O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu por esforços contínuos para prevenir o comércio ilegal de pequenas e leves armas, que tiram a vida de mais de meio milhão de pessoas por ano e causam um grande número de baixas na população civil.
“Nossa responsabilidade é clara: prevenir o fluxo ilegal de pequenas armas nas áreas de conflito e de pós-conflito, e tirá-las das mãos de criminosos e traficantes”, disse o Secretário-Geral, nesta segunda-feira (27), na abertura da Segunda Conferência de Revisão do Programa de Ação da ONU sobre Armas Pequenas e Leves, em Nova York.
O Programa de Ação, adotado pelos Estados-Membros por consenso em 2001, contém recomendações para melhorar a legislação nacional e os controles de armas leves, além de promover a cooperação regional e promoção de assistência e cooperação internacional sobre o controle.
Ban Ki-moon disse a líderes de Estados que as armas pequenas ainda são as mais escolhidas por aqueles que desafiam o poder do Estado, que espalham o medo e insegurança ou que perseguem metas criminais. Mesmo com o avanço para diminuir o comércio de equipamentos, como evolução na legislação e mais segurança, mais esforços devem ser feitos, segundo o Secretário-Geral.
“Não existem soluções rápidas – será um processo constante que requer o compromisso de todos”, disse Ban Ki-moon. “A plena implementação do Programa de Ação é tanto uma prioridade urgente quanto um projeto de longo prazo que exigirá perseverança e determinação”.
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