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Cúpula dos Povos

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11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Cobertura da Empresa Brasil de Comunicação da Rio+20

Gilberto Gil: “setores populares devem contribuir com as elites econômicas”

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Minutos antes de subir ao palco Humanidade, montado no Forte de Copacabana como parte da programação cultural da Rio+20, o cantor, compositor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, concedeu uma entrevista exclusiva à equipe EBC na Rede e à TV Cúpula dos Povos. Na conversa, Gil analisou a participação dos movimentos sociais na Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 voltado para discutir questões sociais. “As cúpulas populares tendem a estar mais afinadas com o cerne dos problemas por viverem mais perenemente as tragédias das diferenças social e econômica. São elas quem tem mais necessidade de se livrarem do problema. Por isso, os setores populares devem e podem contribuir com as elites econômicas para que as coisas melhorem”.

 

 

Veja outros assuntos abordados pelo cantor na entrevista:

Sistema

“O recado para os líderes mundiais: vocês precisam dar um pouco mais de atenção à sua atenção”.

Posição mundial do Brasil

“O Brasil não pertence ao eixo Europa-EUA, este eixo central que gerou o colonialismo. O Brasil ainda é um país periférico em muitos sentidos: economicamente, socialmente. O país está esboçando uma saída para uma área mais qualificada, mas isso ainda vai custar”.

Agrotóxicos

“O Brasil ainda sofre muito com isso. Nossos supermercados distribuem produtos que não estão no patamar da tolerância possível. Lá (fora) os produtos são mais controlados, há uma vigilância natural da própria população, há consciência e aqui, ainda não”.

Mobilização social

“O ativismo precisa se manifestar com mais força no planeta inteiro. A maioria precisa ter acesso às ferramentas para manifestar as soluções necessárias para resolver os problemas”.



Após Rio+20, membro do COL vê cidade pronta para Copa e Olimpíadas

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaMarcello Casal Jr/ABr

por Nielmar de Oliveira

Marcello Casal Jr/ABr

A capital fluminense receberá dois grandes eventos esportivos nos próximos quatro anos: a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos

O sucesso verificado nos esquemas montados pelo governo na segurança e na mobilidade urbana para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, é uma garantia de que o país está preparado para promover, nos próximos quatro anos, dois dos maiores eventos esportivos do mundo: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

A afirmação foi feita à Agência Brasil pelo secretário executivo do Ministério do Esporte e membro do Comitê Organizador Local (COL), Luis Fernandes, ao participar, na Rio+20, do painel Copa de 2014: Oportunidades em Sustentabilidade e Inovação para as Cidades-Sede.

Segundo Fernandes, embora cada evento tenha suas especificidades, há vários desafios de infraestrutura que foram enfrentados com êxito na Rio+20 que são semelhantes aos que serão enfrentados na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016 – que também acontecerão no Brasil. A sede das Olimpíadas será a própria cidade do Rio de Janeiro.

“Foi montado um esquema de segurança para a Rio+20 que se mostrou exitoso na garantia da integridade dos chefes de Estado e de Governo e também das delegações e organizações não governamentais que estiveram presentes na Conferência da ONU. Isto nos credencia a apresentar uma estrutura de comando e controle que servirão de exemplo e também de aprendizado para a estrutura de comando e controle a ser utilizada na Copa do Mundo e nas Olimpíadas de 2016”, disse.

O carioca, de forma geral, também ficou com uma sensação maior de segurança durante a Rio+20 pela presença ostensiva de policiamento e viaturas nas ruas da capital fluminense.

Na avaliação do secretário executivo do Ministério do Esporte, no caso específico do Rio de Janeiro, há lições importantes a serem extraídas tanto para a Copa do Mundo como para as Olimpíadas. “A Rio+20 envolveu iniciativas simultâneas e dispersas por diferentes regiões da cidade, o que implicou em uma logística de transporte conectando estas áreas, o que foi feito com êxito e já constitui um bom sinal para as Olimpíadas no Rio de Janeiro”, disse.

Do ponto de vista da sustentabilidade, Fernandes entende que o Brasil tem a oportunidade histórica de realizar dois mega eventos e alavancar o desenvolvimento sustentável do país, incorporando “todas as dimensões da sustentabilidade ao evento da Copa e também das Olimpíadas”.

Fernandes citou, como exemplo de promoção de eventos dentro do conceito de sustentabilidade, a decisão do país de, em todas as cidades-sede, promover a certificação internacionalmente sustentável de todos os estádios que estão sendo preparados para a Copa de 2014.

“Todos os estádios estão sendo certificados dentro do conceito de sustentabilidade ambiental. É uma decisão voluntaria nossa, mas que a Fifa já adotou e está incorporando como exigência para as organizações futuras das Copas do Mundo. É, na nossa avaliação, um dos marcos mais importantes do conceito de sustentabilidade incorporado à Copa do Mundo”.

 

Edição: Fábio Massalli



Documento final da Rio+20 é oficialmente adotado por mais de 190 países

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaFábio Rodrigues Pozzebom/ABr

por Vitor Abdala e Carolina Gonçalves

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

O documento final negociado entre líderes mundiais foi oficialmente adotado por mais de 190 países

O documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi aprovado hoje (22) sem alterações pelos chefes de Estado e Governo e oficialmente adotado por mais de 190 países. O texto havia sido finalizado na manhã de terça-feira (19), depois de seis dias de discussões entre os negociadores.

O documento traz compromissos como o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a criação de um Fórum Político de Alto Nível Internacional e o desenvolvimento sustentável com erradicação da pobreza, entre outros.

Ao final da conferência, Bolívia e Equador fizeram ressalavas a alguns pontos do documento, como a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis. Ambos disseram que não vão aceitar qualquer monitoramento externo a suas políticas energéticas internas. A Bolívia também disse rechaçar o conceito de economia verde que, para o governo, é o mesmo que mercantilizar a natureza.

A Santa Sé, que representa a Igreja Católica e o Estado do Vaticano, fez ressalvas à menção a métodos de planejamento familiar e ressaltou a família como indispensável ao desenvolvimento. Já a União Europeia e o Peru ressaltaram que queriam um documento mais ambicioso, mas consideraram o texto um avanço.

 

Edição: Nádia Franco



Brasil anuncia creación de Centro Mundial para el Desarrollo Sostenible

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaElza Fiúza/ABr

por Carolina Gonçalves

Elza Fiúza/ABr

La proyección inicial, según la ministra de Medio Ambiente, Izabella Teixeira (foto), es la de que esa cifra sea de entre 3 y 5 millones de dólares.

A pocas horas del fin de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Desarrollo Sostenible, la Rio+20, que termina este viernes 22, con la divulgación del documento final El Futuro Que Queremos, el gobierno brasileño anunció la creación del Centro Mundial para el Desarrollo Sostenible (Centro Rio+), que se construirá en Rio de Janeiro.

La idea es que la iniciativa empiece con un fondo de recursos de donaciones de las 25 instituciones que apoyaron el proyecto, como el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), la Organización Internacional del Trabajo (OIT) y el Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social (BNDES). La proyección inicial, según la ministra de Medio Ambiente, Izabella Teixeira, es la de que esa cifra sea de entre 3 y 5 millones de dólares.

De acuerdo con ella, a partir de la constitución del centro, un consejo de representantes de esas instituciones definiría los programas a desarrollar y como se aseguraría la continuidad del sustento financiero del espacio.

“La idea es la de captar recursos. El gobierno brasileño está viendo los mecanismos para hacer  el primer aporte. El Ministerio de Medio Ambiente va a contribuir con ese primer aporte. Espero que con, por lo menos, el 10% del valor inicial”, dijo.

Además de ser un espacio de concentración de estudios e investigaciones, la propuesta es la de que el Centro Rio+ funcione dentro de los mismos moldes de los Diálogos sobre Desarrollo Sostenible, modalidad de discusiones instituida en la Rio+20 para contemplar la participación de representantes de la sociedad civil en la conferencia. Durante cuatro días, representantes de organizaciones se dividieron en grupos para discutir recomendaciones en torno a diez temas prioritarios de la agenda de desarrollo sostenible discutida durante el evento.

La ministra explicó que el gobierno brasileño espera que la iniciativa se transforme en una referencia como espacio de discusiones con la sociedad civil y de debates internacionales en torno a investigaciones y experiencias de implementación del desarrollo sostenible.

“La propuesta es la de ser un articulador de competencias, de recursos y conocimiento sobre desarrollo sostenible, además de difundir prácticas de la sociedad civil. Necesitamos procesos más avanzados de gobernabilidad, principalmente, en la coordenación e integración de las acciones”, afirmó.

El Centro Rio+ va a funcionar en un espacio cedido por el Instituto de Posgraduación en Investigación e Ingeniería de la Universidad Federal de Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), en el campus de “Ilha do Fundão”, zona norte de la ciudad.

 

Edición: Lílian Beraldo

Traducción: Jaime Valderrama



Hillary Clinton dice que liderazgo de Brasil fue fundamental para el consenso en torno al documento en Río+20

22 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaFabio Rodrigues Pozzebom/ABr

por Vitor Abdala

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

"Gracias a Brasil, estamos uniendo nuestros esfuerzos para encontrar soluciones”, apuntó la secretaria de Estado norteamericana

La secretaria de Estado norteamericana, Hillary Clinton, aseveró, este viernes 22, que el liderazgo brasileño permitió que todos los países se reuniesen en torno a un documento final en la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Desarrollo Sostenible, Río+20. De acuerdo con Hillary Clinton, la declaración final, que firmarán los líderes de 193 países reunidos en Río de Janeiro, “determina un gran avance para el desarrollo sostenible”.

“Brasil prestó un gran servicio al mundo al hospedarnos y recibirnos aquí. Este es  un momento difícil, pero gracias al liderazgo brasileño conseguimos reunirnos en torno a un documento final, que determina un gran avance para el desarrollo sostenible. Es uno de los momentos más difíciles de todos los tiempos. Como vamos a crecer en el futuro, no es solo un problema de algunos países, es un asunto que debe ser tratado por todos los países. Gracias a Brasil, estamos uniendo nuestros esfuerzos para encontrar soluciones”, apuntó Clinton, en discurso al plenario de Río+20.

De acuerdo con la secretaria norteamericana, el documento no trata de cuestiones de largo plazo, y sí de acciones que se deben tomar de inmediato. La canciller americana dijo que es necesario realizar un trabajo en conjunto para combatir el hambre crónica. “Esa es un área en que Brasil presenta un liderazgo especial”, afirmó.

Para ella, aunque haya divergencias entre los países, hay consenso en algunos principios fundamentales. “El documento final adoptado aquí contiene principios importantes y propuestas esenciales. El resultado más importante de esa conferencia es un ejemplo de una nueva forma de pensar, que nos llevará a modelos importantes para acciones futuras. Saldremos de aquí no solo pensando grande, sino diferente”, dijo.

Clinton afirmó que este es un momento para ser pragmático y optimista. “Un futuro donde todos los pueblos se beneficiarán del desarrollo sostenible, independiente de quiénes son y dónde están, está a nuestro alcance. Sabemos lo que podemos hacer, pero también sabemos que el futuro no es una garantía. Los recursos de los cuales todos dependemos, agua limpia, océanos, tierras cultivables, ambiente estable, están bajo presión progresiva. Por eso, en el siglo 21, el único desarrollo factible es el desarrollo sostenible.”

Para la secretaria de Estado norteamericana, es necesario que se estimulen diferentes formas de financiamiento al desarrollo sostenible, y no solo en la Asistencia Oficial para el Desarrollo (ODA). De acuerdo con ella, la ODA disminuyó en los últimos 50 años, pero el financiamiento al desarrollo aumentó gracias a inversiones del sector privado y políticas inteligentes que favorecieron el crecimiento sostenible e incluso. “Estados Unidos considera importante esa idea”, declaró.

Hoy Estados Unidos lanzó una iniciativa de incentivo al desarrollo de energía limpia en África, que prevé destinar 20 millones de dólares a proyectos en países del continente.

Hillary Clinton también destacó la relevancia del papel de las mujeres en el desarrollo sostenible y consideró importante que el documento final de Río+20 haga referencia a la salud reproductiva y al acceso universal a la planificación familiar. “Para alcanzar nuestros objetivos, también debemos asegurar los derechos reproductivos de las mujeres. Las mujeres deben ser empoderadas, para decidir de cuándo tener sus hijos. Estados Unidos continuará trabajando para garantizar que esos derechos se respeten en acuerdos internacionales”, afirmó la canciller, bajo aplausos del plenario.

Edición: Lílian Beraldo

Traducción: Fanny Guadalupe



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