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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Centro de Competência em Software Livre é inaugurado na USP

13 de Agosto de 2013, 18:50, por Claudio Roberto Angelotti Bastos - 0sem comentários ainda

Publicada originalmente 4LInux em 13/08/2013 às 10:50

Ao som da música “Free Software Song”, escrita por Richard Stallman, tocada pela bem afinada banda “Free Software and The Open Sources”, foi inaugurado no dia 6/8/2013 o prédio do Centro de Competência em Software Livre do Instituto de Matemática da Universidade de São Paulo.
Um prédio de 3 andares e com instalações modernas que dará excelentes condições de pesquisas e desenvolvimento para os vários projetos organizados pelo CCSL e que funcionará como um polo centralizador de projetos de pesquisa e tecnologia na área de software com foco para softwares livres.
O CSSL integra a Rede Internacional de Centros de Competências em Software Livre, que além do Brasil possui representações na Alemanha, Japão, Itália, França, Espanha, Índia e China.
“ O CCSL pretende criar uma comunidade cada vez mais vibrante ao redor do software livre”, explica Fabio Kon, um dos idealizadores e coordenador do centro de competência. “ Seja através de projetos de pesquisa científica, seja através de desenvolvimento de software ou mesmo palestras e eventos, queremos estreitar os laços entre o IME-USP e a sociedade, por meio das empresas, governos e indivíduos.”, completa Kon.
“Fiquei bastante surpreso com o tamanho das instalações e com a energia e motivação dos estudantes que apresentavam seus projetos em software livres.” Comenta o Diretor Geral da 4Linux, Rodolfo Gobbi, que esteve presente a inauguração.
  
Para conhecer os projetos do CCSL visite o site ccsl.usp.br.


Fonte: Centro de Competência em Software Livre é inaugurado na USP | 4Linux – Free Software Solutions Acesso em: http://www.4linux.com.br/noticias/2013/centro-competencia-software-livre-inaugurado-na-usp.html



OPERAÇÃO CONDOR

11 de Agosto de 2013, 21:48, por Claudio Roberto Angelotti Bastos - 0sem comentários ainda
O QUE FOI A OPERAÇÃO CONDOR?
A Operação Condor foi uma ação conjunta de repressão a opositores das ditaduras instaladas nos seis países do Cone Sul: Brasil, a Argentina, o Chile, a Bolívia, o Paraguai e Uruguai. A função principal era neutralizar e reprimir os grupos que se opunham aos regimes militares montados na América Latina, como os Tupamanos no Uruguai, os Montoneros na Argentina, o MIR no Chile, etc. Montada em meados dos anos 1970, a Operação durou até o período de redemocratização da região, na década seguinte. A operação, liderada por militares da América Latina, foi batizada com o nome do condor, ave típica dos Andes e símbolo da astúcia na caça às suas presas.
A Guerra Fria na América Latina atingiu seu auge naquela época, quando os exércitos deixaram em segundo plano os inimigos além das fronteiras para combater inimigos internos. Esta ideia foi desenvolvida pelos EUA na Escola das Américas e disseminada pelas Escolas Nacionais de Guerra em países sul-americanos, através da "Doutrina de Segurança Nacional", com o apoio de serviços secretos no modelo da CIA. A população ficou dividida entre aqueles que apoiavam as ditaduras militares e os que se opunham, taxados de comunistas e subversivos, acusados de ter como objetivo conquistar país por país através de guerras revolucionárias. Como consequência, não se fazia distinção entre aqueles que meramente criticavam os regimes e os que pegavam em armas. Toda uma geração de líderes e intelectuais foi então dizimada. Partidos políticos, sindicatos, organizações estudantis e organizações de direitos humanos foram banidas e perseguidas.
Há fortes indícios de que essa ação conjunta entre os governos do Cone Sul contou não apenas com o conhecimento, mas também com o apoio do governo norte-americano, como demonstram documentos secretos divulgados pelo Departamento de Estado em 2001.
Em 1992, foi comprovada, através de documentos encontrados no Paraguai, a existência de um acordo costurado por todos os países do Cone Sul com o intento de facilitar a cooperação na repressão aos grupos e indivíduos opositores dos regimes militares que então governavam o Cone Sul. A operação, que começou como uma troca de informações entre os diversos países e a colaboração entre suas polícias secretas, passou aos poucos a envolver níveis mais altos de violência e desrespeito aos direitos humanos, com a troca de presos políticos, sequestros e assassinatos.


Vídeo - Operação Condor - Quem, Quando, Como, Porque?

Ano: 2008 Duração: 00:14:00  Dirigido por:TV ADIA  Idioma: Português 
Links de Apoio:

 



ATO RELEMBRA 18 ANOS DO MASSACRE DE CORUMBIARA

11 de Agosto de 2013, 21:43, por Claudio Roberto Angelotti Bastos - 0sem comentários ainda

CORUMBIARA

Ato em 9 de agosto de 2013 relembra 18 anos do massacre de Corumbiara, que deixou doze mortos, por José Francisco Neto da Radioagência NP.
 
 
 
Na quinta-feira (8), um ato público no auditório da Universidade Federal de Rondônia (Unir/Centro) para relembrou os 18 anos do massacre de Corumbiara, ocorrido em 9 de agosto de 1995, na fazenda Santa Elina (RO). À época, doze camponeses foram assassinados, entre eles uma criança de apenas sete anos. Até hoje, ninguém foi punido.
Naquela madrugada, descumprindo o acordo que previa a desocupação da área, a Polícia Militar, o Comando de Operações Especiais (COE) e os pistoleiros iniciaram uma operação de cerco e extermínio. As famílias resistiram com espingardas, foices e facões.
Ainda hoje, mais de 200 camponeses convivem com sequelas de torturas e maus tratos. Após quase duas décadas, nenhuma família recebeu indenização do Estado.
O ato foi encerrado com uma manifestação pelas ruas de Porto Velho, em denúncia à criminalização da luta pela terra por parte do governo federal, da Ouvidoria Agrária Nacional e do governo do estado.
Outras denúncias referem-se à falta de indenização para as vítimas do conflito de Corumbiara. Já o Incra é acusado de inoperância na regularização de milhares de posses de camponeses em Rondônia.
 
 
 
 
 
Poderá ler também:

ATO LEMBRA MASSACRE EM CORUMBIARA em 08/08/13
A questão agrária no Brasil é algo pendente na história de nosso país. A repressão em 1995 em Corumbiara e 1996 em Eldorado dos Carajás só impulsionou novas tomadas de terra. Os camponeses afirmam que vão continuar ocupando terras e defendendo suas posses e acusam o Governo Dilma, o INCRA, e a Ouvidoria Agrária Nacional como responsáveis por eventuais conflitos agrários com mortes, como o ocorrido em 1995 em Corumbiara.
Autor: Moclate movimento classista



"Seguimos sendo Cinco!", René González.

10 de Maio de 2013, 21:00, por Claudio Roberto Angelotti Bastos - 0sem comentários ainda

De Robson Luiz Ceron no Blog Solidários em 11/03/13

Estar em Cuba não significa em absoluto que eu estou livre, porque eu não estar enquanto os meus quatro companheiros Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando Gonzalez permanecerem confinados" René González.
René González, em sua primeira entrevista coletiva em Cuba, depois que recebeu a permissão de ficar em definitivo no país e receber o certificado de renúncia a sua cidadania estadunidense, afirmou hoje em Havana que o movimento de solidariedade com os Cinco deve ser ampliado e reforçado, sobretudo nos Estados Unidos.
González disse em resposta à Prensa Latina que o movimento solidário cresceu mundialmente. No entanto, explicou que o estadunidense médio desconhece que cinco homens foram processados e condenados com penas terríveis, por supostamente representar um perigo para seu país, mesmo depois que nada foi provado.
É necessário que o povo estadunidense saiba desses cinco homens "e por que fomos julgados", reiterou.
René González reafirmou que foram, são e seguirão sendo Os Cinco e que a única coisa que fizeram foi tentar salvar vidas, algo que considerou 'o bem mais precioso'.
Quanto ao reencontro com sua família, afirmou que "encontrei a Olguita (Olga Salanueva, sua esposa) maior, quero dizer, engrandecida por todo este processo vivido. Eu a amo mais que antes" e apontou que apesar do tempo de separação forçada, "a conexão se estabeleceu imediatamente e parece que nunca tivesse partido".
"É o que sinto agora e, claro, o tempo passa, as crianças crescem... foram perdidos momentos preciosos. Isso deixa uma marca, mas o amor vence tudo. Algumas coisas não se viveram e outras se recuperam, e isto é o que estamos fazendo", explicou.
René González, nascido em 13 de agosto de 1956 na cidade estadunidense de Chicago, junto com seus colegas vigiou, até sua prisão em 12 de setembro de 1998, os planos de grupos e indivíduos violentos de origem cubana residentes em Miami dedicados a organizar e realizar ações criminosas contra Cuba.
González foi condenado a 15 anos de prisão e, depois de cumprir 13, saiu da prisão de Marianna, Flórida, em 7 de outubro de 2011, mas teve que continuar em território estadunidense por outros três anos sob a condição de liberdade supervisionada.
Isso foi modificado, podendo ficar em sua pátria em troca de renunciar à cidadania estadunidense, o que fez.

 



Fonte: Solidários: "Seguimos sendo Cinco!", René González. (+vídeo da entrevista) em: http://convencao2009.blogspot.com.br/2013/05/seguimos-sendo-cinco-rene-gonzalez.html 

Também poderá conferir em: http://crabastos.blogspot.com.br/2013/05/seguimos-sendo-cinco-rene-gonzalez.html 

 

 

 



A VERDADE SOBRE O QUE ACONTECE NA SÍRIA.

5 de Maio de 2013, 21:00, por Claudio Roberto Angelotti Bastos - 0sem comentários ainda

Texto de: Áli Haddad – advogado militante em Curitiba-PR - Membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/PR.

 

Os olhos do mundo estão, sem dúvida, voltados aos acontecimentos que vêm ocorrendo na República Árabe da Síria, país secular, berço da civilização, e que, repentinamente se vê mergulhado em uma situação dramática a que estamos assistindo como sendo um movimento que visa a derrubada de uma cruel ditadura em favor da democracia e que a mídia internacional tenta nos impingir como sendo uma revolta do próprio povo sírio.

 

Ao vermos, diariamente, tais notícias elaboradas por interesses outros, é preciso que se busque tentar estabelecer a verdade dos fatos, o que, por certo, não é privilégio nosso, mas de qualquer um que faça uma análise mais detida sobre o que, efetivamente, vem ocorrendo na Síria.

 

A Síria é um país peculiar, localizado num dos locais mais privilegiados, estratégicos e, claro, quentes do Oriente Médio e tem uma vasta e, hoje, extremamente perigosa fronteira: com Israel, poderoso aliado e protegido dos EUA; e com o Iraque, que neste momento é “propriedade” dos americanos depois de sua total destruição. Ao norte, tem a Turquia que pelos relatos históricos nunca manteve boas relações com a Síria que foi território turco pela ocupação otomana.

 

A Síria tem, hoje, muitos problemas e um deles é que tem acesso ao Mar Mediterrâneo e tal situação estratégica, é ponto fundamental para os poderes oligárquicos com interesses na região. E tal acesso ao mar lhe dá um certo poder. Neste acesso existe até hoje uma base militar, antes da URSS, hoje da Rússia, no porto de Tartus. E, é claro, de grande interesse russo, pois que é sua intenção assim mantê-la, com Bashar El Assad, que lhes garante a permanência.

 

A Síria sempre foi um grande polo turístico. Visitantes de todo mundo vinham à Síria pelos seus sítios arqueológicos e importantes lugares históricos. Muitas culturas ali passaram, dentre eles romanos, persas e lá deixaram suas marcas em épocas em que a Síria era uma importante ligação entre o Oriente e o Ocidente.

 

Hoje se diz no Ocidente que o grande problema da Síria está na presença de Bashar El Assad, o atual presidente, eleito pelo povo. No entanto, a população Síria sempre esteve bem sob este governo, apresentando visíveis melhoras sociais e econômicas, vivendo satisfatoriamente.

 

Mas o que “prejudica” a Bashar é que ele não se alinhou a outros interesses, tais como dos EUA ou da OTAN, nem lhe agrada o FMI e tal é um problema para Bashar e a Síria.

 

O que ocorre há mais ou menos dois anos na Síria é que surgiu, de repente, um pequeno grupo insurgente que começou a praticar ações militares – do tipo terrorista – e a mídia internacional passou a vender tais atos como sendo de libertação e as ações do exército regular sírio, ao reprimir tais ações insurgentes, como ações terroristas, o que nunca ocorreu. E tais grupos, de imediato transformaram-se em centenas e depois num verdadeiro exercito com nada menos que 70.000 homens bem armados e equipados a enfrentar o exercito regular sírio.

 

E de onde vieram esses grupos? Por óbvio não são sírios. São, na verdade mercenários recrutados das mais diversas partes do mundo como Ásia, África, e de outros lugares, armados, treinados e equipados por “estranhas forças” e financiados e supridos com armamentos pesados e de última geração.

 

E como iniciou tudo isso? Em princípios de 2011 começaram a perpetrar uma serie de manifestações e provocações em Damasco, que culminaram dramaticamente. Em seguida, a cidade de Homs transformou-se em um importante baluarte para esses grupos e o exercito sírio fez uma contra ofensiva, porém não conseguiu eliminar totalmente o que passou a ser chamado de “exército de libertação sírio” ou “exército livre da Síria”. Pouco a pouco se percebeu que esta força não regular passou a estabelecer certo controle na região noroeste da Síria - nas principais cidades, como Hama e Halab (Allepo), e não só isso, mas ao que parece estão a receber importante apoio, não só bélico, mas logístico e financeiro a partir do Iraque sob o controle americano.

 

Além disto, também a partir da Turquia, todo tipo de suprimento tem entrado na zona controlada pelo dito exército livre da Síria, a partir do norte. Também há que se considerar as colinas de Golan, tomadas aos sírios por Israel na chamada guerra de Yom Kippur, portanto zona controlada por forças hostis à Síria e por onde, também, chegam suprimentos e armamentos para o dito exercito livre da Síria, que nada mais são que mercenários contratados a peso de ouro por todo o mundo, para tentar desestabilizar e derrubar o Governo Sírio de Bashar El Assad, da mesma forma que ocorreu com Kadhaffi na Líbia.

 

A situação, hoje, em Damasco e na Síria, como um todo, é lamentável. Os ataques já se aproximam do Palácio Presidencial, e boa parte do staff Sírio já foi desmantelado. O que, então esperar para Bashar El Assad? Pode-se dizer que o que ocorreu na Líbia se repetiria na Síria, pois o quadro é exatamente igual. Também é bom lembrar que, a exemplo do Iraque, já se acusa a Síria de possuir e ameaçar usar armas químicas de destruição em massa, o que justificou a destruição daquele país, hoje mergulhado em uma situação de total destruição onde não se vê nem uma faísca da tão prometida democracia que lá se prometeu instalar. O problema da Síria apresenta-se como um dejavu.

 

Estes mercenários financiados e apoiados em zonas garantidas por militares estrangeiros, sob os auspícios da OTAN, já falam em construir fortificações e postos avançados, com ajuda financeira e bélica de monta incalculável. Tais mercenários, que atuam sem qualquer escrúpulo, apoiados por forças estrangeiras com interesses diretos na região pensam que estão aptos à destruição total da Síria, como desejam e, em consequência, depois de tudo destruído, com a interferência de forças multinacionais, aliados dos EUA, poderão instalar seus Bancos e estratégicas bases militares americanas, ou da OTAN ou multinacionais aliadas e em consequência viria, para o povo sírio, a pobreza, a falta de recursos e de tudo o mais que hoje existe na Síria como o pungente progresso que vinha tendo e o bem estar do seu povo. Com isto, pensam tais invasores, que se estabelecerá a tão falada “Nova Ordem Mundial” que, se estabelecida, será, mais uma vez, construída sobre a invasão e a destruição de um povo e de uma Nação que não se curvou diante dos interesses das forças do imperialismo mundial.

 

Que “Deus” proteja a Síria e a Humanidade!

 

Por Áli Haddad – advogado militante em Curitiba-PR.

Membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/PR

Presidente da Comissão Eleitoral da OAB/PR nas Eleições de 2006 – 2009 e 2012