“Occupy” explodiu em todo canto do mundo, diz Alexandre Carvalho
16 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaEm agosto de 2011 uma praça localizada no centro financeiro de Nova York foi ocupada por mais de 100 pessoas. Era o movimento Occupy Wall Street, que teve entre seus idealizadores o brasileiro Alexandre Carvalho. Na Cúpula dos Povos, Alexandre conta a história da manifestação, defende uma nova ordem mundial e um diálogo mais honesto e direto com a sociedade. “Ninguém está mais comprando essa fórmula batida dos economistas de baixar taxa de juros ou imprimir mais moeda. O buraco é muito mais embaixo”, afirma no vídeo acima.
Suplicy defende renda mínima e cidadania na Rio+20
16 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO senador Eduardo Suplicy (PT) participou do painel sobre Trabalho Decente, Desemprego e Migração e defendeu a mundialização da renda básica da cidadania como uma medida em favor da sustentabilidade e da inclusão.
“Propus incluir o direito de todas as pessoas participarem das riquezas das nações por meio de uma renda básica suficiente para atender suas necessidades vitais. Isso no Brasil já é lei”, lembrou o senador em referência à Lei 10.835, de 2004.
O Bolsa família, segundo Suplicy, é um dos mais importantes instrumentos para aplicação dessa legislação. “Hoje o programa atende 13,5 milhões de famílias, ou seja, mais de 50 milhões de pessoas ou um quarto dos brasileiros. No futuro, o direito a uma mínima renda não será negado a ninguém.”, defendeu o senador.
Diálogos de Desenvolvimento Sustentável – Florestas
16 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaEste é o quinto de dez painéis de reflexão e debate aberto pelo Governo brasileiro com o apoio das Nações Unidas para uma discussão franca e inovadora sobre dez temas prioritários da agenda internacional relacionada ao desenvolvimento sustentável.
Local: Riocentro
Você confere a programação completa da Rio+20, no site www.rio20.gov.br/eventos
Mais de 60 mil já visitaram exposição sobre sustentabilidade
16 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaMais de 60 mil pessoas já passaram pelo espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana. O local, montado no Forte de Copacabana, na zona sul da cidade do Rio, tem uma exposição artística aberta ao público, com o objetivo de fazer as pessoas refletirem sobre o papel do homem no meio ambiente.
Nos primeiros dias do espaço Humanidade 2012, aberto no dia 11, foi grande a movimentação de alunos, professores e pessoas que passeavam pela orla da zona sul da cidade. Diante da grande procura, o Humanidade, um dos eventos paralelos à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) ampliou seu horário de entrada das 10h às 19h para as 10h às 21h.
Até o dia 22 de junho, o espaço vai sediar vários seminários e debates relacionados aos temas da Rio+20, além da exposição aberta ao público.
ONGs pedem posição mais forte do governo brasileiro
16 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO governo brasileiro deve adotar uma posição mais forte para destravar e avançar as negociações na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentával (Rio+20), conforme recado dado durante plenária internacional de organizações não governamentais realizada hoje (16) na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo.
A diretora executiva da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Vera Masagão, considera que o documento discutido na Rio+20 é frágil e equivocado, pois baseia-se em um conceito que maquia as forças dominantes do capitalismo e transforma a natureza e os bens comuns em mais uma mercadoria.
“A sociedade civil organizada está cobrando que os Estados liderem uma transição mais radical para um novo modelo de desenvolvimento que não seja baseado no modelo consumismo-produtivismo, que já tem indícios de que é insustentável.”
Para ela, é o momento de o Brasil entrar com mais força nas negociações. “Numa situação em que os países do Norte estão em crise, eles vão ter muita resistência a se comprometer com qualquer coisa que envolva mudança na lógica de crescimento econômico a qualquer custo. Agora é a hora do governo brasileiro assumir uma liderança mais forte como país-sede, liderar de forma mais enérgica o clamor dos países do Sul como bloco.”
Segundo Masagão, está havendo uma falta de liderança na Rio+20, ao contrário do que ocorreu há 20 anos atrás, na Rio92. “Existe muito pouca liderança e os prognósticos indicam que essa conferência será um fracasso. Uma das grandes diferenças da Rio92 é que lá houve lideranças que puxaram e criaram o momento, como o [secretário-geral] Maurice Strong. Nós esperávamos que o Brasil pudesse fazer esse papel, mas não é isso que tem acontecido.”
O diagnóstico é semelhante ao do sociólogo Ivo Lesbaupin, que também faz parte da diretoria da Abong. “Existem saídas. Desde Copenhague [primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente] se tem uma consciência crescente na humanidade da crise ambiental e das mudanças climáticas. E as reuniões internacionais dedicadas a resolver esse problema são pífias [por falta de liderança].”