entre empresas da mesma categoria econômica, os empregados da contratada envolvidos serão representados pelo mesmo sindicato dos da contratante.
Porém, em diversos casos a empresa especializada não é da mesma atividade econômica. Por exemplo, uma metalúrgica não contratará necessariamente outra metalúrgica para fazer determinado serviço terceirizado, abrindo a possibilidade de uma fragmentação da representação sindical dentro do ambiente de trabalho e diminuindo o poder de negociação dos trabalhadores.
Para a CUT, a representação sindical deve considerar sempre a atividade essencial da empresa tomadora de serviço.
A Central é contrária também a qualquer forma de subcontratação (permissão para que a terceirizada contrate outra empresa num processo de quarteirização) e de “pejotização”, a transformação do trabalhador em pessoa jurídica (PJ), sem carteira assinada e direitos trabalhistas. O ponto conta com uma emenda do PT para impedir esse modelo de contratação
Alguns poucos mecanismos de barreira, como a permissão de contratar o mesmo funcionário no modelo apenas após 24 meses, têm encontrado resistência.
A extensão da terceirização para o trabalhador rural pode ainda dificultar a fiscalização das condições do trabalho e, conforme defendem entidades como a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), pode colocar em xeque a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Trabalho Escravo.
O PSDB também apresentou emendas por isonomia de direitos entre terceirizados e contratados diretos e para que sejam considera a soma entre trabalhadores direitos e terceiros no cumprimento da lei de cotas para contratação de trabalhadores com deficiência.
Caso esse ponto não seja aprovado e o PL 4330 aprovado como está, as empresas poderão burlar a atual legislação.
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