Madiba, vive! Enquanto a FIFA racista nos envergonha
6 de Dezembro de 2013, 17:08 - sem comentários aindaPoster de Jöel Guenoun (FR), da mostra Mandela Poster Project, em homenagem aos seus 95 anos. (via Facebook, via @flopezdesign)
“Desculpe, você não tem cor padrão Fifa” Vitor Teixeira
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Nelson Mandela é uma unanimidade, mas cada um lê a sua trajetória da forma que mais lhe convém
Nelson Mandela é uma unanimidade, mas cada um lê a sua trajetória da forma que mais lhe convém
6 de Dezembro de 2013, 10:50 - sem comentários aindaPor Dennis de Oliveira, via Facebook
Nelson Mandela é um ícone da luta contra o apartheid, contra o racismo e pelos direitos humanos. Por isto, virou uma unanimidade. Assim, neste momento de homenagens ao grande líder, cada um lê a sua trajetória da forma que mais lhe convém.
Muitos querem exaltar a sua personalidade de “conciliador”, “que sabia perdoar”, numa perspectiva moral e cristã. Citam como exemplo disto, o fato de Mandela ter sido um dos líderes do grande acordo que pôs fim ao apartheid. Esquecem, entretanto, que este acordo só foi possível porque, em determinado momento, o CNA (Congresso Nacional Africano) optou pela rebelião armada por meio do grupo “Lança da Nação” (com apoio de Mandela) em função dos canais institucionais e de negociação estarem totalmente fechados. Esquecem também que o acordo só saiu porque o regime do apartheid ficou isolado mundialmente por conta da grande campanha mundial tocada pelos movimentos sociais que denunciaram as atrocidades do regime segregacionista. Assim, a negociação saiu por conta da “pressão” política – exercida, inclusive, pela rebelião armada – que não deu outra opção ao regime de segregação de fazer um acordo. Por isto, Mandela é, mais que tudo isto, um grande líder político, capaz de fazer as leituras de cada momento e propor as opções, em cada um destes momentos, mais adequadas, seja a rebelião armada, seja a luta institucional, seja a negociação. E as negociações ocorrem somente por pressão e não apenas porque os lados são “bonzinhos”.
Comparar Mandela a De Klerk, por exemplo, é um desatino. De Klerk, último presidente do regime de segregação, só tocou o processo de negociação porque estava isolado, sem opções e, assim, “cedeu o anel para não perder os dedos”. Mas isto foi feito precedido de assassinatos de lideranças radicais do CNA para que estas não pudessem incentivar projetos de ruptura mais radical, como foi o caso do assassinato do vice-presidente do CNA, Chris Hani, que também era dirigente do Partido Comunista da África do Sul e tido por muitos como sucessor de Mandela.
Zezé Perrella: “Meu filho não vai ser investigado” Imagine se o helicóptero fosse do Genoino
4 de Dezembro de 2013, 20:59 - sem comentários ainda“Meu filho não vai ser investigado”, diz Perrella
04/12/2013
O senador Zezé Perrella saiu em defesa do filho, o deputado estadual Gustavo Perrella, na tarde desta terça-feira na tribuna do Senado. “Meu filho não vai ser investigado”, disse.
Perrella fez uma analogia com a situação por que passa sua família. “É como você emprestar seu carro para alguém comprar um pão e esse carro é usado para traficar droga ou cometer um assassinato”, afirmou.
Perrella acusou a imprensa de querer atingir sua família a qualquer custo no episódio e disse jamais ter passado “um período mais difícil” na sua vida.
Em defesa de Gustavo, Zezé Perrella disse que o piloto, ao depor na PF, disse que seu filho não sabia de “absolutamente nada” sobre o que estava sendo transportado na aeronave.
Ele ainda chamou de “sacanagem” o “Farinhaço”, a manifestação na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais na qual pessoas usaram farinha para simular cocaína.
Imagine se helicóptero da cocaína fosse de Genoíno
Por Bob Fernandes
Vem aí um novo capítulo da novela político-policial do Brasil. Quem seria o dono do Hotel Saint Peter, onde José Dirceu quer trabalhar?
E José Genoino segue nas manchetes. Ele renunciou ao mandato, e não teria como não estar nas manchetes. O problema é quanto ao que não chega, ou não permanece nas manchetes.
O ministério público requisitou a suspensão de 10 contratos para reforma de trens em São Paulo. O tal escândalo dos trens e metrô.
O promotor Marcelo Milani diz que um pacote de reforma de trens em São Paulo custou mais do que a compra de trens novos.
Segundo Milani, em 4 dos contratos não houve competição. Só foi apresentada uma proposta por lote. Valor destes 4 contratos? R$ 1 bilhão e 600 milhões.
Cada trem reformado, só o trem, custou 80% do preço de um trem novo, informa o promotor.
O metrô alega que a reforma de cada trem custou 60%, e não 80% de um novo trem. Vamos ver o fôlego deste escândalo.
Há 8 anos, José Adalberto Vieira da Silva foi preso no aeroporto de Congonhas. Ele era assessor do então deputado no Ceará, José Guimarães. Que é irmão de Genoino.
Adalberto foi preso com US$ 100 mil na cueca, isso em meio às investigações do “mensalão. Hilário, chocante e monumental escândalo, aquele dos “dólares na cueca”.
Adalberto assessorava Guimarães, lá no Ceará. Mas, mesmo sem prova alguma, na repercussão quem pagou a conta foi Genoino.
Tem gente que não exerce o livre arbítrio. Analisa os outros pelo que carrega dentro de si mesmo, pelo que é.
Quem é assim não aceita que liberdade de escolha e liberdade na crítica possam conviver numa só pessoa.
Maior cronista do Brasil, Luis Fernando Veríssimo declarou voto no PT por mais de uma vez. E, aos 77 anos, Veríssimo segue dizendo o que pensa. Outro dia ele escreveu:
-Proponho o fim da hipocrisia no julgamento de casos de corrupção no país. Oficialize-se, já, dois sistemas de pesos e medidas diferentes. Um que só vale para o PT… e outro para os outros, principalmente o PSDB.
Como previsível, aplausos de um lado da arquibancada. O outro lado da arquibancada vaiou. Ou fez que não leu. A proposta de Veríssimo provoca reflexão. E a imaginação.
Imagine, cara amiga, caro amigo, que Genoino não está condenado à prisão. E que ele não é deputado, e sim senador.
Imagine que Genoino e um dos seus filhos, que é deputado, têm um helicóptero. E que nesse helicóptero o piloto é preso, pela Polícia Federal, com 450 quilos de cocaína.
Imagine a dimensão, o tamanho da repercussão. Já imaginou?
Polícia Padrão FIFA? ASSINE A PETIÇÃO, ESTA LUTA É DE TODOS NÓS
4 de Dezembro de 2013, 19:02 - sem comentários aindaNão quero nada padrão FIFA no Brasil.
O padrão FIFA é excludente, racista. Padrão Ricardo Teixeira, nem pensar!
Polícia Militar no Brasil está longe de representar Segurança Pública.
Precisamos ter coragem de desmilitarizar nossas polícias e transformá-las em uma verdadeira Força Pública, capaz de proteger os cidadãos.
ASSINE A PETIÇÃO, ESTA LUTA É DE TODOS NÓS
Uma epidemia de tortura e assassinatos criminosos cometidos pelas polícias continua a se espalhar, sem fiscalização, pelo Brasil. Somente no ano passado, 1.890 pessoas foram mortas em casos envolvendo policiais em serviço. 5 pessoas por dia, em média. A maioria dos casos nunca são investigados, mas temos uma oportunidade única de expor esta ferida na nossa democracia e pôr um fim na impunidade policial.
Apesar dos números oficiais de morte terem diminuído nos últimos anos, o fato é que muitos abusos e mortes cometidas por policiais não são investigadas ou sequer relatadas. Mais de 95% dos casos são registrados como “autos de resistência” ou resistência seguida de morte. Isso significa que não há uma investigação sobre as circunstâncias da morte, prevalecendo a impunidade. A morte de Amarildo de Souza mostrou que somente a mobilização popular pode forçar as autoridades a responderem, e com com toda a atenção mundial voltada aos problemas de segurança do Brasil a poucos meses da Copa de 2014, essa é nossa melhor oportunidade para pressionar por uma reforma verdadeira da polícia.
Nesse momento, candidatos aos governos dos estados estão decidindo suas prioridades, e uma onda de pressão popular dizendo a eles que não toleraremos mais polícias violentas e corruptas, poderemos persuadí-los a tomar uma atitude. A melhor forma de honrar a memória de Amarildo e tantos outros torturados e mortos é pressionar por uma polícia honesta e preparada. Vamos entregar 1 milhão de assinaturas para todos os governadores e candidatos para acabar com a violência policial. Assine e compartilhe!