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Negócios

29 de Novembro de 2015, 12:06 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Dólar registra ligeira queda frente ao real

15 de Fevereiro de 2016, 12:11, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Às 10:14, o dólar recuava 0,24%, a R$ 3,9801 na venda, após acumular alta de 2,03% na semana passada. O Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março

Por Redação, com Reuters – de São Paulo:

O dólar tinha leve queda frente ao real nesta segunda-feira, com o fortalecimento do iuan tranquilizando investidores após feriado de uma semana nos mercados chineses, numa sessão que deve ser marcada por baixa liquidez com os mercados norte-americanos fechados.

Às 10:14, o dólar recuava 0,24%, a R$ 3,9801 na venda, após acumular alta de 2,03% na semana passada. O dólar futuro recuava 0,6%.

dólar
Para analistas, um motivo para a tranquilidade no mercado de câmbio a alta dos preços do petróleo

– O mercado estava com medo de os mercados chineses voltassem do feriado muito negativos e isso não se confirmou – disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O banco central da China fixou o iuan na cotação mais alta em um mês, dando continuidade a seus esforços para combater a especulação sobre a desvalorização recente da moeda apesar de dados mostrando fraqueza no comércio. A decisão reduziu as preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo, que vêm fomentando volatilidade nos mercados globais.

Ferreira também citou como outro motivo para a tranquilidade no mercado de câmbio a alta dos preços do petróleo, em meio a especulações sobre corte coordenado na produção global.

Operadores não descartavam a possibilidade de volatilidade nesta sessão, com o volume de negócios reduzido devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos, que mantém as praças locais fechadas.

Outro motivo para cautela é a volta das atividades do Congresso Nacional, diante das incertezas políticas no Brasil. Temores sobre a estratégia do governo brasileiro para enfrentar a crise econômica, sobretudo no campo fiscal, também deixavam investidores relutantes em assumir grandes posições.

– As próximas semanas prometem. O mercado deve voltar àquele ritmo alucinante do fim do ano passado conforme o noticiário encorpar – disse o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a US$ 10,118 bilhões, com oferta de até 11,9 mil contratos.



Projeção da inflação vai para 7,61%, projetam analistas

15 de Fevereiro de 2016, 11:00, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

As estimativas de inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, e neste ano superam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela sétima vez consecutiva. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,56% para 7,61%. Para 2017, a estimativa segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

As estimativas de inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, e neste ano superam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

inflação
Mesmo com inflação alta, as instituições financeiras não esperam que o BC suba a taxa básica de juros,

Mesmo com inflação alta, as instituições financeiras não esperam que o BC suba a taxa básica de juros, a Selic, neste ano de retração da atividade econômica. A projeção para o final de 2016 permanece em 14,25% ao ano, há duas semanas. No próximo ano, a expectativa é de redução da taxa Selic. Mas a projeção para o fim de 2017 foi ajustada de 12,50% para 12,75% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

A pesquisa do BC divulgada, nesta segunda-feira, também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 7,72% para 7,98% este ano. A estimativa para 2017 segue em 5,50%.
Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,29% para 7,72% este ano, e permanece em 5,50% em 2017.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi alterada de 7% para 7,04%, em 2016, e de 5,30% para 5,40%, no próximo ano. A projeção para os preços administrados permanece em 7,70% este ano e em 5,50% em 2017.

Atividade econômica

As instituições financeiras projetam queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 3,33%, este ano, na quarta piora seguida. A estimativa anterior era 3,21%.

Para 2017, as instituições financeiras esperam por uma recuperação da economia, mas a projeção de crescimento está cada vez menor. No quarto ajuste seguido, a estimativa de expansão foi alterada de 0,60% para 0,59%.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 4,35 para R$ 4,38, ao fim de 2016, e segue em R$ 4,40 ao fim de 2017.



Membros da Opep mais favoráveis a fim da sobreoferta

14 de Fevereiro de 2016, 18:42, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Os preços do petróleo caíram mais que 70% para perto de US$ 30 o barril ao longo dos últimos 18 meses conforme a Opep

Por Redação, com Reuters – de Abuja:

O sentimento dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está mudando da descrença para um crescente consenso de que uma decisão deve ser tomada sobre como acabar com a atual derrocada dos preços do petróleo, disse o ministro do petróleo da Nigéria.

Os preços do petróleo caíram mais que 70% para perto de US$ 30 o barril ao longo dos últimos 18 meses conforme a Opep, liderada pela Arábia Saudita, procurou retirar do mercado produtores de custo mais alto, recusando cortes de produção apesar de uma sobreoferta global.

Opep
A queda dos preços prejudicou seriamente algumas economias que dependiam fortemente das vendas de petróleo

A queda dos preços prejudicou seriamente algumas economias que dependiam fortemente das vendas de petróleo, como a Nigéria e a Venezuela, e mesmo a Arábia Saudita está se preparando para enfrentar uma dolorosa queda de receitas.

– Há mais conversas em andamento agora. Acho que quando nos encontramos em dezembro eles (membros da Opep) mal estavam conversando um com o outro. Todo mundo estava protegendo a lógica de sua própria posição – disse o ministro do petróleo nigeriano, Emmanuel Ibe Kachiwku, em entrevista.

Os países produtores em dificuldades fizeram reiterados pedidos de um encontro de emergência da Opep, mas para Kachiwku não era o momento certo. O próximo encontro regular do cartel é em junho.

– Não temos certeza de que se tivéssemos feito esses encontros de emergência poderíamos ter saído com um consenso – disse ele.

– Muitos barris estão caindo fora do mercado nos países não-membros da Opep, então a filosofia dos sauditas obviamente está funcionando. Mas isso não está influenciando o preço para cima, o que significa que, gostemos ou não, alguns barris estão vindo de membros e não-membros para cobrir os que saíram – completou.

Kachiwku disse que vai encontrar ministros do petróleo de Catar e Arábia Saudita na próxima semana para discutir a situação.

– Conforme nos aproximamos das datas de reuniões estatutárias (da Opep)…você vai ver muito mais gente entrando ativamente nessas conversas e tentando achar soluções – disse.



Zika tem impacto passageiro em ações na AL, diz Morgan Stanley

14 de Fevereiro de 2016, 14:34, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O vírus zika tem sido associado a um aumento de malformações congênitas no Brasil, ainda que evidências concretas não tenham sido encontradas até o momento

Por Redação, com Reuters – de Nova York:

A propagação do Zika vírus possivelmente afetará as ações vinculadas aos setores de turismo e transporte na América Latina no curto prazo, mas ainda não surgiu evidência de um impacto prolongado nos mercados e economias locais, afirmaram analistas do Morgan Stanley.

As economias de México e Peru seriam as mais afetadas se o vírus zika se propagasse por toda a América Latina, algo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que aconteça neste ano. O turismo representa quase 9% do Produto Interno Bruto (PIB) em ambos os países.

zika
As economias de México e Peru seriam as mais afetadas se o vírus se propagasse por toda a América Latina

“A Colômbia, ainda que tenha uma menor exposição turística relativamente ao PIB, depende fortemente dos turistas estrangeiros e portanto poderia ver uma perda maior na receita do turismo”, disse o Morgan Stanley em nota.

Em contraste, o Brasil, onde estão a maioria dos casos reportados, estaria entre os menos afetados, uma vez que o turismo representa apenas cerca de 3,5% do PIB.

O vírus zika tem sido associado a um aumento de malformações congênitas no Brasil, ainda que evidências concretas não tenham sido encontradas até o momento.

As ações mais expostas ao tema provavelmente serão de linhas aéreas, assim como de aeroportos e companhias de aluguel de automóveis, disseram os analistas do Morgan Stanley.

Entre as ações, o Morgan Stanley disse que as linhas aéreas Latam e Gol, assim como o operador aeroportuário Asur são as mais expostas a uma escalada da epidemia. A TAM, uma unidade da Latam, disse na segunda-feira que suas reservas não foram afetadas pelo vírus.

Para o banco, o registro de um crescimento importante nas mortes relacionadas com o vírus zika e a confirmação de que ele pode ser transmitido entre pessoas poderiam fazer com que um impacto fosse prolongado.

“Esses dois fatores combinados podem levar a um significativo isolamento da população e potencialmente ter um impacto negativo importante na economia e no mercado”, disse o banco.



Vendas no varejo chinês saltam durante Ano Novo Lunar

13 de Fevereiro de 2016, 16:49, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O feriado é especialmente importante para varejistas, que disputam clientes com promoções e descontos

Por Redação, com agências internacionais – de Bruxelas e Pequim

As vendas do varejo na China cresceram 11,2% no feriado de uma semana do Ano Novo Lunar, na comparação com o mesmo feriado do ano passado, segundo dados do Ministério do Comércio do país divulgados neste sábado.

O Ano Novo Lunar é uma das datas mais comemoradas pelos chineses
O Ano Novo Lunar é uma das datas mais comemoradas pelos chineses

As receitas de varejistas e empresas de catering subiram para cerca de 754 bilhões de iuanes (US$ 115 bilhões) durante o período de 7 a 13 de fevereiro, segundo comunicado do Ministério.

O feriado é especialmente importante para varejistas, que disputam clientes com promoções e descontos. Milhões de pessoas não trabalham no período e aproveitam para viajar e geralmente gastam mais do que o habitual no varejo local.

Turbulência na Europa

A turbulência no mercado financeiro europeu pode adiar a alta da inflação ainda mais e os bancos vão precisar de ajuda com medidas firmes ao longo do tempo, disse o membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, Benoit Coeuré ao jornal alemão Rheinische Post.

A perspectiva para a inflação da zona do euro já está depreciada por uma forte queda nos preços do petróleo e da desaceleração do crescimento global e a volatilidade do mercado está se misturando ao problema, disse Coeuré ao jornal.

“Se (essa volatilidade) continuar por muito tempo, ela também pode aumentar o risco de que uma alta da inflação seja adiada”, disse Coeuré.

As ações do setor bancários da zona do euro .SX7E caíram cerca de 30 por cento desde o início do ano por preocupações sobre a rentabilidade, potencialmente aumentando os custos e capital para bancos e segurando os empréstimos. Isso pode reduzir a eficiência do programa de compra de ativos do BCE, sua principal ferramenta de política monetária.

Juros baixos

Coeuré disse que os bancos estão enfrentando baixa lucratividade e alguns estão sofrendo com o alto patamar de crédito em atraso, um legado da crise econômica na Europa. Mas eles também estão mais resilientes do que no passado, devido aos aumentos de capital.

– Nenhum desses desafios é novo: eles já foram identificados, eles exigem ações energéticas e eles serão resolvidos ao longo do tempo – disse Coeuré.

O membro do BCE acrescentou que cabe aos governos da zona do euro agir com políticas favoráveis ao crescimento, o que poderia então impulsionar a atividade e a rentabilidade do setor bancário.

– Se isso não acontecer, nós termos que manter os juros baixos por um período muito longo – concluiu.



Preços das ações asiáticas caem diante de incertezas mundiais

12 de Fevereiro de 2016, 14:05, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

As ações financeiras lideraram as perdas na Austrália e Hong Kong, apesar dos declínios ainda serem modestos comparadas a seus pares na Europa e nos Estados Unidos

Por Redação, com Reuters – de Tóquio

As ações asiáticas caíram pela sexta sessão seguida nesta sexta-feira com preocupações sobre a saúde dos bancos europeus ameaçando a economia global, já sob pressão dos preços do petróleo e da desaceleração da China e outros mercados emergentes.

ações recuam
Os mercados acionários na China continental também recuaram, pressionados pelos dados do setor manufatureiro

Às 7:44 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,63%. O índice Nikkei do Japão recuou 4,8% e tocou uma mínima de 15 meses, fechando a semana com perdas de cerca de 11%, com a maioria dos investidores sendo pegos de surpresa nesta semana pela forte apreciação do iene.

As ações financeiras lideraram as perdas na Austrália e Hong Kong, apesar dos declínios ainda serem modestos comparadas a seus pares na Europa e nos Estados Unidos.

— Fomos atingidos por uma sequência de notícias ruins desde que o ano começou, e creio que os mercados vão continuar incertos no curto prazo até que as ações bancárias globais se estabilizem — disse o gestor de portfólio do East Capital Asia Francois Perrin.

Impostos

Ainda nesta sexta-feira, o Banco Central (BC) divulgou que começa a receber, a partir da próxima segunda-feira, a declaração anual da pesquisa de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) relativa ao ano de 2015.

Estão obrigadas a prestar as informações pessoas físicas e jurídicas residentes no país, que tinham, no exterior, ativos de valor igual ou superior ao equivalente a US$ 100 mil, em 31 de dezembro de 2015. A declaração deve ser entregue até 18h do dia 5 de abril de 2016.

O preenchimento da declaração é realizado via formulário eletrônico que estará disponível na página do BC na internet, a partir da semana que vem.

Segundo o BC, o objetivo primordial da declaração é estatístico, pois contribui para que se conheça, de forma ampla e detalhada, os ativos externos que residentes no Brasil têm, auxiliando análises e pesquisas macroeconômicas.



IGP-M acelera ritmo de alta em pleno carnaval

12 de Fevereiro de 2016, 13:49, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Além do relatório sobre o IGP-M, ainda nesta manhã, o dólar tinha leve alta frente ao real, influenciado pela trégua na aversão a risco nos mercados externos ao fim de uma semana de fortes turbulências e pela cautela em relação à saúde da economia global

 

Por Redação – de São Paulo

Com avanço generalizado dos preços nos últimos meses, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 1,23% na primeira prévia de fevereiro, contra 0,41% no mesmo período de apuração do mês anterior.

A primeira prévia de julho do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 e 30 do mês de junho
O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no IGP-M, acelerou a alta

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), que realiza os cálculos do IGP-M, informou, nesta sexta-feira, que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, registrou avanço de 1,44% na primeira prévia de fevereiro, após alta de 0,35% no mês anterior.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no índice geral, acelerou a alta a 1,07% no período, após 0,73% antes.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,31%, contra variação positiva de 0,05% na primeira apuração de janeiro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A primeira prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 e 31 do mês de janeiro.

Alta do dólar

Ainda nesta manhã, o dólar tinha leve alta frente ao real, influenciado pela trégua na aversão a risco nos mercados externos ao fim de uma semana de fortes turbulências e pela cautela em relação à saúde da economia global e às perspectivas fiscais no Brasil.

Às 12:05, o dólar avançava 0,14%, a 3,9893 reais na venda, após subir nas três sessões anteriores. O dólar futuro, que havia ampliado a alta após o fechamento do mercado à vista na véspera, caía cerca de 0,4%.

“Com a estabilização dos mercados de ações e do petróleo, a busca por ativos mais seguros perdeu força”, escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes. Eles ressaltaram, porém, que a volta dos mercados chineses na segunda-feira, após feriado de uma semana, deve trazer novos elementos de incerteza.

Temores de que a fraqueza na economia chinesa e o tombo dos preços do petróleo contaminem a economia global vêm reduzindo o apetite por ativos de maior risco e pressionando moedas emergentes, como o real.

Declarações do ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail bin Mohammed al-Mazrouei, alimentaram expectativas de corte coordenado na produção de petróleo, elevando os preços da commodity nesta sessão. Esse movimento serviu de gatilho para melhora no sentimento nos mercados globais, mas operadores ressaltavam que o humor continuava frágil.

No cenário local, investidores permaneciam apreensivos com as perspectivas fiscais no Brasil, após o governo adiar para março o anúncio do corte no Orçamento de 2016. Operadores não gostaram das sinalizações de que o contingenciamento será menor do que o promovido nos últimos anos, em meio à profunda recessão econômica.

“O mercado está sedento por mais informações sobre o ajuste fiscal. Há muitas incertezas e isso favorece a volatilidade”, disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

Também nesta sexta-feira, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 4,068 bilhões de dólares, ou cerca de 40% do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.



Queda na venda de papelão ondulado preocupa analistas

12 de Fevereiro de 2016, 13:36, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Segundo a associação, as condições negativas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem

Por Redação, com Reuters – de São Paulo

A venda de papelão ondulado no Brasil em janeiro caiu 7,88%, segundo números preliminares divulgados nesta sexta-feira pela associação que representa o setor, ABPO. O volume comercializado somou 255.260 toneladas, o mais baixo para janeiro desde as 248.462 toneladas registradas em 2012.

As vendas de papelão ondulado sinalizam quanto ao ritmo da produção industrial
As vendas de papelão ondulado sinalizam quanto ao ritmo da produção industrial

Na comparação com dezembro, houve queda de 3,8% no volume vendido. Para 2016, as vendas de papelão ondulado no Brasil, um dos indicadores da saúde da economia do país, devem ficar entre alta e queda de 1%, segundo estimativas da presidente da ABPO, Gabriela Michelucci, feita em novembro.

Construção civil

No front da construção civil, indústria que mais emprega trabalhadores no país, as vendas de materiais de construção tiveram forte queda no primeiro mês de 2016, com a manutenção de condições negativas vistas em 2015 e com a entidade que representa o setor citando fraqueza tanto no segmento do varejo como no de construtoras.

A Abramat afirmou nesta sexta-feira que as vendas caíram 20,5% janeiro na comparação com o mesmo mês em 2015. O recuo tanto dos materiais de base (-19,9%) quanto de acabamento (-21,4%) pressionou os resultados consolidados.

Na comparação com dezembro, as vendas subiram 5%, disse a entidade.

Segundo a associação, as condições negativas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem para o varejo e para as construtoras, agravadas pela forte intensidade das chuvas no início de ano, que atrasaram andamento de obras.

— O setor só vai observar uma reação no mercado a partir de abril ou maio — estimou o presidente da associação, Walter Cover. Esta retomada depende, porém, de mais crédito ao setor, obras de infraestrutura e implementação completa da terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida.

Sob outro ponto de vista, a associação pondera que a substituição de importações e aumento das exportações, ajudadas pelo câmbio, podem contribuir para um cenário “menos pior do que o de 2015”.

A expectativa da Abramat é de retração de 4,5% nas vendas em 2016. Em 2015, as vendas caíram 12,6% sobre 2014, recuando ao nível de 2007.

Em janeiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 8,9% na comparação com igual mês do ano passado. Ante dezembro, o recuo foi de 0,3%.



Vendas de materiais de construção caem 20,5% em janeiro

12 de Fevereiro de 2016, 13:06, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

 

Na comparação com janeiro de 2015, foram verificadas quedas tanto no faturamento dos materiais de base (-19,9%) quanto nos itens de acabamento (-21,4%)

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

 

As vendas de materiais de construção caíram 20,5%, em janeiro, comparadas ao mesmo período do ano passado. Essa foi a 24ª queda consecutiva na comparação anual. No entanto, na comparação com o mês anterior, dezembro de 2015, o setor obteve alta de 5% no faturamento. Já no acumulado dos últimos 12 meses, houve recuo de 13,9%. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

A queda nas vendas de materiais de construção em janeiro foi a 24ª queda consecutiva na comparação anual
A queda nas vendas de materiais de construção em janeiro foi a 24ª queda consecutiva na comparação anual

Na comparação com janeiro de 2015, foram verificadas quedas tanto no faturamento dos materiais de base (-19,9%) quanto nos itens de acabamento (-21,4%). Sobre dezembro último, porém, as vendas de materiais de base aumentaram 2,9%, e no caso dos itens de acabamento houve alta de 8,5%. Nos últimos 12 meses, os materiais de base apresentaram recuo de 12,5% e os de acabamento queda de 16,2%.

Expectativa

Para esse primeiro trimestre, o setor prevê redução nas vendas de 4,5%. Nesse cálculo foi considerado o fato de que as famílias sempre têm o orçamento mais apertado no início do ano por causa do pagamento de impostos – Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre a Propriedade dos Veículos automotores (IPVA) – e da compra de materiais escolares.

A previsão também considerou o fato de as chuvas mais intensas terem prejudicado o andamento das obras e incluiu ainda a possibilidade de um impacto negativo pelo temor do desemprego e pela falta de confiança dos empresários.

Em nota, o presidente da Abramat, Walter Cover, avaliou que o setor foi afetado pelas “condições adversas que predominam desde o segundo semestre de 2015 e permanecem tanto no segmento do varejo, quanto no das construtoras”.

A expectativa do executivo é de que haja um reaquecimento das atividades a partir de abril ou maio. Essa reação, porém, só vai ocorrer, acredita o dirigente, se houver novas liberações de crédito para as indústrias de materiais de construção e também se for retomada a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida. Cover disse ainda que o setor pode reagir bem se houver mais investimentos em obras de infraestrutura.

De acordo com o balanço de desempenho da entidade, o nível de emprego no setor apresentou redução de 8,9%, em janeiro último sobre o mesmo mês de 2015. Já na comparação com dezembro último, houve queda de 0,3% e, nos últimos 12 meses, diminuição de 8,9%.



Índice de Clima Econômico do Brasil tem leve alta entre outubro e janeiro

11 de Fevereiro de 2016, 11:27, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Comparando-se com outros países do mundo, o Brasil ficou abaixo de África do Sul (48 pontos), Rússia (51), China (72)

Por Redação,com ABr – de Brasília:

O Indicador de Clima Econômico (ICE) do Brasil subiu de 44 para 47 pontos entre outubro de 2015 e janeiro deste ano. O índice, calculado pela Fundação Getúlio Vargas a cada três meses, varia entre 20 e 180 pontos e o valor de referência é 100. Indicadores acima desse patamar são considerados favoráveis e abaixo, desfavoráveis.

Brasil
O crescimento registrado foi puxado pela melhoria do Indicador de Expectativas em relação ao futuro

O crescimento registrado foi puxado pela melhoria do Indicador de Expectativas em relação ao futuro, que passou de 68 para 74 pontos. Por outro lado, o Indicador da Situação Atual, que avalia o momento presente da economia, manteve-se em 20 pontos. Como nos dois subindicadores do ICE (Expectativas e Situação Atual), o Brasil está abaixo de 100, considera-se que o país está em recessão.

Entre os 11 países da América Latina pesquisados, apenas Argentina (109 pontos) e Paraguai (104) estão acima do valor de referência. O Brasil ficou abaixo da média latino-americana (72) e teve a terceira menor pontuação, superando apenas Equador (44) e Venezuela (20).

Os demais países latino-americano tiveram as seguintes pontuações: Chile (65 pontos), México (83), Uruguai (83), Colômbia (88), Bolívia (90) e Peru (97).

Comparando-se com outros países do mundo, o Brasil ficou abaixo de África do Sul (48 pontos), Rússia (51), China (72), França (94), Reino Unido (103), Estados Unidos (105), Japão (109), Índia (122) e Alemanha (129).

Economia brasileira

O Brasil deve fechar 2017 com a inflação no teto da meta oficial, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta quarta-feira, que mostrou ainda pioras nas expectativas de preços para este ano também diante da postura mais moderada da política monetária do BC.

Para o próximo ano, a alta do IPCA deve ser de 6%, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. No Focus da semana anterior, a elevação esperada era de 5,80%.



IPC-S registra alta de 1,8% na primeira prévia de fevereiro

11 de Fevereiro de 2016, 11:09, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Entre os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S foram: tomate; curso de ensino superior e energia elétrica residencial

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta de 1,8% na primeira prévia de fevereiro, indicando aumento no ritmo de elevação em relação ao fechamento de janeiro, quando a variação atingiu 1,78%.

IPC-S
Entre os itens que mais subiram de preços estão os produtos derivados do leite, com aumento médio de 0,36% ante 0,16%

A apuração do IPC-S feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que quatro dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimos, com destaque para o de alimentação que passou de 2,25% para 2,45%. Entre os itens que mais subiram de preços estão os produtos derivados do leite, com aumento médio de 0,36% ante 0,16%.

Em transportes, a taxa aumentou de 2,08% para 2,25% sob influência do reajuste na tarifa de táxi (de -2,02% para 0,16%). No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice apresentou elevação de 0,65%, acima da variação passada (0,59%) , puxado pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,16% para 0,08%). Em vestuário, o IPC-S passou de 0,19% para 0,40%. Nesse caso, o reflexo da alta foram as roupas (de 0,11% para 0,30%).

Nos demais grupos ocorreram decréscimos: educação, leitura e recreação (de 5,08% para 4,23%); habitação (de 1,21% para 1,11%); despesas diversas (de 1,64% para 1,60%); e comunicação (de 0,72% para 0,69%).

Os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S foram: tomate (25,03%); curso de ensino superior (6,39%); curso de ensino fundamental (8,75%); tarifa de eletricidade residencial (1,71%). Os que mais ajudaram a conter o avanço foram: perfume (-1,05%); automóvel usado (-0,77%); vestido e saia (-0,70%); leite em pó (-1,07%) e sapato feminino (-0,79%).



Inflação em 2017 deve ficar no teto da meta do governo

10 de Fevereiro de 2016, 13:11, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A alta da inflação oficial para o próximo ano deve ser de 6%, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5%

Por Redação, com Reuters e ABr– de São Paulo:

O Brasil deve fechar 2017 com a inflação no teto da meta oficial, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta quarta-feira, que mostrou ainda pioras nas expectativas de preços para este ano também diante da postura mais moderada da política monetária do BC.

Para o próximo ano, a alta do IPCA deve ser de 6%, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. No Focus da semana anterior, a elevação esperada era de 5,80%.

inflação
Para 2016, o cenário de inflação também piorou, com alta de 7,56% pelo IPCA

Para 2016, o cenário de inflação também piorou, com alta de 7,56% pelo IPCA, sobre 7,26% esperados até então. Neste caso, se confirmado, o BC não terá cumprido a meta, de 4,5% com tolerância de 2 pontos.

O levantamento, que ouve semanalmente uma centena de economistas, também mostrou que, mesmo com a pressão cada vez maior das expectativas inflacionárias, as projeções são de que a Selic será mantida neste ano em 14,25% ao ano. E, para 2017, elas recuaram a 12,50%, sobre 12,75% esperados até o Focus anterior.

O BC sinalizou que não deve mexer na taxa básica de juros tão cedo diante da fraqueza econômica do país, que enfrenta severa recessão.

O cenário para a atividade econômica também continuou em deterioração. A mediana das projeções no Focus apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano sofrerá contração de 3,21%, contra recuo de 3,01% antes. Para 2017 é esperado alguma retomada, porém com expansão de apenas 0,60%, contra 0,70% na pesquisa anterior.

Atividade econômica

Além de inflação alta, as instituições financeiras projetam retração da economia em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, piorou pela terceira vez seguida, ao passar de 3,01% para 3,21%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por uma recuperação da economia, mas a projeção de crescimento está cada vez menor. No terceiro ajuste seguido, a estimativa de expansão foi alterada de 0,70% para 0,60%.

A projeção para a retração da produção industrial este ano passou de 3,80% para 4%. Em 2017, o setor deve se recuperar, com projeção de crescimento de 1,5%, a mesma há duas semanas.

Contas externas

A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 33,55 bilhões para US$ 33 bilhões este ano, e de US$ 27,25 bilhões para US$ 28 bilhões em 2017. A projeção para o superávit comercial (exportações maiores que importações) foi alterada de US$ 37,90 bilhões para US$ 36,35 bilhões este ano, e de US$ 40 bilhões para US$ 39,3 bilhões em 2017.

A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 4,35, ao fim de 2016, e em R$ 4,40 ao fim de 2017.

Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve chegar a US$ 55 bilhões este ano e a US$ 60 bilhões em 2017.

A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 40,2% do PIB este ano. Para 2017, a expectativa é que essa relação fique em 43% do PIB.



Bolsa de Tóquio volta a fechar em queda

10 de Fevereiro de 2016, 11:59, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A bolsa de Tóquio foi afetada pela queda, na véspera, das bolsas pelo mundo, influenciadas pela diminuição do preço do petróleo e pela valorização do yen

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O principal índice da bolsa de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta quarta-feira com queda de 2,31%. Inicialmente, a bolsa japonesa tinha aberto em ligeira alta, de 0,26%, mas a tendência se inverteu ao longo do dia e voltou a fechar em queda, como já havia ocorrido na terça-feira, quando o Nikkei encerrou com desvalorização de 5,4%.

Bolsa de Tóquio
A bolsa japonesa foi afetada pela queda, na véspera, das bolsas pelo mundo

A bolsa japonesa foi afetada pela queda, na véspera, das bolsas pelo mundo, influenciadas pela diminuição do preço do petróleo e pela valorização da moeda japonesa (yen), que tem forte procura diante da dúvida sobre a saúde das instituições financeiras, principalmente as europeias. Na China, o mercado financeiro permanece fechado nesta semana devido ao Ano Novo Lunar.

As bolsas europeias seguem em alta nesta quarta-feira, recuperando as perdas das últimas sessões. Às 10h30 (horário de Brasília), a Eurostoxx 50, o índice que representa as principais empresas da zona do euro, registrava valorização de 2,84%.

O preço do barril de petróleo Brent, que tem feito as bolsas oscilarem, abriu também em alta no mercado de futuros de Londres, a US$ 30,89, com elevação de 1,87% em comparação à sessão anterior. Os investidores estão na expectativa ainda da presença da presidenta do Banco Central norte-americano (Federal Reserve), Janet Yellen, no Senado, neste momento de dúvida sobre a tendência da economia global e a saúde do sistema financeiro.



G20: Europa ação urgente sobre crescimento

10 de Fevereiro de 2016, 11:08, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Os ministros das Finanças do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, vão se encontrar no fim de fevereiro em Xangai, na China

Por Redação, com Reuters – de Bruxelas:

Os ministros das Finanças europeus vão pedir às economias do G20 no fim de fevereiro que impulsionem o crescimento global, em um momento em que a desaceleração da China está causando turbulências nos mercados financeiros.

europa
O FMI cortou sua previsão de crescimento econômico mundial no mês passado para este e para o próximo ano

Os ministros das Finanças do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, vão se encontrar no fim de fevereiro em Xangai, na China, que ocupa a presidência rotativa do grupo, para avaliar a perspectiva econômica mundial com estes riscos.

“Apesar do moderado aumento do crescimento econômico mundial esperado para 2016 na comparação com o ano passado, a economia global ainda enfrenta riscos consideráveis, com o crescimento global continuando abaixo das expectativas”, disseram os ministros da União Europeia na versão preliminar de um documento delineando sua mensagem principal para a reunião em Xangai.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou sua previsão de crescimento econômico mundial no mês passado para este e para o próximo ano, citando a desaceleração e o rebalanceamento da economia chinesa, preços mais baixos das commodities e tensões nas economias emergentes.

“Neste contexto, precisamos agir com urgência para assegurar uma recuperação forte e durável do crescimento econômico global e a realização da ambição de crescimento adicional de 2 por cento até 2018”, disseram os ministros no documento, que deve ser formalmente adotado na sexta-feira.



Ações na Europa atingem menor nível desde setembro de 2013

9 de Fevereiro de 2016, 16:56, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

As ações caíram 9,5% na segunda-feira sob preocupações de sua habilidade de manter o pagamento de títulos

Por Redação, com Reuters – de Londres/Milão:

As ações europeias caíram pela sétima sessão seguida nesta terça-feira para tocar o menor nível em mais de dois anos com preocupações sobre o impacto dos bancos sobre as sustentadas baixas taxas de juros que mantêm o sentimento frágil.

O índice pan-europeu FTSEurofirst 300 perdeu 1,6% para fechar em 1.219 pontos depois de cair até 2,6% no menor nível desde setembro de 2013.

bolsas
O índice pan-europeu FTSEurofirst 300 perdeu 1,6% para fechar em 1.219 pontos

O índice europeu de bancos caiu 4%, revertendo ganhos de segunda-feira de 5,6%. O índice teve a sétima queda seguida, a pior perda semanal desde 1998, com investidores preocupados com a ameaça à lucratividade dos bancos e força do capital de margens comprimida por taxas de juros.

As ações do Deutsche Bank caíram 4,3%. As ações caíram 9,5% na segunda-feira sob preocupações de sua habilidade de manter o pagamento de títulos.

Ainda no setor bancário, o UniCredit caiu 7,9% com resultados melhores do que o esperado incapazes de tranquilizar investidores. Credit Suisse, UBS e Barclays tiveram quedas entre 4,6 e 8,4%.

Analistas disseram que o setor estava propenso a uma fraqueza adicional a curto prazo. Entre os poucos ganhadores, Vestas subiu 4% depois do maior fabricante de turbinas eólicas do mundo superar as previsões de lucros, enquanto a Telecom Italia subiu 3,6% sob expectativas do novo plano de negócios da companhia telefônica italiana na próxima semana.



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