Parte do Manifesto Surrealista - André Breton - 1924
19 de Fevereiro de 2014, 22:39 - sem comentários aindaManifesto do Surrealismo
(André Breton - 1924)
Tamanha é a crença na vida, no que a vida tem de mais precário, bem entendido, a vida real, que afinal esta crença se perde. O homem, esse sonhador definitivo, cada dia mais desgostoso com seu destino, a custo repara nos objetos de seu uso habitual, e que lhe vieram por sua displicência, ou quase sempre por seu esforço, pois ele aceitou trabalhar, ou pelo menos, não lhe repugnou tomar sua decisão ( o que ele chama decisão! ) . Bem modesto é agora o seu quinhão: sabe as mulheres que possuiu, as ridículas aventuras em que se meteu; sua riqueza ou sua pobreza para ele não valem nada, quanto a isso, continua recém-nascido, e quanto à aprovação de sua consciência moral, admito que lhe é indiferente. SE conservar alguma lucidez, não poderá senão recordar-se de sua infância, que lhe parecerá repleta de encantos, por mais massacrada que tenha sido com o desvelo dos ensinantes. Aí, a ausência de qualquer rigorismo conhecido lhe dá a perspectiva de levar diversas vidas ao mesmo tempo; ele se agarra a essa ilusão; só quer conhecer a facilidade momentânea, extrema, de todas as coisas. Todas as manhãs, crianças saem de casa sem inquietação. Está tudo perto, as piores condições materiais são excelentes. Os bosques são claros ou escuros, nunca se vai dormir.
Fonte: http://crabastos.blogspot.com.br/2010/07/surrealismo.html
MOVIMENTO MODERNISTA NO BRASIL
19 de Fevereiro de 2014, 22:23 - sem comentários aindaE
A SEMANA DA ARTE MODERNA
As duas primeiras décadas do século XX foram marcadas pela crise do capitalismo e o nascimento da democracia de massas. A revolução socialista ameaçou a burguesia e esta, tomou consciência deste risco. O progresso materializado, nas invenções do telégrafo, automóvel, lâmpada, cinema, avião e telefone, geraram uma euforia – consequência da revolução científica experimentada naquele momento – que influenciaram em muito os movimentos modernistas, no Brasil e no mundo.
Esta euforia, no entanto, durou pouco. A desconfiança nos sistemas políticos, sociais e filosóficos vigentes, levou a sociedade a questionar os valores de seu tempo. Conhecido como os: "anos loucos", esse período é marcado, principalmente, pela ânsia de viver freneticamente, fruto da incerteza lançada pela guerra quanto à possibilidade de paz.
Para definirmos o que é o Modernismo brasileiro precisamos conhecer o processo social e histórico pelo qual o Brasil estava passando, o termo identifica-se com o movimento desencadeado pela Semana de Arte Moderna de 1922. Em 13, 15 e 17 de fevereiro daquele ano, conferências, recitais de música, declamações de poesia e exposição de quadros, realizados no Teatro Municipal de São Paulo, apresentam ao público as novas tendências das artes do país. Seus idealizadores rejeitam a arte do século XIX e as influências estrangeiras do passado. Defendem a assimilação das tendências estéticas internacionais para mesclá-las com a cultura nacional, originando uma arte vinculada à realidade brasileira.
O movimento modernista brasileiro está inserido num momento histórico de tentativa de reestruturação da sociedade, em busca de nova saída política, fatos históricos significativos que a antecederam, exerceu influência nas ideias de mudança e ruptura entre o velho e o novo, expressadas naquele momento. Os acontecimentos que precederam 1922, e, especificamente, a Primeira Guerra Mundial, que teve início em 1914, alterou imensuravelmente o mundo ocidental e teve seus reflexos no Brasil.
René Thiollier (1) Manuel Bandeira (2) Mário de Andrade (3) Manoel Vilaboin (4) Francesco Pettinati (5) Cândido Motta Filho (6) Paulo Prado (7) Não identificado (8) Graça Aranha (9) Afonso Schmidt (10) Goffredo da Silva Telles (11) Couto de Barros (12) Tácito de Almeida (13) Luís Aranha (14) Oswald de Andrade (15) Rubens Borba de Moraes (16)
Fonte: Arquivo Mário de Andrade do Instituto de Estudos Brasileiros – USP, reprodução, Cezar Coureiro, Arq. Rio Gráfica, Arq. Ed. Globo, Eduardo Queiroga, Arq. Ed. Globo
REFERÊNCIAS
ARTE NO BRASIL. A revolução da arte moderna. São Paulo: Nova Cultural, n. 7, p. 193-220, 1986.
BANCO DE DADOS DA FOLHA ON LINE. Semana da arte moderna: o sarampo antropofágico. Disponível em: acesso em: 30 maio 2003.
★★★ PIÁ DE PRÉDIO ★★★
19 de Fevereiro de 2014, 22:10 - sem comentários aindaPiá de Prédio de tanto ter sido mimado, ficou assim meio recalcado, sorriso falso e desanimado. A sua volta sempre há o bajulador desalmado com cara de rescaldado, poderia ter sido isolado se tivéssemos as providências tomado.
Piá de Prédio tem forçado na mídia como bem colocado, mas como sempre é tudo manipulado e desta maneira veiculado por isto tome cuidado o que lhe é apresentado.
Piá de Prédio é assim meio desavergonhado, amigo do Mineirinho dos olhos esbugalhado, dos olhos do Mineirinho é o resultado do que naquele prato tem sempre cheirado.
Piá de Prédio tem amigo até no Senado, o dito do Senador é mais do que retocado, com Botox e apliques de sobrancelha se acha recauchutado, sempre idealizado como homem probo e moralizado. Da moral do sujeito do Senado muitos tem duvidado, dizem que é tudo bem enfaixado, tudo falsificado para mostrar um homem bem intencionado.
Piá de Prédio tem sempre se achado o garanhão enamorado, mas deve tomar cuidado, pois tudo foi fotografado, quer sempre manter a aparência do moço bem casado.
Piá de Prédio bem assessorado, sempre enfocado ao seu eleitorado, como o primeiro colocado, mas isto será desenrolado quando outubro houver chegado, seu castelo de areia será desmoronado com o verdadeiro resultado, deixando quem sabe até em terceiro colocado.
Piá de Prédio com cara de coitado, não ficará conformado com o resultado do pleito que será anunciado.
@ CRABASTOS
★★★ NÓ NO CÉREBRO ★★ NÓ NO CÉREBRO ★ ★ NÓ NO CÉREBRO ★★★
19 de Fevereiro de 2014, 21:34 - sem comentários ainda★★★NÓ NO CÉREBRO ★★NÓ NO CÉREBRO ★★★
★★★ NÓ NO CÉREBRO ★★ NÓ NO CÉREBRO ★ ★★
★★★ NÓ NO CÉREBRO ★★ NÓ NO CÉREBRO ★ ★★
Celebrando o Cérebro ao lado do cerebelo, massa cinzenta que se ausenta, pensamentos, afugenta.
Afugenta nesta pungência desvairada, desta vida mal tratada, na morte não se leva nada.
Ausenta pensamento da massa cinzenta, ao lado do Cerebelo e do Cérebro que afugenta a morte mal tratada, desta vida não se leva nada.
De nada Celebra a morte desvairada que se ausenta em pensamentos cinzentos do cérebro e do cerebelo ao lado de pungências desvairadas.
Pensamentos que não se leva a nada, da vida da morte cinzenta, desvairada que afugenta a massa do cérebro e do cerebelo.
A massa afugenta a pungência do pensamento da vida da morte do Cérebro do Cerebelo mal tratado, desvairado cinzento que de nada celebra, mas se leva a ausência.
De nada se leva a ausência da vida, da morte do cérebro e do cerebelo, que afugenta a massa. Da pungência desvairada celebram-se pensamentos cinzentos.
É do Cérebro que se celebra a massa cinzenta, mal tratada, pensamento que se ausenta que afugenta que não se leva a nada, da vida e da morte desvairada!
Saudações Vermelhas Camaradas ☭☭☭!
CRABASTOS@