Mídia internacional denuncia o golpe
20 de Abril de 2016, 11:40Enquanto nossa mídia hegemônica local vibrava com a votação da admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a mídia internacional acompanhava estarrecida nossos parlamentares “orientados por Deus”, homenageando torturadores, dedicando seus votos às suas famílias (modelo tradicional, claro), deixando de lado em suas justificativas a questão central, as pedaladas fiscais. Só faltou o clássico “e um beijo para a Xuxa”.
O estadunidense The New York Times e o britânico The Guardian publicaram na noite desta segunda-feira (18) editoriais sobre o processo de impeachment contra a presidenta. “Uma tragédia e um escândalo”, diz editorial do The Guardian, que fez duras críticas à tentativa de afastamento da presidenta Dilma Rousseff e alertou para o fato de que o processo pode fazer com que “a ação anticorrupção desapareça”. O The New York Times, também destacou que o impeachment é conduzido por políticos corruptos.
Segundo levantamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos parlamentares que são réu ou já foram condenados criminalmente, ao menos 70% deles apoiam o impeachment. Dos 23 investigados da Lava-Jato, 17 votaram sim. E eles já conversam sobre uma possível anistia a Eduardo Cunha, que está envolvido em esquemas de corrupção desde 1991.
Revista Der Spiegel, a maior da Alemanha, classificou a sessão da Câmara no domingo (17) “insurreição de hipócritas”; “A maior parte dos deputados evocou Deus e a família na hora de dar o seu voto. Jair Bolsonaro até mesmo defendeu um dos piores torturadores da ditadura militar”, diz a revista, lembrando que tanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como o vice-presidente Michel Temer são alvos de investigações por corrupção; já o diário alemão Süddeutsche Zeitung destaca que “inúmeros parlamentares que impulsionaram o impeachment de Dilma são, eles próprios, alvos de processos por corrupção”; “Contra Dilma nenhum ato de corrupção foi provado”.
Um dos votos mais caricatos foi o da deputada Raquel Muniz (PSD-MG), que citou os filhos, a neta, a mãe, homenageou o marido “exemplo de gestor público”, enquanto gritava sim várias vezes agitando a bandeira nacional.
“O meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão”. Ela também pediu o fim da corrupção e inacreditavelmente seu pedido foi atendido em menos de 24 horas.
A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, em Brasília, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz (PSB-MG), marido da deputada. Ele foi preso em função das investigações da ‘Operação Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde’, e vai responder pelos crimes de estelionato majorado, prevaricação, peculato, falsidade ideológica majorada e dispensa indevida de licitação pública.
O jornal espanhol El País também ridicularizou a sessão da Câmara que aprovou o pedido de impeachment, dizendo que Dilma foi derrubada por “Deus”.
Jandira Feghali é candidata do PCdoB a prefeita do Rio
19 de Abril de 2016, 15:09“Agora, o PT do Rio está trabalhando pela candidatura na prefeitura ao lado de Jandira”, afirmou Quaquá
Por Redação – do Rio de Janeiro
Com apoio negociado do Partido dos Trabalhadores (PT), que desembarcou da candidatura do PMDB após rompimento com o prefeito Eduardo Paes, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) será a candidata à prefeitura do Rio de Janeiro. Fonte do Partido assegurou à reportagem do Correio do Brasil que Jandira terá seu nome levado à militância, em ato público nesta quarta-feira, no Centro do Rio, para marcar o início da campanha ao Palácio da Cidade.
Presidente do PT estadual, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, confirmou a jornalistas que a legenda apoia a candidatura da deputada e estará presente no lançamento, ao lado da deputada comunista. Quaquá e a candidata conversaram, na noite passada, e concordaram que o anúncio, para o início da campanha eleitoral, acontecerá na tarde desta quarta-feira.
– Agora, o PT do Rio está trabalhando pela candidatura na prefeitura ao lado de Jandira. Conversei rapidamente com ela no domingo e conversamos, mais longamente nesta segunda-feira, sobre proposta. Teremos uma candidatura muito competitiva – afirmou o prefeito.
O presidente do PT estadual obteve do diretório a decisão de romper com o governo de Eduardo Paes depois que Pedro Paulo votou pelo impeachment da presidente.
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Jandira Feghali é candidata do PCdoB a prefeita do Rio
19 de Abril de 2016, 15:09“Agora, o PT do Rio está trabalhando pela candidatura na prefeitura ao lado de Jandira”, afirmou Quaquá
Por Redação – do Rio de Janeiro
Com apoio negociado do Partido dos Trabalhadores (PT), que desembarcou da candidatura do PMDB após rompimento com o prefeito Eduardo Paes, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) será a candidata à prefeitura do Rio de Janeiro. Fonte do Partido assegurou à reportagem do Correio do Brasil que Jandira terá seu nome levado à militância, em ato público nesta quarta-feira, no Centro do Rio, para marcar o início da campanha ao Palácio da Cidade.
Presidente do PT estadual, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, confirmou a jornalistas que a legenda apoia a candidatura da deputada e estará presente no lançamento, ao lado da deputada comunista. Quaquá e a candidata conversaram, na noite passada, e concordaram que o anúncio, para o início da campanha eleitoral, acontecerá na tarde desta quarta-feira.
– Agora, o PT do Rio está trabalhando pela candidatura na prefeitura ao lado de Jandira. Conversei rapidamente com ela no domingo e conversamos, mais longamente nesta segunda-feira, sobre proposta. Teremos uma candidatura muito competitiva – afirmou o prefeito.
O presidente do PT estadual obteve do diretório a decisão de romper com o governo de Eduardo Paes depois que Pedro Paulo votou pelo impeachment da presidente.
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Jandira Feghali é candidata do PCdoB a prefeita do Rio
19 de Abril de 2016, 15:09“Agora, o PT do Rio está trabalhando pela candidatura na prefeitura ao lado de Jandira”, afirmou Quaquá
Por Redação – do Rio de Janeiro
Com apoio negociado do Partido dos Trabalhadores (PT), que desembarcou da candidatura do PMDB após rompimento com o prefeito Eduardo Paes, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) será a candidata à prefeitura do Rio de Janeiro. Fonte do Partido assegurou à reportagem do Correio do Brasil que Jandira terá seu nome levado à militância, em ato público nesta quarta-feira, no Centro do Rio, para marcar o início da campanha ao Palácio da Cidade.
Presidente do PT estadual, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, confirmou a jornalistas que a legenda apoia a candidatura da deputada e estará presente no lançamento, ao lado da deputada comunista. Quaquá e a candidata conversaram, na noite passada, e concordaram que o anúncio, para o início da campanha eleitoral, acontecerá na tarde desta quarta-feira.
– Agora, o PT do Rio está trabalhando pela candidatura na prefeitura ao lado de Jandira. Conversei rapidamente com ela no domingo e conversamos, mais longamente nesta segunda-feira, sobre proposta. Teremos uma candidatura muito competitiva – afirmou o prefeito.
O presidente do PT estadual obteve do diretório a decisão de romper com o governo de Eduardo Paes depois que Pedro Paulo votou pelo impeachment da presidente.
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Brasil tem um “veio golpista adormecido”, diz Dilma
19 de Abril de 2016, 12:41Dilma ressaltou que se crise econômica fosse argumento “para tirar presidente da República não teria um único presidente da República nos países desenvolvidos que sobrevivesse à profunda crise econômica com desemprego”
Por Redação, com ABr e Agências de Notícias – de Brasília:
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira, que o Brasil tem um “veio golpista adormecido” e que não houve um presidente após a redemocratização do país que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional.
Dilma destacou que a crise atual está acontecendo pelo fato de a eleição de 2014 ter sido vencida por uma margem estreita
– Se nós acompanharmos a trajetória dos presidentes no meu país no regime presidencialista a partir de Getúlio Vargas, nós vamos ver que o impeachment sistematicamente se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos. Tenho certeza que não houve um único presidente depois da redemocratização do país que não tenha tido processos de impedimento no Congresso Nacional. Todos tiveram – afirmou Dilma, em entrevista a veículos estrangeiros no Palácio do Planalto.
Dilma também ressaltou que se crise econômica fosse argumento “para tirar presidente da República não teria um único presidente da República nos países desenvolvidos que sobrevivesse à profunda crise econômica com desemprego”. Para ela, não é por causa da crise econômica que está ocorrendo a crise política.
A presidenta destacou que a crise atual está acontecendo pelo fato de a eleição de 2014 ter sido vencida por uma margem estreita, de pouco mais de 3 milhões de votos. A petista recebeu 54 milhões de votos. “Essa eleição perdida por essa margem tornou no Brasil a oposição derrotada bastante reativa a essa vitória e por isso começaram um processo de desestabilização do meu mandato desde o início dele. Este meu segundo mandato, há 15 meses, tem o signo da desestabilização política”, afirmou.
Os deputados aprovaram neste domingo, por 367 votos a favor e 137 contra, o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma. Em uma entrevista concedida à imprensa na segunda-feira, Dilma disse se sentir indignada e injustiçada com a decisão da Câmara dos Deputados.
Se a admissibilidade do afastamento for aprovada também pelos senadores, a presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, enquanto o Senado analisa o processo em si e define se Dilma terá o mandato cassado.
Eleição indireta
Na segunda-feira a presidenta Dilma Rousseff comentou a abertura do processo de impeachment contra seu mandato e isse que viu todas as declarações dos deputados e que nenhum deles o acusou de crime de responsabilidade.
– Não vi uma discussão sobre o crime de responsabilidade, a única maneira de se julgar um presidente da República no Brasil, isso porque a Constituição assim o prevê. Ela prevê que é possível, e está escrito, mas a Constituição estipula que é necessário a existência do crime de responsabilidade para que um presidente possa ser afastado do cargo. Isso depois de receber os votos majoritários da população. Recebi 54 milhões de votos e me sinto indignada – afirmou.
A presidenta falou que tem certeza de que os deputados sabem que ela não cometeu crime de responsabilidade.
– Além disso não há contra mim nenhuma acusação de desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, não fui acusado de ter contas no exterior – disse.
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