
Na Namíbia, Monika, de 30 anos, soube que tinha HIV há apenas dois anos. Com os remédios adequados, ela evitou que sua filha fosse infectada durante a gravidez, mas a menina contraiu o vírus durante o período de amamentação. Foto: OMS
Novas pesquisas na Namíbia mostram que 77% de todos os adultos vivendo com HIV estão com a carga viral suprimida. Isso significa que o vírus foi reduzido a quantidades indetectáveis por testes laboratoriais comuns, o que permite a recuperação do sistema imunológico e impede o desenvolvimento da AIDS. Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) elogiou em julho (26) os avanços do país africano.
“Os esforços conjuntos da Namíbia para alcançar pessoas com testagem e tratamento do HIV estão produzindo resultados extraordinários”, disse o chefe do organismo internacional, Michel Sidibé.
O dirigente reafirmou o compromisso do programa da ONU em impulsionar os esforços de prevenção na nação africana, a fim de reduzir ainda mais as novas infecções pelo HIV.
A Pesquisa de Análise de Impacto do HIV na População da Namíbia avaliou o estado de saúde de 24 mil pessoas, de bebês até indivíduos com 64 anos de idade. O levantamento foi financiado pelo governo dos Estados Unidos e conduzido pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, com a Universidade de Columbia, governos locais e parceiros não governamentais. Estudo foi realizado de junho a dezembro de 2017.