No encerramento de sua 98ª sessão em Genebra nesta sexta-feira (9), O Grupo de Trabalho das Nações Unidas Sobre Desaparecimentos Forçados ou Involuntários alertou para os 400 casos de ausências forçadas encontrados em 31 nações estudadas. Os especialistas independentes expressaram profunda preocupação com a contínua prática de desaparecimentos, 20 anos após a adoção da Declaração sobre a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados.

A Declaração considera qualquer ato de desaparecimento forçado uma ofensa à dignidade humana. O Grupo de Trabalho foi criado pela Comissão das Nações Unidas sobre Direitos Humanos, em 1980, para ajudar as famílias a determinar o destino e o paradeiro de parentes não encontrados.

Em um comunicado de imprensa, o grupo chamou atenção para o tema que abriu a sessão anual deste ano, nos dias 30 e 31 de outubro, quando foram abordados os impactos dos desaparecimentos forçados sobre as mulheres, o papel feminino na questão e o diálogo entre Estados e especialistas para a implementação do acordo de 1992.

Fazem parte do Grupo de Trabalho Olivier de Frouville da França, que também é o Presidente-Relator; Ariel Dulitzky da Argentina; Jasminka Dzumhur da Bósnia-Herzegóvina; Osman El-Hajje do Líbano e Jeremy Sarkin da África do Sul. Os membros finalizaram seu relatório anual de 2012, que será apresentado na 22 ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, em março de 2013.

Imprimir