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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Tratado militar assinado com EUA altera equilíbrio na América Latina

28 de Março de 2017, 13:27, por Jornal Correio do Brasil

Às pressas, a assinatura do tratado ocorreu após a chegada de Temer ao Palácio do Planalto. Seguiu no bojo do golpe de Estado, em curso no país

 

Por Redação, com agências internacionais – de Brasília, Buenos Aires, Londres e Washington

 

O tratado militar assinado entre o Brasil e os Estados Unidos, sem muito alarde, na semana passada, pavimenta a estrada para que o Reino Unido se junte ao clube que espera extrair novas riquezas da república sul-americana. O secretário britânico de Negócios Internacionais, Liam Fox, concilia sua agenda com seus equivalentes brasileiros. Visam uma rodada de conversas sobre a indústria bélica brasileira. O encontro segue sem data confirmada no Itamaraty, como constatou a reportagem do Correio do Brasil.

Jungmann assinou acordo para que os EUA possam explorar novos negócios no país

Jungmann assinou tratado para que os EUA possam explorar novos negócios no país

Diante dos documentos com a assinatura de Raul Jungmann, atual ocupante do Ministério da Defesa, há espaço para os norte-americanos e seu principal aliado. Os britânicos se preparam para deixar a União Europeia (Brexit) e buscam novos mercados.

Na última quarta-feira, Brasil e EUA fecharam acordo para venda de equipamentos norte-americanos para as Forças Armadas. A medida não requer aprovação do Congresso. Por esta modalidade de entendimento, basta que o governo do presidente de facto, Michel Temer, concorde com a abertura de mercado para a indústria bélica norte-americana.

Base de Alcântara

Trata-se, segundo a rede norte-americana de comunicação Bloomberg, “do maior sinal, até agora, de mudança na política externa da maior economia latino-americana. Isso, após mais de uma década de regulação por parte da esquerda, encerrada no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. Este tratado também assinala os esforços dos brasileiros para uma nascente indústria de Defesa”.

Segundo o secretario Flavio Basílio, do Ministério da Defesa, “o documento é um outro passo para que os laços com os norte-americanos permitam importantes parcerias tecnológicas que embasarão a indústria bélica”. O tratado também vai em direção ao objetivo dos militares dos EUA de ocupar a base para lançamento de foguetes em Alcântara, no Maranhão. E foi exatamente o que ele fez.

A embaixada dos EUA, em Brasília, evitou qualquer comentário sobre o assunto.

Cooperação

O Convênio para Intercâmbio de Informações em Pesquisa e Desenvolvimento (MIEA – Master Information Exchange Agreement, na sigla em inglês), ainda segundo Basílio, permitira que os dois países levem adiante, em parceria, projetos de desenvolvimento tecnológico. No caso, apesar da sinalização de mão dupla, os papéis ficam bem definidos pela dimensão das máquinas de guerra, nos dois países.

Às pressas, a assinatura do tratado ocorreu após a chegada de Temer ao Palácio do Planalto. Seguiu no bojo do golpe de Estado, em curso no país. Coube à Chefia de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e pela Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa (Seprod) traçar os detalhes técnicos.

Secretário da Seprod, Basilio admite que o documento “é a base para se estabelecer qualquer tipo de cooperação bilateral com os EUA”. As negociações foram ampliadas depois que Raul Jungmann e a então embaixadora norte-americana no Brasil, Liliana Ayalde, participaram do Diálogo da Indústria de Defesa, um encontro bilateral que restaurou a forma subsidiária entre os países, toralmente reformulada durante os governos de Lula e Dilma.

Horizonte amplo

O acordo fechado, a toque de caixa, entre o Brasil e os EUA, no campo da indústria bélica, segue em paralelo com os objetivos geopolíticos dos norte-americanos de reforçar posição no Cone Sul da América Latina. Desde o início das negociações até a assinatura do tratado, na semana passada, os diálogos entre Brasília e Washington, e de ambos com Buenos Aires, intensificaram-se nos últimos seis meses.

A recente visita do então presidente Barack Obama à capital portenha, em um dos últimos atos externos, selou o acordo. O chefe de Estado argentino Mauricio Macri autorizou a instalação de duas bases dos EUA no país. Uma em Ushuaia, na Terra do Fogo, e outra na Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai.

Segundo José Carlos de Assis, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ e professor de Economia Internacional da UEPB, “a base em Ushuaia é uma projeção próxima e direta sobre a Antártica”. É a maior reserva gelada de água doce do mundo; “além de conter importantes minerais estratégicos”, lembra.

Água, recurso vital

Uma recente matéria do diário argentino Integración Nacional já ventilava a mesma opinião. Trata-se da entrevista de Elsa Bruzzone, especialista em geopolítica, estratégia e Defesa. Ela também integra o Centro de Militantes para a Democracia Argentina (CEMIDA).

— Os EUA utilizam diversos pretextos, entre eles o de ‘ajuda humanitária’ e ‘apoio diante de catástrofes naturais’. Objetivam instalar bases militares disfarçadas de bases científicas. Estas bases encobertas eles sempre as instalam em zonas onde há recursos naturais altamente estratégicos. Entre eles, água, terra fértil para produção de alimentos, minerais, petróleo, biodiversidade — afirmou a analista argentina.

Segundo Bruzzone, os EUA querem “fechar o cerco sobre todos os recursos naturais” da América. 

— As bases militares, cobertas e encobertas, que instalaram na América Central e no Caribe, somadas às que possuem na Colômbia, no Peru, no Chile e no Paraguai, junto com a base militar da OTAN nas Malvinas mais o destacamento britânico nas Ilhas Georgias fecham o cerco sobre todos nossos recursos naturais. E reafirmam sua presença na Antártida — acrescentou.

Dois aquíferos

Neste contexto, cabe lembrar que o Brasil, que compartilha mais de 1,2 mil km de fronteira com a Argentina, possui dois aquíferos subterrâneos de enorme importância: o Guarani e o Alter do Chão. Este último, aliás, é considerado o maior depósito de água potável do mundo, com 86 mil km³ de água doce.

Segundo afirma o professor Assis, “o governo Macri nos expõe à presença militar norte-americana de uma forma que cria desconforto em todo o Cone Sul”.

“A Argentina deverá escolher entre sua aliança estratégica com o Brasil, que lhe tem garantido sobrevivência econômica. Sem deixar a condição de subordinada aos interesses de Washington. Se colocar os pesos na balança, verá que a aliança com o Brasil interessa mais. A não ser que confunda Brasil com José Serra!”, acrescenta o texto.

As tratativas ocorreram durante a gestão do senador José Serra (PSDB-SP), enquanto ocupava o Ministério das Relações exteriores. Ele foi denunciado pelo WikiLeaks. Serra teria negociado com interesses norte-americanos para mudar o regime de partilha do pré-sal. Além disso, aberto as portas do setor à exploração de corporações estrangeiras.

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Rio: dinheiro recuperado pela Lava Jato será usado para pagar aposentados

19 de Março de 2017, 13:36, por Jornal Correio do Brasil

O dinheiro faz parte de um montante de cerca de R$ 320 milhões que foram recuperados durante a investigação de um esquema de corrupção envolvendo o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

A 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro autorizou o uso de R$ 250 milhões recuperados pela Operação Lava Jato no Rio para o pagamento de 140 mil servidores inativos do Estado que recebem até R$ 3.200. O dinheiro faz parte de um montante de cerca de R$ 320 milhões que foram recuperados durante a investigação de um esquema de corrupção envolvendo o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral.

O dinheiro faz parte de um montante de cerca de R$ 320 milhões que foram recuperados durante a investigação

De acordo com o procurador da República Jessé Ambrósio dos Santos Júnior, que integra a força-tarefa da Lava Jato no Rio. O uso do dinheiro para o pagamento dos aposentados foi negociado com o governo fluminense. O anúncio sobre quando o dinheiro estará disponível será feito ao longo desta semana.“A gente falou que devolveria o dinheiro do Estado. Desde que ele fosse atrelado ao pagamento de servidores”, disse o procurador.

Recurso contra Adriana Ancelmo

Cabral e sua esposa Adriana Ancelmo foram presos no final do ano passado, na chamada Operação Calicute. Junto com assessores e outros acusados no esquema. Eles são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ambos estão presos no Complexo Penitenciário de Bangu.

Na última sexta-feira (18), a Justiça concedeu à Adriana Ancelmo o direito de cumprir a prisão preventiva em casa. Devido ao fato de que ela e Cabral tem dois filhos menores de idade.

Segundo o procurador Jessé, o Ministério Público Federal já impetrou um mandado de segurança na Justiça Federal contra a decisão de conceder a prisão domiciliar a Adriana.

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Greve Geral 100 anos: pauta bem definida, contra trabalho infantil e exploração das mulheres, parou São Paulo

16 de Março de 2017, 12:36, por NPC - Núcleo Piratininga de ComunicaçãoNPC – Núcleo Piratininga de Comunicação

[Por Isaías Dalle/CUT Brasil - 10.03,17] Em 2017, comemoram-se os 100 anos da primeira e mais bem-sucedida Greve Geral brasileira. O movimento, embora tenha atingido outras cidades do país, como o Rio de Janeiro, teve seu epicentro e auge na capital de São Paulo, o centro industrial mais avançado. Segundo diferentes autores que estudaram aquela Greve, um dos principais motivos do sucesso da paralisação – que em julho deixou São Paulo às moscas, como veremos em textos posteriores – foi a escolha acertada das bandeiras de luta, com destaque para a exploração do trabalho infantil e o trabalho opressivo, extenso e noturno das mulheres. Este momento histórico pode servir de exemplo e motivação para a construção da greve que se pretende realizar neste ano de 2017, um século depois. | Continue lendo.



Festa do Vermelho em comemoração aos 95 anos do PCdoB e aos 100 anos da Revolução Russa.

8 de Março de 2017, 23:07, por Claudio Roberto Angelotti Bastos

 

O PCdoB completará 95 anos em 25 de março de 2017, sendo o Partido de vida continuada mais antigo do país. Em 25/3/1922, ocorreu o congresso da sua fundação no Estado do Rio de Janeiro, na Cidade de Niterói. Com a presença de delegados que representaram os grupos comunistas de Porto Alegre, Recife, São Paulo, Cruzeiro (SP), Niterói e Rio de Janeiro, por algumas dificuldades os delegados das Cidades de Santos e Juiz de Fora não conseguem comparecer. O Partido Comunista do Brasil nasce com a presença de 73 militantes.

 

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética.

A Revolução compreendeu em duas fases distintas: a Revolução de Fevereiro de 1917 (março de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal, a Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.

Em Curitiba não deixaremos passar estas datas em branco, faremos uma comemoração no dia em que o PCdoB completará os seus 95 anos.

Sábado dia 25 de Março a partir das 16 horas.

Local A Caiçara - Cozinha Litorânea

  1. Dr. Claudino dos Santos, 90 - São Francisco, Curitiba - PR, 80020-170

(41) 3324-9755