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Toni Cordeiro

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Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

A importância da escolha de uma candidatura própria

4 de Junho de 2016, 16:26, por Gestão Pública Social
Estamos diante de um processo eleitoral para prefeitos(as) e vereador(as) complicado, pois estamos em pleno golpe político e o pior, tramado e articulado pela extrema direita junto com os chamados “aliados” do Partido dos Trabalhadores. Os “amigos bons de votos”. Diante disso uma pergunta necessária: o PT deve lançar candidaturas próprias mesmo com grande possibilidade de perder em várias localidades, ou se aliar a alguém, em muitos casos a reboque de uma candidatura, apenas para mostrar que está vivo, ou ainda em troca de alguns cargos?


Imagino se tratar de uma resposta complexa que requer antes de tudo atitudes, visto que o PT no momento se encontra na berlinda de um processo golpista, que simplesmente anseia e trabalha pelo seu fim. Só isso já reforçaria a ideia de que o PT tem que ocupar todos os espaços possíveis em causa própria e se aliar apenas aos partidos que não compactuaram com o golpe, estabelecer regras, a partir de suas resoluções de quem serão seus candidatos, além de participar das alianças políticas sendo protagonista e não apenas pela composição e participação, como se fosse de favor.


Como filiado defendo a ideia de que o Partido restabeleça, potencialize e aposte cada vez mais na formação política, com todas as correntes participando, pois só o conhecimento livrará a base partidária de ser tratada por alguns como “garrafinhas” e ser chamada apenas para votar. Para os veteranos da vida política como eu, a luta por uma causa acaba se transformando em nosso projeto de vida e os interesses pessoais acabam dando espaço para toda ação e reação que tenha à frente a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas excluídas da sociedade e para isso a formação política é fundamental. 

Nessa caminhada, o Partido dos Trabalhadores foi e ainda é para uma grande parte de sonhadores e sonhadoras, o ponto de encontro da diversidade, a interação com a causa e o amadurecimento para uma ruptura política definitiva com a sociedade de desiguais, rumo à construção de uma sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas. Quem pensa dessa forma jamais aceitará a ideia do Partido ter um pensamento único, ou seja, apenas uma linha de pensamento. É a pluralidade que o alimenta. A disputa de ideias e a pluralidade das linhas ideológicas, através das diversas correntes é o que garante que de fato o PT seja um partido e não um Inteiro.

Outro fator a ser observado e um dos grandes equívocos de muitos dirigentes de alguns partidos do campo da esquerda e porque não dizer também de parte da militância política, foi o de se enveredarem pelo “canto da sereia”, de que o PT e seus aliados, ao chegarem à Presidência da República, tinham também chegado ao poder e não apenas aos governos. Esqueceram talvez de que, como bem afirmava Karl Marx, num país capitalista quem determina é e sempre será o econômico. Quem duvida disso é só analisar o fundamento político e ideológico do golpe em curso e a quem o golpe serve.


Vale lembrar que o Capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produçãoe distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos e não públicos. Todos e todas que lhe afrontarem terão como resposta, ou a repressão ou um esquema golpista como vivemos na atualidade.


Vale lembrar que o golpe político em curso não foi articulado nesse momento e sim estrategicamente elaborado há anos. A direita política com toda liberdade de ação trabalhou nas entranhas do poder e preparou um desmonte do projeto político e social defendido pelo Partido dos Trabalhadores, não via Forças Armadas e sim a partir do próprio Congresso Nacional e do Senado. Trata-se de um golpe moderno, à luz da Constituição e com o apoio da bandalheira eleita.


Qual o maior desafio do momento? Não permitir que a direita organizada com todos seus instrumentos, caminhe firme rumo ao pedido e consolidação de cassação de registro do Partido dos Trabalhadores e criminalize, junto com os movimentos sociais, qualquer ação que envolva a militância política do país.


Vale ressaltar que não se trata apenas de uma preocupação, mas de um fato que está sendo trabalhado no âmbito da Lava Jato, que tem como premissa principal derrubar Dilma, prender Lula e cassar o registro do PT.


Os primeiros passos já foram dados e os demais estão em curso, que envolve entre outras ações, o encurtamento do Partido com alguns e algumas saindo dele para não serem chamados de petralhas, a caminho da sedução das carreiras-solos e de seus projetos pessoais, assim como uma drástica redução do número de prefeitos (as) e vereadores (as) nas próximas eleições. Outra tática da direita e da justiça partidária é a perseguição a lideranças chaves, como por exemplo, a condenação a José Dirceu e a prisão de outros nomes graúdos. Uma verdadeira devassa partidária.


A partir desse cenário, se fazem necessárias a defesa intransigente da vida partidária e a defesa clara e cristalina do projeto que os militantes defendem.


Não há nada mais importante nesse momento, do que o Partido mostrar sua cara, defendendo o projeto escrito a várias mãos e lançar candidaturas próprias em todas as localidades possíveis, com o firme propósito, não apenas de ocupar uma cadeira, seja no executivo ou no legislativo, mas de continuar e resgatar as bandeiras históricas que fizeram com que a população brasileira votasse por quatro vezes em Lula e Dilma, assim como voltar às ruas na defesa das principais lutas onde o povo ainda excluído estiver presente.


Algumas razões para a defesa de uma candidatura própria:

  1. A possibilidade concreta de trazer para o âmbito do processo eleitoral a possibilidade de defesa da vida partidária, assim como a visão de que o Partido não está morto, como pretende a direita e a imprensa golpista e sim mostrar que não só ele está vivo, como pretende ampliar o escopo do projeto formatado até o momento de forma participativa.
  2. A possibilidade de ampliação do debate com a sociedade de que o partido continua na defesa da parcela ainda excluída da sociedade, junto com os atores envolvidos, assim como na defesa intransigente de tudo que foi conquistado pelos trabalhadores e por grande parte da população.
  3. A possibilidade de mostrar que o Partido dos Trabalhadores e sua história são muito maiores do que as crises que o cercam, ou ainda dos desvios de algumas pessoas que usaram a legenda em benefício próprio e terão que pagar por isso.
  4. A possibilidade de usar o ambiente eleitoral para formatar e cumprir junto com a sociedade um Plano de Governo dinâmico e participativo.
  5. A possibilidade concreta do Partido não se comportar como figurante, sendo levado a reboque de nenhuma candidatura, apenas e tão somente por participar e sim trabalhar a ideia do partido ser protagonista de sua história e de suas experiências concretas.
  6. A possibilidade de envolver a militância ativa ou quem se encontra afastado por vários motivos, na defesa de propostas próprias e compromissos de participação efetiva, seja nos Conselhos de Mandatos de vereadores ou ainda nos Fóruns Municipais a serem criados.
  7. A possibilidade de motivar filiados, filiadas e simpatizantes nos Cursos oferecidos pela Fundação Perseu Abramo, como por exemplo, o Curso Difusão do Conhecimento, que discute entre outros conteúdos a função da militância no processo de formulação das Políticas Públicas.
Essas e outras razões, expressas nas Resoluções Partidária, nos afirmam que defender uma candidatura própria, num momento tão difícil como o Partido dos Trabalhadores passa, além de ser uma obrigação, se constitui num compromisso público de continuidade das lutas concretas e da visão de que em muitas ocasiões ganhar é perder e perder é ganhar.

Como militante de uma causa, prefiro me enveredar pelos caminhos da luta, mesmo que seja recheado de contratempos, do que servir ao nada apenas para satisfazer minhas vaidades.

Antonio Lopes Cordeiro

Pesquisador em Gestão Pública e Social
tonicordeiro1608@gmail.com


Dilma não errou, foi honesta.

29 de Maio de 2016, 21:40, por Gestão Pública Social

De acordo com os golpistas, em seus telefones grampeados, Dilma tinha que sair. É unanimidade entre Senadores, Deputados e donos de empreiteiras, que a presença da presidenta como chefe de estado não contribuía para o que eles entendem como política: Dilma não parou a operação lava-jato; Dilma não fechava acordo; Dilma não aceitava entrar em esquemas; Dilma não era de confiança dos políticos corruptos. Entre as falas, Dilma era honesta demais.


Dilma teve o impedimento do seu mandato porque moldou um governo buscando driblar chantagens dos parlamentares, deu autonomia investigativa à polícia federal e não utilizou do dinheiro público para benefício pessoal. O filósofo Platão dedicou suas últimas décadas a construir o conhecimento primário sobre a Política e as intenções dela aos republicanos. Aristóteles, seu discípulo, fez críticas à filosofia dele e dizia que ética e política não se relacionam. Partindo deste entendimento da filosofia grega e aos olhos dos golpistas, o impedimento de Dilma era não só correto, como necessário, pois ela era ética.


Uma vez que ela, enquanto chefe de estado buscou a ética, quebrou um laço histórico de fazer política no Brasil, com jeitinhos e acertos internos contrários à vontade do povo. A saída da Dilma é o “status quo” de uma turma que tem o sobrenome corrupção: governam a sexta maior economia do mundo com práticas de privatizar bens públicos e destruir direitos conquistados com muito sacrifício por toda classe trabalhadora.


Que tenhamos mais Dilma, que possamos ter mulheres, sim, na política! E não somente homens brancos e ricos, como agora. Por mais honestidade e por princípios que não sejam individuais, mas sim coletivos.


Leonardo Koury - Escritor, blogueiro e militante dos movimentos sociais



Dilma não errou, foi honesta

29 de Maio de 2016, 21:40, por Gestão Pública Social

De acordo com os golpistas, em seus telefones grampeados, Dilma tinha que sair. É unanimidade entre Senadores, Deputados e donos de empreiteiras, que a presença da presidenta como chefe de estado não contribuía para o que eles entendem como política: Dilma não parou a operação lava-jato; Dilma não fechava acordo; Dilma não aceitava entrar em esquemas; Dilma não era de confiança dos políticos corruptos. Entre as falas, Dilma era honesta demais.
 
Dilma teve o impedimento do seu mandato porque moldou um governo buscando driblar chantagens dos parlamentares, deu autonomia investigativa à polícia federal e não utilizou do dinheiro público para benefício pessoal. O filósofo Platão dedicou suas últimas décadas a construir o conhecimento primário sobre a Política e as intenções dela aos republicanos. Aristóteles, seu discípulo, fez críticas à filosofia dele e dizia que ética e política não se relacionam. Partindo deste entendimento da filosofia grega e aos olhos dos golpistas, o impedimento de Dilma era não só correto, como necessário, pois ela era ética.
 
Uma vez que ela, enquanto chefe de estado buscou a ética, quebrou um laço histórico de fazer política no Brasil, com jeitinhos e acertos internos contrários à vontade do povo. A saída da Dilma é o “status quo” de uma turma que tem o sobrenome corrupção: governam a sexta maior economia do mundo com práticas de privatizar bens públicos e destruir direitos conquistados com muito sacrifício por toda classe trabalhadora.
 
Que tenhamos mais Dilma, que possamos ter mulheres, sim, na política! E não somente homens brancos e ricos, como agora. Por mais honestidade e por princípios que não sejam individuais, mas sim coletivos.
 
Leonardo Koury - Escritor, blogueiro e militante dos movimentos sociais

 



Mensagem ao Presidente Lula

18 de Maio de 2016, 22:05, por Gestão Pública Social



Ai que saudades das Cebolas do Egito

15 de Maio de 2016, 12:06, por Gestão Pública Social
                                                                         
Bruno Francisco Pereira

Os últimos acontecimentos do país são sinais claros que estamos em tempos de muita disputa e muitas coisas ainda necessitam ser esclarecidas, mas uma coisa é muito clara o GOLPE da elite brasileira cada vez mais se consolida. Cabe também neste momento uma reflexão bastante coerente, clara e objetiva do que está por detrás deste golpe, e ao mesmo tempo temos clareza que ele se consolida porque foram deixados espaços para que ele avançasse.

Nesta última década que experimentamos os governos pós-neoliberais na América Latina, a elite deste continente sempre esteve por detrás de tentativas de desestabilizações da democracia. Foi assim na Bolívia, Venezuela, Paraguai, Equador, Argentina e agora no Brasil. Países estes que durante os anos de 2000 para cá tem se demonstrado, com todas as suas limitações, trincheiras de resistência contra a degradação socioambiental que o capitalismo neoliberal provocou e ainda vem provocando no continente e não dá para negar a história que as políticas implantadas nestes países e que favoreceram milhões e milhões de pessoas deram certo e elevou o grau de cooperação e solidariedade entre as nações do continente.

Estes avanços vão contra os interesses das grandes corporações, que aliadas às mídias tradicionais viram seus interesses serem ameaçados, e por isto que uma nova agenda neoliberal avança neste continente e o Brasil se torna o exemplo mais claro desta nova conjuntura. E todos nós sabemos que foi este mesmo neoliberalismo econômico que chegou ao Brasil nos anos 1990 com e eleição de Fernando Collor de Mello, mas que foi aprofundado nos oito anos de outro Fernando o Henrique Cardoso, que levou o Brasil a quebradeira nos final da década.

Voltar ao passado, retomar estas politicas que penalizam os pobres, me fez lembrar-se do Antigo Testamento em que o povo estava a caminho da terra prometida e que na primeira grande dificuldade quis lembrar o tempo em que estavam na escravidão do Egito, querendo voltar aquelas mesmas situações anteriores sobre a opressão e violência por parte do Faraó, esta passagem que está no livro de Números, capitulo 11 versículos de 1 a 23, podem explicitar em muito o momento atual em que estamos inseridos. Como a nossa sociedade tem saudades das “cebolas do Egito”, tempos em que as dificuldades eram maiores e que este mesmo povo estava á margem da sociedade. Onde seus direitos eram deixados de lado, onde o lucro e o poder eram o que interessavam para a elite brasileira.

O que o governo Temer nos mostrou nestes dois dias foi exatamente isto, a volta de uma política que já deu errado e tem tudo para dar novamente, em 12 horas de governo de quinta a sexta feira, os primeiros anúncios já eram o prenuncio de que seria de fato um governo que iria olhar somente para a elite esquecer os anos de avanços na democracia e no respeito aos direitos sociais da maioria da população, valorizar o deus mercado em detrimento da maioria da população.

Cabe a nós, manter as trincheiras da Resistência, denunciar ao mundo o golpe que esta em curso no Brasil, buscar a solidariedade de nações e organismo que não compactuam com estes desmandos da elite, criar uma frente de resistência dos pobres para que este governo, ilegítimo e impopular possa ser derrotado de uma vez por todas. Agora é a hora de radicalizar a democracia, e radicalizar a democracia no dia de hoje e estar presente nas periferias, nos movimentos sociais, nas classes de lutadores e lutadoras sociais para retomar aquilo que nos roubaram a contra revolução social no Brasil só esta no começo.

Se temos algo a nos alimentar de esperança é saber que não saímos pela porta dos fundos como a elite entrou, saímos pelo mesmo local que entramos com apoio da população, com apoio dos pobres que sabem que tudo isto não passa de um golpe da elite brasileira e das grandes corporações transnacionais que querem tirar proveito das nossas riquezas, para liquidar com algo que temos de valor estratégico para a nossa população que é o Pré-Sal que se estivesse sendo mantido a mesmo sistema de partilha nos colocaria em outro patamar em relação aos países do mundo todo, beneficiando setores estratégicos da população como Saúde e Educação.

Serão até cento e oitenta dias de debate em que teremos que fazer valer a vós do povo, de fato o projeto popular começa agora a ser construído e defender este projeto, contra a usurpação da democracia feita por esta elite é dever de cada um de nós, é dever de cada um de nós.


Bruno Francisco Pereira

Sociólogo - Militante do Coletivo do Grito dos Excluídos 
de Americana e Nova Odessa