A chefe de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, está decepcionada com a notícia de que o Paquistão realizou sua primeira execução em quatro anos. A funcionária da ONU renovou seu pedido por uma moratória permanente sobre tal prática. Atualmente no Paquistão, cerca de 8.000 pessoas esperam no corredor da morte. Esse é um dos maiores números mundiais.
A sentença de morte foi imposta em 2008 por um tribunal militar contra o soldado Muhammed Hussein que havia matado seu superior, observou o Porta-Voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Rupert Colville, hoje (16) em Genebra. O soldado foi enforcado em uma prisão na província de Punjab ontem (15) pela manhã, após todos os seus pedidos de clemência terem sido rejeitados. Colville lembrou que Pillay visitou o país em maio deste ano e pediu ao governo para transformar a moratória em uma proibição mais permanente e mudar as penas de milhares de prisioneiros no corredor da morte.
“Ela espera que a moratória irá permanecer no local para o sistema criminal regular, mas sublinhou que deve ser honrada em todas as esferas”, acrescentou o Porta-Voz.
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