PSDB um perdedor incorrigível que se tornou um simulacro de partido da política golpista
27 de Abril de 2015, 12:35“O PSDB de Franco Montoro e Mario Covas há muito tempo deixou de existir. O partido que sobrou transfigurou-se numa legenda de direita, com identidade alguma com as tradições da Social-Democracia.” Wgner Iglecias
Abaixo artigo do cientista político Aldo Fornazieri sobre o tema: “Nas suas origens, o PSDB defendeu os direitos trabalhistas, o capitalismo regulado e programas que garantissem e ampliassem direitos sociais. Ao ser fundado em 1988, declarou-se de forma explícita, à esquerda do PMDB. Covas foi líder do bloco parlamentar que, na Constituinte, se opôs ao Centrão – articulação de direita. De modo geral, aquele PSDB se alinhava com as consignas de esquerda e progressistas, que ajudaram a construir um pacto social abrigado na Constituição. Uma das cinco principais bandeiras do partido na sua fundação defendia um “Estado a serviço do povo e não de grupos privilegiados”
O PSDB e o perigoso caminho do golpe institucional
Por Aldo Fornazieri, GGN
De acordo com o noticiário da imprensa, o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio, deverá formalizar nesta semana o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Trata-se da proposição de um golpe institucional, pois não há um fato objetivo que justifique o impeachment. Nem mesmo lideranças tucanas como Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e José Serra julgam que o pedido encontra uma justificativa razoável. Desta forma, mesmo que o instrumento do impeachment seja previsto constitucionalmente não suficiente para torná-lo legítimo, pois carece de fundamento real.
Nas imagens da #ColunaPrada, um similacro midiático e reacionário da ColunaPrestes a síntese do que o PSDB representa.
O caminho do golpe institucional é perigoso e irresponsável. Perigoso, porque poderá mergulhar o Brasil não só numa crise institucional, mas também numa convulsão social. Se é verdade que hoje a maior parte da sociedade é favorável ao impeachment, é verdade também que existem importantes forças sociais e políticas organizadas que são contrárias. Estas forças, certamente, se mobilizarão na defesa da democracia e contra o golpe institucional. Desta forma, o processo de impedimento da presidente resvalará para fora do Congresso, ganhando as ruas. Com o ambiente político já radicalizado, os confrontos serão inevitáveis.
O caminho escolhido pelo PSDB e por outros setores da oposição é irresponsável, pois cavalga no oportunismo político da falsa suposição de que eles têm força popular. Pesquisas de opinião mostram que apenas 11% dos que foram na Avenida Paulista no último dia 12 de abril confiam no PSDB e que mais de 70% não confiam em Aécio Neves. Pesquisa do Datafolha indica que o Congresso é avaliado positivamente por apenas 9% da população do país. O fato é que a sociedade percebe a prática da corrupção como algo institucionalizado e inerente a quase todos os partidos políticos. É com essas credenciais de crise de legitimidade generalizada que a oposição pretende apresentar-se à sociedade para propor o impeachment. Convém ainda lembrar que políticos da oposição foram rejeitados pelos manifestantes, tanto no dia 15 de março quanto no dia 12 de abril.
Outro erro que a oposição está incorrendo é o da avaliação de que o PT “está morto” e que não tem força de reagir nas ruas contra o processo de impeachment. É verdade que o partido tem sua imagem profundamente desgastada junto à sociedade. Mas o processo de impeachment lhe dará a oportunidade de reagir e de sair da letargia em que se encontra. Pesquisa Datafolha mostra, ainda, que o ex-presidente Lula mantém importante força eleitoral, circunstância que lhe permitiria liderar as mobilizações em reação ao processo de impeachment. As próprias forças sindicais ligadas à CUT e ao PT deram demonstração de força e de capacidade de mobilização na semana passada ao comandar protestos contra o projeto de terceirização.
O PSDB e o Adeus à Social Democracia
O PSDB de Aécio Neves é uma caricatura do PSDB de Franco Montoro e de Mário Covas. É um partido distante até mesmo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, Alckmin e Serra. Nas suas origens, o PSDB defendeu os direitos trabalhistas, o capitalismo regulado e programas que garantissem e ampliassem direitos sociais. Ao ser fundado em 1988, declarou-se de forma explícita, à esquerda do PMDB. Covas foi líder do bloco parlamentar que, na Constituinte, se opôs ao Centrão – articulação de direita. De modo geral, aquele PSDB se alinhava com as consignas de esquerda e progressistas, que ajudaram a construir um pacto social abrigado na Constituição. Uma das cinco principais bandeiras do partido na sua fundação defendia um “Estado a serviço do povo e não de grupos privilegiados”.
Inconformado com as derrotas eleitorais, hoje, o PSDB tornou-se um espectro atual da antiga UDN. A UDN, rejeitada nas urnas, era conhecida como a “vivandeira dos quartéis” por apelar recorrentemente ao golpe militar. O PSDB de Aécio ainda não chegou a tanto, mas aceitou marchar junto nas ruas a grupos que pendem o golpe militar. Os líderes históricos do PSDB que ainda restam, têm responsabilidades sobre os rumos do partido. Afinal de contas, são histórias e biografias que estão em jogo.
O atual PSDB tornou-se integrante do núcleo central da bancada BBB (bala, boi e Bíblia), liderada por Eduardo Cunha. O partido afastou-se por completo de uma agenda pautada em políticas socialdemocratas. Nas eleições, angariou o apoio dos setores mais conservadores da sociedade e passou à direita do PMDB. Nos embates recentes na Câmara dos Deputados, os tucanos posicionaram-se pela redução da maioridade penal e votaram no projeto de terceirização da atividade fim – algo que desfigura a longa e penosa história de conquistas trabalhistas no Brasil.
Infelizmente, as desditas da Fortuna quiseram que os dois partidos que foram criados para levar o Brasil à modernidade e à civilidade, o PSDB e o PT, vivessem um mesmo momento de crise e de desfiguração de seus respectivos ideários. Suas escolhas os afastaram um do outro, impossibilitando diálogos construtivos e até mesmo alianças transformadoras. O PSDB e o PT, cada um por seu lado, bloquearam suas capacidades transformadora e tornaram o Brasil prisioneiro de um sectarismo paralisante.
*Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
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Conheça algumas homenagens dos movimentos sociais aos 50 anos da Globo
27 de Abril de 2015, 12:19A própria Rede Globo já reconheceu que colaborou intensamente com a ditadura militar, mas nunca pediu desculpas ao povo brasileiro, sequer mudou sua postura reacionária e golpista ao longo destes 50 anos:
Diante do monopólio midiático reacionário, alimentado, mantido e enriquecido por bilionárias verbas públicas, em junho de 2013, a Globo recebeu muito carinho pelas ruas brasileiras:
No ano de seu cinquentenário, desde o dia 1 de abril, data do golpe militar, a Globo vem recebendo intensas homenagens, como esta no 1/04/2015 no Rio de Janeiro:
No sábado durante as comemorações ativistas na Rede celebraram a memória golpista da Globo
No domingo, 26/04 data de seu cinquentenário de serviços prestados à destruição do Brasil, as homenagens à Rede Golpista de Tv espalharam-se por todo o país:
No ato de Brasília, o Levante da Juventude jogou tinta vermelha na sede da Globo, em memória às vítimas da Ditadura, que a emissora apoiou politicamente, deu sustentação ideológica e ganhou benefícios econômicos. O ato em Brasília contou com a participação de 500 pessoas, com apoio do MST, do movimento democratização da comunicação, diversos sindicatos e entidades estudantis.
A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura e sonega impostos. Ato em Brasília.
Ato contra a Globo em Caruaru em frente à TV Asa Branca, afiliada da rede Globo em Pernambuco.
Vários Escrachos no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Bagé, Caxias do Sul, Erechim, Pelotas, Passo Fundo, Santa Maria, Santa Cruz e Santa Rosa.
Foto do Núcleo Piratininga de Comunicação de protesto no Rio de Janeiro, via Carta Capital
Em São Paulo, ativistas também lembraram a colaboração da Rede Globo à tortura durante o regime militar no Brasil.
Enquanto marchavam da Estação Berrini até a porta da Rede Globo, os ativistas ecoavam o direito de resposta de Brizola que obrigou em 15/03/1994, via Justiça, Cid Moreira ler sua resposta no Jornal Nacional, programa de maior audiência da rede colaboracionista da ditadura militar que há 50 anos faz campanha incansável contra governos trabalhistas no país.
Mais imagens do ato de São Paulo, visite o Flickr dos Jornalistas Livres
Leia mais:
Ato contra Globo em SP lembra Brizola e apoio à ditadura
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Enquanto movimentos sociais escracham a Globo, JB defende a emissora no Twitter
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CUT e movimentos populares no 1º de Maio de luta em SP em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia
27 de Abril de 2015, 9:27CUT e movimentos populares realizam 1º de Maio de luta em São Paulo
Por: Flaviana Serafim – CUT São Paulo
Artes: CUT Nacional
Defesa dos direitos trabalhistas, da democracia, da Petrobras e da reforma política
são as principais bandeiras Dia do Trabalhador (a) em 2015
Organizações dos movimentos sociais, estudantil e sindical, entre as quais a Central Única dos Trabalhadores, promovem ato conjunto em comemoração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora no 1º de Maio (sexta), a partir das 10h, no Vale do Anhangabaú, centro paulistano.
As principais bandeiras que marcam o evento em 2015 são a defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política (saiba mais no http://migre.me/pDtji)
A programação tem início às 10h, com realização de ato ecumênico seguido de ato político-cultural com a rapper Pame’lloza e Grupo Mistura Popular.
Os shows começam a partir às 13h, com Alceu Valença, Leci Brandão, Rappin Hood, GOG, Thobias da Vai-Vai e Elizeth Rosa. Haverá, ainda, espaço de convivência e alimentação, além de unidades móveis de atendimento e outros serviços à população.
As organizações participantes se concentrarão a partir das 9h na Praça da República, Largo do Arouche, Estação da Luz e Pátio do Colégio, de onde sairão em caminhada até o Vale do Anhangabaú.
Entre as entidades engajadas neste 1º de Maio, além da CUT, estão as centrais CTB e Intersindical, e movimentos do campo e da cidade: Central dos Movimentos Populares (CMP), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Marcha Mundial de Mulheres, Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia – Neste 1º de maio, os movimentos reforçam a pressão contra o Projeto de Lei 4330/04, que retira direitos trabalhistas históricos ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor.
Também continua a mobilização contra a Medida Provisória (MPs) 664 e 655, que, respectivamente, muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. No lugar de uma política de ajuste fiscal que penaliza a classe trabalhadora, gerando emprego e recessão, as entidades defendem a taxação das grandes fortunas, primeiro passo à reforma tributária no Brasil.
Outro embate é pela manutenção do estado democrático de direito, contra a onda golpista em curso, que, se for vitoriosa, trará retrocessos a toda a sociedade brasileira.
Combate à corrupção e defesa da Petrobras – Para as organizações, o combate à corrupção deve ser feito por meio de uma reforma política que, entre outras mudanças, proíba o financiamento empresarial de campanha eleitoral. Sem o essa medida, o sistema político do país continuará seguindo os interesses das empresas que financiam as campanhas eleitorais e não os interesses da população.
Os movimentos reforçam, ainda, a luta em defesa da Petrobras, alvo de ataques por aqueles que querem enfraquecer o patrimônio brasileiro com o intuito de privatizá-lo, transferindo os recursos do pré-sal – que devem ser investidos em saúde e educação – à iniciativa privada.
SERVIÇO
Dia do Trabalhador e da Trabalhadora
Data: 1º de Maio de 2015
Horário: A partir das 10h
Local: Vale do Anhangabaú, centro paulistano – Metrô Anhangabaú (Linha 3-Vermelha)
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Voltando às origens
27 de Abril de 2015, 8:28Ficou 30 anos no Partido, preterida por Padilha na disputa eleitoral de 2014, iniciou uma cruzada interna contra o próprio partido no qual permaneceu 30 anos.
Diz que é responsável por dar uma ‘cara palatável’ ao PT entre os anti-petistas, anti-sindicalistas. Não há como negar isso: Marta é branca, olhos azuis, dos jardins, não tem e nunca teve nenhum vínculo de origem com a classe trabalhadora brasileira das periferias negras brasileiras.
Marta construiu popularidade junto à periferia, responsável pelo bilhete único, pelos CEUs é reconhecida até hoje, mas isso não impediu que a direita com a qual ela se une agora a destruísse com os piores ataques machistas. Veja, Folha, Estadão e outros sabujos do monopólio jornalístico destruíram sua imagem na cidade: ‘martaxa’, ‘relacha e goza’ e outras expressões deselegantes e agressivas eram sempre associadas à sua figura pelos mesmos criminosos de pena na mão.
Marta será triturada novamente, será usada e descartada.
Como parte da elite branca de olhos azuis deste país, Marta deveria ter aprendido que tal elite escravocrata não permite a saída do país da escravidão, pois é uma elite arcaica, parada no tempo e que tratará todos os seus iguais que ousam fazer algo para o povo como traidores de classe.
Quando isso ocorrer, Marta não poderá reclamar, jamais poderá alegar que foi ingênua, já que é uma opção sua se unir à direita para desgastar a candidatura de Haddad à reeleição.
Triste fim de Marta, triste fim de uma trajetória política.
SOBRE O CINISMO
O presidente do ex-PDT, Carlos Lupi, deve ganhar o troféu de político mais cínico do país. Páreo duro num concurso de fortes concorrentes na classe política brasileira.
Mas se Brizola estivessse vivo , um sujeito como Lupi jamais teria espaço num partido trabalhista. O atual PDT, espectro sombrio do partido criado por Brizola no exílio, é um dos responsáveis pelo maior golpe ao trabalhismo desde o golpe militar: a aprovação do famigerado PL4330 que joga na lata do lixo as conquistas de um século de lutas da classe trabalhadora.
No fisiológico e reacionário PDT atual não há sequer sombra de Brizola que deve estar dando muitas voltas no túmulo por ver sua memória jogada na lata do lixo pelo seu ex-partido. De corrupção, traição e esgotamento os neopedetistas entendem bem.
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A Globo faz 50 ânus, é muita, mas muita merda pra comemorar
26 de Abril de 2015, 15:24GLOBO, 50 ÂNUS
Por: Lelê Teles
26/04/2015, especial para o Maria Frô
Não importa se você assiste em um Pequeno 14′ ou numa TV de 70 polegadas, se está sintonizado na Globo o seu aparelho de TV se converte, automaticamente, em um aparelho excretor.
São 50 anos de excrementos despejados sobre a cabeça dos brasileiros. Talvez por isso mesmo, em um grande ato contra as Organizações Globo, manifestantes atiraram fezes na fachada da emissora dos Marinho, acusada de sonegar impostos.
De tanto fazer merda, a Globo conseguiu estragar o carnaval e o futebol, dois símbolos da brasilidade, transformando-os em espetáculos artificiais e seus protagonistas viraram meras marionetes globais.
A Globo fez isso, abraçada aos gangsteres que comandam clubes e agremiações; bicheiros, sonegadores e afins.
Tudo pelo dinheiro.
Joaquim Barbosa, que conseguiu uma boquinha para o filho nos bastidores da platinada, tuitou dia destes que foi pela Globo que ele conheceu os sotaques regionais brasileiros.
Um patético tuíte de bajulação e fuleiragem. A Globo criou um sotaque artificial e uniforme, deformando o falar característico do vasto território brasileiro, liberando apenas o carioquês arrastado de Leilane Neubarth.
Nas novelas, chegaram à bizarrice de inventar um sotaque uniforme nordestino. Não importa se o folhetim retrate os singulares estados do Ceará ou da Bahia, os personagens vão usar sempre o mesmo sotaque, o mesmo léxico, os mesmos trejeitos e a mesma entonação.
É o velho simulacro, a tentativa de fazer da região nordeste um lugar homogêneo, exótico, caricato e atrasado.
A Globo colocou uma loira seminua para agitar as manhãs da criançada, erotizando a infância e transformando os pequenos em grandes consumidores vorazes e automatizados.
Cloaca da direita, a Globo avançou impiedosamente contra o governo trabalhista, manipulando debates, destruindo reputações, mancheteando mentiras, falsificando biografias, dando voz aos insensatos e calando adversários.
Ubíqua, a Globo está no jornal impresso, na internet, no rádio, na TV fechada e aberta, está por toda parte.
Seus colunistas se revezam por todos estes meios, confundindo os cidadãos que, ouvindo várias vozes, pensam estar ouvindo vozes variadas, mas ouvem somente uma pequena variação do mesmo discurso.
Quanto ao discurso, todos sabemos, o lugar de fala da Globo é a Casa Grande. Por isso mesmo, uma negra só é destaque na emissora durante o carnaval: nua, erotizada, cheia de tremeliques e sorridente.
A Globeleza é a glamourização da mucama.
Nas novelas, os pretos quase sempre são pobres, domésticos indomesticáveis e servos insolentes ou bajuladores. Se mulher, é objeto sexual.
Moradores da periferia só aparecem nas editorias de polícia, sendo presos ou sendo assassinados, mas sempre culpados. Ou chorando por estarem desabrigados após um incêndio ou uma enchente, uma gente que só serve para exibir tragédia e violência.
Essa lavagem cerebral criou uma enorme alcateia de midiotas. Midiotizados, estes bonecos de ventríloquo papagueiam tudo o que sai pela culatra global, acham os nordestinos um bando de vagabundos preguiçosos, acreditam que os negros se fazem de vítima, que toda mulher gosta de apanhar e ganhar menos que os homens, que todo favelado a partir dos dez anos de idade é um criminoso em potencial, que a polícia só mata traficantes e quem troca tiros com ela, que o filho do Lula comprou uma pirâmide no Egito e que não existe racismo no Brasil.
Acreditam, inclusive, que homens de bens são, sempre, homens de bem.
Não é de se estranhar que os midiotas apoiam uma intervenção militar, tal qual a platinada fez quando tudo começou.
A midiotia é a grande contribuição destes 50 anos em que a Globo trabalhou, diuturnamente pela imbecilização do povo brasileiro.
A Globo faz 50 ânus, é muita, mas muita merda pra comemorar.
Palavra da salvação.
Lelê Teles
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