Ir para o conteúdo

Cúpula dos Povos

Voltar a ebc
Tela cheia Sugerir um artigo

Secretário executivo brasileiro da Rio+20 critica países desenvolvidos

20 de Junho de 2012, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
Visualizado 72 vezes
Elza Fiúza/ABr

por Renata Giraldi e Carolina Gonçalves

Elza Fiúza/ABr

“Tem de por dinheiro em cima da mesa. Se alguém tem ambição de ação e não põe dinheiro sobre a mesa é incoerente”, disse o embaixador.

O secretário executivo da delegação do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, respondeu hoje (20) às críticas dos negociadores dos países desenvolvidos, como os integrantes da União Europeia. O embaixador disse que só podem fazer cobranças aqueles que apresentam propostas concretas e recursos. A afirmação dele é uma crítica aos que exigem mais do documento final da conferência e não se dispõem a cooperar.

“Tem de por dinheiro em cima da mesa. Se alguém tem ambição de ação e não põe dinheiro sobre a mesa é incoerente”, disse o embaixador. “Foi a negociação mais democrática da última década. O Brasil fez questão de demonstrar transparência [durante todo o processo negociador].”

A reação de Figueiredo Machado ocorre no momento em que líderes de vários países e movimentos sociais se queixam da superficialidade e das exclusões no documento final da Rio+20. De acordo com o embaixador, todos os temas apresentados nos últimos dois anos foram incluídos no texto final. Foram excluídos, segundo o diplomata, itens e propostas específicas.

As principais críticas se referem à ausência de cifras para os financiamentos, à criação de um organismo independente elevando o nível do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e detalhamento na regulação das águas internacionais – a questão dos oceanos. O rascunho do texto tem 49 páginas e vai ser analisado pelos chefes de Estado e Governo amanhã (21) e sexta-feira (22).

Para o embaixador, é fundamental observar que, pela primeira vez, as organizações não governamentais (ONGs), os movimentos sociais e a sociedade civil participaram dos debates de forma direta. “É o tipo de inclusão que nunca existiu em qualquer conferência”, ressaltou o diplomata, lembrando que na Rio92, a sociedade civil ficou isolada dos debates da conferência.

 

Edição: Rivadavia Severo


Fonte: http://rio20.ebc.com.br/noticias/secretario-executivo-brasileiro-da-rio20-critica-paises-desenvolvidos/

0sem comentários ainda

    Enviar um comentário

    Os campos realçados são obrigatórios.

    Se você é um usuário registrado, pode se identificar e ser reconhecido automaticamente.

    Cancelar

    Rio+20 ao vivo!