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Cúpula dos Povos

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11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Cobertura da Empresa Brasil de Comunicação da Rio+20

Furnas mostra na Rio+20 exemplos das vantagens da energia limpa e renovável

14 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Paulo Virgílio

Quem visita o Parque dos Atletas, na Barra, vizinho ao Riocentro, sede da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável pode experimentar as diversas formas de geração de energia limpa e renovável, com direito até a respingos de água e lufadas de vento. Para isto, basta percorrer o túnel sensorial construído pela empresa no estande da Eletrobras

Ouça a matéria aqui:



Campus da UFRJ na Urca recebe jovens para a Cúpula dos Povos

14 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Da Agência Brasil

Foto: Divulgação

O campus Urca da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recebeu hoje (14) os primeiros participantes do Território das Juventudes, movimento que reúne representantes da juventude mundial e fará parte da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) e que começa amanhã (15), no Aterro do Flamengo, zona sul da capital fluminense.

A chegada antecipada em um dia, de dezenas de jovens, provocou um certo transtorno nesta quinta-feira já que alguns integrantes de caravanas não sabiam exatamente em que ponto ficariam suas barracas nos jardins do campus. Eles também tiveram algumas dificuldades para inscrição. O local está sendo utilizado como sede do Território das Juventudes, para abrigar jovens interessados em discutir os temas da Cúpula dos Povos.

A organização do evento não esperava pela chegada antecipada dos participantes nesta quinta-feira, e jovens de diversas partes do mundo encontraram certa dificuldade para armar suas barracas nos jardins do campus da UFRJ. A expectativa é que o evento receba 2,2 mil pessoas, sendo 10% deste total formado por representantes de outros países.

De acordo com a agente facilitadora do Território das Juventudes, a romena Diana Tircomnicu, as propostas dos jovens não estão ainda determinadas. Serão definidas a partir das discussões originadas durante o evento. “Não temos propostas pré-estabelecidas. Este vai ser o espaço onde a juventude vai trazer o seu olhar e depois levá-lo para a Cúpula dos Povos”, disse.

Amanhã (15), haverá uma cerimônia de abertura do evento e, nos próximos dias, os jovens se mobilizarão para uma ação global marcada para o dia 20 de junho.

O Território das Juventudes terá tendas para debates na Cúpula dos Povos, as chamadas Rodas de Conversa. O primeiro destes encontros está confirmado para sábado (16), no Aterro do Flamengo. “Nós buscamos trabalhar com a mesma metodologia da Cúpula dos Povos, com atividades autogestionadas pela sociedade civil. Depois, vamos para as plenárias de convergência, que possuem cinco temas. A juventude vai fazer essas reuniões antes das plenárias da Cúpula, para trazer a perspectiva dos jovens para as grandes assembleias”, ressaltou Diana Tircomnicu.

Os cinco temas da Cúpula dos Povos são: a defesa dos bens comuns contra a mercantilização; direitos por justiça social e ambiental; soberania alimentar, energia e indústrias extrativas e trabalho; por uma outra economia; e novos paradigmas.

Edição: Lana Cristina



Fortalecimento do Pnuma divide negociadores na Rio+20

14 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Renata Giraldi e Carolina Gonçalves

O secretário executivo da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, confirmou hoje (14) que não há consenso entre os negociadores para fechar a proposta de fortalecimento do programa ambiental das Nações Unidas (ONU) para as questões ambientais, no texto final do evento. Segundo ele, ainda é necessário “avançar” em relação a esse aspecto do documento.

O Brasil e vários países defendem o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tornando-o autônomo e com mais recursos. Há, ainda, uma proposta sobre a criação de uma organização independente, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, ambas esbarram em obstáculos impostos por países ricos.

“Estamos concentrados no fortalecimento do Pnuma e em encontrar medidas práticas e eficientes para que tenha seu papel reforçado e meios de exercê-lo”, disse Machado. “A questão de transformar ou não em uma agência é posterior. Não há consenso sobre a transformação do Pnuma em uma agência independente.”

O documento final, em fase de elaboração, está na sua maior parte sem acordo. Apenas um quarto do texto foi negociado. Os principais temas divergentes são as definições sobre metas comuns, transferência de tecnologias, financiamentos, capacitação de pessoas para a execução de programas relacionados ao desenvolvimento sustentável, compreensão sobre o significado de economia verde e criação de novas instituições.

No entanto, o secretário executivo brasileiro da Rio+20 disse que está “otimista” com a possibilidade de fechar o texto até amanhã (14). Nos bastidores, porém, os negociadores trabalham com a hipótese de estender as negociações até o fim de semana, dias antes da reunião de cúpula dos 115 chefes de Estado e Governo – que ocorrerá de 20 a 22 de junho.

Edição: Lana Cristina



CNJ vai a Rio+20 para aproximar Justiça de debates ambientais

14 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Carolina Gonçalves

Para juízes e magistrados, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, pode fornecer informações que garantam mais rapidez às decisões sobre processos judiciais que envolvem questões ambientais no país. É o que se conclui com o espaço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inaugurado hoje (14), no Parque dos Atletas, um dos locais que sedia debates e exposições do evento.

Durante a Rio+20, governos de mais de 150 países vão se comprometer com metas por um modelo de desenvolvimento sustentável. A intenção, segundo a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, é acompanhar, de perto, essas decisões. Segundo ela, o desconhecimento sobre o tema trava e atrasa soluções importantes de impasses ambientais.

“O propósito do CNJ é dar apoio ao Poder Judiciário e fazer com que sua atuação seja a mais rápida possível. Estamos vendo dificuldade dos magistrados em lidar com questões ambientais que são complexas e envolvem, muitas vezes, personagens importantes”, explicou.

Eliana Calmon disse que o CNJ tem que acompanhar os debates para direcionar seus estudos e trabalho no assessoramento de juízes. “Precisamos ter um envolvimento maior com o que acontece. Precisamos ter acesso a essas informações”, acrescentou.

Durante a inauguração, o conselheiro Gilberto Martins disse que, nos próximos dias, serão criados núcleos técnicos para assessorar os magistrados sobre questões ambientais conflituosas. O conselheiro citou exemplos como o da construção das hidrelétricas de Belo Monte (PA) e de Teles Pires (MT), em que todos os colegiados reconheceram que alguns processos foram “atropelados” no licenciamento da obra.

“Oito ou dez anos depois que o processo foi iniciado, o reconhecimento limita-se ao fato consumado, do impacto e dano já consumado e irreversível. Ainda assim, o Judiciário pode avaliar compensações sociais”, disse Martins. O conselheiro acrescentou que o Judiciário não pode mais ficar refém de centros de perícia para tomar decisões sobre áreas ou processos onde existem conflitos ambientais.

Edição: Lana Cristina



Cruz Vermelha alerta para risco de contaminação por resíduos de armas

14 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Carolina Gonçalves e Renata Giraldi

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) fez hoje (14) um alerta, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chamando a atenção das delegações dos mais de 190 países participantes para o risco da contaminação por armas. A organização humanitária diz que o problema gera impactos nas três dimensões que formam a base do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental.

O assessor jurídico do Comitê da Cruz Vermelha, Gabriel Valladares, disse que, não apenas o uso de armas, mas também das munições não detonadas, como explosivos de guerra, e armas abandonadas em zonas de conflito matam e ferem a população nos campos e nas cidades. Segundo ele, isso ocorre em praticamente todo mundo, principalmente naqueles países que viveram ou ainda estão em conflito.

“Estamos falando de camponeses que não podem tirar frutos de campos porque estão em campos minados, de resíduos em rios que contaminam a água consumida por uma população”, explicou Valladares, mostrando documentos da Cruz Vermelha com fotografias de africanos mutilados, inclusive de crianças que perderam mãos e pernas devido aos campos minados.

Além dos explosivos e armas em si, com o risco de explodir e ainda a poluição que geram no ambiente, todas as substâncias compostas podem agravar a contaminação e a ameaça à vida das pessoas. Na Bósnia-Herzegovina, o número de mortos ou feridos por minas ou resíduos explosivos aumentou em mais de 70% em 2011, segundo dados do CICV.

Países da África, como Angola, Moçambique e Líbia, e também da América do Sul, como a Colômbia e regiões fronteiriças do Equador com o Peru, estão entre as preocupações da Cruz Vermelha como áreas de alto alerta para a população, para o meio ambiente e para o desenvolvimento econômico de cidades. “No Senegal [África], há dez aldeias nas quais a população convive com resíduos de guerra. Com a neutralidade da Cruz Vermelha, que nos permite ter trânsito em países em conflito, conseguimos dialogar com as pessoas e começar uma avaliação não técnica das possíveis áreas de contaminação”, citou Valladares, informando como a organização atua.

A Cruz Vermelha já vem auxiliando nessa identificação de áreas e implementando atividades preventivas para a população de 27 países. O trabalho é feito com orientação e treinamento, mas depende da mobilização dos países para levantar informações e identificar os riscos.

No Camboja, país asiático onde o número de pessoas sob ameaça ou vítimas de minas chega a 1,5 mil, de acordo com dados de 2006, o organismo internacional continua levando informações preventivas para a população. Segundo Valladares, um número significativo de pessoas já conseguiu microempréstimos. Ele explicou que os recursos dos microempréstimos permitem que parte da população consiga se manter sem precisar conviver com os riscos dos resíduos, que ainda existem nos campos. Na Líbia, segundo a Cruz Vermelha, foram destruídos e até neutralizados mais de 3,5 mil dispositivos bélicos em 2011. Este ano, mais 3 mil dispositivos foram destruídos.

Valladares disse que a Cruz Vermelha não tem expectativa de participar dos debates e decisões da Rio+20, mas aguarda que o alerta deixado hoje inspire novas promessas, como o que ocorreu na Rio92, há 20 anos, quando os países se comprometeram com os direitos humanitários apontando as guerras e conflitos como ameaças ao desenvolvimento sustentável.

Edição: Lana Cristina



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