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Punições cruéis no Mali: Chefe de Direitos Humanos da ONU condena amputações e apedrejamentos

16 de Setembro de 2012, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay. UN Photo / Jean-Marc FerréA chefe do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (ACNUDH) condenou hoje (17) as contínuas violações dos direitos humanos no norte do Mali e apelou ao Governo e à comunidade internacional para resolver urgentemente a crise.

“De acordo com relatos confiáveis recebidos pelo meu escritório, os vários grupos armados que ocupam atualmente o norte do Mali estão cometendo graves violações dos direitos humanos e, possivelmente, crimes de guerra”, disse a Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

As violações incluem punições cruéis, como amputações, o apedrejamento até a morte de um casal de namorados, execuções sumárias, o recrutamento de crianças-soldado, bem como desrespeito aos direitos das mulheres, das crianças, ao direito a liberdade de expressão, alimentação, saúde, educação, liberdade religiosa e de crença, e aos direitos culturais.

“Condeno veementemente os ataques contra a população civil, a violência sexual, o recrutamento de crianças-soldado e o deslocamento forçado, bem como a destruição dos locais de Mali que são Patrimônio da Humanidade. Grupos armados devem respeitar os direitos humanos e o direito humanitário internacional”, afirmou Navi Pillay ao se dirigir ao Conselho de Direitos Humanos, em Genebra. ”Estou com medo de que a situação humanitária e de direitos em toda a região do Sahel possa se deteriorar perigosamente, se a crise no norte do Mali não for abordada com urgência”.

Em janeiro, os combates entre forças do governo e rebeldes tuaregues eclodiu no norte do Mali. A instabilidade e a insegurança resultante dos novos confrontos, bem como a proliferação de grupos armados na região e a instabilidade política na esteira de um golpe de Estado militar em março, levaram mais de 250 mil malianos a fugir para países vizinhos e cerca de 174 mil a se deslocarem internamente.


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Fonte: http://www.onu.org.br/punicoes-crueis-no-mali-chefe-de-direitos-humanos-da-onu-condena-amputacoes-e-apedrejamentos/

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