Foto: UNAIDS
O debate deste ano das Nações Unidas sobre as melhores formas de combater o HIV e a AIDS lembrou que, enquanto o progresso está sendo atingido, este permanece “desigual e frágil”, com muitos obstáculos pela frente.
“O mundo está fazendo um bom progresso para acabar com a epidemia de AIDS até 2030”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, à Assembleia Geral da ONU na terça-feira (12), citando a necessidade de testes de HIV, tratamento e terapia anti-retroviral mais acessíveis.
“Mas o progresso é desigual e frágil”, acrescentou. “Em todos os continentes, as populações-chave com maior risco de infecção continuam a ficar mais e mais para trás”.
Onde a prevalência é alta, as mulheres jovens permanecem vulneráveis; e os jovens precisam aprender a se proteger.
“A prevenção é a chave para quebrar o ciclo de transmissão do HIV”, declarou ele, citando o Roteiro de Prevenção para 2020, que foca explicitamente em meninas adolescentes, mulheres jovens e populações-chave em risco.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável exige uma abordagem integrada para acabar com o HIV, acrescentou.
“O sucesso exigirá que fortaleçamos os elos entre essas áreas e criemos sistemas resilientes e sustentáveis para a saúde, sustentados por princípios de direitos humanos e equidade”, disse Guterres.