A agência das Nações Unidas que trata da liberdade de expressão na Internet advertiu ontem (8) que as restrições que limitam diretamente o acesso à Internet parecem estar em ascensão, pedindo aos governos que implementem políticas que facilitem a conectividade de banda larga, em vez de colocar barreiras – especialmente durante momentos de agitação política.
“Conhecimento e ideias fluem hoje em volume e velocidade que não poderíamos ter imaginado anos atrás, independentemente de fronteiras e a um baixo custo”, disse o Diretor-Geral Assistente para Comunicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Janis Karklins, aos participantes do Fórum de Governança da Internet (IGF, na sigla em inglês). “No entanto, barreiras a este fluxo ainda existem, e outras novas continuam a surgir”, ele observou.
O Fórum, que teve início na terça-feira (6) em Baku, Azerbaidjão, inclui a participação de governos, organizações intergovernamentais, representantes de empresas, da comunidade técnica, organizações da sociedade civil, além de usuários da Internet interessados em questões de governança da rede mundial de computadores.
O tema do Fórum deste ano é Governança da Internet para o Desenvolvimento Sustentável humano, econômico e social e reflete o crescente papel da Internet na evolução dos vários aspectos do desenvolvimento, em todos os países.
De acordo com seu site, a UNESCO considera que a Internet tem um potencial enorme para o desenvolvimento, fornecendo um volume sem precedentes de recursos de informação e conhecimento, além de criar novas oportunidades. No portal se afirma que “o princípio da liberdade de expressão deve ser aplicado não só aos meios tradicionais, mas também para a Internet e para todos os tipos de plataformas de mídia emergentes, o que definitivamente contribuirá para o desenvolvimento, a democracia e o diálogo”.
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