NÃO ÀS FALSAS SOLUÇÕES DO CAPITALISMO VERDE! AGRICULTURA CAMPONESA JÁ!
13 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
AS FALSAS SOLUÇÕES DA ECONOMIA VERDE
Após a crise econômica de 2008, o sistema hegemônico tem procurado novas possibilidades de acumulação que mantenham sua lógica. É nesse contexto que governos, empresários e organismos das Nações Unidas passaram a construir o mito da “economia verde” e do “enverdecimento da tecnologia”, apresentando como solução à crise ambiental coincidir o cuidado da Terra com a economia capitalista. Mas, na realidade, é mais uma estratégia para o avanço do capital.
Este capitalismo verde tem como alvo os espaços camponeses: já sofremos seus efeitos na forma de concentração de terra, privatização da água e dos oceanos, dos territórios indígenas, dos parques nacionais e das reservas naturais.
Vejam como as falsas soluções são apresentadas:
1. Créditos de carbono e bônus de biodiversidade: seguem o princípio de que quem tem dinheiro pode continuar poluindo e desmatando. Ou seja, os países ricos e as grandes empresas poderão poluir e destruir ecossistemas, desde que paguem alguém para que, supostamente, conserve a biodiversidade em algum outro canto do planeta.
2. REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação): anunciam que é um sistema para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, produto do desmatamento e degradação das florestas. Mas impõem, por um pagamento irrisório, planos de manejo que negam às famílias e comunidades rurais o acesso a suas próprias terras, florestas e fontes de água. Além disso, garantem o acesso irrestrito das empresas às áreas de florestas coletivas, potencializando a biopirataria.
3. Energia através da “biomassa”: a conversão de plantas, algas e detritos orgânicos em fonte de energia para substituir o petróleo, com os agrocombustíveis, significa milhões de hectares utilizados para alimentar máquinas, que deveriam estar cobertos de florestas ou produzindo alimentos. São os agrocombustíveis, que já conhecemos, mas também com novas formas e novas tecnologias.
Alguma pergunta?
12 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFizemos uma seleção prévia de algumas dúvidas que podem surgir sobre a infra-estrutura da Cúpula, no Aterro. Vamos seguir atualizando o esquema de perguntas e respostas, juntamente com um mapa com toda a sinalização devida pra você não ficar perdido!
Haverá caixas-eletrônicos no território da Cúpula?
Sim, mas apenas da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Haverá praça de alimentação?
Dentro do território da Cúpula, vamos ter três praças de convivência. Cada praça terá três quiosques que vão funcionar das 9h às 19h. Você pode conferir o cardápio aqui. É importante lembrar que não haverá venda de bebidas alcoólicas nem de refrigerante.
Quais serão as atividades paralelas ao Aterro?
O II Fórum de Mídia Livre será realizado no campus da Praia Vermelha, na UFRJ, nos dias 16 e 17. Também teremos atividades no Complexo do Alemão, que faz parte dos Territórios do Futuro, e no Museu da República, parte da programação cultural. Para acessar toda a programação da Cúpula, clique aqui.
Como poderei acessar a internet no evento?
Haverá rede sem fio (wi-fi) disponível em quase toda a extensão da Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo.
É preciso estar inscrito pra participar da Cúpula e entrar no Aterro?
Não. As inscrições individuais são uma forma de apoio e não são obrigatórias para participar do evento. No entanto, é necessário se inscrever para obter um certificado de participação.
Fiz minha inscrição individual e escolhi receber o certificado de participação. Como vou recebê-lo?
Quem se inscreveu pelo Catarse e optou pelo certificado receberá um arquivo em PDF por e-mail nesta e na próxima semana.
Atenção, imprensa!
12 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFaltam apenas dois dias para o início da Cúpula dos Povos e é importante que você, jornalista, fique atento aos avisos abaixo para que o acesso e a cobertura do evento seja mais fácil:
- Não será permitida a entrada de carros no Aterro;
- As Salas de Imprensa, tanto nacional quanto internacional, estarão montadas no estacionamento do Monumento aos Pracinhas.
- As credenciais só poderão ser buscadas na Sala de Imprensa a partir do dia 15, sexta-feira.
Se tiver qualquer dúvida, você pode entrar em contato com a nossa assessoria:
Tânia Coelho: (21) 8181-8616
Verônica Couto: (11) 8372-8765
Luíza Toré: (21) 9767-7566
Malu Machado: (21) 7197-6548
Por um novo paradigma civilizatório: Bem Viver em harmonia com a Mãe Terra para garantir a vida
12 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPosicionamento da Coordenação Andina de Organizações Indígenas (Caoi) para a Rio+20
Os povos indígenas andinos e suas organizações dirigimos-nos aos Estados membros das Nações Unidas, a seus representantes na Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), às instituições financeiras internacionais, às empresas multinacionais, aos movimentos indígenas e movimentos sociais do mundo, para propor nossas propostas, sustentadas em nossos saberes e práticas ancestrais do Bem Viver como alternativas à crise climática e à crise de civilização que sacodem o planeta; para dizer que é indispensável e urgente que a Rio+20 signifique a ruptura com o capitalismo desenvolvimentista depredador e a adoção de um novo paradigma civilizatório sustentado no diálogo e a harmonia com a Mãe Terra.
Estamos convencidos de que, no marco do sistema capitalista, não é possível achar soluções para a crise climática. Os Estados assinam acordos nas conferências internacionais para depois fazer exatamente o contrário em seus países. Entre sua obrigação de proteger direitos e salvaguardar a vida e servir aos interesses das corporações multinacionais, optam pelo segundo. Na Cúpula da Terra (ou Rio 92), 178 países aprovaram a Agenda 21, um conjunto de medidas que deveriam ser aplicadas em todos os âmbitos que afetam a Mãe Terra. Vinte anos depois, os Estados, antes de assinar novos acordos, devem avaliar criticamente o quanto se cumpriu da Agenda 21.
Agora, na Rio+20, retomam o tema do desenvolvimento sustentável e introduzem a questão da economia verde. A agenda está marcada pelos negócios e segue o rumo da mercantilização da Mãe Terra, só procura fortalecer o capitalismo. Pretendem impor-nos um pensamento único, quando hoje, mais que nunca, é indispensável incorporar todos os pensamentos, todas as visões e todas as culturas ao debate e à construção de propostas. Leia mais.
Conheça a programação completa da Cúpula dos Povos
12 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaAtividades autogestionadas, culturais, mídias livres, Laboratório de Comunicação Compartilhada, Territórios do Futuro (o que é isso mesmo?): sabemos que pode ser difícil acompanhar a diversidade e quantidade de atividades da Cúpula. Por isso, juntamos todos os tipos de atividades que compõem o evento – e suas programações – em uma única página, disponível no menu superior deste site. Ao longo dos dias, pode ser que haja modificações e cancelamentos. Portanto, fique de olho nas atualizações.
Lá, você pode conferir o quadro geral da programação da Cúpula, que apresenta o encadeamento das atividades por dia e hora do evento; as atividades autogestionadas de articulação; os Territórios do Futuro (espaços de experiências e demonstrações); o Laboratório de Comunicação Compartilhada; as atividades culturais; e o II Fórum Mundial de Mídia Livre.
Para entender como funciona o encadeamento das atividades da Cúpula, leia o documento de metodologia.
Dentro do Aterro do Flamengo, a Cúpula dos Povos acontecerá entre a altura do Museu da República e o Museu de Arte Moderna (MAM). Haverá tendas, palcos, espaços de convivência, quiosques e estandes, tudo devidamente sinalizado, para ninguém se perder. Em breve, publicaremos aqui também um mapa do Aterro do Flamengo atualizado com identificações de todos os espaços onde ocorrerão as atividades.
Faltam apenas dois dias: corra e faça sua própria programação!
Veja aqui a programação da Cúpula dos Povos na Rio+20
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