Desde terça-feira (20) na região, em um esforço diplomático para fazer com que israelenses e palestinos retomem o diálogo e comecem um cessar-fogo imediato, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon vem se encontrando com diversos líderes locais.

Na capital do Egito, Ban realizou reuniões separadas com o Secretário-Geral da Liga dos Estados Árabes, Nabil Elaraby, e com o Primeiro-Ministro egípcio, Hisham Mohamed Qandil. Na coletiva de imprensa com os dois líderes, Ban Ki-moon apelou a um cessar-fogo imediato de “ambos os lados” envolvidos na violência em Gaza, repetiu que o lançamento de foguetes de Gaza para Israel é “inaceitável”, e disse publicamente, pela primeira vez, que uma invasão terrestre israelense de Gaza marcaria uma “perigosa escalada” da violência que deve ser evitada.

Mais tarde, em Jerusalém, depois de um encontro com o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Ban “fortemente advertiu contra uma invasão por terra” do território palestino.

“Um novo derramamento de sangue não fará nem israelenses nem palestinos mais seguros”, disse Ban a repórteres. “Nem o sangue abrirá a porta para as negociações que poderiam alcançar a solução de dois Estados, necessária para acabar com a ocupação e violência de forma permanente”, acrescentou, citando o objetivo final que prevê Israel e um Estado Palestino independente vivendo pacificamente lado a lado.

Ban Ki-moon também viajou para Ramallah, na Cisjordânia, para se reunir com o presidente palestino, Mahmoud Abbas. Ele disse que os esforços do líder palestino em encontrar uma solução durável de dois Estados é agora “mais crucial do que nunca”.

A mais recente onda de violência – que incluiu ataques com foguetes contra Israel a partir de Gaza, e ataques aéreos israelenses em Gaza – começou em 14 de novembro

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