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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Sobre igualdade de oportunidades

26 de Agosto de 2015, 13:31, por MariaFrô

O vídeo a seguir traz dois depoimentos de dois trabalhadores xarás que reconhecem que suas vidas mudaram nos governos de Lula e Dilma. Ambos afirmam que, pela primeira vez, o pobre passou a ter igualdade de oportunidades, acesso à casa, a bens de consumo, a viagens aéreas e a curso superior.

Eles ainda fazem questões pertinentes aos políticos que tentam de todas as maneiras apear Dilma do poder.

A pessoa que fez a gravação dos depoimentos se identifica como Elisabeth Dutra. O vídeo foi gravado na UNIP.

A fala de ambos mostra muita coerência e um discurso dissonante ao discurso de ódio que virou rotineiro no país. É surpreendente, confira:

Ps. Há um erro de concordância

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Lelê Teles: ‘é pau, é pedra, é o fim do caminho…’

25 de Agosto de 2015, 12:29, por MariaFrô

ENFIM, O FIM

Por Lelê Teles

25/08/2015

aécioderrotado

tudo começou quando a direita percebeu, mais uma vez, que não tinha votos suficientes para derrotar Dilma em 2014.

ardilosos, tentaram então deslegitimar os votos que nunca teriam:

quem recebe bolsa família não deveria votar, alegaram, enquanto faziam contas.

computaram e acharam que ainda lhes faltavam votos. então, ampliaram a canalhice: também não deveriam votar os que se beneficiam das cotas nas universidades, quem conseguiu comprar uma casa própria pelo Minha Casa Minha vida, quem foi atendido pelo Mais Médicos…

refizeram as contas e ainda lhes faltavam votos. passaram a tentar constranger os que não votavam neles.  

que os votos dos nordestinos não tinham valor porque, bovinos, nordestinos não sabiam votar; a não ser os que por acaso voltavam na direita.

feito os ajustes, tudo com a força e a farsa da grande imprensa, o PSDB se viu como um cachorro que cai da mudança, sem rumo, sem norte e nem nordeste, preso ao sudeste e a uma elite desmiolada e midiotizada.

elitista, sem liderança popular, sem projeto de Brasil para o futuro, sem carisma (vide Serra e FHC) e sem caráter (vide Aécio e Sampaio).

perceberam, tarde demais, que tudo o que sempre tiveram foi uma mídia amiga.

são tão frágeis que uma simples menção a um aeroporto construído nas terras da família do tucano, para benefício próprio, comprometeu seriamente sua candidatura.

não foram reportagens, esmiuçamentos, escarafunchações, foi uma nota na Folha e uma pergunta de Bonner.

pronto, o candidato perdeu o equilíbrio emocional ao sair de sua zona de conforto e nunca mais retomou a sanidade.

após perder a quarta eleição presidencial seguida, o tucanato, os inocentes úteis midiotizados e seus colegas midiosos, fizeram como o Fluminense, partiram para o tapetão.

covardes, se apoiaram na figura minúscula do Pequeno Kim e dos Retardados Online. 

bisonhamente, queriam sair do xeque-mate enchendo o tabuleiro de piões.

começaram pedindo a recontagem dos votos, quem não se lembra? queriam auditar as urnas.

deram com os burros n’água.

aí partiram para o impugnação da candidatura, entrou grana suja na conta da presidenta e tal.

o TSE pediu para que tirassem o cavalinho da chuva.

impeachment, gritaram em coro nas varandas gourmetizadas. 

ela é corrupta, gritaram garotões com fardamento da CBF; ela é assassina, se encartaizavam pelas ruas senhoras anacrônicas a pedir a morte da presidenta; ela não tem marido e é contra família, diziam umas jovens peladas, entre uma pose e outra, a exibir as cirurgias plásticas pelas avenidas.

não há nada contra ela, as investigações a inocentam, não se pode impedi-la de governar sem provas concretas de cometimento de crimes. 

parem de relinchar, alegaram os legalistas. 

aí, cansada de micar, a mídia pulou fora. cansados da brincadeira com coisa séria, empresários e banqueiros desautorizaram o golpe.

até a imprensa internacional se cansou dos patetas patéticos.

mas, obcecados pelo poder, ele insistem.

FHC, córvicamente, pediu para a presidenta renunciar, no que foi copiado por seus papagaios.

Dilma respondeu: nem que a vaca tussa.

agora, ato final, num descarado e abjeto desespero, Noblat sugere que ela se suicide. 

ao que ela responderá, nem morta!

o clima é de fim de feira. os que gritavam contra a corrupção saem do embate sujos de lama, Cunha pode pegar mais de um século de cadeia.

Tucanos históricos demonstram, publicamente, sentir vergonha do que Aécio fez com o partido.

em um quiosque na praia de Ipanema, curando a ressaca com uma água de coco geladíssima, Aécio houve uma canção, alegro ma non troppo: 

“é pau, é pedra, é o fim do caminho…”

palavra da salvação.

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PR pede que Cunha devolva 80 milhões aos cofres públicos

23 de Agosto de 2015, 10:40, por MariaFrô

Eduardo Cunha usou até igreja para lavar dinheiro de propina

O procurador-geral pede que o presidente da Câmara seja condenado por corrupção e lavagem, e devolva US$ 80 milhões aos cofres públicos

Por Najla Passos, Carta Maior
21/08/2015
reprodução

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta (20), denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é suspeito de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões em propinas de uma empresa contratada pela Petrobrás, no esquema investigado pela Operação Lava Jato.

O presidente da Câmara é acusado também pelo crime de lavagem de dinheiro. De acordo com o MP, ele usou até mesmo a igreja evangélica que frequenta, a Assembleia de Deus de Madureira, no Rio de Janeiro, para ‘esquentar’ parte do dinheiro recebido de propina. Curiosamente, a mesma igreja em que ele comemorou sua vitória para a presidência da Câmara, no início deste ano.

Conforme o procurador-geral, Cunha integrava o esquema liderado pelo então diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Ceveró, e pelo operador do PMDB, Fernando Soares, o “Fernando Baiano”, ambos já condenados por participação em crimes relacionados à Petrobrás. A peça sustenta que, de 2006 a 2012, os três receberam US$ 40 milhões em propinas para favorecer a contratação do estaleiro sul-coreano Samsung Heavy Industries CO, para a construção de dois navios-sonda para Petrobrás.

O “negócio” foi intermediado pelo executivo Júlio Camargo, que passou a representar o estaleiro sul-coreano no país e a receber, a título de comissão, o montante que o pagaria e o que seria distribuído em propinas. O problema é que em 2010, por questões contratuais, a Samsung deixou de pagar a “comissão” de Camargo que, por consequência, suspendeu o pagamento da propina de Baiano, Ceveró e Cunha.

O último, então, se valeu da sua prerrogativa de deputado federal para chantageá-lo, ameaçando inviabilizar os contratos da Samsung com a Petrobrás, ambos feitos sem licitações e com base em várias outras irregularidades. E para não se envolver diretamente no esquema, usou a então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), muito próxima a ele, para apresentar pedidos de informações sobre os contratos ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério das Minas e Energia.

Cunha, entretanto, deixou rastros no sistema de informática da Câmara. Uma diligência realizada pelo MP atestou que, embora assinados oficialmente por Solange, os documentos foram criados pelo próprio deputado: sua assinatura digital, que só pode ser obtida mediante acesso com sua senha pessoal e intransferível, conta nos arquivos.

Na investigação, o MP levantou também que a pauta nada a tinha a ver com o trabalho regular de Solange, que jamais havia solicitado coisa parecida nos seus dois mandatos como deputada federal. Por isso, ambos são acusados de corrupção passiva. O procurador-geral pede, inclusive, que Cunha devolva aos cofres públicos o montante de US$ 80 milhões, ou cerca de R$ 278 milhões.

O procurador-geral também pede que o STF instaure processo contra Cunha por lavagem de dinheiro. Na denúncia, demonstra como o dinheiro da propina era lavado em paraísos fiscais no exterior e depois retornava para o país, via contas do Fernando Baiano e do doleiro Alberto Youssef, também já condenado por crimes envolvendo o esquema da Petrobrás. Evangélico atuante, Cunha também usou a igreja que frequenta para receber parte do dinheiro da propina, em uma operação ilegal que ele e seus operadores chamavam de “doação”.

“Inocente” e “aliviado”

Em nota, Cunha reafirmou que é inocente e se disse aliviado pelo fato da denúncia ter saído do MP e chegado ao judiciário. Ele voltou a atacar o procurador geral da República, a quem atribui a responsabilidade por ter sido incluído na investigação. “Fui escolhido para ser investigado. Agora, ao que parece, estou também sendo escolhido para ser denunciado”, disse. O presidente da Câmara também reiterou que permanecerá no cargo.

Parlamentares de dez partidos – PT, PSOL, PSB, PPS, PTD, PROS, PTB, PR, PSC e até o PMDB do próprio Cunha – divulgaram hoje um manifesto pedindo seu afastamento. “A denúncia é extremamente consistente. Há fatos robustos ali que inviabilizam que ele continue a frente da presidência da Câmara”, afirmou o deputado Henrique Fontana (PT-RS), que assina o manifesto.

Segundo ele, nos últimos meses Cunha tem dado diversas demonstrações de que não se furtará a usar o cargo em proveito próprio, como ocorreu no caso da contratação da consultoria Kroll, que consumiu cerca de R$ 1 milhão dos cofres públicos para investigar os delatores dele na Operação Lava Jato. “Ele não tem mais condições de continuar presidindo a Câmara”, resumiu.

No manifesto, os deputados são categóricos. “Exercer a presidência da Câmara dos Deputados exige equilíbrio, postura ética e credibilidade. A responsabilidade de dirigente maior de uma das casas do poder legislativo é incompatível com a condição de denunciado. Em defesa do Parlamento, clamamos pelo afastamento imediato de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados”, diz o documento.

Nas manifestações que ocorreram nesta quinta (20) em 23 cidades do país, tanto em apoio à permanência no cargo da presidenta Dilma Rousseff quanto em protesto contra o ajuste fiscal do governo, o “Fora Cunha” foi uma das palavras de ordem mais ouvidas. As críticas a pauta conservadora que ele implantou no Congresso uniram todos os manifestantes, de um e de outro lado.

Collor de Mello

Nesta quinta (20), o procurador-geral da República também denunciou ao STF o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que em 1992 renunciou ao cargo de presidente do país para fugir de um processo de cassação. Pela denúncia, Collor recebeu cerca de R$ 26 milhões de propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. O processo contra ele, porém, corre em segredo de justiça e são poucas as informações já disponíveis.

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Época e o apagamento da Memória das viagens de FHC e de seu instituto

20 de Agosto de 2015, 9:08, por MariaFrô

Se você fizer uma pesquisa no google sobre o ano seguinte em que FHC deixou a presidência, começou a viajar pelo mundo para dar palestras cobrando 50 mil dólares e criando um Instituto tal como fez Lula, curiosamente a matéria de Época sumiu do mapa. Ela está no motor de busca do Google, mas ao clicar no link dá página não encontrada.

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Ainda bem que tem webcache e antes que suma do motor de busca do google, vamos printá-la e registrá-la para a eternidade. A reportagem de capa de 11 anos atrás mostra como nossa imprensa é seletiva. Fernando Henrique fazer a mesma coisa que Lula faz hoje: criar um instituto e dar palestras era bacana, mas quando o ex-presidente é Lula, mesmo que seja tudo declarado e transparente é ‘ilegal’

23/04/2004 – 22:19 | EDIÇÃO Nº 310

REPORTAGEM DE CAPA

Fernando Henrique S/A

Ex-presidente viaja pelo mundo, cobra US$ 50 mil por palestra e prepara inauguração de instituto com seu nome

DAVID FRIEDLANDER E LEANDRO LOYOLA

 

Fotos: Otávio Dias de Oliveira/ÉPOCA
NOVO ENDEREÇO
FHC já trabalha em sua nova sala no instituto. Ao lado, o antigo bar do Automóvel Clube, que foi restaurado

O ex-professor, senador, ministro e presidente da República Fernando Henrique Cardoso agora é uma celebridade. Desde que deixou o Palácio do Planalto, no ano passado, FHC já faturou cerca de R$ 3 milhões dando palestras para empresários e intelectuais, no Brasil e no exterior. Está escrevendo um livro sobre seu governo, que deverá ser publicado ainda neste ano. Sua próxima grande tacada será o lançamento do Instituto Fernando Henrique Cardoso, no dia 22, em São Paulo. Montado com luxo, mas sem ostentação, o lugar foi criado para preservar na História a memória de seu governo e de sua obra acadêmica. Aos 72 anos, depois de oito anos das delícias e pesadelos da Presidência, Fernando Henrique está levando um vidão. Transforma fama em dinheiro, faz política quando bem entende e viaja duas vezes por mês para o exterior para exercitar seus dotes intelectuais. E prova que não sonha em voltar à Presidência da República.

Até agora se sabia apenas vagamente das atividades de FHC fora do governo. Ele só aparece viajando e, de vez em quando, falando de política. A novidade é que longe do público o ex-presidente virou atração no mundo empresarial e já é um dos conferencistas mais bem pagos do mundo. Cobra US$ 50 mil (cerca de R$ 150 mil no Brasil) – preço livre de impostos, hospedagem e passagem aérea, gastos que ficam por conta do cliente. No Brasil, ninguém cobra mais caro. ‘O critério foi pedir metade do que Bill Clinton (ex-presidente dos Estados Unidos) cobra’, diz George Legmann, o agente que cuida das palestras e dos direitos autorais dos livros de Fernando Henrique. Da metade do ano passado para cá, foram 22 conferências, seis delas em outros países. Contrataram os serviços do ex-presidente a AmBev, a Medial Saúde, os bancos Pátria e Santander (este em Madri), a ACNielsen e o Banco Central do México, entre outros.

INSTITUTO
No subsolo, um bunker com salas climatizadas para conservar o acervo de 330 mil peças de FHC

FHC exige uma conversa pessoal com o cliente antes da conferência. São encontros de meia hora, apenas para combinar o tema. O ex-presidente tem falado sobre globalização, educação e ética. Além dos eventos de empresas, seu mercado abrange também as universidades. No exterior elas pagam honorários fixos, entre US$ 10 mil e US$ 20 mil. ‘No Brasil eu faço de graça. As universidades aqui não têm dinheiro para isso’, afirma. FHC custa caro porque é uma raridade: tem vasto preparo acadêmico, contatos internacionais e uma extensa experiência política. ‘FHC é visto como um estudioso do Brasil, tem categoria para fazer grandes projeções e os empresários acreditam que ele pode ajudar a decifrar melhor o governo’, explica Luís Fernando Lopes, economista-chefe do banco Pátria.

Fernando Henrique fica incomodado quando o assunto é dinheiro. Notório pão-duro, ressalta que recebe apenas aposentadoria proporcional como professor da USP e que ex-presidente não tem pensão. Tergiversa quando alguém pergunta sobre os honorários das palestras e não conta quem está bancando o Instituto Fernando Henrique Cardoso. A compra de um andar e dois subsolos que pertenciam ao Automóvel Clube, no Centro de São Paulo, custou R$ 900 mil e a reforma já ficou em cerca de R$ 3 milhões. Para implantar o instituto e depois mantê-lo, FHC calcula que precisa de R$ 30 milhões. Tem cerca de R$ 15 milhões, boa parte arrecadada entre empresários que admiram o que ele fez no governo. Alguns desses contribuintes formaram um grupo que doou R$ 1 milhão por cabeça. O dinheiro chega em parcelas mensais na Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que administra o fundo. ‘O rendimento mensal será usado para sustentar o instituto ao longo do tempo’, explica José Expedito Prata, diretor do IFHC, que estima os custos em R$ 150 mil por mês.

Calé/ÉPOCA
ROTINA
FHC com Neves (à dir.) e Márcio Cypriano, do Bradesco: empresários tietes
PRESTÍGIO
Conferência com Stanley Fischer
e Paul Volker

A idéia do instituto foi inspirada no que fazem os presidentes americanos. Uma equipe de historiadores cuida das 330 mil peças do acervo do ex-presidente. São documentos da Presidência, de seu tempo no Senado, livros, presentes e arquivo pessoal, guardados num subsolo que parece o cofre-forte de banco, com controle de temperatura e umidade. A idéia é preservar a memória do ex-presidente para que sua história possa ser consultada no futuro. Além disso, uma equipe de assessores vai coordenar a realização periódica de seminários nacionais e internacionais para discutir temas da atualidade. No futuro, todo o material e o dinheiro do fundo serão doados à Universidade de São Paulo (USP).

A inauguração do instituto será uma festa grandiosa. Se todos os convidados vierem, vai ser preciso chamar o Exército para cuidar da segurança: estão confirmadas as presenças de figurões da política mundial como o ex-presidente americano Bill Clinton, o francês Lionel Jospin, os portugueses Mário Soares e Antonio Guterrez. De Clinton, ele é muito próximo. No ano passado, Alberto Neves, presidente da Compuware no Brasil, assistiu a uma palestra de Clinton nos Estados Unidos. Na saída, deu a sorte de poder trocar algumas palavras com o ex-presidente americano. Ao dizer que era brasileiro, ouviu o seguinte: ‘Tem um homem que eu admiro muito no Brasil. É inteligente, íntegro e honesto’. Neves pensou logo em Pelé, mas Clinton completou: ‘É o ex-presidente Fernando Henrique’. Há duas semanas, num evento de empresários em Comandatuba, na Bahia, Neves relatou a história a FHC.

Calé/ÉPOCA
INTERVALO
Na semana passada, almoço de negócios em Nova York

Na semana passada, enquanto sua esposa, Ruth, viajava com as netas para Buenos Aires, FHC embarcou para Nova York. Participou de reuniões na Fundação Rockefeller, na ONU e deu aula na Universidade de Princeton. FHC viaja duas vezes por mês para o exterior, onde passa boa parte de seu tempo. Lá fora, anda a pé ou de metrô. No Brasil, circula com carro oficial e motorista destinado pelo governo a ex-presidentes. Tem ainda três seguranças e dois assessores que são coordenadores do instituto.

Está protegido e bem assessorado, mas não tem mais ajudante-de-ordens para as coisas mais comezinhas. Foi forçado a aprender como receber e mandar e-mails (quem fazia isso era a secretária e dona Ruth). Fez menos progresso com o celular, que continua na mão do segurança.

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Lula entra com ação contra O Globo por conta de mentiras sobre triplex no Guarujá

19 de Agosto de 2015, 17:29, por MariaFrô
NOTA À IMPRENSA
Lula entra com ação contra O Globo por conta de mentiras sobre triplex no Guarujá
São Paulo, 19 de agosto de 2015,
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta terça-feira (18) com uma ação pedindo reparação por danos morais contra matéria publicada pelo jornal O Globo, intitulada “Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula”. O diário carioca publicou no dia 12 de agosto uma reportagem na qual afirma que o ex-presidente seria dono de um apartamento triplex no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e que o empreendimento estaria ligado de alguma forma ao doleiro Alberto Youssef.
Antes da publicação do artigo, o Instituto Lula esclareceu ao jornalista, que Marisa Letícia, esposa do ex-presidente, adquiriu a prestações, uma cota no empreendimento e que a família do ex-presidente não tem nenhum apartamento, quanto menos um tríplex. Não foi a primeira vez que isso foi esclarecido a este repórter e o jornal carioca optou por dar continuidade a mentira que vem repetindo desde dezembro do ano passado.
O autor da matéria insistiu na versão mentirosa, com amplo destaque tanto na versão impressa do jornal, quanto na internet.  O Instituto Lula respondeu ao Globo em nota no dia 14 “Lula não tem apartamento no Guarujá. E se tivesse?” (http://www.institutolula.org/lula-nao-e-dono-de-um-apartamento-no-guaruja-e-se-tivesse)
Em sua edição de sábado (15 de agosto), o jornal tentou justificar a atribuição da propriedade do imóvel pelo ex-presidente por informações passadas pela “vizinhança”, ou seja, fez um jornalismo baseado em fofocas de corredor de prédio.
A ação demonstra que a matéria teve claro caráter difamatório e o mero registro burocrático do outro lado não compensa os danos morais causados pela veiculação de graves mentiras. Que foram criadas relações que não existem entre uma cota de empreendimento adquirida a prestações pela família do ex-presidente e Alberto Youssef, criminoso reincidente.
Acesse a íntegra da ação aqui. Recomendamos a leitura para a compreensão do caso e a percepção da gravidade das ilações e erros jornalísticos cometidos pelos jornalistas de O Globo.

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