A capacidade da arte de gerar visões alternativas na maneira como as pessoas percebem o mundo a sua volta pode mudar nossa relação com a natureza, contribuindo para a sustentabilidade, disse hoje (11/06) o artista plástico Vik Muniz para a plateia presente no TEDxRio+20, evento paralelo oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Em um contraponto aos palestrantes que se dedicavam a temas mais futurísticos, como alta tecnologia e a “cura do envelhecimento”, Muniz afirmou que a atitude de “prever futuros problemas é uma coisa que existe dentro de círculos muito específicos da ciência, mas não faz parte do dia a dia das pessoas. Primeiro tem que ter uma goteira, para depois consertar o telhado”.
No depoimento de apoio à campanha Eu Sou Nós das Nações Unidas, Muniz defende que as primeiras mudanças passam pelo comportamento. “A gente tem que desenvolver antes uma ecologia da mente. Uma maneira de ver as coisas de uma forma diferente, uma forma até mais afetiva”.
Temas como tecnologia e morte (José Luis Cordeiro), sincronicidade e coincidência (José Maria Gomes), gravidez digna e marcas psicológicas (Eleanor Luzes), além de militância política e enfrentamento (Marina Silva) também foram abordados hoje.
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