Pela primeira vez um brasileiro preside a principal Confederação representante da classe trabalhadora no mundo
3 de Abril de 2014, 13:20 - sem comentários aindaExcelente notícia, parabéns, João Felício!
João Felício será o primeiro latino-americano a presidir a CSI
Por Marize Muniz, Assessoria de Imprensa, CUT Nacional, via mail
Dirigentes das principais sindicais de todo o mundo aprovaram nesta quarta-feira (2), a indicação de João Felício, secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) à presidência da Confederação Sindical Internacional (CSI). Felício será o primeiro latino-americano a presidir essa importante central internacional.
O dirigente foi indicado pela CUT, pelas outras duas centrais sindicais brasileiras que participam do Conselho Geral da CSI, Força Sindical e UGT, além de todas as centrais sindicais filiadas das Américas.
A Confederação Sindical Internacional é resultado da fusão da Confederação Internacional de Sindicatos Livres (CIOSL) e da Confederação Mundial do Trabalho (CMT). A CSI é a maior e principal entidade de representação da classe trabalhadora em todo o mundo. Ela congrega 175 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, associados a 311 entidades afiliados em 155 países e territórios.
Participaram da reunião representando o Brasil, além de Felício, o presidente da CUT, Vagner Freitas, o presidente da UGT, Ricardo Patah, o secretário Geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, e Carlos Alberto, da Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL). Além de dirigentes de entidades internacionais, como da DGB da Alemanha, AFL-CIO dos EUA, CGT da França, CCOO da Espanha, UNTA de Angola e Kosatu da África do Sul, entre outras.
O Congresso da CSI que vai referendar o nome de João Felício como presidente será realizado nos dias 18 a 23 de maio, em Berlim. Após o Congresso, ocorrerá a reunião do Conselho Geral, quando haverá a eleição do presidente.
LUTA – O professor da rede estadual de ensino de São Paulo, João Felício, já foi presidente e secretário geral da CUT Nacional, e também presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo), maior sindicato da América Latina.
Como presidente da CUT, João Felício liderou manifestações contra a flexibilização da CLT, como a que levou mais de um milhão de militantes às ruas, em março de 2002.
_________________“João Felício na presidência da CSI é reconhecimento do protagonismo cutista”, afirma Vagner Freitas
Leonardo Severo, via CUT
03/04/2014
Presidente da CUT enfatiza “importância que o mundo dá à nossa central e ao Brasil, com o avanço de um projeto de inclusão social”
O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, avalia que a “escolha de João Felício para presidir a Confederação Sindical Internacional (CSI) é um reconhecimento do protagonismo cutista e da unidade do movimento sindical brasileiro, da ação que temos desempenhado para o avanço de um projeto de inclusão social em nosso país”. “Sem as conquistas que melhoraram a vida do povo brasileiro, sem os avanços na economia, na política e na cultura, tamanho respaldo do sindicalismo mundial não teria sido possível”, frisou.
A aprovação do nome de João Felício, secretário de Relações Internacionais da CUT, ocorreu na quarta-feira (2), em Bruxelas, com a presença de lideranças das principais centrais dos cinco continentes. A decisão será referendada na reunião do Conselho Geral da CSI que ocorre após o Congresso da entidade, entre os dias 18 e 23 de maio, em Berlim.
Vagner agradeceu o apoio dopresidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah; do secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna) e de Carlos Alberto de Azevedo, presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), centrais que, junto com a CUT, compõem a CSI e que estiveram unidas com os cutistas em Bruxelas. “Temos orgulho das relações sérias, cordiais e respeitosas construídas com o sindicalismo brasileiro. Acredito que, com esta unidade, vamos levar às ruas de São Paulo, no ato do dia 9 de abril, 50 mil trabalhadores e trabalhadoras para pressionar o governo, o Congresso Nacional e os empresários pela pauta sindical”, destacou Vagner.
De acordo com João Felício, a eleição da CUT para presidir a CSI é “uma demonstração da importância do sindicalismo brasileiro, da unidade em torno de uma candidatura”. “A definição reforça nossa responsabilidade de avançar na consolidação de conquistas para a classe trabalhadora. O reconhecimento mundial ao sindicalismo praticado pela CUT coroa uma visão de que devemos reforçar a luta com uma ação pela base, de enfrentamento à globalização neoliberal”, enfatizou.
O fato de que pela primeira vez um latino-americano irá presidir a entidade, acrescentou João Felício, dialoga com a resistência da classe no continente, que tem sabido exercer seu protagonismo “com luta e mobilização contra o desemprego e a retirada de direitos, mas também indo além dos temas relacionados ao mundo do trabalho”. “Nosso projeto desde já é vitorioso. Creio que teremos uma CSI mais de luta, mais organizada, mais pela base, representando todos os continentes, fortalecendo a unidade Norte e Sul. Nosso objetivo é contribuir com a experiência que temos relacionando a pauta trabalhista com mudanças sociais no papel do Estado para a democratização das relações do trabalho e do desenvolvimento dos nossos países e povos”, declarou.
A experiência de João Felício, que já foi presidente e secretário geral da CUT e presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores da Rede Estadual de Ensino de São Paulo) – a maior entidade sindical da América Latina – somou na indicação. A principal entidade de representação da classe trabalhadora em todo o mundo congrega 175 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, associados a 311 entidades filiadas em 155 países e territórios.
Entre outras lideranças, estiveram presentes em Bruxelas lideranças da CUT do Chile; CUT da Colômbia; DGB da Alemanha; AFL-CIO dos Estados Unidos; CLC do Canadá; CGT, CFDT e FO da França; CCOO, UGT e USO da Espanha; CGIL, CISL e SO da Itália; CSC Bélgica; todas as centrais escandinavas (Dinamarca, Suécia e Noruega); TUC da Inglaterra; FNPR da Rússia; Kosatu da África do Sul; UNTA de Angola; JTUC do Japão; representantes da Confederação Sindical das Américas e da Confederação Sindical África.
Por 6X1 com pedido de Vista, STF está prestes a decretar o fim das doações de empresas nas campanhas eleitorais
3 de Abril de 2014, 6:15 - sem comentários aindaEmbora Gilmar Mendes tenha pedido vista e adiado a decisão final de uma ação direta de inconstitucionalidade levada pela OAB no STF para o fim do financiamento privado de campanhas, o placar é favorável a todos que lutam por reforma política: 6 dos 11 ministros votaram a favor do fim do financiamento privado. Se a ação voltar para a pauta de votações ainda este ano é certo que o primeiro passo para a Reforma Política, tão necessária para ampliar a representação política sequestrada pelo poder econômico de campanhas políticas cada vez mais midiatizadas, se concretizará.
Mas sem a garantia de financiamento público de campanha creio que os caixa 2 continuarão, mesmo com os riscos que isso pode trazer para o partido que fizer uso desse procedimento ilícito.
Há outro aspecto neste quadro que é preciso destacar, mais uma vez o Congresso por livre e leniente vontade deixou que o STF fizesse o seu papel, pois quem deveria ter votado a reforma política e não o escárnio da ‘mini-reforma deveria ter sido o Parlamento. STF dá início a uma reforma política a fórceps, à revelia de um Congresso sem representatividade. Mas será que com ela poderemos nos despedir das campanhas milionárias, midiáticas?
Sem empreiteiras, usinas, agronegócio, bancos, teles como manter as campanhas que chegam a um absurdo de gastar 3 milhões para eleger um simples vereador? Se eleito que compromisso este vereador terá com causas progressistas após uma dívida com as empresas que financiaram sua campanha? Noventa, cem milhões pra eleger um prefeito/a, como ele/ela pode manter promessas de campanha sem que a fatura das empresas sejam apresentadas após a posse?
Na ação da OAB, em votação no STF, até mesmo as doações de pessoas físicas serão limitadas. Voltarão os partidos políticos (com alguma tradição popular) a fazer as campanhas bonitas como a do PT em 1989? Os partidos com algum compromisso com o povo voltarão a fazer formação política? A política voltará para a mão de políticos comprometidos com causas populares, dispostos a mobilizar a sociedade ao invés da maquiagem dos programas despolitizados dos programas eleitorais caríssimos?
Conseguiremos eleger mais negros, indígenas, mulheres, lideranças LGBT e toda a sorte dos grupos majoritários em termos populacionais, mas sub representados?
Conheça aqui a campanha para a Reforma Política
Conheça aqui a campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte específica para uma verdadeira reforma política
Vitória da Sociedade Civil: maioria do STF vota por proibir doação de empresas para campanhas
ABONG, via email
02/04/2014
A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional as doações de empresas privadas a partidos e candidatos no processo eleitoral. Com a antecipação de voto dos ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, o placar no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n° 4.650, ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, chegou a 6 votos a 1, garantindo a maioria para proibição do financiamento das pessoas jurídicas.
A decisão é uma vitória importante para a sociedade civil, que luta por um sistema político mais democrático e livre das influências do poder econômico. “Foi uma surpresa para nós que lutamos por uma reforma política há tanto tempo. Não se imaginava que conquistaríamos tão cedo essa proibição do financiamento empresarial privado já que, até agora, as campanhas são fundamentalmente financiadas pelas empresas”, afirma Ivo Lesbaupin, diretor executivo da Abong e representante da entidade na Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, articulação que reúne parcela significativa das organizações e movimentos sociais brasileiros na luta por mudanças no sistema política.
“Dados de 2010 indicam que 94% dos recursos das campanhas eleitorais para presidência vieram de empresas. Na lista de financiadores, em primeiro lugar, vinham banqueiros e empreiteiras – justamente aqueles favorecidos e privilegiados pelo capital financeiro”, diz.
A proposta da Coalizão prevê o fim do financiamento por empresas, o fortalecimento do financiamento público e a possibilidade de financiamento privado individual (por pessoas físicas) até o valor de um salário mínimo.
“O problema se encontra no financiamento empresarial, onde os financiadores determinam as políticas que serão seguidas, seja pelos governantes seja pelos parlamentares. Se você permite o financiamento privado, permite que o poder econômico determine o resultado das eleições. Em primeiro lugar os financiadores e só depois os eleitores”, analisa Ivo, que considera que o fim desse modelo de financiamento implicará também em campanhas políticas mais baratas e em uma distribuição de gastos mais equilibrada entre os candidatos.
Julgaram até agora a ação procedente o relator Luiz Fux, além dos ministros, Luís Roberto Barroso, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Dias Toffoli. O voto contrário foi de Teori Zavascki.
Ainda faltam os votos de quatro magistrados. O julgamento foi suspenso porque o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo. Quando for retomado, o que não tem data para ocorrer, o STF definirá se a regra vale para 2014 ou só nas eleições posteriores.
“Acredito que dificilmente valerá para este ano por causa da regulamentação. As campanhas e o processo de financiamento já estão em andamento. Acho que valera a partir de 2016, mas só o fato de proibir já é uma revolução do sistema político. Depois do ficha limpa, é a maior conquista em relação a reforma política”, afirma Ivo.
Diversas entidades da sociedade civil discutem há anos a reforma política e podem comentar esse tema:
Coalizão Democrática Reforma Política e Eleições Limpas
http://www.reformapoliticademocratica.com.br/
(61) 2193-9746Plataforma pela Reforma do Sistema Político
http://www.reformapolitica.org.br/
(61) 3212-0200 / (61) 3212-0216OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
http://www.oab.org.br/
(61) 2193-9678 ou (61) 8173-5633Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
http://cnbb.org.br/
(61) 2103-8300Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE
http://www.mcce.org.br/site/
(61) 2193-9646Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)
http://www.inesc.org.br/
(61) 3212-0200Abong – Organizações em Defesa dos Direitos e Bens Comuns
http://www.abong.org.br/
(11) 3237-2122SOS CORPO – Instituto Feminista para a Democracia
http://www.soscorpo.org.br/
(81) 3445-2086Agenda Pública
http://www.agendapublica.org.br/
(11) 3487-2526 / 3496-0602Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea)
Alunos do Direito da São Francisco lavaram a alma brasileira e democrática repudiando Gualazzi
2 de Abril de 2014, 16:31 - sem comentários aindaComo é que pode existir um professor de Direito que não apenas apoiou a barbárie do Golpe Militar, como se orgulha de ter feito isso até hoje?
Como pode este professor dar aulas na mais conceituada Faculdade de Direito do país?
Este ser escreveu um texto mentiroso, laudatório ao golpe militar, imagem de uma das páginas deste lixo acima.
Felizmente existem alunos conscientes na São Francisco, capazes de se indignar com esta ignomínia.
Cenas da ‘descomemoração’ dos alunos conscientes da São Francisco nos 50 anos do Golpe Militar.
Reparem no nível de descompensação do professor que chega a agredir os alunos que fizeram a performance contra a celebração absurda de um golpe que derrubou um governo popular e democraticamente eleito no país e instaurou um regime de exceção, de morte, tortura, exílio, censura e prisão dos dissidentes.
Participou do ato o jornalista Antonio Carlos Fon que foi preso e torturado pelo regime defendido por este professor reacionário.
Professor Gualazzi, por gentileza!
Professor Gualazzi, por gentileza, retorne.
Nós não concordamos com o que o senhor diz… mas ninguém troxe máquina de choque, nem vai botar pau de arara!
Ninguém vai te torturar!
Ninguém vai te matar!
Por favor, volte!
Vem ouvir quem não concorda com o senhor, mas que não vai fazer o que o regime que o senhor defende fazia com os opositores.
Professor, por favor, nós estamos a sua espera para conversar…
Eu leio aqui no seu documento que o senhor tinha 17 anos em 1964.
Talvez, a idade explique as tolices que o senhor disse…
Tolices de juventude. Mas o triste, o perigoso, é que o senhor não mudou!
Fosse um pouco mais velho, o senhor estaria no CCC junto com João Marcos Flaquer, redigindo o AI-5.
Mas o senhor não volta, então, nós vamos ter que dizer aqui para os seus alunos que o que o senhor diz é inverdade.
Que o senhor mente. É uma pena que o senhor não esteja aqui para ouvir a verdade.
Porque o senhor mente, mas não quer ouvir as verdades de quem se opõe ao que o senhor pensa tem a dizer.
Esse é o tipo de ‘democracia’ que o senhor quer.
A democracia que só o senhor tem direito a falar.
A que só as suas opiniões merecem ser ouvidas.
E o mais triste é que o senhor vem dizer essas inverdades, o senhor vem mentir na Faculdade de Direito.
O senhor vem aqui e omite que foram pessoas como o senhor que geraram a chamada Doutrina do Inimigo interno.
E o chamado Direito à Sobrevivência do Estado, a tese da Legítima Defesa do Estado.
Criada pelos nazistas para justifica a invasão nos países vizinhos e para justificar a repressão dentro da própria Alemanha. Foi gente como o senhor que criou esse tipo de terrorismo. É gente como o senhor que faz os tratados, que escreve as leis, QUE PERMITE O ASSASSINATO DE JOVENS DA PERIFERIA. Que permite os DOI-CODIs, que cria os centros de tortura e as Casas da Morte!
Mas o senhor não fica para ouvir. O senhor só espalha o seu veneno, só espalha as suas mentiras e vira as costas quando alguém tem algo a dizer que não lhe agrada.
É uma pena. Eu acho que o senhor poderia aprender muito com os seus alunos.
Agradeço ao leitor fiel do Blog Maria Frô, lá de Feira de Santana, Messias Franca de Macedo, a me mostrar esta beleza.
“Vocês vão ser torturados com algumas verdades aqui”, avisou Bolsonaro; e o Congresso lhe virou as costas
1 de Abril de 2014, 18:05 - sem comentários aindaFinalmente uma ação para barrar este pulha que se apossou do Congresso pra envergonhar para sempre a casa do povo!
Bolsonaro é impedido de discursar a favor do regime militar
01/04/2014
“Vocês vão ser torturados com algumas verdades aqui”, avisou o deputado; e todos se viraram
A sessão solene para debater os 50 anos do golpe militar de 1964 na Câmara acabou mais cedo nesta terça-feira (1º). Quando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) se preparava para defender o regime militar no plenário, deputados e um grupo de manifestantes que acompanhavam a solenidade se viraram de costas, levando o presidente da sessão, Amir Lando (PMDB-RO), a encerrar os trabalhos.Veja outras fotos no R7
Fotos: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados