O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou ontem (11) preocupação com relatos de confrontos entre as forças de segurança da Síria e a oposição armada em Golã, área supervisionada pelas Nações Unidas. Os conflitos provocaram uma resposta imediata de Israel, que fez disparos de “advertência” em direção ao país — cuja capital é Damasco — neste domingo (11).
De acordo com relatos da imprensa, disparos de pequenas armas de fogo e de artilharia caíram na parte de Golã ocupada por Israel, também no domingo (11). Nenhum ferimento de civis ou de membros das Nações Unidas foram relatados. Os disparos estão relacionados com os conflitos internos na Síria, resultantes dos levantes contra o presidente Bashar Al-Assad, que teve início em março de 2011. A violência no local já deixou 2,5 milhões de pessoas necessitando de ajuda humanitária, 380 mil refugiados e 20 mil civis mortos.
“O Secretário-Geral apela para a máxima moderação e exorta Síria e Israel a respeitarem o acordo de pausa nos confrontos, respeitarem suas obrigações mútuas e pararem qualquer tipo de disparo em toda a linha de cessar-fogo”, disse o porta-voz de Ban.
Golã é uma área entre a Síria e Israel onde a missão da ONU que atua no local — a Força das Nações Unidas de Observação do Desengajamento (UNDOF) — monitora o acordo de cessar-fogo de 1974 firmado após a Guerra do Yom Kipur, em 1973. Em julho, o Conselho de Segurança da ONU concordou em estender o mandato da missão até 31 de dezembro deste ano.
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